domingo, 29 de junho de 2025

Boletim de Anelândia: #36 – Uma autora de Bienal (Minhas participações em Bienal e outros eventos)

 
Olá, pessoal! Sejam bem-vindos a mais uma edição do Boletim de Anelândia. 
Aproveitando esse clima de bienal, ainda mais que a do Rio ocorreu nas últimas semanas, vamos falar um pouco sobre eventos literários e minhas participações neles. Como me sinto com tudo isso e se realmente vale a pena participar! 
Vai ser quase como uma linha do tempo... Então bora! 
 

Bienais da infância/adolescência (e um pouco da vida adulta) - até 2015 

Durante a minha infância e adolescência, fui a bienal algumas vezes com meus pais e meu irmão. Mas, são poucas as lembranças que eu tenho delas. E tem uma coisa desta época que eu ainda tenho, que são os livros que eu comprei. A maioria acaba por ser livros de infância e alguns são de 2015, onde conheci algumas das minhas autoras favoritas, como a Luciane Rangel e a Juliana Leite. 


Bienal 2017 - aquela que todo mundo já sabe 

Mesmo que a minha primeira publicação seja de 2014, foi só em 2017 que eu fui à bienal como autora. 
E esta é uma das mais marcantes, que foi quando aconteceu toda aquela história do avental e que eu viralizei e tudo mais. 
Não vou me estender muito por aqui, pois temos uma edição exclusiva sobre essa história inteirinha. 
 



Bienal 2019 – a melhor para mim até hoje 

Já em 2019, já muito mais calejada (por ter passado uns perrengues e saber de histórias de outros autores) e aproveitando que eu comecei a trabalhar, resolvi que uma das metas era fazer a publicação dos meus livros. 
Com bastante organização, paciência e muita pesquisa, consegui fazer todas as etapas da publicação - tirando a parte gráfica do DEA que eu ganhei num sorteio – da revisão até a impressão, que eu custeei com os primeiros salários que eu guardei. 
E com este mesmo dinheiro guardado que eu também, com bastante tempo de sobra, fui buscar estandes onde pudesse sublocar o espaço e poder exibir meus livros por lá. Peguei o mais em conta (e que tirava a porcentagem menor das vendas dos livros) e compareci ao evento o máximo de dias que me foram possíveis. Neste ano, também fiz duas sessões de autógrafos e conheci pessoas com quem tenho contato até hoje. 
Esta foi de longe a melhor bienal que eu tive até então! Pois foi a primeira onde eu fiz um lançamento e uma sessão de autógrafos digna; onde também várias pessoas me alcançaram através daquele evento. (Tipo a pessoa estar passando pelo estande e se apaixonar pelo livro e comprar e assim, conhecer seu trabalho.) 
Apesar de ter sido muito cansativo, ainda sim foi maravilhoso! Confesso que queria que toda a bienal (para mim) fosse como essa. Porém, não controlamos tudo né? Ficaram só as lembranças e o carinho por uma edição que me marcou muito.


 

Bienal 2021, 2023 e 2025 – muitas vontades e nenhuma realização 

Terminei 2019 com a energia lá em cima e já estava até pensando em ir na edição de São Paulo em 2020; comparecer a mais eventos neste ano posterior... Só que... Aconteceu o que aconteceu!  
Tudo parou e acabou que eu fui obrigada a me divulgar nessa internet. E eu já falei por aqui como é trezentas vezes mais complicado de se fazer isso. Mas, apesar de difícil, prossegui; pois eu ainda estava com aquele gás de 2019. 
Na Bienal de 2021, acabou que eu não fui, por vários motivos. Já na de 2023, eu já estava com expectativas de conseguir publicar o JV3, mas num geral foi um ano mega complicado para mim e não rolou ir em nenhum estande. Aproveitei para fazer compras para o evento do trabalho (onde acabo revendendo alguns livros), pegar autógrafos de autoras que eu gosto e também para distribuir alguns marcadores, numa tentativa de divulgar meu trabalho um pouco. Foi muito mais cansativo e só me frustrei – outra pá de cal naquele ano catastrófico. 
E neste ano, com tantas mudanças - da própria Bienal e minhas – acabou que só fui para passear mesmo, aproveitando para comprar umas coisas para mim, fazendo um pequeno reestoque para o evento do trabalho (que também será mais cedo neste ano) e pegar alguns autógrafos também. 
Isso porque eu tentei pelo menos uma sessão de autógrafos que fosse, mas não deu mesmo! 
Espero que em 2027 (ou até 2026, se rolar a de São Paulo) seja melhor! 






  

Outros eventos literários (e pensamentos quanto a eventos menores) 

Porém, nem só de bienal vive esta autora, já participei de alguns eventos menores pela minha região: zona oeste do Rio. 
Já participei – entre 2019 e 2025 - do ELIZO (Evento Literário da Zona Oeste); Primavera Literária; Feira Literária de Campo Grande (se é que esse era o nome mesmo); e os mais recentes foram a FLIPR (Feira Literária do Parque Realengo) e PLIPO (Feira Literária do Parque Oeste). Isso porque eu nem estou contanto o Feirão Empreendedor do meu trabalho CLT como evento literário (porque não é). 
Os eventos menores acabam sendo mais de autor para autor do que para leitores mesmo. O público acaba por ser muito pequeno, entre a falta de interesse mesmo e uma falta de melhor divulgação; ou até de um melhor trabalho na organização lá no dia. No dia do evento, acaba ficando lotado de autores e passando uma meia dúzia de gatos pingados, que só olha porque o evento é em um ambiente frequentado por muitas pessoas e é só mais uma coisa para ver. 
Alias, boa parte desses eventos tem problemas terríveis de organização. Ainda lembro de um que participei que colocaram todos os painéis/palestras/roda de conversa no mesmo ambiente da feira... Pensando em concentrar melhor todo mundo, só que acabou que, na hora em que estava acontecendo alguma apresentação lá na frente, as pessoas não conseguiam passar. Coisa esta que prejudicou muito às nossas vendas! 
Outro evento foi uma falta de organização tão grande que ficamos no ar livre, embaixo de uma tenda enorme, mas que não protegia a todos... Um dos dias acabou chovendo e o ambiente onde estávamos virou uma lama pura. Isso sem contar que paguei a participação e ninguém no momento que cheguei foi conferir numa lista o meu nome. Eu podia ter sido bem da safada e só metido a cara no evento e botar mesa sem pagar nada, porque eles nem iam saber! (O que levanta a teoria de que tem gente que faz este evento para embolsar dinheiro de autor independente.) 
Até quero participar de mais eventos na minha região, só que estas pequenas coisas – que acabam por nem ser até muitas no final das contas – acaba me incomodando e me fazendo ter receio de participar. 
Só que, por outro lado, se eu ficar só tentando divulgar na internet também não dá certo... Estar em eventos é ser visto e conhecido e lembrando. 
Acho que eu preciso mesmo é escolher melhor quais eventos eu participarei! 




  

Realmente vale a pena participar de eventos? 

Com tudo isso que eu falei, fica a questão do título deste tópico. E minha resposta é - apesar de tantas coisas que eu falei contra – que vale a pena sim!
Mesmo com tantos problemas, que costumam ser mais culpa de organização do que qualquer coisa, num geral o saldo depende da ideia ou objetivo que se tem com a participação.
Claro que é sempre bom participar de algum evento, expor nossos livros e conversar e conhecer outros autores e até leitores. Por este lado, o saldo acaba por ser positivo! Muitas pessoas maravilhosas que eu conheci fazem parte disso. 
Porém, se formos levar em conta o lado financeiro, não costuma compensar tanto. Tirando o valor da impressão dos livros da conta... Porém, ainda tem alguma taxa de participação (para alugar mesa, por exemplo), combustível ou transporte para ir ao local (seja ir em carro próprio, de uber ou de transporte público). Além disso, toda a logística também soma nesta equação! Quando você vai avaliar tudo, acaba por não compensa, pois os gastos costumam ser maiores do que a venda.
Então, tem que saber realmente avaliar o que vai pesar mais. Eu acho que vale a pena por ser vista e mais pessoas conhecerem meu trabalho, até porque saio distribuindo marcadores e eles vão embora igual vendaval e podem chegar em lugares que eu não alcançaria. Tenho contato com outras pessoas do mercado, então acabo conhecendo outros autores também.
Vendo um livro aqui ou ali, mas acho que se eu fizesse só pelo dinheiro, não continuaria na minha carreira de autora de um modo geral.
Como disse acima, preciso saber escolher melhor minhas participações, pois estes eventos menores têm me frustrado bastante.

 
Bem, pessoal, é isto!
Termino a newsletter de hoje com muitas reflexões, como sempre. Saber pesar o que vale a pena ou não, até neste tipo de coisa. Como tudo na carreira de escritor!
Nos vemos no próximo Boletim de Anelândia! 

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Boletim de Anelândia: #35 - Uma autora, a autocrítica e as críticas (lidando com opiniões negativas)

 
Olá, pessoal! Boas-vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia.
Cá estou hoje para bater mais um papo cabeça autoral com vocês. Eu gosto de escrever meus pensamentos aleatórios na internet desde sempre. E nada mais justo do que falar sobre algo que já me incomodou muito no início, mas que hoje eu consigo ver a sua real importância.
Sim, vamos falar sobre elas, talvez as tão temidas por muitos autores: As Críticas (nossas com nós mesmos; e dos outros).
Enfim, bora lá!

Quem se expõe se arrisca, por bem ou mal

É meio triste dizer isso, mas quem se arrisca e mostra o seu trabalho, no caso dos livros, os publica, está sujeito ao “julgamento de opinião” das outras pessoas.
Seja para o lado bom, que a pessoa gosta; elogia; dá todas as estrelas do mundo; recomenda para outros. Ou do lado ruim, em que a pessoa não gosta (ou até odeia); xinga horrores; dava estrela negativa se possível fosse; fala para os outros não lerem.
Isso sendo bem simplista e lendo as coisas bem preto no branco, porque acredito que tudo tenha partes boas e ruins, até nas críticas. Mas, não vou me aprofundar muito nisso, vou focar só nos dois extremos.
É aquilo, quem bota a cara pode receber ou um tapa ou um carinho.
Eu receosa esperando qual a reação da pessoa! (O meme para descontrair!)
 
 

Tendo maturidade para lidar com isso

Primeiro falando sobre a parte ruim... Quem nunca nessa internet não recebeu uma opinião negativa? Independente de que forma seja, em resenha, em mensagem, em comentário.
Eu mesma já recebi diversas vezes, inclusive em épocas diferentes da minha vida. E sendo sincera, nem sempre eu lidei muito bem com isso, justamente pela falta maturidade.
Muitas vezes, quando recebia críticas, eu chegava a ficar muito mal, duvidando e me questionando sobre as minhas capacidades. Eu me sentia horrível, a pior escritora do mundo e muitas outras coisas. Algumas vezes, até quebrou minha empolgação com a história. E tudo por causa de uma pessoa aleatória na internet sabe?
Ainda me lembro até das sensações, porque foram emoções bem profundas. Vou citar alguns exemplos:
Algumas desqueridas – sim, no plural - que tiveram opiniões demais depois de ler apenas alguns capítulos do meu livro. Uma postou como “resenha” para todo mundo ver, dando uma estrela; e surgiu gente de todo o buraco do “caralivro” para poder comentar e dar razão para a dita cuja. E a outra que eu estava as vésperas de mandar o livro para impressão e a pessoa falou tanto e eu fiquei tão chateada, que a minha vontade foi só jogar o livro inteiro fora e fingir que ele nunca existiu. (E hoje é um dos meus maiores orgulhos como autora!)
Ou da vez quando teve o aniversário de um ano do Café com Letra, em que eu aproveitei uma ideia que já tinha engavetada fazia uns 10 anos e quase ninguém gostou do conto e obviamente, eu perdi o “concurso de aniversário”. A coisa tomou uma escala tão grande – da minha chateação comigo mesma, que ninguém entendeu – que chegaram a me acusar de que eu estava descredibilizando o concurso porque eu não ganhei. (E teve um dos contos numa das coletâneas que eu amei quando escrevi, mas o povo do grupo não gostou e eu passei a odiar! Por que eu era assim?)
Outra foi a vez que uma conhecida me xingou de forma anônima (eu sabia que era ela), dizendo que o que eu tinha escrita foi uma das piores coisas que ela já leu, mandou eu me tratar e “crescer”, porque quem sabe assim eu não conseguisse escrever algo melhor e “mais interessante” (para ela). Essa história já é conhecida por quem me segue a mais tempo... Só que essa foi umas vezes que eu realmente pensei em desistir de tudo nessa coisa de ser escritora!
Foi apenas com o tempo e meu desenvolvimento pessoal e profissional que eu aprendi a separar, finalmente adquirindo a maturidade o suficiente para lidar melhor com as críticas negativas. Finalmente entendendo que algumas opiniões a gente pode aproveitar – se elas fizerem sentido – e outras a gente pode simplesmente descartar e fingir que nunca viu.



 Prints relacionadas às três histórias que eu contei acima! (Porque eu guardo PROVAS!)


Cuidado com o ego

Agora falando dos cuidados que devemos ter com a parte boa!
Inclusive, eu sou daquele tipo de pessoa que fica completamente sem jeito quando alguém me tece um elogio – pessoal mesmo. Não que eu não encare bem, mas eu sou bem introspectiva e só não sei o que responder além de um agradecimento que quase sai num sussurro.
Claro que se pode ficar feliz, contente e sorridente quando o livro é elogiado e a pessoa acaba por falar bem sobre.
Como toda pessoa que trabalha com arte, eu gosto muito e fico muito feliz quando alguém critica de forma positiva alguma história minha. Dá uma enchida no meu ego e também me incentiva ainda mais para continuar. Inclusive, dá para sentir que o que estamos fazendo faz sentido e está tocando outras pessoas.
Ainda lembro quando publicava um dos meus livros no site de fanfics e veio uma moça - acho que era – dizendo quanto a história era especial para ela, isso num capítulo que é um dos mais tensos do livro e a leitora passou por algo semelhante.
Ou outra que chegou e já tinha lido o livro em um lugar, encontrou em outro – porque eu publicava em vários sites – e disse que leria tudo de novo porque amava a história.
E a quantidade de pessoas que nunca tinha sequer interagido comigo, lendo como um leitor fantasma, mas de vez quando dava as caras e diziam o quanto gostavam da história. Ai que se percebe o quanto um livro pode ir longe e quantas pessoas diferentes pode alcançar.
Só que o cuidado que se deve tomar é só para esse ego não acabar ficando inflado demais. É ficar feliz, só que com o pé no chão e tendo a consciência que existe sempre alguma forma de evoluir e não ficar estagnado.
Buscar um equilíbrio justamente entre as duas partes (boas e ruins), ai sim dá certo!

Prints relacionadas às histórias que contei acima!
(A segunda não é comentário propriamente dito, mas é a mesma pessoa!)
 
 

A autocrítica pode ser pior do que a crítica

Estamos aqui só falando sobre os outros, mas existe uma pessoa que é o pior crítico de todos: Nós mesmos!
Digo isso com conhecimento de causa, da minha experiência convivendo comigo mesma. Piadas à parte! O quanto de cobrança que eu faço comigo de vez em quando chega a ser surreal.
Já trabalhei bastante sobre isso na terapia e agora eu sei muito bem enxergar quando essa minha autocrítica acaba por mais me atrapalhar do que ajudar.
Como os outros aspectos que falei, todos aqui devem ser feitos com equilíbrio. Então, um pouco de cada um deles é até bom, mas demais acaba por piorar tudo.
Quantas vezes já não me cobrei para escrever mais ou escrever todos os dias ou criar histórias de forma X, Y ou Z? Quantas vezes já me peguei relendo o que eu escrevi e achando aquilo a pior coisa do mundo e ficar me perguntando o que eu tinha na cabeça quando escrevi?
São tantas cobranças pessoais, de metas pessoais ou profissionais e elas podem acabar apenas sobrecarregando, tornando tudo mais difícil e complicado.
A nossa própria opinião acaba por pesar muito mais pelas que vêm de fora e elas também vêm com mais força, justamente porque nossa cobrança própria é muito maior. Seja esta para alcançar objetivos ou por pura comparação.
O problema é que ela também é bem capaz de fazer mal e causar problemas ainda piores. E quem trabalha com arte, acaba por afetar de uma forma mais profunda.
Como disse, melhor ficar no meio termo. Ter uma crítica consigo sim, mas de uma maneira que seja mais leve e que te impulsione para frente e não te puxe mais para trás.
Um meme velho (e meu) para descontrair!
 
 
Bem, pessoal, é isto!
Espero que tenham gostado do Boletim de Anelândia de hoje.
Nos vemos na próxima! Até!

terça-feira, 29 de abril de 2025

Boletim de Anelândia: #34 - Obras que me influenciam (e me inspiram nos meus livros)


Olá, pessoas! Boas vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia.
E nesta edição, que até meio que complementar a edição de número #27, onde eu falei sobre como manter a inspiração trabalhando com arte... Hoje quero falar sobre quais obras que me influenciaram ou até ainda me influenciam e me inspiram nos meus livros.
É um bocadinho de coisa, mas vou tentar ser sucinta. Mas, sem antes dar a minha dose de opinião sobre este assunto.
Bora lá!


Não tem problema pegar uma coisa ou outra dali

É aquele ditado: Nada se cria, tudo se copia!
Não tem realmente nada de errado se pegar uma inspiração de uma coisa e misturar com outra coisa. Criar algo novo com base em algo que já existe!
As outras mídias estão aí para que tiremos proveito delas e misturemos elementos de vários em nossas criações, sendo capazes de criar uma coisa totalmente nova.
Se até nós somos feitos de todas essas misturas do que gostamos (e do que nós vivemos), imagine o que nós criamos…
Sei que existem alguns que acusam os outros de que tal obra parece muito com outra, mas semelhanças sempre irão aparecer. E sinceramente, é uma linha muito tênue mesmo do que é inspiração e do que seria um plágio. Porém, o mundo está aí desde sempre… - contando de diferentes calendários - então é realmente difícil algo ser realmente 100% original.
Até autores mais famosos tem claras inspirações em suas histórias… Só dar uma pesquisada que logo se encontra! Obviamente, eu estou inclusa nisso e falarei sobre elas logo!
Quem sabe algum dia fale - talvez no meu blog - sobre essas “pequenas regras malucas” que só autor ou gente que tem muito tempo livre na internet é capaz de inventar!
Vou parando esse tópico por aqui antes que me cancelem!
 

Obras que tem claras referências nos meus livros (ou tinham)

Como apontei acima, algumas das minhas obras têm bastante inspirações em coisas que eu gosto muito e que direta ou indiretamente acabei colocando dentro das tantas histórias que eu já cheguei a escrever.
Algumas, que são as que eu falarei, tenho claras na minha cabeça de onde que eu tirei as inspirações. Já outras, eu realmente não faço a mínima ideia!
Então, bora lá!

Sailor Moon, Saint Seiya e Inuyasha: As Super Agentes

Aqui eu me refiro à primeira versão, a de 2004. E como eu era uma criança ainda, obviamente misturei um pouco de tudo o que eu gostava naquela época e desde que eu comecei eu sabia disso. Até porque os personagens tinham os mesmos nomes e eu dizia claramente que eram youkais. Inclusive, no primeiro capítulo, eu literalmente escrevo os nomes das histórias, fazendo uma clara referência de uma pobre otaka fedida no auge do 11 anos de idade. (Se bem que Inuyasha eu vi um cadinho mais velha, então entrou depois!)
Só para constar aqui:

“O bem conta com ajuda dos Cavaleiros do Zodíaco que protegem a deusa Athena, Sailor Moon guardada pela lua, luta contra o mal, e Sakura que usa as mágicas Cartas Clow.”

ASA sendo apenas a salada de coisas mais maluca que eu criei desde sempre e deve ser por isso que eu amo tanto, mesmo sendo beeeem ruinzinho!



Zoey 101 / Manual de Sobrevivência Escolar do Ned:  As Aventuras de Jimmy Wayn

Além das claras inspirações em elementos reais, que eu cansei de falar inúmeras vezes por ai - até na edição especial só sobre o JV - tiveram algumas coisas que eu só percebi que acabaram por me inspirar mais velha, mas em algum momento eu percebi.
Pela época do eu adolescente e de acompanhar muitas séries da Nick, obviamente elas acabaram por me influenciar de uma forma indireta.
São umas influências bem superficiais mesmo, mas de Zoey 101 são mais claras do que as do Ned - que é mais o contexto da série do que qualquer outra coisa.
Aliás, com o filme Zoey 102, eu tô há muito pouco de, mais para frente, escrever uma história dos personagens mais velhos… Depois que fechar a série principal!
 


Ai no Kusabi: O Diário da Escrava Amada

Também falei sobre inúmeras vezes, numa edição específica sobre, mas são claras as inspirações que o DEA têm em ANK.
Talvez seja porque eu fiquei em luto pelo anime de 2012 ter sido cancelado e a minha cabeça fez o que ela faz sempre: inventa coisas malucas para eu ter que escrever. haha
Mas, eu amo toda a mistura e referências que eu coloquei como homenagem depois dentro do DEA. É uma obra que é um grande divisor de águas para mim, como pessoa e como autora. E agradeço a uma das minhas obras favoritas da vida ter feito parte disso de alguma forma!
 

Mais do que apenas inspirações

Aqui um outro sub-tópico aqui para falar sobre coisas em que não peguei apenas inspirações e que só lembra um pouquinho. Aqui é para falar sobre coisas que eu aproveitei como base para criar alguma coisa minha (e nova).
Sobre ambos já falei em edições específicas do Boletim, então só vou pincelar para relembrar.

Músicas da Chihara Minori: 12 Meses com Minorin

Esse aqui não é surpresa, pois é um projeto em que eu peguei a discografia quase inteira da minha cantora favorita e praticamente tirei leite de pedra para inventar histórias inspiradas nelas, com direito a fazer referências e muitas homenagens nesse processo.
Foi um projeto que me fez muito feliz e realizada como fã e como autora!
Alias, ainda estou pensando num 13º conto simplesmente porque a mulher voltou com música nova este ano - deve fazer pouco mais de um mês.


Fated to love you e Ase to Sekken: Destinos Florescentes

A minha história mais recente e que eu muito bem consciente do que estava fazendo, resolvi misturar o enredo do meu drama favorito com um mangá que se tornou um dos queridinhos do meu coração.
Eu chamo Destinos Florescentes de uma versão brasileira de Fated, misturando com os personagens da outra. E esta mistura está dando muito certo e eu só estou numa ressaca de escrita terrível, mas quero muito continuar a escrever esta história.
(Alias, a pobre está sofrendo com muita coisa no seu processo!)
 
Uma fotinha do drama que fizeram de Ase to Sekken!


Bem, pessoal, é isto para edição de hoje!
Ainda vou trazer a edição sobre criatividade, como tem um tempinho que prometi, mas eu preciso pegar o livro e ler todo de novo para tal.
Espero que tenham gostado de saber um pouco mais sobre as coisas que inspiraram em alguns dos meus livros.
Nos vemos no próximo Boletim de Anelândia!
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