Olá, pessoas! Boas-vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia.
Trazendo mais um bônus, que é continuação de uma história inacabada, chamada Mãe de Aluguel (um nome provisório). Que é mais uma das histórias doidas que eu escrevia de puro fogo.
Quem quiser ver o começo, só entrar na outra edição bônus onde coloquei o Prólogo.
Hoje, fiquem com o primeiro capítulo - que é até bem curtinho.
Capítulo 1 – Grávida do Rei
Emil cumprimentou-me novamente e pediu para que o acompanhasse, pois mostraria os meus aposentos e pelo visto o caminho seria longo, pois logo ele começou a falar:
- Então, você é a moça que teve o bebê da Lady Rebecca e agora terá o bebê real?
- Não sei se posso falar sobre isto com você, não tenho autorização de suas majestades.
- Não se preocupe com isso. Eu serei seu guarda-costas pessoal enquanto estiver aqui. Apresentar-lhe-ei o castelo.
- Então serás minha companhia pelos próximos nove meses?
- Sim. O rei designou-me esta função. Só não posso prometer que será boa companhia.
- Será sim, com toda a certeza. – ri
Até aquele momento não tinha parado para prestar atenção em Emil. Ele tinha os cabelos compridos e uma barba rala, seu corpo aparentava ser atlético mesmo em baixo dos tecidos das roupas. Do tipo que me atraia e muito. Mas, nunca pude atender minhas necessidades carnais, pois estou sempre com bebê atrás de bebê. Apenas conheci alguns homens nas tavernas e dormimos uma noite (ou duas) juntos, naquele período em que não tinha chance alguma de acabar com uma barriga.
Meu ventre é exclusivo para ajudar essas outras mulheres e para, num futuro, meu próprio filho. Alias, o meu sonho é encontrar alguém para ser o pai deste bebê que eu quero ter. Só que está difícil de encontrar.
Então, Emil me tirou dos meus devaneios ao imaginar como ele fica sem todas aquelas roupas.
- Senhorita Mary, quando irá ao quarto do Rei Igor? Sei que é uma pergunta íntima.
- Não é. – corrigi – Irei já está noite.
- Assim tão cedo? As majestades estão realmente com pressa.
- Eu também estaria se fosse a Rainha com a pressão de ter um herdeiro. Eles estão casados já tem uns bons anos, apesar de ainda serem monarcas jovens.
- E você? Tem família?
- Eu tinha. Apenas a minha mãe. Ela morreu um ano atrás.
- Eu sinto muito. – um breve silêncio constrangedor – E chegamos. Não sei o porquê de ser o menor quarto e neste canto tão afastado de tudo.
- Porque eles querem me esconder. É isso!
- Vai ficar nove meses trancafiada neste quarto?
- Com você. – ri – Vamos entrar!
Abri a porta e mesmo sendo o menor quarto do castelo era ainda maior do que a minha casa. Com enormes janelas, duas camas – uma maior e outro bem menor, para um criado -, uma penteadeira e uma estante com livros. E também já tinha uma tina para o banho, mas ela se encontrava vazia.
- O Rei já mandou trazer para mais tarde.
- Deixe as coisas aqui, Emil. Quero ver o palácio.
- Claro, ia fazer exatamente isso.
Meus pertences ficaram e nós fomos passear pelos corredores. Ele me mostrou a Sala do Trono, o Salão de Jantar, o Salão de Treino, a Cozinha e depois caminhamos até o jardim e resolvemos ver a fonte no centro do labirinto.
- Aqui é tão lindo! – comentei – Uma pena que não poderei vir muito aqui.
- Aproveite enquanto pode. Alias, posso perguntar-lhe uma coisa?
- Claro!
- Quanto tempo leva até você descobrir que tem uma criança ai dentro? – e apontou
- Entre três semanas a um mês, isso porque tenho mais experiência nisso. Quando se tem muitos filhos você sabe desse tipo de coisa.
- Entendo. – ele sorriu, meio sem graça – Isso tudo ainda é estranho para mim. Você vai ter o filho do Rei e não vai ter direito nenhum sobre ele. Muitas moças dariam tudo para se beneficiar disso.
- Eu não quero ascender socialmente. Antes, minha mãe fazia isso para me dar de comer. Começou com alguns comerciantes e depois com pessoas com mais posses e claro, alguns nobres. Quando ela não pode mais, eu assumi o lugar dela e mesmo assim, ainda não consegui o que quero.
- E o que você quer?
- Uma família e claro algum lugar que possa chamar de meu. Uma pequena casa ou algo assim. Eu só quero viver bem e sem ter que me preocupar.
Encontramos logo a fonte e nos sentamos. Fiquei olhando aquele bela paisagem e ouvindo os pássaros cantando. Até que senti a mão dele tocar na minha e um calafrio subir pelas minhas costas e eu me assustei.
- Desculpe-me, foi sem querer. – ele disse
Eu ia responder, mas eu fintei aqueles olhos castanhos e não resisti ao impulso que o calafrio me dera. Estávamos sozinhos e sei que se alguém visse poderia dar algum problema. E, eu o beijei. Sem pudor! Porém, ele não correspondeu, como esperava. Assim que nossos lábios se tocaram, ele me afastou.
- Senhorita Mary, o que estás fazendo? Alguém pode nos ver e isso não lhe será bom. – ele ainda segurava meu rosto com as mãos
- Perdoe-me. Eu...
Ele não me permitiu completar a frase ao ocupar minha boca com seu beijo. Meu primeiro dia no castelo e é claro que eu me sentir atraída por meu guarda pessoal.
- Acho que não podemos fazer isso. Pelo menos não aqui! - ele disse por fim
- Eu me senti atraída, desculpe-me. Não acontecerá mais.
- Eu senti a mesma coisa. – sorriu
-Nós não podemos...
- Eu sei! Isso fica só entre nós!
- Claro! Ninguém precisa saber.
E com isso nosso passeio acabou. Retornamos ao meu quarto.
O resto do dia transcorreu com a arrumação dos meus pertences. Eu trouxe alguns dos meus vestidos que uso quando estou com a barriga já grande. Emil estranhou.
-Para que vestidos enormes assim?
- É para daqui alguns meses, precisa de espaço para a barriga aqui.
O clima ainda estava estranho por conta do beijo do jardim. Resolvi conversar com ele sobre isso:
- Olha, Emil, não quero que pense nada errado sobre mim...
- Só porque me beijou? Você não é nenhuma donzela e nem uma mulher comum.
- Eu sei, mas, eu não quero que esse mínimo acontecimento interfira no que devo fazer. Prefiro que não nos preocupemos com isso agora e sim, quando tudo terminar.
- Tudo bem! – ele riu – Fique tranquila quanto a isso. Eu sou um servo do Rei acima de tudo.
***
O jantar foi servido em meu quarto. Pouco depois, entraram algumas criadas, trazendo água, toalhas e uma roupa para usar na visita ao Rei naquela noite.
Emil saiu um pouco do quarto para que pudesse ficar mais a vontade. Tomei banho sozinha e me vesti sozinha também. Não precisava de ajuda para isso.
Sentei em minha penteadeira e comecei a pentear meus cabelos, fazendo também uma oração para que - que segundo minhas contas era a melhor época para conceber uma criança – desse tudo certo. Provavelmente passaria bem mais que uma só noite com o Rei.
Sai do quarto e encontrei com Emil, que me levou ao quarto, que já estava a minha espera. Eu trajava uma longa camisola e um roupão. Despedi-me de Emil, que disse:
- Ficarei aqui para acompanhá-la de volta ao quarto.
- Obrigada!
Abri a porta, sem precisar ser anunciada e lá estava o Rei Igor, com sua pele um pouco mais acobreada, cabelos e olhos castanhos. Ele vestia apenas uma calça e uma camisa de mangas compridas e estava sentado em sua cama.
- Boa noite, Senhorita Mary. Venha!
Aproximei-me e parei diante dele. Ele abriu o meu roupão, que caiu no chão. Ele me puxou para si, me lançando na cama e vindo para cima de mim, me beijou. Nossos corpos ficaram atracados por uns minutos, até que o Rei tirou a parte de baixo de sua roupa e me possuiu, com vontade. Eu abri as pernas, deitada na cama e eu não estava ali, eu sempre desligava nesse momento, pensava em outra coisa. Gemia pela questão física mesmo, porque sentir algo eu nem sentia. Acabei pensando em Emil, ali no lugar do Rei e não fiquei mal por isso. Mal podia esperar para poder fazer isso com ele também. O Rei me possuiu mais algumas vezes antes de adormecer. Sendo assim, apenas me levantei, vesti-me e sai.
Emil me esperava na porta e talvez meio constrangido pelos sons que saíram do quarto antes, nem olhou para mim. Apenas pediu para que seguisse. Chegamos ao quarto e dormimos.
Emil cumprimentou-me novamente e pediu para que o acompanhasse, pois mostraria os meus aposentos e pelo visto o caminho seria longo, pois logo ele começou a falar:
- Então, você é a moça que teve o bebê da Lady Rebecca e agora terá o bebê real?
- Não sei se posso falar sobre isto com você, não tenho autorização de suas majestades.
- Não se preocupe com isso. Eu serei seu guarda-costas pessoal enquanto estiver aqui. Apresentar-lhe-ei o castelo.
- Então serás minha companhia pelos próximos nove meses?
- Sim. O rei designou-me esta função. Só não posso prometer que será boa companhia.
- Será sim, com toda a certeza. – ri
Até aquele momento não tinha parado para prestar atenção em Emil. Ele tinha os cabelos compridos e uma barba rala, seu corpo aparentava ser atlético mesmo em baixo dos tecidos das roupas. Do tipo que me atraia e muito. Mas, nunca pude atender minhas necessidades carnais, pois estou sempre com bebê atrás de bebê. Apenas conheci alguns homens nas tavernas e dormimos uma noite (ou duas) juntos, naquele período em que não tinha chance alguma de acabar com uma barriga.
Meu ventre é exclusivo para ajudar essas outras mulheres e para, num futuro, meu próprio filho. Alias, o meu sonho é encontrar alguém para ser o pai deste bebê que eu quero ter. Só que está difícil de encontrar.
Então, Emil me tirou dos meus devaneios ao imaginar como ele fica sem todas aquelas roupas.
- Senhorita Mary, quando irá ao quarto do Rei Igor? Sei que é uma pergunta íntima.
- Não é. – corrigi – Irei já está noite.
- Assim tão cedo? As majestades estão realmente com pressa.
- Eu também estaria se fosse a Rainha com a pressão de ter um herdeiro. Eles estão casados já tem uns bons anos, apesar de ainda serem monarcas jovens.
- E você? Tem família?
- Eu tinha. Apenas a minha mãe. Ela morreu um ano atrás.
- Eu sinto muito. – um breve silêncio constrangedor – E chegamos. Não sei o porquê de ser o menor quarto e neste canto tão afastado de tudo.
- Porque eles querem me esconder. É isso!
- Vai ficar nove meses trancafiada neste quarto?
- Com você. – ri – Vamos entrar!
Abri a porta e mesmo sendo o menor quarto do castelo era ainda maior do que a minha casa. Com enormes janelas, duas camas – uma maior e outro bem menor, para um criado -, uma penteadeira e uma estante com livros. E também já tinha uma tina para o banho, mas ela se encontrava vazia.
- O Rei já mandou trazer para mais tarde.
- Deixe as coisas aqui, Emil. Quero ver o palácio.
- Claro, ia fazer exatamente isso.
Meus pertences ficaram e nós fomos passear pelos corredores. Ele me mostrou a Sala do Trono, o Salão de Jantar, o Salão de Treino, a Cozinha e depois caminhamos até o jardim e resolvemos ver a fonte no centro do labirinto.
- Aqui é tão lindo! – comentei – Uma pena que não poderei vir muito aqui.
- Aproveite enquanto pode. Alias, posso perguntar-lhe uma coisa?
- Claro!
- Quanto tempo leva até você descobrir que tem uma criança ai dentro? – e apontou
- Entre três semanas a um mês, isso porque tenho mais experiência nisso. Quando se tem muitos filhos você sabe desse tipo de coisa.
- Entendo. – ele sorriu, meio sem graça – Isso tudo ainda é estranho para mim. Você vai ter o filho do Rei e não vai ter direito nenhum sobre ele. Muitas moças dariam tudo para se beneficiar disso.
- Eu não quero ascender socialmente. Antes, minha mãe fazia isso para me dar de comer. Começou com alguns comerciantes e depois com pessoas com mais posses e claro, alguns nobres. Quando ela não pode mais, eu assumi o lugar dela e mesmo assim, ainda não consegui o que quero.
- E o que você quer?
- Uma família e claro algum lugar que possa chamar de meu. Uma pequena casa ou algo assim. Eu só quero viver bem e sem ter que me preocupar.
Encontramos logo a fonte e nos sentamos. Fiquei olhando aquele bela paisagem e ouvindo os pássaros cantando. Até que senti a mão dele tocar na minha e um calafrio subir pelas minhas costas e eu me assustei.
- Desculpe-me, foi sem querer. – ele disse
Eu ia responder, mas eu fintei aqueles olhos castanhos e não resisti ao impulso que o calafrio me dera. Estávamos sozinhos e sei que se alguém visse poderia dar algum problema. E, eu o beijei. Sem pudor! Porém, ele não correspondeu, como esperava. Assim que nossos lábios se tocaram, ele me afastou.
- Senhorita Mary, o que estás fazendo? Alguém pode nos ver e isso não lhe será bom. – ele ainda segurava meu rosto com as mãos
- Perdoe-me. Eu...
Ele não me permitiu completar a frase ao ocupar minha boca com seu beijo. Meu primeiro dia no castelo e é claro que eu me sentir atraída por meu guarda pessoal.
- Acho que não podemos fazer isso. Pelo menos não aqui! - ele disse por fim
- Eu me senti atraída, desculpe-me. Não acontecerá mais.
- Eu senti a mesma coisa. – sorriu
-Nós não podemos...
- Eu sei! Isso fica só entre nós!
- Claro! Ninguém precisa saber.
E com isso nosso passeio acabou. Retornamos ao meu quarto.
O resto do dia transcorreu com a arrumação dos meus pertences. Eu trouxe alguns dos meus vestidos que uso quando estou com a barriga já grande. Emil estranhou.
-Para que vestidos enormes assim?
- É para daqui alguns meses, precisa de espaço para a barriga aqui.
O clima ainda estava estranho por conta do beijo do jardim. Resolvi conversar com ele sobre isso:
- Olha, Emil, não quero que pense nada errado sobre mim...
- Só porque me beijou? Você não é nenhuma donzela e nem uma mulher comum.
- Eu sei, mas, eu não quero que esse mínimo acontecimento interfira no que devo fazer. Prefiro que não nos preocupemos com isso agora e sim, quando tudo terminar.
- Tudo bem! – ele riu – Fique tranquila quanto a isso. Eu sou um servo do Rei acima de tudo.
***
O jantar foi servido em meu quarto. Pouco depois, entraram algumas criadas, trazendo água, toalhas e uma roupa para usar na visita ao Rei naquela noite.
Emil saiu um pouco do quarto para que pudesse ficar mais a vontade. Tomei banho sozinha e me vesti sozinha também. Não precisava de ajuda para isso.
Sentei em minha penteadeira e comecei a pentear meus cabelos, fazendo também uma oração para que - que segundo minhas contas era a melhor época para conceber uma criança – desse tudo certo. Provavelmente passaria bem mais que uma só noite com o Rei.
Sai do quarto e encontrei com Emil, que me levou ao quarto, que já estava a minha espera. Eu trajava uma longa camisola e um roupão. Despedi-me de Emil, que disse:
- Ficarei aqui para acompanhá-la de volta ao quarto.
- Obrigada!
Abri a porta, sem precisar ser anunciada e lá estava o Rei Igor, com sua pele um pouco mais acobreada, cabelos e olhos castanhos. Ele vestia apenas uma calça e uma camisa de mangas compridas e estava sentado em sua cama.
- Boa noite, Senhorita Mary. Venha!
Aproximei-me e parei diante dele. Ele abriu o meu roupão, que caiu no chão. Ele me puxou para si, me lançando na cama e vindo para cima de mim, me beijou. Nossos corpos ficaram atracados por uns minutos, até que o Rei tirou a parte de baixo de sua roupa e me possuiu, com vontade. Eu abri as pernas, deitada na cama e eu não estava ali, eu sempre desligava nesse momento, pensava em outra coisa. Gemia pela questão física mesmo, porque sentir algo eu nem sentia. Acabei pensando em Emil, ali no lugar do Rei e não fiquei mal por isso. Mal podia esperar para poder fazer isso com ele também. O Rei me possuiu mais algumas vezes antes de adormecer. Sendo assim, apenas me levantei, vesti-me e sai.
Emil me esperava na porta e talvez meio constrangido pelos sons que saíram do quarto antes, nem olhou para mim. Apenas pediu para que seguisse. Chegamos ao quarto e dormimos.
***
Os dias se passaram e eu ia ao quarto do Rei todas as noites, depois a Rainha ia para lá para acordar com ele de manhã, para todos acreditarem na história da gravidez dela.
Assim, passaram três semanas e eu já estava me sentindo diferente, eu sabia que já estava grávida, mas decidi esperar um episódio mais claro para que os outros percebessem.
Passava meus dias na companhia do meu guarda-costas. Estávamos construindo uma relação nesse meio tempo. Líamos, conversamos, passeávamos pelo castelo, ele me ensinava umas técnicas de luta, era bem divertido. Nem tocamos novamente no momento do beijo, mas eu já nutria um pequeno sentimento por ele. E foi para ele quem contei primeiro sobre a gravidez.
- Eu estou grávida, Emil.
- Sério? Como sabe?
- Já estou sentindo meu corpo mais sensível e as minhas roupas estão ficando apertadas.
- Assim tão rápido?
- Já tem quase um mês.
- Precisa contar ao Rei e a Rainha.
- Prefiro esperar um pouco, pelo menos até meu corpo dar um sinal mais forte e que possa ser percebido pelos outros.
- Como o quê?
- Como...
Não consegui completar a frase, porque me veio uma vontade de vomitar e eu apenas vomitei todo o café da manhã que acabará de comer. Emil veio desesperadamente ao meu socorro.
- Estás bem?
- Algo como isso. – sorri – Eu estou bem! Agora podemos falar aos monarcas sobre a criança.
Emil convocou uma audiência com os governantes imediatamente. E os sintomas resolveram me afetar todos de uma vez. Eu já estava enjoada e me sentindo um pouco tonta, tive que pedir ajuda dele para chegar ao gabinete do Rei, onde tanto ele quanto a esposa e o conselheiro esperavam.
- Senhorita Mary, vossa alteza. – ele me anunciou
- Entre, querida. – disse a Rainha Gorana ao ver meu estado – Por que está tão pálida? O que aconteceu?
O guarda-costas colocou-me numa cadeira e eu pude responder as perguntas deles.
- Eu estou grávida, majestades.
- Assim tão rápido? – reclamou o conselheiro – Não tem nem um mês.
- Conselheiro, eu conheço o meu corpo e dormi com o Rei sabendo bem a possibilidade alta de conceber a criança.
- E os sintomas? Grávidas tem sintomas. – retrucou novamente
- Vocês os estão vendo. Acabei de vomitar no jardim. Emil, inclusive, viu.
- Sim, senhor. E depois disso, ela ficou tonta.
- Isso é maravilhoso! – comemorou a Rainha – Meu bebê está ai!
- Sim, majestade. – peguei a mão dela e coloquei na minha barriga – Bem pequenino, mas está aqui.
- Agora precisamos montar o plano para que essa gravidez passe despercebida.
- Simples, é só a Senhorita Mary ficar apenas no quarto, ninguém suspeitará. Enquanto isso, a Rainha forja os sintomas por uns dias e anunciamos a gravidez dela.
Emil olhou para mim com pena, estava condenada a ficar trancada num quarto pelos próximos meses, porém eu já estava acostumada com aquilo, não era nem a primeira e nem a última vez que aquilo aconteceria.
Assim, passaram três semanas e eu já estava me sentindo diferente, eu sabia que já estava grávida, mas decidi esperar um episódio mais claro para que os outros percebessem.
Passava meus dias na companhia do meu guarda-costas. Estávamos construindo uma relação nesse meio tempo. Líamos, conversamos, passeávamos pelo castelo, ele me ensinava umas técnicas de luta, era bem divertido. Nem tocamos novamente no momento do beijo, mas eu já nutria um pequeno sentimento por ele. E foi para ele quem contei primeiro sobre a gravidez.
- Eu estou grávida, Emil.
- Sério? Como sabe?
- Já estou sentindo meu corpo mais sensível e as minhas roupas estão ficando apertadas.
- Assim tão rápido?
- Já tem quase um mês.
- Precisa contar ao Rei e a Rainha.
- Prefiro esperar um pouco, pelo menos até meu corpo dar um sinal mais forte e que possa ser percebido pelos outros.
- Como o quê?
- Como...
Não consegui completar a frase, porque me veio uma vontade de vomitar e eu apenas vomitei todo o café da manhã que acabará de comer. Emil veio desesperadamente ao meu socorro.
- Estás bem?
- Algo como isso. – sorri – Eu estou bem! Agora podemos falar aos monarcas sobre a criança.
Emil convocou uma audiência com os governantes imediatamente. E os sintomas resolveram me afetar todos de uma vez. Eu já estava enjoada e me sentindo um pouco tonta, tive que pedir ajuda dele para chegar ao gabinete do Rei, onde tanto ele quanto a esposa e o conselheiro esperavam.
- Senhorita Mary, vossa alteza. – ele me anunciou
- Entre, querida. – disse a Rainha Gorana ao ver meu estado – Por que está tão pálida? O que aconteceu?
O guarda-costas colocou-me numa cadeira e eu pude responder as perguntas deles.
- Eu estou grávida, majestades.
- Assim tão rápido? – reclamou o conselheiro – Não tem nem um mês.
- Conselheiro, eu conheço o meu corpo e dormi com o Rei sabendo bem a possibilidade alta de conceber a criança.
- E os sintomas? Grávidas tem sintomas. – retrucou novamente
- Vocês os estão vendo. Acabei de vomitar no jardim. Emil, inclusive, viu.
- Sim, senhor. E depois disso, ela ficou tonta.
- Isso é maravilhoso! – comemorou a Rainha – Meu bebê está ai!
- Sim, majestade. – peguei a mão dela e coloquei na minha barriga – Bem pequenino, mas está aqui.
- Agora precisamos montar o plano para que essa gravidez passe despercebida.
- Simples, é só a Senhorita Mary ficar apenas no quarto, ninguém suspeitará. Enquanto isso, a Rainha forja os sintomas por uns dias e anunciamos a gravidez dela.
Emil olhou para mim com pena, estava condenada a ficar trancada num quarto pelos próximos meses, porém eu já estava acostumada com aquilo, não era nem a primeira e nem a última vez que aquilo aconteceria.
Bem, pessoal, é isto!
Ainda tenho mais um capítulo dela - ou melhor, parte de um capítulo, pois não terminei - e quem sabe não o traga aqui, talvez só para deixar vocês mais curiosos.
Até a próxima!