quarta-feira, 28 de maio de 2025

Boletim de Anelândia: #35 - Uma autora, a autocrítica e as críticas (lidando com opiniões negativas)

 
Olá, pessoal! Boas-vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia.
Cá estou hoje para bater mais um papo cabeça autoral com vocês. Eu gosto de escrever meus pensamentos aleatórios na internet desde sempre. E nada mais justo do que falar sobre algo que já me incomodou muito no início, mas que hoje eu consigo ver a sua real importância.
Sim, vamos falar sobre elas, talvez as tão temidas por muitos autores: As Críticas (nossas com nós mesmos; e dos outros).
Enfim, bora lá!

Quem se expõe se arrisca, por bem ou mal

É meio triste dizer isso, mas quem se arrisca e mostra o seu trabalho, no caso dos livros, os publica, está sujeito ao “julgamento de opinião” das outras pessoas.
Seja para o lado bom, que a pessoa gosta; elogia; dá todas as estrelas do mundo; recomenda para outros. Ou do lado ruim, em que a pessoa não gosta (ou até odeia); xinga horrores; dava estrela negativa se possível fosse; fala para os outros não lerem.
Isso sendo bem simplista e lendo as coisas bem preto no branco, porque acredito que tudo tenha partes boas e ruins, até nas críticas. Mas, não vou me aprofundar muito nisso, vou focar só nos dois extremos.
É aquilo, quem bota a cara pode receber ou um tapa ou um carinho.
Eu receosa esperando qual a reação da pessoa! (O meme para descontrair!)
 
 

Tendo maturidade para lidar com isso

Primeiro falando sobre a parte ruim... Quem nunca nessa internet não recebeu uma opinião negativa? Independente de que forma seja, em resenha, em mensagem, em comentário.
Eu mesma já recebi diversas vezes, inclusive em épocas diferentes da minha vida. E sendo sincera, nem sempre eu lidei muito bem com isso, justamente pela falta maturidade.
Muitas vezes, quando recebia críticas, eu chegava a ficar muito mal, duvidando e me questionando sobre as minhas capacidades. Eu me sentia horrível, a pior escritora do mundo e muitas outras coisas. Algumas vezes, até quebrou minha empolgação com a história. E tudo por causa de uma pessoa aleatória na internet sabe?
Ainda me lembro até das sensações, porque foram emoções bem profundas. Vou citar alguns exemplos:
Algumas desqueridas – sim, no plural - que tiveram opiniões demais depois de ler apenas alguns capítulos do meu livro. Uma postou como “resenha” para todo mundo ver, dando uma estrela; e surgiu gente de todo o buraco do “caralivro” para poder comentar e dar razão para a dita cuja. E a outra que eu estava as vésperas de mandar o livro para impressão e a pessoa falou tanto e eu fiquei tão chateada, que a minha vontade foi só jogar o livro inteiro fora e fingir que ele nunca existiu. (E hoje é um dos meus maiores orgulhos como autora!)
Ou da vez quando teve o aniversário de um ano do Café com Letra, em que eu aproveitei uma ideia que já tinha engavetada fazia uns 10 anos e quase ninguém gostou do conto e obviamente, eu perdi o “concurso de aniversário”. A coisa tomou uma escala tão grande – da minha chateação comigo mesma, que ninguém entendeu – que chegaram a me acusar de que eu estava descredibilizando o concurso porque eu não ganhei. (E teve um dos contos numa das coletâneas que eu amei quando escrevi, mas o povo do grupo não gostou e eu passei a odiar! Por que eu era assim?)
Outra foi a vez que uma conhecida me xingou de forma anônima (eu sabia que era ela), dizendo que o que eu tinha escrita foi uma das piores coisas que ela já leu, mandou eu me tratar e “crescer”, porque quem sabe assim eu não conseguisse escrever algo melhor e “mais interessante” (para ela). Essa história já é conhecida por quem me segue a mais tempo... Só que essa foi umas vezes que eu realmente pensei em desistir de tudo nessa coisa de ser escritora!
Foi apenas com o tempo e meu desenvolvimento pessoal e profissional que eu aprendi a separar, finalmente adquirindo a maturidade o suficiente para lidar melhor com as críticas negativas. Finalmente entendendo que algumas opiniões a gente pode aproveitar – se elas fizerem sentido – e outras a gente pode simplesmente descartar e fingir que nunca viu.



 Prints relacionadas às três histórias que eu contei acima! (Porque eu guardo PROVAS!)


Cuidado com o ego

Agora falando dos cuidados que devemos ter com a parte boa!
Inclusive, eu sou daquele tipo de pessoa que fica completamente sem jeito quando alguém me tece um elogio – pessoal mesmo. Não que eu não encare bem, mas eu sou bem introspectiva e só não sei o que responder além de um agradecimento que quase sai num sussurro.
Claro que se pode ficar feliz, contente e sorridente quando o livro é elogiado e a pessoa acaba por falar bem sobre.
Como toda pessoa que trabalha com arte, eu gosto muito e fico muito feliz quando alguém critica de forma positiva alguma história minha. Dá uma enchida no meu ego e também me incentiva ainda mais para continuar. Inclusive, dá para sentir que o que estamos fazendo faz sentido e está tocando outras pessoas.
Ainda lembro quando publicava um dos meus livros no site de fanfics e veio uma moça - acho que era – dizendo quanto a história era especial para ela, isso num capítulo que é um dos mais tensos do livro e a leitora passou por algo semelhante.
Ou outra que chegou e já tinha lido o livro em um lugar, encontrou em outro – porque eu publicava em vários sites – e disse que leria tudo de novo porque amava a história.
E a quantidade de pessoas que nunca tinha sequer interagido comigo, lendo como um leitor fantasma, mas de vez quando dava as caras e diziam o quanto gostavam da história. Ai que se percebe o quanto um livro pode ir longe e quantas pessoas diferentes pode alcançar.
Só que o cuidado que se deve tomar é só para esse ego não acabar ficando inflado demais. É ficar feliz, só que com o pé no chão e tendo a consciência que existe sempre alguma forma de evoluir e não ficar estagnado.
Buscar um equilíbrio justamente entre as duas partes (boas e ruins), ai sim dá certo!

Prints relacionadas às histórias que contei acima!
(A segunda não é comentário propriamente dito, mas é a mesma pessoa!)
 
 

A autocrítica pode ser pior do que a crítica

Estamos aqui só falando sobre os outros, mas existe uma pessoa que é o pior crítico de todos: Nós mesmos!
Digo isso com conhecimento de causa, da minha experiência convivendo comigo mesma. Piadas à parte! O quanto de cobrança que eu faço comigo de vez em quando chega a ser surreal.
Já trabalhei bastante sobre isso na terapia e agora eu sei muito bem enxergar quando essa minha autocrítica acaba por mais me atrapalhar do que ajudar.
Como os outros aspectos que falei, todos aqui devem ser feitos com equilíbrio. Então, um pouco de cada um deles é até bom, mas demais acaba por piorar tudo.
Quantas vezes já não me cobrei para escrever mais ou escrever todos os dias ou criar histórias de forma X, Y ou Z? Quantas vezes já me peguei relendo o que eu escrevi e achando aquilo a pior coisa do mundo e ficar me perguntando o que eu tinha na cabeça quando escrevi?
São tantas cobranças pessoais, de metas pessoais ou profissionais e elas podem acabar apenas sobrecarregando, tornando tudo mais difícil e complicado.
A nossa própria opinião acaba por pesar muito mais pelas que vêm de fora e elas também vêm com mais força, justamente porque nossa cobrança própria é muito maior. Seja esta para alcançar objetivos ou por pura comparação.
O problema é que ela também é bem capaz de fazer mal e causar problemas ainda piores. E quem trabalha com arte, acaba por afetar de uma forma mais profunda.
Como disse, melhor ficar no meio termo. Ter uma crítica consigo sim, mas de uma maneira que seja mais leve e que te impulsione para frente e não te puxe mais para trás.
Um meme velho (e meu) para descontrair!
 
 
Bem, pessoal, é isto!
Espero que tenham gostado do Boletim de Anelândia de hoje.
Nos vemos na próxima! Até!

terça-feira, 29 de abril de 2025

Boletim de Anelândia: #34 - Obras que me influenciam (e me inspiram nos meus livros)


Olá, pessoas! Boas vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia.
E nesta edição, que até meio que complementar a edição de número #27, onde eu falei sobre como manter a inspiração trabalhando com arte... Hoje quero falar sobre quais obras que me influenciaram ou até ainda me influenciam e me inspiram nos meus livros.
É um bocadinho de coisa, mas vou tentar ser sucinta. Mas, sem antes dar a minha dose de opinião sobre este assunto.
Bora lá!


Não tem problema pegar uma coisa ou outra dali

É aquele ditado: Nada se cria, tudo se copia!
Não tem realmente nada de errado se pegar uma inspiração de uma coisa e misturar com outra coisa. Criar algo novo com base em algo que já existe!
As outras mídias estão aí para que tiremos proveito delas e misturemos elementos de vários em nossas criações, sendo capazes de criar uma coisa totalmente nova.
Se até nós somos feitos de todas essas misturas do que gostamos (e do que nós vivemos), imagine o que nós criamos…
Sei que existem alguns que acusam os outros de que tal obra parece muito com outra, mas semelhanças sempre irão aparecer. E sinceramente, é uma linha muito tênue mesmo do que é inspiração e do que seria um plágio. Porém, o mundo está aí desde sempre… - contando de diferentes calendários - então é realmente difícil algo ser realmente 100% original.
Até autores mais famosos tem claras inspirações em suas histórias… Só dar uma pesquisada que logo se encontra! Obviamente, eu estou inclusa nisso e falarei sobre elas logo!
Quem sabe algum dia fale - talvez no meu blog - sobre essas “pequenas regras malucas” que só autor ou gente que tem muito tempo livre na internet é capaz de inventar!
Vou parando esse tópico por aqui antes que me cancelem!
 

Obras que tem claras referências nos meus livros (ou tinham)

Como apontei acima, algumas das minhas obras têm bastante inspirações em coisas que eu gosto muito e que direta ou indiretamente acabei colocando dentro das tantas histórias que eu já cheguei a escrever.
Algumas, que são as que eu falarei, tenho claras na minha cabeça de onde que eu tirei as inspirações. Já outras, eu realmente não faço a mínima ideia!
Então, bora lá!

Sailor Moon, Saint Seiya e Inuyasha: As Super Agentes

Aqui eu me refiro à primeira versão, a de 2004. E como eu era uma criança ainda, obviamente misturei um pouco de tudo o que eu gostava naquela época e desde que eu comecei eu sabia disso. Até porque os personagens tinham os mesmos nomes e eu dizia claramente que eram youkais. Inclusive, no primeiro capítulo, eu literalmente escrevo os nomes das histórias, fazendo uma clara referência de uma pobre otaka fedida no auge do 11 anos de idade. (Se bem que Inuyasha eu vi um cadinho mais velha, então entrou depois!)
Só para constar aqui:

“O bem conta com ajuda dos Cavaleiros do Zodíaco que protegem a deusa Athena, Sailor Moon guardada pela lua, luta contra o mal, e Sakura que usa as mágicas Cartas Clow.”

ASA sendo apenas a salada de coisas mais maluca que eu criei desde sempre e deve ser por isso que eu amo tanto, mesmo sendo beeeem ruinzinho!



Zoey 101 / Manual de Sobrevivência Escolar do Ned:  As Aventuras de Jimmy Wayn

Além das claras inspirações em elementos reais, que eu cansei de falar inúmeras vezes por ai - até na edição especial só sobre o JV - tiveram algumas coisas que eu só percebi que acabaram por me inspirar mais velha, mas em algum momento eu percebi.
Pela época do eu adolescente e de acompanhar muitas séries da Nick, obviamente elas acabaram por me influenciar de uma forma indireta.
São umas influências bem superficiais mesmo, mas de Zoey 101 são mais claras do que as do Ned - que é mais o contexto da série do que qualquer outra coisa.
Aliás, com o filme Zoey 102, eu tô há muito pouco de, mais para frente, escrever uma história dos personagens mais velhos… Depois que fechar a série principal!
 


Ai no Kusabi: O Diário da Escrava Amada

Também falei sobre inúmeras vezes, numa edição específica sobre, mas são claras as inspirações que o DEA têm em ANK.
Talvez seja porque eu fiquei em luto pelo anime de 2012 ter sido cancelado e a minha cabeça fez o que ela faz sempre: inventa coisas malucas para eu ter que escrever. haha
Mas, eu amo toda a mistura e referências que eu coloquei como homenagem depois dentro do DEA. É uma obra que é um grande divisor de águas para mim, como pessoa e como autora. E agradeço a uma das minhas obras favoritas da vida ter feito parte disso de alguma forma!
 

Mais do que apenas inspirações

Aqui um outro sub-tópico aqui para falar sobre coisas em que não peguei apenas inspirações e que só lembra um pouquinho. Aqui é para falar sobre coisas que eu aproveitei como base para criar alguma coisa minha (e nova).
Sobre ambos já falei em edições específicas do Boletim, então só vou pincelar para relembrar.

Músicas da Chihara Minori: 12 Meses com Minorin

Esse aqui não é surpresa, pois é um projeto em que eu peguei a discografia quase inteira da minha cantora favorita e praticamente tirei leite de pedra para inventar histórias inspiradas nelas, com direito a fazer referências e muitas homenagens nesse processo.
Foi um projeto que me fez muito feliz e realizada como fã e como autora!
Alias, ainda estou pensando num 13º conto simplesmente porque a mulher voltou com música nova este ano - deve fazer pouco mais de um mês.


Fated to love you e Ase to Sekken: Destinos Florescentes

A minha história mais recente e que eu muito bem consciente do que estava fazendo, resolvi misturar o enredo do meu drama favorito com um mangá que se tornou um dos queridinhos do meu coração.
Eu chamo Destinos Florescentes de uma versão brasileira de Fated, misturando com os personagens da outra. E esta mistura está dando muito certo e eu só estou numa ressaca de escrita terrível, mas quero muito continuar a escrever esta história.
(Alias, a pobre está sofrendo com muita coisa no seu processo!)
 
Uma fotinha do drama que fizeram de Ase to Sekken!


Bem, pessoal, é isto para edição de hoje!
Ainda vou trazer a edição sobre criatividade, como tem um tempinho que prometi, mas eu preciso pegar o livro e ler todo de novo para tal.
Espero que tenham gostado de saber um pouco mais sobre as coisas que inspiraram em alguns dos meus livros.
Nos vemos no próximo Boletim de Anelândia!

segunda-feira, 31 de março de 2025

Boletim de Anelândia: #33 - Autora fanfiqueira (Histórias minhas que publiquei no wattpad e adjacências)

 
Olá, pessoas! Boas-vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia.
Continuando nas pequenas edições especiais de comemoração aos meus 20 anos, trazendo uma outra partezinha do meu eu autora (e leitora), que foi um ponto crucial para eu alcançar muitas outras coisas na minha carreira.
E sim, vou falar sobre as fanfics. Mesmo que nunca tenha escrito uma propriamente, os sites desse tipo se tornaram um local onde coloquei algumas histórias originais.
Então, bora lá!
 

Como que eu descobri o universo das fanfics?

Não me recordo o ano exato, mas imagino que tenha sido por 2011/2012; que foi quando fiquei mais ativa em redes sociais, usando o tumblr inclusive.
E nessas minhas andanças, encontrei o Nyah! Fanfiction – que hoje em dia é Plus Fiction – e acabei lendo algumas coisas que as pessoas escreveram inspiradas em histórias já existentes, focando até nas coisas que eu gostava.
Eu já meio que conhecia o nome Fanfic, mas só fui me aventurar neste universo só nessa época.
Li coisas relacionadas a Sailor Moon, Yuyu Haksuho, Inuyasha, Ai no Kusabi...

Descobri também que as pessoas escreviam coisas originais e também postavam neste sites. E realmente tinha coisas muito boas e que tenho um carinho por ter lido.
Cito aqui o clássico Contos de Garotos; uma lenda do Nyah Fanfiction.
E foi ai que eu entrei mesmo nesse universo com tudo e nunca mais saí!


Quando comecei a publicar minhas histórias nesses sites

Eu sempre tive vontade de compartilhar meus escritos na internet, mas eu conhecia bem pouco de muitas coisas quando comecei. Na época que eu entrei mais de coisa de ter blog - hábito e algo que amo até hoje – quis abrir um para poder postar as minhas histórias.
Como eu era a doida e autodidata em fazer layouts de blog, criei um bonitinho, usando as bonequinhas de dollmaker que eu sempre gostei e dei um nome que nem é estranho: Contos da Anê. (Nunca época que eu nem escrevia contos ainda, mas detalhes!)
A vontade eu tinha (e muita), mas ai surgiu a: Praga de Mãe!
Ela acabou vendo o layout que eu estava mexendo e brigou comigo, dizendo que as pessoas iam roubar meus livros se eu postasse na internet. Como era bem mais nova, eu só acatei mesmo e deixei para lá. Porém, a vontade de compartilhar meus escritos na internet afora nunca sumiu.



Uma foto do que um dia foi aquele blog que eu inventei.

 
Passaram uns bons anos, na mesma época em que comecei o tumblr do Contos Anê e que foi que tudo veio junto. Primeiro, até a ideia do Tumblr do Contos Anê era postar algumas coisas, mas logo depois descobri os famosos sites de fanfic e o tumblr se transformou num meio de divulgação.
E o pior é que eu acabei escrevendo muitas coisas novas justamente nesta época, especialmente entre 2015-2018, que imagino que tenha sido a época em que fui mais ativa nesse nicho. Participei de muitos grupos em que aconteciam concursos e até projetos especiais.
Então, eu só fui aumentando cada vez mais a quantidade de locais, principalmente para o Wattpad. E até hoje, mesmo que super floopadas, ainda posto algumas histórias minhas nestes sites, porque pelo menos as pessoas podem acabar encontrando!

 

Algumas dessas histórias são...

Algumas das tantas histórias que já postei por essa internet afora, já cheguei a comentar sobre algumas delas em outras edições daqui do Boletim de Anelândia, como: Ascensão de Uma Scarlet; Sasaki, a mulher Samurai; Guilty Angels; As Princesas Gêmeas.
Vou aproveitar o espaço aqui para poder comentar sobre algumas que nunca cheguei a falar por aqui e que também são histórias que fazem parte desta época da minha escrita. Bora lá!
 

Minha Tsundere é uma agente

Se não me engano, este foi para um pequeno concurso de grupo lá no “caralivro”, seguindo uma ideia de ser um “clichê não-clichê”. E eu, como boa otaka que sou, peguei a ideia da Tsundere e misturei com coisas de agentes e nasceu isso.
Confesso que é uma história que eu amo muito e que, com certeza, devo escrever uma versão maior.

O Capitão e o Marujo

Este aqui é uma história com temática BL/Yaoi, que eu escrevi para um projeto (e grupo de facebook) que tinha como nome ABC do Lemon; onde cada uma das autoras ia pegar uma letra do alfabeto e escrever uma história com tema que iniciava com aquela letra. Eu escolhi a letra A, de Ativo (pois é!) e daí nasceu essa história que eu tenho um carinho muito grande. Com inspirações em folk alemão e marinheiros.


O próprio DEA

Não é nenhuma novidade de que o DEA nasceu dentro do Nyah Fanfiction. Tudo porque eu tive aquela ideia maluca por causa de um sonho, com algumas inspirações em diversas coisas que eu gosto. Foram cinco longos anos escrevendo a história e publicando no site, e teve gente que acompanhou até o final.
Mas, tem uma edição exclusiva falando do DEA para quem quiser saber melhor e com mais detalhes.

 

Tão fanfiqueira que o TCC foi sobre Fanfics (e eu fui visionária)

Isso mesmo que vocês leram: Meu TCC numa das minhas faculdades - a de Jornalismo especificamente - foi justamente com essa temática das fanfics. E por ser autora também, acabei falando sobre os autores que começaram neste universo e se tornaram autores publicados.
Ainda me lembro que eu terminei este TCC junto com um dos NaNo em que eu quase terminei o DEA. Infelizmente também, meus professores não entenderam o meu tema e me deram um mísero sete, para um trabalho que eu dediquei praticamente seis meses e que eu sabia mais do tema do que eles.
Falei desde a impressa, a cibercultura, chegada dos livros ao brasil. Falei sobre as origens dos termos das fanfics e das fanfics em si, onde coloquei casos também de autores publicados. Foi um longo e exaustivo  trabalho e que realmente me dediquei e confesso, fiquei muito chateada com a minha nota!
Porém, o tempo acabou me “inocentando” e lá em 2023, um tema muito parecido com o do meu TCC foi tema de um painel na Bienal do Rio.
Eu fui visionária, mas não fui valorizada (eu raramente sou nos meios onde convivo, pois né…)!

Comparando meu título em 2017 com o tema do painel na Bienal 2023!



Bem, pessoal, é isto! Um pouco da minha breve história como autora fanfiqueira (ou nem tanto assim).
Espero que tenham gostado!
Até o próximo “Boletim de Anelândia”!
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