quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Boletim de Anelândia: Bônus #3 - Despedida de Solteiro (Incompleto) - Sob pseudônimo de Kyon Hiryu

Publicada originalmente em 17 de Novembro de 2022

Olar, pipous! Como vão? Espero que bem!
Mais uma edição extra do Boletim, desta vez trazendo mais uma coisinha que eu escrevi (e não terminei), aproveitando que falei sobre o pseudônimo na edição passada… Trouxe para vocês uma história que batizei de Despedida de Solteiro. (Sim, tipo a música do Latino!) Era apenas uma oneshot/conto que foi inspirado em meu OTP de ASA.
LEMBRANDO: Está INCOMPLETA e não revisado!
Espero que gostem!
Vou deixar a sinopse e o que eu escrevi…

Sinopse: O ex-namorado de Aria vai se casar. Ela ainda é apaixonada por ele. Um amigo em comum, Nick, entre ela e o ex, está organizando a despedida de solteiro do rapaz e sabendo dos sentimentos que Aria ainda tem, faz uma aposta com ela. A garota acaba perdendo. Ela será a “despedida de solteiro” de Luke. Só que essa última noite trará antigos sentimentos de volta e que causarão consequências sérias nos preparativos finais do casamento! 

Despedida de Solteiro - Cap Único


Aria e Nick saíram de mais um dia cansativo de trabalho e por ser sexta-feira, eles foram beber um pouco com alguns outros colegas. Foram muitas horas de diversão após uma semana exaustiva de trabalho. Logo, os dois amigos voltaram para casa juntos, pois eram vizinhos. Nick estava organizando a despedida de solteiro do amigo, também ex de Aria, Luke. E entre os assuntos que falavam o caminho, essa festa foi uma delas.
-E como estão os preparativos da despedida de solteiro do Luke?
-Estão indo bem! Vai ser algo que ele jamais vai se esquecer.
-E como que o Luke está em relação ao casamento?
-Animado. Carolina é uma garota maravilhosa, tudo o que a família dele quer.
-Diferente de mim!
-Pare de falar desse jeito. Você também tem seu potencial.
-E uma paixonite aguda pelo Luke que não some nunca. Não consigo parar de pensar nele, ele foi o primeiro que eu amei de verdade.
-Tem mais de um ano que vocês terminaram, não é?
-É!
-E se me lembro bem, você foi a primeira que ele apresentou para a família.
-Isso também. Foi uma experiência um pouco estranha.
-Ele te chamou para o casamento?
-Não! A família dele e a Carolina me odeiam.
-A Carol te odeia?
-Carol, Nick? Carol? Puta que pariu! - fez careta – Ela tem raiva de mim porque eu ganhei um projeto que estava contra um dela e este valia uma nota.
-Nossa! Esse é mundo é pequeno demais.
-Nem me fala.
Após uma breve pausa e um suspiro de Aria, ela falou:
-Quem me dera pudesse ir ao casamento. Daria tudo para ver o Luke de novo.
-Tudo mesmo?
-Claro que sim! Eu não o amo?
-Disso eu não duvido. Quantas coisas eu te vi fazer por ele. - colocou a mão no queixo – E que tal fazermos uma aposta?
-Lá vem! Qual, Nick?
-Como eu sou o organizador da despedida de solteiro e o noivo é meu amigo, eu tenho acesso fácil aos convites. Que tal eu conseguir um para você?
-Duvido! Carolina não iria deixar.
-E quem disse que ela vai saber? - riu, sádico
Aria não segurou a gargalhada também.
Nesse altura, eles já estavam entrando no prédio. Pegaram o elevador e a conversa continuou:
-E se conseguir? O que eu tenho que fazer?
-Ora, eu ainda estou precisando da moça que será a última transa de solteiro do Luke. Afinal, depois disso ele só vai comer a Carolina pelo resto da vida.
-Você é louco né? - e deu um tapa nele – Mas nem pensar! Como vou encará-lo no casamento, depois disso tudo?
-Mas vai ser uma transa casual. Não terá nada mais que isso.
-Apenas o fato de eu ainda ser louca por ele.
-Penso melhor nisso depois. Primeiro preciso do seu convite!
-E eu vou pensar em algo para te fuder se não conseguir, filho da puta.
-Vai sonhando.
Despediram-se e foram cada um para seu apartamento.

***

No dia seguinte, Nick se encontrou com Luke para o almoço e ver algumas coisas para a festa que o amigo organizava para ele. Nick quis saber algumas coisas que o amigo queria nessa festa, mas pediu várias opções, afinal, a festa seria uma total surpresa para o noivo.
No meio da zoeira dos amigos, Nick resolveu pôr o seu plano, de juntar Aria e Luke, em ação.
-Cara, sabia que a Aria quer ir no teu casamento?
-Aria? Você ainda fala com ela?
-Nós trabalhamos juntos.
-Poxa, que legal. Saudade dela. - Ele suspirou, se lembrando de algo – Minha família não gostava muito dela.
-Ela está com muita vontade de ir no seu casamento. Tem como descolar um convite para ela?
-Carolina me mata se descobrir, mas eu arrumo sim! Coloco ela na sua mesa.
-Beleza, cara! Muito obrigado. Acabou de livrar o meu pescoço. - e riu
-Só faço isso porque ela é uma pessoa especial para mim.
Nick não demonstrou, mas ele riu, mas riu histericamente por dentro. Ele conseguirá! Agora Aria seria “a garota”.
Na realidade, Nick não gostava muito de Carolina, a noiva de Nick, preferia que Aria ficasse com o seu melhor amigo desde o ensino médio. Ele sempre achou dois combinavam mais e se davam melhor. Ele ainda não entendia o motivo deles terem rompido, contudo estava disposto a fazê-los voltar.
Depois de todos os assuntos resolvidos, Nick voltou para sua casa. Decidiu fazer uma visita a amiga e contar da novidade da aposta.
-Olá, Nick. Então, como foi o almoço com o Luke?
-Foi divertido. E tem outra coisa... - abriu um sorriso
-Da aposta, eu suponho.
-Isso mesmo! Eu consegui! - pulou
-Eu não acredito. Achei que seria fácil, mas não tão ridículo.
-Ele é meu amigo desde o ensino médio, o que isso teria de difícil?
Aria ainda tentava processar que ela teria que transar com o seu ex-namorado, de uma maneira forçada e ainda iria ao casamento dele. Nick, então, gritou, entusiasmado:
-Ah, vai transar com o Luke! Eu tenho que te preparar e muito bem. Tem que ficar bem gostosa para ele!
-Tá mais animado que eu, Nick. Parece que é você que é apaixonado por ele aqui.
-E você já aparenta nervosismo.
-Obviamente, caro Nick.
-Não se preocupe com isso. Ele disse que você é alguém muito especial para ele. Isso é um bom sinal!
-De que ele vai me comer com pena né?
-Não seja idiota! Ele ainda gosta de você. Suspirou, sorriu e os “caralho todo”.
-Espero que eu tenha coragem para isso.
-Você vai ter sim. Seu coração vai falar mais alto. - abraçou a amiga, consolando-a – Vamos, eu tenho que cuidar dos seus preparativos.

***

Duas semanas se passaram e era finalmente a semana do casamento. O chá de panela de Carolina acontecera na semana anterior, onde todos as mulheres deram utensílios para a casa dos noivos.
O casamento seria em uma ilha, onde havia um hotel, todos os convidados ficariam hospedados lá.
Todos os convidados viajaram para lá. Só era possível de barco ou de helicóptero.
A despedida de solteiro do noivo seria na noite da chegada, já que todos ficariam ali por três dias.
Nick chegou mais cedo que os outros, afinal, ele precisava esconder o presente do amigo: Aria. Ele colocou a amiga em um quarto separado para os fins da surpresa e porque a amiga também era uma convidada. Ainda era claro quando chegaram, pois fizeram hora extra para poderem sair mais cedo naquela sexta.
Ele foi levar Aria no quarto dela primeiro e lhe fazer umas recomendações para o “grande momento”.
-Não se esqueça de tomar um banho, se perfumar bem e ficar pronta no horário combinado. Qualquer coisa é só me ligar.
-Ok, Nick! Vai trazer meu jantar mais tarde?
-Claro! Eu sei que você está nervosa, mas aposta é aposta né?
-Filho da puta!
Nick riu.
-Sério. Não precisa se preocupar com mais nada hora, apenas curta o Luke em sua última noite como um homem “desimpedido”.
-Me sinto uma prostituta.
-Mas não é, porque tá fazendo de graça.
-Ah, porra, Nick! Sai daqui.
Aria expulsou o amigo do quarto. Ela estava sofrendo por medo do que iria fazer e do que poderia acontecer. Alguém poderia descobri-la antes ou até depois, sua reputação estava em jogo por conta disso. Mas Nick não iria deixá-la desistir agora. Para ele, aposta era aposta. Perdeu, tem que aguentar as consequências.
Enquanto isso, o amigo resolvia os últimos problemas da festa.
Uma hora depois, os noivos chegaram ao local de barco. Foram recebidos e devidamente alocados em quartos separados. A suíte nupcial apenas os esperava depois da cerimônia, que só seria do dia seguinte. Após isso, desceram e foram fazer o lanche da tarde diante de um bela vista para a praia, com a brisa e o cheiro de maresia sob eles.
-Então, amor, animado para a despedida de solteiro?
-Um pouco. Na verdade, estou com medo do que o Nick vai aprontar nisso.
-Não fique assim. Ele é o seu melhor amigo, não vai acontecer nada de ruim.
-E tem uma festa para você hoje também né?
-Tem sim! Também uma despedida de solteira. Ansiosa para saber o que será. Ninguém me falou nada do que vai ser!
-Só falta ser uma festa do pijama.
-Ah, isso não. Coisa de adolescente. Espero que tenha um stripper delicioso.
-Isso é coisa que se fale para seu noivo?
-Ah, Nick. - sorriu Luke – Não sabia que estava aqui.
-Eu sou um bom organizador e vim mais cedo justamente para deixar tudo nos conformes para a nossa farra de hoje.
-Quero só ver o que vai aprontar com o meu noivo.
-Nada demais, Carol. Nada demais. - Nick disse isso rindo totalmente por dentro

***

Luke saiu de seu quarto e foi para a sua despedida de solteiro. Cruzou com Carolina no caminho, que também se dirigia a sua festa.
Nick o recebeu e ao abrir a porta ele viu o que de melhor podia ter imaginado para a ocasião. Muita bebida, música e mulheres bonitas. Maioria dos convidados gosta disso, porém os que não, estavam ali apenas por consideração ao noivo.
Nick contratou várias dançarinas e garçonetes. Elas brincavam com os homens do recinto.
A festa rolou por um tempo, com todos bebendo, até que Nick pediu para Luke subir ao palco.
-Luke, suba aqui e sente na cadeira.
Então, o noivo foi lá. Todas as dançarinas fizeram danças sensuais para ele e se despiram. Os convidados foram a loucura.
Depois deste show, todos continuaram bebendo e dançando e rindo. Após algumas horas, a festa foi encerrada. Os últimos a saírem foram os dois melhores amigos. Eles conversavam:
-Cara, eu tô cansado, mas essas dançarinas me deram um tesão. - falou Luke
-Ainda tenho um última surpresa para você.
-Como?
-Você vai poder “descarregar” o seu amigo.
-Eu não esperava que você fizesse isso, Nick.
-De nada. Só não deixe a Carol saber.
Alguns momentos depois, chegaram ao quarto. Aria já estava com a roupa adequada por baixo de um roupão. Nick abriu a porta, se despediu do amigo e desejou-lhe boa noite. Ele esperava que o seu plano funcionasse.
Luke quase caiu para trás quando viu que era Aria sentada na cama do quarto.
-A... Aria?
-Olá, Luke!
-Você é o meu “presente”?
-Sou eu sim. Por quê? Não gostou?
-Não é isso. Só estou surpreso. Nick é louco mesmo.
-Não me fale disso.
Os dois há muito tempo sem se ver e mesmo assim sem nada para dizer um ao outro. Um era especial para o outro, mas não queriam admitir. Luke resolveu puxar um assunto casual:
-E o que tem feito depois que terminamos?
-Ora, apenas trabalhado junto com o Nick. Bastantes e bons projetos da nova empresa. E você?
-Bem, estou resolvendo bastantes assuntos lá da minha empresa. Muitas transações valiosas.
-Fico feliz por você. - sorriu – E vai se casar.
-É! Você também está com alguém?
-Não. Resolvi dar um tempo nisso, me dedicar a mim.
Outro silêncio mortal se fez. Eles apenas se entreolhavam. Aria tomou uma atitude, abriu o seu roupão e mostrou a sua lingerie vermelha e sexy. Luke quase babou.
-Venha, Luke, sou toda sua.
Ele foi dominado por um desejo, um sentimento antigo que surgiu em seu corpo. Roubou um beijo de Aria.

 
E ai? O que acharam?
Eu confesso que até hoje vontade de terminar isso daqui e quem sabe lançar na Amazon. Quem sabe né?
Enfim, até a próxima!

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Boletim de Anelândia: #7 - Eu deveria ter um pseudônimo? (Sobre eu escrever histórias de temáticas bastante diferentes)

Publicada originalmente em 14 de Novembro de 2022

 
Olá, pessoas! Como vão? Espero que bem!
Sejam bem-vindos a mais uma edição do nosso Boletim de Anelândia e dessa vez quero falar sobre uma coisa que me pego pensando de vez em quando.
E mesmo com o pouco tempo desta newsletter no ar, vocês já sabem que vem uma enxurrada de coisas por aí!
Então, segurem-se que lá vamos nós!

A autora que atende as próprias coceiras


Para quem me conhece como autora e me acompanha há mais tempo sabe como os meus livros têm temáticas e gêneros bastante diversificados.
Tem infanto juvenil, fantasia, erótico, young adult… São tantos que nem dá para listar, ainda mais se formos levar os contos da época do café com letra (que posso separar para falar sobre num Edição) e até os do projeto do ano!
E eu, sinceramente, não me sinto uma autora de um gênero só! Meus próprios gostos para a leitura são bastante variados, então por que para escrever seria diferente?
Eu me sinto muito segura e eu mesma enquanto estou escrevendo e a escrita para mim também é uma eterna experimentação.
Muitos dos livros que escrevi foram justamente por que eram para suprir uma necessidade ou uma vontade que me surgiu. Por exemplo, na época em que comecei As Aventuras de Jimmy Wayn havia poucos livros com narradores masculinos em primeira pessoa e era uma coisa que sentia falta e resolvi fazer.
Com O Diário da Escrava Amada foi uma necessidade de ter alguma história erótica com algum plano de fundo, assim como a inspiração, também explorando a escrita de cenas hots.
Com As Super Agentes, foi uma saudade do período anterior, junto com a vontade de escrever coisas com agentes e inspirada nos animes que gostava na época, como Sailor Moon, Saint Seiya e InuYasha. (Porque os poderes elementais dos meninos eram porque eles eram youkais.)
Meu noivo chama esse tipo de coisa de "coçar uma coceira", mas ele usa o termo para relacionar a outras mídias, mas é basicamente é que atendam alguma necessidade inerente nossa. Sabe quando a gente procura uma história de algo muito específico e finalmente encontra? E tipo isso!
Então sim, eu mesma atendo as minhas coceiras como escritora!
Eu feliz atendendo minhas coceiras como autora!
 

Essa mistura de temática confunde os leitores e/ou públicos?


Eu já ouvi alguns outros autores falarem que essa coisa de escrever histórias tão diferentes pode acabar confundindo os públicos de leitores.
Porque, me usando de exemplo, eu escrevi uma história erótica/dark romance e conquistei um público com ele… Aí vou lá e no ano seguinte e lanço uma história infanto-juvenil ou que é para o extremo oposto de tipo de leitor, seja a idade ou até a frequência.
Sei que muitos autores se focam em escrever um estilo apenas de história e ficar com aquele público, já que essas pessoas que curtem o gênero sempre irão atrás de suas obras. Já tem outros que até arriscam em escrever algo diferente, mas para evitar a confusão dos próprios leitores acaba usando pseudônimos diferentes. Além do claro trabalho que isto dá, porque conversar com audiências opostas é bem complicado, também existe o trabalho de - se é autor engajado em redes sociais - de ter um perfil para divulgar estes livros. Enfim, é um pouco mais de trabalho, mas cada um sabe onde o calo aperta.
Até tem uma autora que eu acompanho que tinha uns 3 pseudônimos - e pouco tempo atrás ela nem divulgava que era ela, só ficava como perfil separado - e cada um tinha o seu tipo de história. Ela administrava três perfis divulgando e claro, escrevia os livros em questão!
Recentemente, ela decidiu juntar tudo num só, já que estava dando muito trabalho!
Enfim, como leitora entendo que os autores podem ter histórias de gêneros diferentes em seu, digamos, currículo!

Por que eu não tenho vontade de ter um pseudônimo para separar os gêneros?

Eu sinceramente, já até pensei em fazer um pseudônimo para separar os gêneros das histórias! Acho que foi por que me sugeriram, num me lembro com exatidão!
Até pensei em usar um segundo nome favorito, como Amélia, e meu outro sobrenome.
Mas, eu já acho bem complicado me divulgar e fazer o meu nome como autora crescer, mesmo escrevendo coisas tão distintas umas das outras. Acho que seria bem mais complicado se eu separasse, porque é meio que começar do zero e bom, na minha carreira não estou mais neste ponto. Até porque eu já lido com um monte de contas em redes sociais, eu estaria louca de criar mais. (E mesmo assim crio, mas isso é detalhe!)
Inclusive, quem me segue e me acompanha sabe muito bem o quanto eu escrevo um pouco de cada coisa e acho que essa é a graça dos meus livros: eles são de gêneros diferentes. Até porque eu como leitora, como falei antes, gosto de gêneros praticamente opostos entre si. E sempre costumo brincar que eu escrevo os livros que eu gostaria de ler.
Enfim, eu poderia ficar horas e mais horas aqui listando os motivos plausíveis para eu não ter um pseudônimo… Mas, eu simplesmente não quero e é isto!

Meus leitores vendo minhas histórias diferentes e zoneadas.

Se bem que… Eu tenho um pseudônimo!


Vocês agora: Ah, criatura, se decide né?! Ou você tem pseudônimo ou num tem.
Mas, calma, segura na mãozinha que eu vou explicar.
Nos meus tempos áureos de autora do Nyah Fanfiction - quando era mais ativa, no caso - eu cheguei a criar uma segunda conta por lá, que é a do Kyon Hiryu. E até escrevi umas duas coisas usando este nome.
Mas de onde diabos veio isso de Kyon Hiryu? Bom, é basicamente um personagem, que é meio que pseudônimo também. Lá por 2010, criei um blog para esse personagem e usava para falar algumas coisas sobre mim mesma na terceira pessoa. (Quem nunca né?)
Só para explicar, a origem do nome é a mistura do Kyon - de Suzumiya Haruhi no Yuutsu - e do Stider Hiryu - do jogo Strider. Pois é, eu e minhas ideias geniais.
Atualmente, ainda escrevo coisas usando o personagem, mas para falar sobre outras temáticas que gosto, no meu blog Ane-chan’s Shizen?. E confesso que gosto muito de usar essa “identidade”.
Enfim, uma das coisas que escrevi usando esse pseudônimo foi a história ”Mate-me se for capaz”, que é sobre a briga entre a enteada e a madrasta pela herança do pai recém-falecido. Confesso que é daquelas que tenho uma vontade imensa de terminar, porque tem agentes e é isto.
Vou deixar o link para quem quiser ler os dez capítulos que eu publiquei dessa história lá em 2014/2015.
(Vou deixar duas opções para a leitura...)

Mate-me se for capaz | KyonHiryu

Lexi Aspen Donovan é uma garota de seus 19 anos, vive com o pai, a madrasta e o meio-irmão. Perdera sua mãe biológica quando era criança. Seu pai é muito rico e é dono de uma empresa bem sucedida.
A família vivia feliz até pouco depois do 19º aniversário de Lexi, quando a madrasta matou o marido envenenado, pois ela sempre teve interesse pela fortuna dele.
Porém, a leitura do testamento dava maior parte dos bens do falecido a sua filha mais velha. Lexi se tornou o próximo alvo da perversa madrasta. Sem ela no caminho, toda a fortuna seria de seu filho com o falecido.
Lexi sabe bem quem foi que matou seu pai e de todo o perigo que corre, então contrata uma pessoa para protegê-la: Aiden Levi Memphis, um ex-agente secreto.
O dever do rapaz é evitar que Lexi seja assassinada até que a fortuna seja entregue a ela.

Mate-me se for capaz - Kyon Hiryu - Wattpad
 
Inclusive, fiquem ligados na edição bônus dessa semana, que será sobre a outra história que escrevi usando o nome de Kyon Hiryu.
E só para ilustrar...

Kyon da Haruhi (Sim, meu husbando!)


Stider Hiryu (A CAPCOM e a arte de fazer boneco gostoso...)

Conclusão desta bagaça


Não vai ser uma conclusão tão incrível, porque eu sou a pessoa/autora que detesta ficar se metendo na escrita dos outros. Aliás, sou uma pessoa que odeia se meter até na vida dos outros.
Então, assim, para mim funciona melhor fazer a mistureba de todos os gêneros para uma autora só do que ficar criando nomes apenas para separar isso. Quem já é de casa - de Anelândia, melhor dizendo - já sabe como a coisa funciona.
Mas, se você é autor e acha melhor criar um pseudônimo… Vai na sua! Você faz o que achar melhor para você!
Quer usar seu nome? Usa! Quer criar pseudônimo? Cria!
Eu costumo dizer que para a escrita não existe regra, o que dá certo para fulano pode não dar para ciclano e este é a vida! Então, cada um faz o que achar melhor.
Não sei se o que eu falei nesta edição acabou fazendo algum sentido, mas é isso ai!
Espero que tenham gostado e nos vemos no próximo Boletim de Anelândia!

Vocês terminando de ler esta edição e não entendendo nadica de nada!

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Boletim de Anelândia: #20 - Projetos para 2024 e os 20 anos como autora

 
Olá, pessoas! Eis a gata aqui de volta trazendo a nossa edição mensal do Boletim de Anelândia.
Estamos no finalzinho de fevereiro, mas para muitos o ano só começa depois do carnaval né? Enfim, brincadeiras à parte, acho que ainda é tempo de eu falar sobre quais são os meus projetos literários para este ano de 2024, mesmo que seja só a mesma coisa do ano passado, mas diferente.
Bora lá!

O que era de 2023 ficou para 2024


Quem leu a última edição da Newsletter já sabe o que mais ou menos aconteceu em 2023 na minha vida. E bom, como falei por lá e repito aqui, eu deixei a minha carreira como escritora praticamente largada às traças durante o 2023, tudo porque eu não tinha energia para mais nada.
Então, os planos de livros para escrever e livros para lançar foram ficando enrolados e mais enrolados e em certo ponto eu só decidi deixar para o ano seguinte mesmo... Cuidando de mim primeiro.
Uma pena, pois estava real bastante animada e empolgada com tudo, só que tem coisas que são realmente fora do nosso controle e aconteceu...
Alguns desses projetos já estavam atrasados até bem antes disso, mas eu queria era logo resolver e oficializar a coisa.
Espero que desta vez dê certo! E se pá, vai na força do ódio!

 

Publicação JV3 (+ 2ª edição JV1)


Esse aqui é um dos meus lançamentos que estão na fila já deve ter uns três anos. Minha ideia era lançar lá em 2021 ou 2022 - já que o JV2 saiu em 2020.
Como é um dos livros mais “antigos”, ele ainda foi criado na técnica do caderno escrito a lápis e com esses tipos, rola o trabalho extra de ter que digitar o livro todo para poder partir para a revisão. Esta era a função do meu digníssimo, que conseguiu ficar com o caderno de panda – que é onde está o manuscrito – encostado pegando poeira por praticamente dois anos. Ele disse que digitaria pois eu estava muito ocupada com o meu trabalho CLT e no fim das contas, acabou que ele ficou enrolado também. (Até porque estamos em vias de cafofo e casamento e talz.)
Eu perdi a paciência e resolvi pegar o caderno de volta e eu mesma fazer a digitação, um pouco em cada um dos meus dias de folga. Este é até agora o maior livro da série, então este trabalho acaba sendo redobrado, já que acabam ficando mais páginas para digitar.
Como tenho experiência com minhas histórias escritas assim, mesmo fazendo cada dia um pouco, é bem possível conseguir arrumar o livro todo e lançar bonitinho. Minha pretensão é lá por Maio ou Junho, mas não vou prometer nada!
Confesso que estou ansiosa para poder divulgar a capa de As Aventuras de Jimmy Wayn – Reviravolta na Família que já está pronto e guardada no meu computador, só esperando para reluzir com o seu brilho dourado. (Sim, SPOILER: ela é amarela!)
A ideia é fazer como os outros dois: Versão em E-book na Amazon e Versão Física.
E como este será o 3º livro da série, eu preciso ter o 1º volume para vender os outros. Como o JV1 foi um dos primeiro que produzi, acabou que a qualidade dele não ficou aquelas coisas. Então, nada mais justo do que fazer uma nova edição, onde eu vou arrumar principalmente a margem da diagramação.
Então, fiquem ligados que teremos novidades sobre As Aventuras de Jimmy Wayn e obviamente mais um brinde especial e um KIT com os três volumes melhor ainda.
 

Publicação Contemporânea Erótica


Este aqui também era de 2022, mas não rolou nem lá e nem depois, então só passei para 2024.
Diferente da anterior, esta aqui está inteiramente já pronta - até porque eu aprendi a fazer meus livros no computador direto – e só precisava revisar e ver alguns detalhes que eu não tenho conhecimento e acabei colocando elementos disso na história. E adivinha? Um doce para quem acertar! Exatamente: meu digníssimo acabou não conseguindo fazer a revisão.
Porém, neste caso, já conseguimos resolver. Ou seja, o livro finalmente está revisado e só tenho que fazer os ajustes e cuidar do projeto gráfico e tudo o mais. Sabe só o que dá mais raiva? Ele fez a porcaria da revisão em DOIS DIAS. Enrolou um ano e levou tão pouco!
Contemporânea Erótica já tem uma edição exclusiva aqui no Boletim de Anelândia - que deve ser repostada em breve. É uma das histórias que me acompanhou durante a pandemia e mesmo não sendo a coisa mais genial que já escrevi, ainda considero ela muito divertida.
A ideia é fazer a versão em ebook e uma prensagem pequena de edição física só para não ficar sem mesmo. Coisa de 20 exemplares talvez!
Ela ainda está disponível para leitura gratuita no Contos Anê Blog e vai ficar até o lançamento oficial. Então, aproveitem para conhecer a história do Gustavo e da Helena.




Escrever Destinos Florescentes e As Super Agentes


Os dois são meus projetos atuais de escrita e acabaram ficando bem parados durante 2023.
Destinos Florescentes é uma história inspirada num dos meus dramas asiáticos favoritos: Fated to Love You. Sempre gostei muito e a minha vontade era de fazer uma versão dela, mas trazendo uma carinha mais de Brasil e tudo o mais.
Voltei finalmente a escrita dela no finalzinho de 2023 e estou amando escrevê-la, mesmo que tenham horas que eu acho que estou mega enferrujada da escrita.
Além disso, ela tem uma edição exclusiva no Boletim, onde conto mais sobre as inspirações e temos o vídeo falando dela também. (Além de estar sendo postada no Contos Anê Blog.)

As Super Agentes dispensam apresentações para quem me acompanha melhor. O fato é de que é uma história que praticamente cresceu comigo e foi onde a minha alma de escritora nasceu. Ela merece muito carinho e cuidado até na sua escrita, então, acabo contando com a consultoria do meu editor/conje, já que as ideias para a nova versão meio que nasceram de nós dois.
E adivinha o que aconteceu? Eu meti o louco e sai escrevendo o livro... Meti 28 capítulos e mais de 170 páginas e acabou que meu noivo enrolado – tadinho, falando tão mal dele nessa edição - não conseguiu revisar.
Ele ainda está terminando de ver as trocentas páginas que eu escrevi. Depois, devo arrumar algumas coisas para poder prosseguir com a escrita dela. E para isso, estou ansiosa demais! Acho que é o livro que eu mais quero que dê certo!
Para quem estiver curioso, tem alguns capítulos dessa nova versão disponíveis no Nyah e no Wattpad. A autora aqui estava com fogo para postar e foi isso que ela fez! 




Comemorando meus 20 anos como escritora


Lembro de ter falado na edição anterior que o ano de 2024 é bastante especial. Talvez alguns estejam se perguntado o porquê. (Ou não!) Calma, eu explico!
Exatos 20 anos atrás – a idade batendo com força - que eu comecei a escrever o meu primeiro livro, num caderninho velho. Eu era só uma criança com muita imaginação, uma mudança de escola traumática - com um leve bullying envolvido – e uma saudade de quando as coisas eram mais simples e felizes.
Tem 20 anos que a cada momento em que eu me sento para escrever, eu penso e vejo aquela Anelise de tanto tempo atrás e a abraço, dizendo que vai ficar tudo bem! Tivemos nossos altos e baixos, mas continuamos aqui juntinhas.
Uma coisa tão importante da minha vida não pode ter seu aniversário deixado e esquecido. Eu não valho nada – e como boa fã de J-pop – vou comemorar a altura, assim como foi lá em 2014 quando completei os 10 anos.
Pode parecer uma grande bobeira na visão de alguns, mas quero muito festejar, ainda mais quando estou saindo de uma das minhas fases mais complicadas até com a escrita. Então, sim, vou comemorar e vocês que lutem ou o façam junto comigo!
Ainda estou preparando os pormenores e detalhes, mas estou bastante animada, pois envolve praticamente todas as minhas redes de autora no processo.
Contudo, antes de começar mesmo, ainda quero preparar o vídeo especial de 100 vídeo do meu canal de autora e também um Moda Personagem (Oficial) novo.
Sobre essas novidades, conto melhor nas outras redes e em outras edições por aqui!

Eu toda animada com meus projetos do ano!
 
Bem, pessoal, é isto!
Acho que deu para perceber como a pessoa aqui está louca para retornar com todo o gás, trazendo mais coisa do que deveria, mas quer fazer mesmo assim. Só espero que eu consiga executar o máximo possível.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Boletim de Anelândia: #6 - A Origem da autora cosplayer (Como o Moda Personagem começou)

Publicada originalmente em 7 de Novembro de 2022

 
Olá, pipous! Sentiram saudades?
Enfim, cá estou trazendo mais uma edição do Boletim de Anelândia. E desta vez falarei sobre uma das coisas que é a minha marca de autora nessa internet, o Moda Personagem.
E sim, como tudo na minha vida, é bastante criatividade que até fico em choque!
Então, se preparem e lá vamos nós! (Insira meme do Pica Pau aqui!)

Como surgiu

O famoso e conhecido Moda Personagem surgiu lá em 2013/2014, no auge do Tumblr do Contos Anê - que ainda é ativo. Não lembro com exatidão como foi, mas é bem provável que eu estivesse entediada e… Mente ociosa, oficina de escritor para criar coisa nova!
Como eu era apenas uma universitária ferrada de grana, peguei as minhas próprias roupas -inspirada pelo polyvore - e montei looks pensando como se fossem os personagens, alguns em ocasiões ou até roupas de transformação. E foi assim que nasceu o MP (a sigla desta budega).
Começou como uma coisa do do Tumblr e que foi se expandindo para as minhas outras redes de autora.
Desde então, foram várias edições oficiais, extras, os genderbends e os relacionados ao 12 Meses com Minorin. (Zera o contador "falei da Minorin"!)

As edições oficiais

Quando eu digo "Edição Oficial" significa que é quando posto maratona no Tumblr! Faço uns 4 a 6 personagens, tiro um monte de foto borrada, e depois arrumo tudinho e faço até uns Photoshop para finalmente postar!
Oficialmente tivemos 8 edições, sendo que dentre uma delas houve a de sexos trocados.
Eu separo uma tarde, geralmente num feriado ou no período de férias, para poder fazer. E uma das características do Moda Personagem é a foto na frente do espelho, que antes era segurando a cybershot e agora é o celular. Isso porque é a melhor forma de mostrar o corpo todo e tampar meu rosto, pois assim não fica parecendo eu usando uma roupa minha. E o tal espelho com florzinhas fica hoje no closet da minha mãe, mas lá em 2014 ficava na frente do meu quarto, aí eu tirava foto ali.
Então, nós mais recentes ainda existe a foto no espelho, mas é no meu quarto e porque eu o levo para lá!
É uma das coisas que mais me divirto fazendo como autora.
Já foram mais de 40 personagens feitos e muitas fotos icônicas no pacote! Sim, meninas sou uma autora cosplayer e num tenho vergonha disso!
E confesso que estou com uma saudade enorme de fazer e quero, pelo menos no ano que vem uma 9° edição! E eu já tenho até os personagens!
Então, fiquem de olho viu?
 
Compiladinho só para ilustrar!
 

A própria evolução do MP

Ainda lembro do começo de tudo isso, porque eu ainda estava construindo como Moda Personagem ia funcionar. Como tem moda no nome, realmente passa essa ideia de look, mas com o tempo a coisa foi tomando forma de cosplay mesmo, com roupas mais elaboradas (algumas com gambiarras) e até algumas roupas exclusivamente feitas para o Moda Personagem.
Claro que lá no início era tudo uma tosquice sem tamanho, alguns eu tenho até vergonha de ter feito, porque ficou muito aquém do que o personagem pediu, mas era o que conseguia fazer.
Mas, com o tempo a gente vai evoluindo e eu peguei o jeito de fazer o MP e ele também foi mais uma coisa que me fez crescer como autora.
E pensar que isso é uma coisa que meio que todo mundo com os tico teco da vida… Mas lá no longínquo ano de 2014 eu já fazia isso! Posso dizer que sou pioneira? Eu devo cobrar royalties de todo mundo atualmente? (É piada pelamor!)
E para mostrar com imagens essa evolução, vou deixar linkados dois vídeos onde eu revejo os primeiros Moda Personagem e comento sobre. Na época que era tudo mato e a maioria pode ser considera um belo de um cospobre! Um dos vídeos mais divertidos do canal de autora!



 

Os Moda Personagem do "12 Meses com Minorin"

Eu realmente essa coisa de fazer Moda Personagem bastante a sério, tento que uso como um método de divulgação. Afinal, vários personagens de livros publicados meus têm seus "cospobre"!
E como eu sempre me coço para fazer coisa demais, aproveitei o projeto do ano como mais uma grande desculpa para fazer 12 MPs novinhos e sempre cheirosos!
E confesso que é uma das coisas mais divertidas do projeto também, pois é dar mais uma cara para o conto, representando a história que foi contada ali.
E nossa, como eu cavei meu armário para fazer isso, inclusive eu fiz um kimono por causa de Moda Personagem, que foi para o conto de Agosto!
E não ironicamente, muitos visuais acabam lembrando bastante coisas que a própria Minorin já fez!
Então, todo mês gravar um videozinho mostrando a tal roupa e tal personagem é maravilhoso! (Certeza que no final do ano faço um vídeo compilado com os 12!)
 
A Minorin representando a trabalheira que dá para fazer os MP do "12 Meses com Minorin".

Meus MP favoritos

Em meio a tantos visuais e tantos personagens, existem aqueles que se tornam os nossos favoritos e eu vou listar para vocês quais são.

Will e Willa

A minha primeira foto do insta pessoal foi de quando eu fiz o MP do Will, que carrega os antigos nas costas.
E uns anos depois, na edição de sexos trocados, ficou mais um ícone.


Caterine

Este também é um dos que carrega os antigos nas costas, apenas representando a melhor cena do livro todinho!
(Até hoje não dei essa blusa por causa disso!)

Jimmy (as duas versões)

Esse aqui é um dos amorzinhos da minha vida, tanto que a primeira capa do JV1 na Amazon é com uma foto do Moda Personagem.
Na edição de sexo trocado, fiz a versão feminina que ficou linda também. (Mais uma desculpa para tirar foto com o violão.)


Kazuko e Makoto

Apenas os maiores! Ambos já tiveram mais de uma versão, mas estou considerando aqui a Kazuko de vestido vermelho e o Makoto versão masculina (se bem que a feminina dele num tá muito atrás não!


Inconsciência

Sim, eu sei que sou só eu de roupa preta, mas é ficou tudo tão lindo e perfeito e eu me senti uma grande gostosa.

Amélia Scarlet

Vocês acharam mesmo que não ia colocar esse ícone de MP na lista de favoritos? Pois é! Apenas eu me sentindo uma grande gostosa, mas dessa vez vampiresca.

 

Até com essa coisa inofensiva implicaram (Juro!)

Pois é né gente! Se estamos na internet, a tendência é que existam pessoas que se incomodem simplesmente por algo que fazemos sem incomodar uma pobre mosca! (Se formos entrar no assunto de política, a coisa piora!)
E sim, já implicaram com o Moda Personagem, mais de uma vez!
Uma das histórias vocês conhecem, que eu até botei a mensagem da pessoa numa edição anterior. A de lá de 2014, que não gostou do conto e também achava que eu "Devia parar de sonhar e colocar roupinha de personagem, aí talvez assim escrevesse algo decente".
Essa não chegou a ser tão gratuita quanto a outra que recebi em outra vez. Ainda lembro que eu compartilhei um dos Moda Personagem no grupo do Nyah Fanfiction no Facebook (aquele antro) e a pessoa veio no meu Tumblr e mandou mensagem dizendo que eu devia ter algum problema mental e que eu devia me tratar.
E tem um plus, que envelheceu como leite: ela disse que outras autoras, tipo a JK rolinha, não se sujeitaria a isto. (Depositem aqui suas risadas!)
Eu claro, dei um fecho daqueles, mandei tomar no cu mentalmente e continuei fazendo, porque fazer o MP me faz muito feliz!

Apenas para ilustrar que falei acima!

E eu tenho Cosplay oficial também

Pode não parecer, mas eu já fiz alguns cosplays de personagens meus. Na real, foram só dois, ambos sendo em dois aniversários, sendo um no de 15 anos e o outro no de 21 anos.
Foram respectivamente (feat. fotos):

Anelise/Amélia (As Super Agentes)

Com a roupa antiga e com design criado pelo meu irmão.
Lembro que ter dado um desenho de referência para a costureira fazer e mesmo sem alguns detalhes ficou uma gracinha, ainda mais com a coroa que tinha zero a ver!
Esse livro dispensa apresentações, ou melhor, já tivemos uma edição do Boletim pra ele.

Super Gata/Guinevere

Sim, eu só fiz cosplay das Mahou Shoujo mesmo.
Ainda lembro as orelhas de papel que eu fiz (que mais pareciam de coelho) para ser a dela, hoje em dia eu tenho uma orelha de gato que serve à função.
A Super Gata é uma garota comum que vira uma super heroína e salva a cidade.
 
Foto de 2020, porque ainda tenho as roupas.
(E não ouso jogar meu corpo aos 15 e nem aos 21 anos na internet!)

Enfim, pessoal, essa foi a nossa edição de hoje do Boletim de Anelândia. Espero que tenham gostado de conhecer a loucura e origem por trás do Moda Personagem.
Até a próxima!

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Boletim de Anelândia: Bônus #2 - Capítulo de uma versão alternativa de O Diário da Escrava Amada

Publicada originalmente em 3 de Novembro de 2022

Olá, pessoas! Como vão?
Trazendo mais um boletim bônus para vocês e dessa vez é de uma coisa que devo ter escrito no início de 2020, que é uma versão alternativa de O Diário da Escrava Amada, onde imaginei que a primeira gravidez na Kazuko (que acontece lá pelo capítulo 20) segue até o final e ela acaba tendo uma filha, chamada Kimiyo.
Mas, nessa versão tudo dá “errado” e Kazuko e Makoto acabam se afastando e ele se casa com a Kana e é claro que vai dar merda. haha
Enfim, eu escrevi isto de puro fogo no cy e confesso que até fiz uns planejamentos pros capítulos, que seriam 10, mas eu escrevi dois do meio, que foram o 4 e o 5.
E gente, eu fiz cálculo de data e ano que eu não fiz pro livro original…. Eu sou a vergonha da profisson!
Enfim, vou postar um capítulo hoje e em breve posto o outro. Só não quero deixar isso guardado num arquivo de word. E ignorem qualquer erro de revisão viu?
AVISO: TEM CENA 18+ AQUI!
Então, aproveitem!

Capítulo 4 – O amor acabou?

Ioma, 22 de Abril de 2255


Diário querido,

Sei que tem muito tempo que não lhe escrevo, mas preciso compartilhar algumas coisas.
Já pouco mais de um ano que o Makoto se casou com a Kana e eles têm vivido a lua de mel deles desde então. Eu passo meus dias apenas cuidando da Kimiyo, que acabou de completar dois anos e está mais esperta do que nunca. Sempre a levo para visitar a minha mãe, que fica muito feliz em nos ver. Também vou passear bastante com Rin e Namie, levando nossas filhas juntas, mesmo que a Shoko seja ainda bem pequena.
Confesso que fico com um pouco de ciúme da Kana com o Makoto, mas não tem nada que eu possa fazer. Eu quem estou nutrindo sentimentos por quem não sente nada além de amizade por mim. Eu só tive a filha dele, mas não sou nada além do que escrava e mãe para ele.
Sempre me pego pensando nas nossas transas, nossos beijos e as carícias que trocamos, bem antes dele se relacionar com a Kana. Sei o quão bem ele cuidou de mim durante a gravidez e sou grata por isso. Não sei se estou confundindo meus sentimentos com algo mais. Mas, é fato que eu sei bem o que eu sinto.
Kana e Makoto estão vivendo na bolha de felicidade deles e já estão pensando em crescer a família e terem um filho. Eu realmente estou ficando de lado e tudo bem pra mim. Eu tenho a minha filha para me preocupar.
Bem, era isso o que eu pensava até poucos dias atrás. Kana e Makoto tiveram uma briga daquelas, que é até incomum de acontecer, porque eles aprenderam a se dar bem, mesmo parecendo que tem horas que Kana quer esganar o Makoto. Os berros e gritos da discussão podiam ser muito bem ouvidos do meu quarto, que fica perto do deles. Não sei sobre o que eles brigavam, mas não me interessava. Estava lendo um livro para ver se pegava no sono e fui surpreendida por Makoto entrando no meu quarto. De sobressalto, perguntei:
- O que houve?
- Nada, só briguei com a Kana.
- Essa parte notei por conta da barulheira essa hora da noite.
- Ele só está estressada porque não engravidou ainda. Tem um tempo que a gente está tentando.
- Eu sei, mas logo vocês conseguem. Ela está fazendo tratamento não está?
- Sim. Mas, não quero falar sobre isso. Eu vim aqui para relaxar.
– Deixa-me pegar um outro travesseiro para você. - levantei, indo em direção ao armário
Disse isso, porque quando eles brigam ou só quando Makoto quer conversar, ele fica no meu quarto, mas nunca chegou a acontecer nada demais. Ficamos apenas conversando até altas horas da noite, enquanto a Kana fica dormindo no quarto deles.
- Não é isso. – ele se aproximou – É outra coisa.
Depois de dizer isso, ele me puxou pela cintura e me beijou. Tinha anos que eu não sentia isso, o gosto dele, os lábios dele, as mãos dele no meu corpo, me desejando. Era uma brisa fresca e relaxante dentro do meu coração e por todos os sentimentos que floresciam ali. Era finalmente o sol nascendo depois de tantos anos de escuridão. Quando nos desvencilhamos, eu suspirei e indaguei:
- O que você está fazendo, Makoto?
- O que um dono faz com uma escrava. Só isso!
- Makoto, eu não sou mais aquela Kazuko boba de antes. Você sabe! Só seja direto comigo.
- Eu quero você essa noite. Como era antes!
- Mas e a Kana? Você é casado com ela.
- Eu não sinto pela Kana o mesmo que por você. E nem nunca vou sentir, tenho certeza!
- Makoto... – mordi meus lábios quando ele beijou meu pescoço – Nós não podemos... - ele estava destruindo minhas defesas
- Você também quer!
- Makoto... – ia protestar
- Eu me resolvo com a Kana depois. – e me apertou contra si, acabei sentindo o volume na calça do pijama
Outro beijo aconteceu e mais outro depois. Suas mãos passeavam por meu corpo e eu estava cada vez mais inclinada a concordar com aquilo, de fazer aquilo. Um último resto de consciência e de bom senso me fazia botar o pé na realidade, enquanto Makoto me puxava pra longe dela. Meu coração pulava dentro do peito, batendo forte e ansioso, um misto de nervosismo e alegria. E eu cedi, não pude mais. Respondi a todos os estímulos dele com vontade. Não queria saber de mais nada, só viver aquele momento o máximo que pudesse.
Atracamo-nos na cama, ainda vestidos. As peças de roupa, que nem eram tantas, foram saindo uma a uma e ficando pelos cantos do quarto, jogadas. Logo estávamos nus, eu deitada e ele de joelhos na cama, Makoto me olhou uma última vez.
- Tem certeza? Você relutou tanto. – só ele para quase acabar com o clima com isso
– Eu quero você!
E de uma vez, ele penetrou e senti meu interior pulsar com aquilo, soltando um gemido sôfrego. Ele fez o movimento de vai e vem e eu sentia cada estocada ir bem fundo. Minha mente estava vazia, não pensava em mais nada, só em Makoto e eu olhava para ele, todo suado, com a franja caindo sobre os olhos. Não mais tão jovem quanto antes, mas sempre o mais bonito. Enlacei minhas pernas nas suas costas, me entregando por inteiro e sempre que ele quisesse. E então, ele finalmente gozou, me dando um beijo daqueles depois.
Saiu de dentro de mim e pegou o travesseiro que ia entregar para ele e que caiu no chão. Pediu um espaço para ele na cama e se deitou do meu lado. Ele olhou para mim e sorriu, o mesmo sorriso que lembro de quando dormíamos juntos na maior parte das noites, os mesmos que ele tem quando está com a Kimiyo e conversando comigo, mas não com a Kana. Ele colocou uma mecha de cabelo minha atrás da orelha e disse, por fim:
- Obrigado por isso. Foi... Muito bom!
- Mais relaxado?
- Sim.
- Agora me conta o que houve. Impossível você querer vir transar comigo do nada e só porque brigaram.
- A Kana tem ciúmes de você. Isso ficou claro hoje. Brigamos por sua causa e da Kimiyo.
- Minha causa? Por quê?
- Ela suspeita que ainda aconteça algo entre nós.
- Bem, depois de hoje, não é mentira.
- E não é só isso. Ela sabe que nutro sentimentos por você.
- Peraí, como é que é? – sentei na cama assustada – Olha, eu sou a mãe da sua filha, claro que sente algo por mim.
- Não isso. É que tem algo mais!
- O que, Makoto? – perguntei, o coração pulando uma batida
- Eu sinto mesmo algo por você.
- Makoto, seja direto. – olhei para ele
- Eu te amo! - se sentou também, ficando próximo demais do meu rosto - É isso que você queria ouvir?
- Se essa for a verdade.
- É a verdade!
Eu não tive pudor algum, só o beijei, deitando ele de volta e ficando por cima.
- Eu também amo você. – soltei por fim
- Eu já sabia disso. – riu – É meio óbvio!
- Eu sou péssima em disfarçar.
- Você disfarça bem! A Kana só percebeu hoje.
- Eu direciono minhas energias pra cuidar da Kimiyo. – confessei – Não quero atrapalhar a felicidade de vocês e nem nunca quis.
- Eu também sei disso. Só pelo seu olhar dá para perceber. Eu sinto muito por tudo o que eu fiz você passar.
- Não se sinta culpado. Eu já perdoei você!
Ele sorriu. Logo, questionei:
- E o que vai falar para Kana?
- A verdade! E propor um acordo.
- De divórcio?
- Não, até porque ela não vai me dar o divórcio. Tenho certeza!
- Continuo casado com ela, mas eu posso vir aqui pro seu quarto de vez em quando.
- Isso quer dizer que eu seria a sua amante? Ótimo! – falei irônica
- Pelas circunstâncias, você já é.
Bufei. Eu estou presa a ele, de dois jeitos, esse era mais um.
- O que eu posso fazer além de concordar? Makoto, você é louco! – reclamei
- Vamos fazer funcionar. Mas, veremos isso amanhã, está bem?
Assenti e fizemos mais uma vez, depois pegamos no sono.
No dia seguinte, levantamos e depois de tomar banho juntos também, descemos para tomar café e lá estava Kana nos esperando.
- Bom dia, amor! Bom dia, escrava! Bom saber que vocês dormiram juntos essa noite. – carregada de ironia e ódio
- Vamos conversar sobre isso depois. Eu vou trabalhar de casa hoje.
E assim aquele assunto morreu por um breve momento. Mais tarde, enquanto brincava com a Kimiyo, Keiko me chamou dizendo que Makoto e Kana me esperavam no escritório. Ela disse que ficaria tomando conta da pequena. Agradeci e fui.
E lá eles estavam me esperando. Makoto disse tudo o que acontecera na noite anterior para Kana e lhe ofereceu o acordo de continuar o casamento, até porque ele ainda gosta muito dela apesar de tudo o que aconteceu, mas o Makoto pode ficar e dormir comigo quando quiser e ela não pode reclamar.
- E quanto ao bebê? – Kana perguntou
- Nós ainda vamos ter um filho. Até dois se você assim quiser. - respondeu
Kana se retirou e ficamos eu e Makoto no recinto. Eu só assistira a tudo de novo. Ele me chamou para perto.
- Bem, não era o que eu queria mas serve.
- Eu realmente achei que estava tudo bem entre vocês.
- Sempre brigamos muito, desde que namoramos na adolescência.
- Por que se casou com ela então?
- Fiquei cego por mais uma paixão por ela e acabou me convencendo a casar. É algo que vai e vem sabe?
- Eu sou sua válvula de escape então? A amante mesmo?
- Você estava distante na época, cuidando da Kimiyo. Então me apoiei na Kana. Eu fiquei muito confuso com relação a você quando ela nasceu. Mas, você nunca foi a segunda para mim. Bem, se ficar nessa situação para ela está bem, quem sou eu para falar algo.
- Também não acho certo. Eu me sinto mal com isso tudo.
- Não sinta. Ela concordou! Ela prefere ter um casamento de mentira do que ser divorciada. Kana se importa e muito com o status.
- Quem dera tivesse a opção de escolher ficar ou não.
- Por que?
- Você sabe que ainda sou sua escrava não é? Pelo menos no papel.
- Não seja por isso. – disse me entregando algo
E ele me entregou o que mais quis: Minha liberdade de volta. Eu imediatamente o abracei e o beijei.
- Obrigada! – sorri
- Era o mínimo que eu podia fazer.
- Desde quando você tem isso?
- Bem, desde a semana passada. Eu não tive coragem de te dar, eu fiquei com medo de você ir embora. Não me odeie, por favor.
- Eu teria ficado independente disso ou não. – sentei em seu colo – Porque eu te amo. Desde bem antes dela nascer!
- Quando percebeu?
- Quando tive ciúmes da Kana.
E nos beijamos. Sorrimos um para o outro no fim.
Sai, pois deixei ele trabalhar e fui ficar com a minha filha. Bem, hoje ele foi ficar com esposa para eles poderem ter um filho.

Eu mesma, a autora, relendo este capítulo!

Esta foi mais uma edição do Boletim de Anelândia!
Até a próxima!  

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Boletim de Anelândia: #5 - Avisos de gatilho e outras de forma de se proteger como autora (Falando sobre O Diário da Escrava Amada)

Publicada originalmente em 31 de Outubro de 2022

Olá, pipous! "Vortei"!
Hoje falaremos sobre mais uma das minhas histórias, talvez a minha mais conhecida pois a que mais divulgo, que é O Diário da Escrava Amada.
Uma história que me realizou bastante e também já me frustrou bastante como autora!
Enfim, bora lá né?

A origem e a inspiração

O DEA (a sigla do livro) surgiu lá em 2013, comigo no auge dos meus 20 anos. Eu já estava com vontade de escrever algo de gênero erótico, porque eu queria experimentar, como sempre faço! Deve ser por isso que eu tenho histórias de gêneros tão diferentes.
Então, eu acordei uma bela manhã e recordo muito bem de ter sonhado que reassistia ao meu yaoi/BL favorito: Ai no Kusabi.
E desde aquela época, ainda mais quando estou de folga, eu ainda fico mais um tempo na cama, enrolando para levantar. Fiquei pensando no meu sonho e eu não sei como as minhas sinapses fizeram (nunca entendo elas) mas acabou surgiu a ideia do enredo principal do livro. Basicamente uma sociedade no futuro em que as pessoas são bastante divididas pela classe social e aquelas que são pobres são vendidos como escravos sexuais para os ricos.
Assim, com um gerador de nomes aleatório - porque eu não fazia ideia de que nome colocar nos personagens - nasceram Kazuko e Makoto, com sua história contada através de um diário comentado.

Capas 1 e 2 do livro, da época do começo da publicação no Nyah

Evolução das capas no wattpad

Evolução das capas no Nyah Fanfiction

O processo de ser o meu maior livro (até agora)

Levei cerca de 5 anos para terminar de escrever o DEA - sim, eu sou leeeenta - entre 2013 e 2018, fosse escrevendo em casa, na faculdade, em viagem, em restaurante. Foi um livro que me acompanhou durante a faculdade de jornalismo e que me fez amadurecer muito como autora e também me jogou de cabeça nesse mundo de fanfics, já que o DEA foi publicado completo nas plataformas, como o Wattpad.
E bem, é um livro que ficou com 60 capítulos + prólogo + epílogo no final das contas. Quase 400 páginas no digital e quase 450 no físico!
Lá por 2019, decidi que queria fazer a campanha de publicação no catarse para lançar o livro na Bienal Rio do mesmo ano! Mas, a coisa foi bastante simbólica, porque eu consegui apenas 7% do valor total, mas eu já estava trabalhando e já ia custear os valores de tudo.
E por sorte, bem nessa época acabei ganhando um sorteio que dava uma capa completa e uma diagramação completa para vencedor e aproveitei para o DEA. (E foi a melhor coisa, porque eu passei tanto estresse por causa da antologia neste período.)
Mas fora essas coisas de publicação, este é um dos livros mais complexos que já escrevi, com personagens bastante complexos e um enredo cheio de nuances por trás. Eu tenho bastante ciência de que esta é uma não é uma história de romance fofinho e nunca foi sobre isso. E mesmo assim, eu amo Kazuko, Makoto, a história deles e a de tantos outros personagens presentes neste livro!
(Uma pena que nem todo mundo que lê percebe esses detalhes e só olha problematizando. Vou falar sobre isto mais a frente!)
 
DEA lá no Nyah, confesso que tenho pena de apagar!
 

Referências de Ai no Kusabi e outras coisas

Se tem uma coisa que existe e muito no DEA são referências, bastantes delas.
A começar pelas relacionadas com Ai no Kusabi, que estão nos nomes das cidades, tanto na época em que era dividida, quanto na unificação, que são Tana (de Tanagura, cidade dos ricos), Serec (Ceres, as favelas do mundo da novel) e Ioma (Amoi, mundo do novel). Sem contar que lá no epílogo aparecerem dois personagens que apenas são citados como um loiro e um mestiço e quem já viu Ai no Kusabi sabe exatamente o que isto significa!
 
Os maiores de todos os casais de BL, na minha humilde opinião!
 
Sem contar que Ai no Kusabi me inspirou tanto, que tem diversas músicas da OST do OVA de 1992 presentes na playlist da história (que até hoje não consegui colocar no spotify) e também a citação de abertura do livro é a letra de Eternal, uma das músicas de AI no Kusabi.
E se você observar certas coisas, o Makoto e a Kazuko são bastante parecidos com o Iason e o Riki mesmo.
E temos as referências mais simples, como as clichês em que cito uma obra minha na outra. Neste caso a que aparece é a Filha do Conselho (com o nome citado) e também o Mago Belo, citado indiretamente.
A última é para os mais inteligentes! haha
Tirando os primeiros núcleos de personagens que aparecem, a maioria dos nomes presentes no livro são de seiyuus. Alguns eu até joguei o sobrenome no meio, só catar tudo!
“E quem conseguir ganha o quê?”, vocês devem estar se perguntando.
Vou soar meio nojenta, mas apenas um “Parabéns pelo tempo livre”!

 
O trecho da música na abertura do livro.
 

O Dreamcast com Seiyuus

Ah, mas vocês acharam mesmo que eu não ia falar de seiyuus de novo nesta newsletter? Acharam errado! (Zeramos o contador de "falei sobre seiyuus, o recorde é 0 dias"!)
Brincadeiras à parte, uma das partes mais divertidas do DEA pra mim é justamente que o Dreamcast dos personagens do livro, pelo menos o casal principal do livro, são com seiyuus. Para a menina Kazuko temos a maravilhosa Asami Imai. Para o Makotinho temos o maravilhoso Kaji Yuuki (e o Lee Hong-ji por tabela).
E eu fiz isso não só porque sou apaixonada por dublador japonês, mas também porque os personagens são japoneses e eu queria fugir do padrão dos avatares por aí!

Asami Imai como Hirasawa Kazuko
 
Kaji Yuuki com Miyasaki Makoto

E como eu num valho nada, obviamente montei um Dreamcast Seiyuu - que posso separar uma edição para falar sobre - do livros quase todo. No caso, é seguindo a ideia de que seja um anime e os personagens tenham as vozes dos citados.
Várias outras minhas tem seu próprio Dreamcast Seiyuu - Super Agentes inclusas -, mas um dos meus favoritos é justamente o do DEA. (Sugitan como Koishiro é apenas tudo e um pouco mais!)



 

Quando coloquei o aviso de gatilhos (e continuo tendo problema com isso)

Tenho plena consciência que o DEA não é um livro com temas delicados, não é romancinho fofo. São dois personagens que iniciam uma relação de forma bastante adversa - para não dizer absurda a nossos olhos - e mesmo assim acabam se apaixonando. Mas o DEA não é apenas sobre isso, tem toda a questão de divisão, posição social e a hierarquia que é mostrada. Realmente é um livro muito complexo e com muitas nuances!
Próxima a época de publicação do livro físico, quando estava com a campanha no catarse lá na reta final, compartilhei sobre num grupo de autores, para dar aquela divulgada básica.
Cês acreditam que teve uma pessoa - imagino que outra autora - que pediu o link do livro e eu inocentemente mandei e a bonita foi lá - ciente dos gatilhos que tinha - e leu e fez questão de me esculachar num comentário?
Não anulando os gatilhos e as coisas que ela sentiu, mas ela disse que eu tinha banalizado o tema da escravidão e em como a cena da primeira vez tinha afetado ela por ser considerado estupro! E quando a pessoa faz isso, ela não tece um elogio, ela só quer te botar para baixo e quer parecer justiceira social e que ela está certa.
Confesso que por causa disso, eu cheguei, literalmente aos 45 do segundo tempo, a semanas de publicar, a pensar em jogar um trabalho de cinco anos no lixo, porque era assim que eu me sentia. (Se você leu a edição anterior, sabe bem que isso tem a ver com as minhas crenças disfuncionais.) E para piorar, no dia que isso aconteceu eu estava no trabalho! Imagina a situação?!
Desabafei num grupo de autoras e as meninas foram umas fofas e me acalmaram e me deram a sugestão de colocar os avisos de gatilhos para eu me proteger de algo assim de acontecer outra vez!
Segui a sugestão delas e no livro tem, na parte de trás, os avisos e a classificação 18+. No ebook lá na Amazon, os avisos estão antes da sinopse do livro e caps Lock: AVISO DE GATILHO. Quando eu divulgo, faço questão de recordar da pessoa ver os avisos.
E vocês acham que depois dessa vez parou? Na verdade, não! Essa história de pessoa que leu o livro ciente dos avisos - porque está bem grande - e acabou tendo os gatilhos despertados e veio reclamar comigo acontece periodicamente.
Agora eu me pergunto, tentando ao máximo não coringar, como a pessoa pode ser tão masoquista a esse ponto? Ler de propósito só para depois poder reclamar? (Acho que isso tem a ver e muito com a forma que consumimos as mídias hoje em dia, tema que dá outro textão se deixar.)
Se bem que eu sempre penso: Se esse povo for ver a obra que inspirou, entra em surto e tem uma síncope.
Não foi a primeira e com certeza não será a última e eu já aceitei isso sabe?
Meme para descontrair!
 

Como um autor pode fazer para se proteger?

Ainda falando dos avisos de gatilho, vou contar o causo da última vez!
Em Agosto, deixei o DEA de graça e sempre chegam as avaliações novas e esta foi justamente desta leva.
Um dia, recebi um direct no insta de autora e era uma menina falando que leu o livro e que tinha algumas coisas para falar. Por conta do histórico, eu já sabia que vinha bomba!
O Instagram resolveu me trolar e eu fiquei uma semana achando que a menina não quis falar porque eu vi a mensagem dela e em dois segundos respondi. Mas, quando finalmente apareceu a mensagem, não era nada do que já não esperasse. Ela tinha gatilhos com esses temas, mas resolveu ler o livro mesmo assim e bom, deu no que eu já sabia. (E certeza que a avaliação de 2 estrelas que faltava na Amazon era dela.)
Tudo bem que a menina foi super justa e falou bem de boas, só pelo fato dela ter ido no direct já comprova isso.
Mas teve um detalhe que me deixou bem "passada". A sugestão de que eu colocasse um disclaimer/aviso antes do início do livro que tudo aquilo era ficção e que eu como autora não concordo com nada do que está descrito ali.
Eu fiquei: cumá?
Quem me segue na internet sabe que nunca concordei com nada do livro, mesmo que fale sobre algum assunto em qualquer livro, não significa que eu ache certo!
Sem contar que, ao meu ver, existe uma tremenda e puta falta de interpretação de texto de muitas pessoas que leram o DEA. Alguns só enxergam as problemáticas, outros só enxergam o romance da coisa. E eu falei acima as nuances que tornam o livro muito complexo! (Talvez seja cancelada justamente por esse parágrafo.)
Resumo da ópera: não coloquei o que ela pediu, mas decidi passar o DEA para o gênero de dark romance.
Mas, cá só entre nós aqui… Mais uma reflexão…
O que mais a gente autor precisa fazer, ao escrever livros com temas mais pesados e bem problemáticos, temos que fazer para nos protegermos de coisas assim? Fazer sinal de fumaça? Fazer dancinha no tico teco? Sério mesmo, eu fico matutando isso na cabeça!
Não que a pessoa comentar sobre os gatilhos sejam o problema em si, mas essa cultura que estamos vivendo de sempre pisar em ovos e tomar sei lá quantas precauções para não ser cancelado (porque é isso que acontece hoje em dia).
Porque pode apostar que mesmo com os gatilhos, com o disclaimer sugerido e com a mudança de gênero do livro, vai aparecer alguém me mandando mensagem nesse estilo. E eu vou continuar com as mãos atadas, sem saber o que fazer, porque é um pulo para alguém espalhar coisas erradas sobre meu livro. (Já vi acontecer nessa internet, especialmente no twitter.)
E a conclusão disso tudo? Bom, a gente continua tentando avisar leitor e proteger a eles e a nós também, mas é algo bastante complicado. Só tem como lidar depois que a merda sobe!

Bem, pessoal, é isto!
Peço perdão por mais uma edição imensa, mas acabo me empolgando com algumas coisas.
Até a próxima edição do Boletim de Anelândia!  
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