Olá, pessoas! Boas-vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia.
Hoje falarei sobre um tema que é muito presente para mim: Música! Nunca cheguei a comentar sobre meus gostos musicais por aqui na newsletter, mas nos meus outros, digamos, canais acabo por falar muito sobre.
E quero explicar a relação do meu ouvir música com a minha escrita, que é - como já se deve esperar – daquele meio jeitinho bem Anelise de ser.
Segurem na minha mão e vamos!
Hoje falarei sobre um tema que é muito presente para mim: Música! Nunca cheguei a comentar sobre meus gostos musicais por aqui na newsletter, mas nos meus outros, digamos, canais acabo por falar muito sobre.
E quero explicar a relação do meu ouvir música com a minha escrita, que é - como já se deve esperar – daquele meio jeitinho bem Anelise de ser.
Segurem na minha mão e vamos!
As playlists caóticas já por natureza
Dentre os meus gostos musicais estão os seguintes estilos: J-pop, K-pop, Folk, Metal, alguns pop perdidos, música de desenho, enfim… Vários estilos em uma pessoa só! Costumo brincar que meu gosto musical vale por de umas três pessoas diferentes.A brincadeira é ainda pior porque não é uma playlist/estilo para cada humor meu, como se fossem até personalidades diferentes. Mas, sim, vai muito do que eu quero ouvir naquela hora e essa vontade pode ir para músicas de estilos completamente diferentes. Obviamente, existem os dias em que vai do meu humor também, mas costumo ser menos comum.
Inclusive, eu sou o tipo de pessoa que coloca música para fazer qualquer atividade. De verdade!
Vou arrumar a casa ou cozinhar? Coloco música! Vou fazer algum dos meus hobbies? Coloco música! Vou escrever? Coloco música!
Ou seja, minhas playlists acabam por ser um caos já por sua própria natureza, só por essa mistura de estilos e artistas bem nada a ver!
A habilidade de escrever uma coisa ouvindo outra completamente diferente
Por ter gostos muito variados, acaba que até as minhas histórias acabam sofrendo com isso.Como minhas playlists são bem aleatórias, acaba que as músicas que uso para o meu momento de escrita acabam sendo bem aleatórias. E normalmente, não precisa ter nada a ver com o gênero ou tipo de história/cena que estou escrevendo.
Ainda me lembro quando escrevi a única coisa de terror/suspense que já tentei - que é o conto Noite das Damas, que foi para uma antologia originalmente - e estava linda e plena ouvindo Asami Imai enquanto escrevia sobre duas amigas e a noite estranha delas num hotel assombrado.
Ou as diversas vezes em que eu estou escrevendo alguma cena de romance e estou ouvindo algum metal em específico.
Até quando eu fiz o projeto inspirado na Minori Chihara, não obrigatoriamente eu estava ouvindo alguma música dela. E se fosse ela, nem era uma das músicas que inspirou o conto de cada mês.
Como disse acima, minhas playlists são um caos e nos meus momentos de escrita, a minha cabeça está fervilhando e eu preciso de um fundo que acabe por me estimular e me deixar animada durante esse processo, assim como quando faço minhas outras atividades ouvindo música.
É o meu jeitinho, num adianta!
Eu mesma ouvindo Shouta Aoi ao escrever Destinos Florescentes, ironicamente essa música faz parte da playlist do livro.
Alguns livros têm playlist, mas...
Isso não significa que meus livros não tenham suas próprias playlists. De vez em quando, eu vou escutando minhas músicas e vendo como elas se encaixam ou como me lembram os meus livros.Pode até parecer que, com tudo o que comentei acima, que eu seja uma autora que acaba “abolindo” isso de ter playlist pro livro… Só que não! Alguns dos meus livros têm suas próprias playlists e que eu monto realmente pensando nas vibes que aquela história passa.
Tenho duas relacionadas a As Aventuras de Jimmy Wayn; a do DEA; uma para a Contemporânea Erótica; outra para Destinos Florescentes; e a do 12 Meses com Minorin! Viu? São até bastantes!
Eu gosto de montar coisas temáticas relacionadas a meus livros e uma lista de músicas faz parte disto também.
Nesse quesito, eu sou bem parecida com outros autores! Porque é bem legal de se ter algo assim para ajudar na divulgação do nosso livro, ainda mais nas redes sociais né?
Faz parte do meu processo criativo e tá tudo bem
Claro que sempre bate aquela maldita comparação, ainda mais com outros autores: será que eu que sou errada e que eles estão certos?Só que, com o meu tempo e a experiência, fui aprendendo que certas coisas só fazem parte do nosso processo criativo e tá tudo certo.
Alguns autores precisam estar mais imersos que outros para poder escrever e usar música é um bom artifício para tal. Ajuda a ter mais inspiração, pensar naquele enredo e nos personagens e em como fazer a história seguir.
Não existe jeito certo ou jeito errado, realmente é só a forma que cada um de nós faz para ficar melhor na hora de escrever. Conheço autores que precisam e outros que não! E é assim mesmo!
Só para não deixar passar em branco algo que eu sempre falo: odeio quem ficar querendo cagar regra na escrita dos outros.
Quantas vezes já não vi dicas de escrita na internet em que a pessoa que falava acaba por impor algumas regrinhas para a pessoa estar dentro da caixinha de “escritor”. Tipo quantos capítulos tem que ter, quantas palavras que são, e claro, se pode ou não criar e usar uma lista de músicas para ajudar a escrever.
Ainda devo fazer uma edição sobre este assunto, que é meio polêmico… Só que eu amo cutucar em vespeiro aqui!
Terminando mais uma edição do Boletim de Anelândia!
Espero que tenham gostado e nos vemos na próxima!



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