quarta-feira, 31 de dezembro de 2025

Boletim de Anelândia: #42 – Se eu não fosse autora... O que eu seria afinal? (Meus hobbies fora dos livros)


 
Olá, pessoas! Boas-vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia!
A última edição deste ano de 2025 e de mais uma ideia que faz parte das tantas aleatoriedades que eu sou.
Hoje não vou falar sobre escrita, mas sim sobre outras coisas que eu gosto de fazer. Então, sim, vou falar hoje sobre alguns dos meus tantos hobbies.
Enfim, vamos lá!

A pessoa com hobbies demais

Desde muito novinha, sempre gostei de fazer diversas coisas diferentes.
Na infância, eram só umas brincadeiras muito criativas e que eu ficava interpretando pequenas peças e me enrolando em panos para fingir que era um figurino.
Depois, fui adquirindo diversos gostos e eles se tornaram tantos que nem chega a dar tempo de fazer tudo. Haha 
Não que obrigatoriamente precisamos fazer todos os hobbies todos os dias, mas é que a vontade de fazer todos me deixa indecisa do que realmente farei.
Costumo brincar que eu sou uma pessoa que tem hobbies demais e se der mole ainda vou adquirindo outros. Talvez seja culpa da minha alma criativa e entediada demais ao mesmo tempo e acaba que eu preciso colocar isso para fora de alguma forma. 
O resultado: 300 mil hobbies diferentes! 

Alguns deles são… 

Costura/Bordado 

No começo da minha pré-adolescência, acabei aprendendo alguns pontos de bordado junto com a minha avó, num curso gratuito na igreja. Eu lembro de ter gostado muito, mesmo não desenvolvendo muito além do vagonite e do ponto de cruz. 
Hoje em dia, quando quero dar um presente legal ou só relaxar um pouco, acabo fazendo uma toalhinha bordada. 
E relacionado, nessa mesma idade tinha vontade de fazer moda. Só que a fui vetadíssima por mamãe e ficou por isso! 
Uns bons anos depois, quando comecei a trabalhar no Lar Fabiano de Cristo e dar aula para turmas de diversos cursos e dentre eles está a Costura. E lá pela pandemia e o ritmo de aulas mais lento que eu finalmente aprendi a costurar, fazendo não sei quantos panos de prato e agora eu fico inventando roupa para poder fazer. 
Confesso que tem dias que até me frustro bastante porque realmente há uma inabilidade minha e a pobre da minha professora fica tentando consertar as merdas que eu arrumo. (Pior que eu entendo bem a modelagem, eu me embanano na hora de montar as coisas!) 
Apesar disso, eu gosto do resultado depois de tanto trabalho e estresse. 


Leterring 

Esse eu também descobri lá pela pandemia. Sempre gostei de desenhar letras, desde o ensino médio. 
Nunca fui uma boa desenhista, mas descobri que a arte de desenhar letras é bem divertida! 
De vez em quando, em momentos de tédio no trabalho acabo rascunhando alguns inspirados em letras de músicas que gosto. 
E ainda quero continuar o projeto de lettering com trechos dos meus livros! 

 

Jogar jogos 

Esse eu gosto desde criança, mas confesso que nunca fui muito boa. 
É muito bom chegar num final de noite, ligar o vídeo game ou abrir no computador algum jogo e se perder por horas e mais horas jogando. 
Ainda lembro um dia em que estava de férias e eu perdi a noção do tempo jogando. Tão distraída e absorta em apertar botões num controle e é sobre! 

Assistir séries, animes, dramas 

Outra coisa – acredito que esse seja um dos mais comuns – que eu gosto de fazer é sentar e assistir alguma coisa. Dentre minhas escolhas ficam séries, filmes, doramas e animes. Depende muito do meu humor ou vontade do dia! 
E nessa era de sempre ficar no celular, eu prefiro deixá-lo de lado e prestar plena atenção no que estou assistindo! 
É muito gostoso inclusive quando a gente perde a noção maratonando alguma série, passando um episódio atrás do outro. 

Leitura (Livros, mangás, coisas…) 

E como uma boa escritora (que eu acredito que sou) também sou uma boa leitora. 
Além dos livros, dentre minhas leituras também tem mangás, manhwa, fanfics e etcs. 
Algumas delas são de um caráter bem duvidoso, ainda mais quando escolho alguns mangás obscuros. 
É maravilhoso quando uma história acaba te prendendo e você simplesmente não consegue largar e fica triste quando termina.
 

Um dia a escrita também foi, mas virou algo mais 

Uns bons anos atrás, quando eu era adolescente e comecei a escrever, encarava como mais um hobby, porque eu realmente fazia por diversão. 
Quantas histórias eu passei as minhas aulas do ensino médio escrevendo; com tanta criatividade e ao custo de muitas canetas, lápis e folhas. 
Em certo momento no final da adolescência e começo da vida adulta que eu percebi que era boa nisso e decidi tornar uma carreira. 
Apesar de ainda escrever em blogs como hobby e muitas das histórias ainda por puro surto, já encaro essa coisa de escritora com mais responsabilidade. 
E acho que fica bem claro pela quantidade de coisas que já falei no Boletim de Anelândia e todas as coisas que conquistei como autora desde então. 
Os lendários cadernos onde estão meus primeiros rabiscos de livros.
 

Se não fosse autora, eu seria… 

Confesso que eu já me fiz essa pergunta mais vezes do que eu gostaria! Ainda mais porque vivemos num lugar em que se conseguir viver disso é mais a exceção do que a regra.
Só que, por outro lado, a escrita já faz parte da minha vida há tanto tempo que eu não consigo me enxergar fazendo outra coisa.
Meio piegas dizer isso, mas mesmo que seja secundário - quase terciário -, ser autora vai continuar sendo um trabalho/profissão.
Meu sonho é que um dia é que eu consiga viver da minha escrita, mas por enquanto vou seguindo nas outras coisas que eu tenho afinidade, como ser professora, por exemplo.
A ironia de que eu descobri, ou melhor, desenvolvi uma aptidão em dar aulas.
Ou até usando da escrita para poder trabalhar com jornalismo - que é a minha outra formação.
Enfim, eu tenho várias opções que posso escolher quando as pessoas me perguntarem com o que eu trabalho… Já para a maioria ser escritora não é trabalho, mas sim uma coisa paralela né?
O povo só acha chique que conhece escritor, porque apoiar mesmo… É triste a vida da autora nacional!
(Isso dá mais um tema pro Boletim!)

Só veem o livro lindo e cheiroso e não sabem o trabalho que dá!


Bem, pessoal, é isto!
Muito obrigada por acompanharem o Boletim de Anelândia durante todo este ano de 2025, mesmo eu falando tanta coisa aqui.
Quero desejar a todos um Feliz Natal atrasado e um ótimo 2026.
Espero que meus planos de lançamentos não precisem ser adiados de novo. haha
Até 2026 e a próxima edição da newsletter!

Obs: Sei que tá no sub-título desta edição “fora dos livros” mas vocês entenderam!  

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