sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Boletim de Anelândia: #40 - A autora “sem playlist” (O livro é uma coisa, a autora é outra)

 
 
Olá, pessoas! Boas-vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia. 
Hoje falarei sobre um tema que é muito presente para mim: Música! Nunca cheguei a comentar sobre meus gostos musicais por aqui na newsletter, mas nos meus outros, digamos, canais acabo por falar muito sobre. 
E quero explicar a relação do meu ouvir música com a minha escrita, que é - como já se deve esperar – daquele meio jeitinho bem Anelise de ser. 
Segurem na minha mão e vamos! 
 
 

As playlists caóticas já por natureza

Dentre os meus gostos musicais estão os seguintes estilos: J-pop, K-pop, Folk, Metal, alguns pop perdidos, música de desenho, enfim… Vários estilos em uma pessoa só! Costumo brincar que meu gosto musical vale por de umas três pessoas diferentes.
A brincadeira é ainda pior porque não é uma playlist/estilo para cada humor meu, como se fossem até personalidades diferentes. Mas, sim, vai muito do que eu quero ouvir naquela hora e essa vontade pode ir para músicas de estilos completamente diferentes. Obviamente, existem os dias em que vai do meu humor também, mas costumo ser menos comum.
Inclusive, eu sou o tipo de pessoa que coloca música para fazer qualquer atividade. De verdade!
Vou arrumar a casa ou cozinhar? Coloco música! Vou fazer algum dos meus hobbies? Coloco música! Vou escrever? Coloco música!
Ou seja, minhas playlists acabam por ser um caos já por sua própria natureza, só por essa mistura de estilos e artistas bem nada a ver!
Eu amando as minhas playlist aleatórias!
 

A habilidade de escrever uma coisa ouvindo outra completamente diferente 

Por ter gostos muito variados, acaba que até as minhas histórias acabam sofrendo com isso.
Como minhas playlists são bem aleatórias, acaba que as músicas que uso para o meu momento de escrita acabam sendo bem aleatórias. E normalmente, não precisa ter nada a ver com o gênero ou tipo de história/cena que estou escrevendo.
Ainda me lembro quando escrevi a única coisa de terror/suspense que já tentei - que é o conto Noite das Damas, que foi para uma antologia originalmente - e estava linda e plena ouvindo Asami Imai enquanto escrevia sobre duas amigas e a noite estranha delas num hotel assombrado.
Ou as diversas vezes em que eu estou escrevendo alguma cena de romance e estou ouvindo algum metal em específico.
Até quando eu fiz o projeto inspirado na Minori Chihara, não obrigatoriamente eu estava ouvindo alguma música dela. E se fosse ela, nem era uma das músicas que inspirou o conto de cada mês.
Como disse acima, minhas playlists são um caos e nos meus momentos de escrita, a minha cabeça está fervilhando e eu preciso de um fundo que acabe por me estimular e me deixar animada durante esse processo, assim como quando faço minhas outras atividades ouvindo música.
É o meu jeitinho, num adianta!
Eu mesma ouvindo Shouta Aoi ao escrever Destinos Florescentes, ironicamente essa música faz parte da playlist do livro.
 

Alguns livros têm playlist, mas... 

Isso não significa que meus livros não tenham suas próprias playlists. De vez em quando, eu vou escutando minhas músicas e vendo como elas se encaixam ou como me lembram os meus livros.
Pode até parecer que, com tudo o que comentei acima, que eu seja uma autora que acaba “abolindo” isso de ter playlist pro livro… Só que não! Alguns dos meus livros têm suas próprias playlists e que eu monto realmente pensando nas vibes que aquela história passa.
Tenho duas relacionadas a As Aventuras de Jimmy Wayn; a do DEA; uma para a Contemporânea Erótica; outra para Destinos Florescentes; e a do 12 Meses com Minorin! Viu? São até bastantes!
Eu gosto de montar coisas temáticas relacionadas a meus livros e uma lista de músicas faz parte disto também. 
Nesse quesito, eu sou bem parecida com outros autores! Porque é bem legal de se ter algo assim para ajudar na divulgação do nosso livro, ainda mais nas redes sociais né?


Faz parte do meu processo criativo e tá tudo bem 

Claro que sempre bate aquela maldita comparação, ainda mais com outros autores: será que eu que sou errada e que eles estão certos?
Só que, com o meu tempo e a experiência, fui aprendendo que certas coisas só fazem parte do nosso processo criativo e tá tudo certo.
Alguns autores precisam estar mais imersos que outros para poder escrever e usar música é um bom artifício para tal. Ajuda a ter mais inspiração, pensar naquele enredo e nos personagens e em como fazer a história seguir.
Não existe jeito certo ou jeito errado, realmente é só a forma que cada um de nós faz para ficar melhor na hora de escrever. Conheço autores que precisam e outros que não! E é assim mesmo!
Só para não deixar passar em branco algo que eu sempre falo: odeio quem ficar querendo cagar regra na escrita dos outros.
Quantas vezes já não vi dicas de escrita na internet em que a pessoa que falava acaba por impor algumas regrinhas para a pessoa estar dentro da caixinha de “escritor”. Tipo quantos capítulos tem que ter, quantas palavras que são, e claro, se pode ou não criar e usar uma lista de músicas para ajudar a escrever.
Ainda devo fazer uma edição sobre este assunto, que é meio polêmico… Só que eu amo cutucar em vespeiro aqui!


Terminando mais uma edição do Boletim de Anelândia!
Espero que tenham gostado e nos vemos na próxima!

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Boletim de Anelândia: #39 - A autora com letra feia (Lidando com insegurança da não-caligrafia)

 
Olá, pessoas! Sejam bem-vindos a mais uma edição do Boletim de Anelândia.
Hoje quero falar sobre uma coisa que me incomoda e muito, não só na carreira de autora, mas até no meu trabalho. É tanto que até teve vídeo em um dos meus canais já faz uns bons anos!
A maioria de vocês só me vê usando palavras digitadas… Ou melhor, não é o tipo de informação que saio espalhando por aí. Mas, sim, hoje falaremos sobre eu ser uma autora que tem letra feia.
Se preparem que essa é uma edição reflexiva e bem aleatória. Então, segurem na minha mão e simbora!

Eu juro que eu tentei e muito

Como toda criança que está na fase de alfabetização, eu tinha a letra feia. Só que isso ocorre por conta da ainda ainda falta de coordenação motora fina e que se desenvolvendo ainda na infância.
Então o que fazem com a pobre da criança? Colocam ela para fazer caligrafia! Geralmente num caderno com mais linhas do que o normal, onde as letras devem ficar dentro daquele espaço e seguindo os desenhos de cada uma dessas letras. Para que se tenha o desenvolvimento tanto a coordenação motora necessária, quanto tornar a letra mais legível e agradável aos olhos. (Até porque o prefixo cali significa bonito!)
Sei que usei algumas palavras meio pesadas, mas é porque eu tenho um belo de trauma de ter que fazer caligrafia e meio que ser obrigada a isso. Pois é!
Por convenções sociais, não é aceitável que uma menina tenha uma letra feia. Afinal, as meninas têm que sempre ser bonitas, todas delicadas, arrumadinhas e com uma letra bonitinha.
Uma vez até ouvi uma conversa de duas senhoras e uma delas estava comentando justamente sobre esse assunto e de que ia botar a neta para fazer caligrafia para não ficar com a letra feia. Confesso que me coloquei no lugar da menina por uns instantes!
Eu juro que eu tentei e muito me encaixar nisso, fazendo vários cadernos de caligrafia durante a infância e na maior parte das vezes, era porque outros parentes acabavam por esse pensamento (especificamente uma tia que era professora de 1º segmento) de “menina não pode ter letra feia”.
Só que o quê aconteceu? A letra continuou feia e a pessoa ficou com trauma e sempre se sente insegura por causa da “letra feia”.

Análise!
 

Isso sempre foi uma questão 

Como falei acima, eu ser uma pessoa com letra feia sempre foi uma questão que me permeou e ainda permeia a minha vida!
Por sorte, minha letra nunca foi uma questão de bullying. (Como se todo o outro bullying que eu sofri fosse menos né?) Mas, ao ponto de alguns professores questionarem e até reclamarem da minha letra e sofrerem para entender.
Ainda lembro um caso específico, de um professor da faculdade de letras que disse que a minha letra era bem de criança - ele usou o termo pueril - e aquilo foi bastante ofensivo para mim!
Eu até hoje tenho pena de usar qualquer coisa de papelaria, principalmente folhas que sejam fofinhas ou que eu achei lindas. Acho que minha letra vai acabar “estragando” elas! Até hoje tenho um item da Hello Kitty que nunca usei por pura pena!
Como eu ainda recebo reclamações no meu trabalho - e que lá no começo quase me fez não passar da experiência - de que a professora não tem uma letra que dê para ler, que ela tem a letra feia. Eu já chego nas primeiras aulas e já aviso de que minha letra não é lá essas coisas, só para evitar a fadiga!
Como eu tenho até vergonha de dar autógrafos porque eu tenho a letra feia. Eu penso que vou estragar o papel com a minha letra.
Claro que minha letra melhorou bastante com o passar dos anos, seja no caderno ou até quando estou escrevendo no quadro durante as minhas aulas. Só que ainda sim, eu sinto que estou sendo observada por causa disso.
 

Só que, na real, é traço de personalidade 

Apesar de tudo o que eu falei acima, eu de alguma forma tento lidar com essa questão o máximo que passo. Tento até me blindar já dando desculpas antecipadas para ver se os julgamentos não cheguem. Usando o tal do humor autodepreciativo, sabe?
Só que por outro lado, eu já entendi que, na verdade, a minha ser assim é só um traço de personalidade! Não me lembro onde que eu vi, mas se procurar rápido deve dar para achar, mas pessoas com letra feia costumam ter o pensamento mais rápido e outras coisas. 
Eu já percebi que quanto mais rápido estou escrevendo mais rápido são que meus pensamentos estão fluindo. Quando eu escrevia meus livros de forma manuscrita, eu sentia muito isso.
Minha letra tem momentos e momentos. Posso até começar escrevendo devagar, mas pode ter certeza que eu perder a paciência e vou começar a escrever rápido!
É comum, inclusive, eu acabar comendo algumas palavras enquanto escrevo, porque minha cabeça chega a ser mais rápida que minha mão… Até digitando acontece!

Então, eu costumo falar que a beleza das minhas palavras está justamente em outro lugar e que não é aquele que percebemos à primeira vista, é preciso ler para poder perceber! (Já que a gata é escritora!)
E posso dizer com orgulho que eu já dei umas canetadas dentro dos livros, bem daquele meme da caneta pegando fogo!
 

A ironia é que: eu gosto de Lettering

E vejam como são as coisas né? Ainda vou fazer uma edição sobre meus hobbies por aqui. Só que um deles envolve exatamente a caligrafia, que é o Lettering.
Eu sempre gostei de desenhar, mas nunca fui boa; só que na pandemia acabei por encontrar justamente essa arte de desenhar as letras. Na verdade, eu inventava de desenhar letras desde o ensino médio. Só que eu enxergo mais como um desenho do que algo a ver com escrita ou com caligrafia em si.
Tudo bem que não acho meus letterings as coisas mais bonitas do mundo, porém é hobby que eu realmente faço por ser hobby mesmo.
Cheguei até a desenhar alguns relacionados aos meus livros e quero fazer de todos, se for possível!




 
Bem, pessoal, é isto!
Peço desculpas por toda essa reflexão e que a edição de hoje fosse fora dos padrões.
Até o próximo Boletim de Anelândia!

sábado, 30 de agosto de 2025

Boletim de Anelândia: #38 - Primeiro você começa, depois você melhora (Sobre observar a própria evolução)


 
Olá, pessoal! Boas-vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia. 
Hoje trago mais uma edição que faz parte da minicoleção (que eu inventei) sobre os meus 20 anos como escritora. 
Hoje falarei um pouco sobre a minha própria evolução como autora, da forma que eu observo como minhas histórias, meu modo de escrita, vocabulário e todos os outros detalhes foram mudando conforme eu crescia, tanto como pessoa quanto escritora.  
Um dia, eu fui uma menina que escrevia em um caderno antigo, rabiscando as folhas com histórias que hoje em dia dá até vergonha de mostrar (e algumas mostrei mesmo assim). Atualmente, sou uma mulher adulta - sempre esquisito falar isso – e com isso escrever e crio histórias mais maduras e com mais responsabilidade. 
Claro que, como sempre, farei algumas das minhas observações e reflexões. 
Oficialmente, vamos lá! 
 

Claro que o início de tudo não foi a melhor coisa 

No meu começo, no longínquo ano de 2004, quando a escrita era só um mero passatempo e eu o fazia bem esporadicamente, não escrevi as melhores coisas do mundo. 
A primeira versão de As Super Agentes não é a melhor coisa do mundo. É repleto de buracos, de referências que permeiam ao plágio e toda uma carga mais infantil; bem condizente com a época da vida que eu escrevi. 
Todas as minhas histórias iniciais, apesar de eu gostar muito, sei com plena consciência de que não são incríveis ou o próximo best-seller ou até que vai revolucionar o mundo. 
São criações de uma criança/adolescente que tinha uma grande imaginação e resolveu colocar para fora de alguma forma, mesmo que não fizesse sentido na maior parte das vezes. 
 

Sempre na tentativa, erro e experimentação 

Outra característica muito clara que eu percebo durante todos esses anos escrevendo é que eu gosto muito de experimentar com a escrita. Ainda mais com essas mais iniciais, pois acabam cada uma sendo de um gênero diferente. Tem fantasia, young adult, medieval com ação, sci-fi. Claro que eu não fazia ideia de nenhum desses gêneros, só escrevia o que me dava na telha ou o que eu tinha vontade.
Por muito tempo mesmo, poucas pessoas sabiam que eu escrevia. Não era algo que eu saía compartilhando por aí, ainda mais porque eram outros tempos, principalmente na internet.
Não tinha medo de arriscar e explorar inventando histórias e personagens, de diversos jeitos. Eu estava me descobrindo e desenvolvendo na escrita, enquanto dava vida a tudo dentro daquilo, cada uma em seu próprio universo.
Não tinha realmente uma técnica e nenhum grande estudo, na minha humilde cabeça de adolescente, eu já fazia isso na escola; ali, inclusive, era o meu refúgio de muitas coisas. Era o local onde eu podia me expressar livremente e deixar fluir tudo o que tinha dentro de mim, que sempre fui muito tímida na adolescência.
Foi experimentando, errando em alguns momentos e acertando em outros que eu fui desenvolvendo parte da minha escrita. Montando melhor as ideias, os acontecimentos, os jeitos dos personagens, a própria construção do texto. Apelando um pouco para o meu eu “formada em letras”: a coesão e a coerência de tudo.
Até hoje meio que faço assim na experimentação, mas junto com alguns momentos de estudos, pois eles são sim necessários.
Uma coisa que meus cadernos (agora velhos) me ensinaram foi que não há limites para a escrita!

Pelo menos, alguns detalhes não precisava me preocupar

Inclusive, uma coisa muito engraçada do meu eu escritora e até pela minha área de formação ouso dizer, é que alguns detalhes da minha escrita acabo por não precisar tanto me preocupar. Vou explicar! (Meio que dando uma carteirada também, me perdoem!)
Primeiro que eu vou ser justa de que só entrei no curso de letras no auge dos meus 17 para 18 anos mais porque eu já era escritora e não porque eu queria lecionar; mesmo que atualmente seja isso que eu faça. E na faculdade de jornalismo acabei por entrar por recomendação de um professor do curso anterior.
Imagino, inclusive, que muitas pessoas devam entrar em certos cursos para finalmente aprender alguma coisa de algum assunto e digo isso mais especificamente ao curso de letras… Só que assim… Não adianta você ter todo o conhecimento técnico se não souber isso na prática! Eu fiz dois cursos diferentes (e que até se relacionam em certo ponto), mas acreditem não é isso que é capaz de fazer uma pessoa escrever bem.
E por que estou falando tudo isso? (Olha meu tipo de MBTI atacando novamente, porque eu entrei em devaneio… De novo!)
Justamente pelo motivo que desde sempre - ou pelo meu próprio desenvolvimento - não me preocupam na escrita. Um deles é justamente a minha questão com a gramática, mais a ortografia em específico. Uma coisa é verdade: a minha formação me ajudou muito com a minha escrita, contudo eu só evolui uma aptidão que eu já tinha.
E confesso que é muito mais fácil ser uma autora que já tem conhecimento de gramática normativa e já consegue ir aplicando isso enquanto isso.
Meu marido/digníssimo, que é o revisor das minhas obras, agradece!
 

Mesmo assim, é bom revisar 

Apesar de ter toda a parte teórica na minha cabeça e também um vocabulário desenvolvido por conta de ser leitora também, eu não sou perfeita! Confesso, inclusive, que eu cometo muitos erros de digitação, por que meu dedinho é nervoso!
Alias, nenhum autor consegue escrever a história perfeita no primeiro rascunho. A história sempre precisa ser lapidada, arrumada e claro, revisada. Não só na questão da ortografia, pontuação e etcs. Também com relação ao seu próprio desenvolvimento!
Toda história precisa de revisão! Sempre! Por isso que eu sempre recomendo a quem eu conheço que tenha ou uma outra pessoa para revisar ou que deixe o que foi escrito descansar um pouco antes de uma revisão.
Falei sobre minha questão de escrita “dentro das regras” ainda agora, pois foi digníssimo quem fez este apontamento! (Só para vocês não acharem que eu tirei da minha cabeça!) Contudo, ele comentou que não se preocupa com isso, mas observa outros detalhes que também fazem parte da história e de seu desenvolvimento.
Então, gente, é muito bom sempre revisar o que se escreve! 
Um meme antigo só para dar uma descontraída!

Não existe um “final da evolução”, ela continua sempre 

Estou aqui falando sobre a minha evolução, só que não significa que ela chegou ao fim. Isso nem inclusive tem um final! Estamos sempre em evolução na escrita!
Eu mesma observei as minhas ideias e meu modo de escrita evoluírem como o tempo e de vez em quando até penso ter alcançado o auge disso tudo. Só que aí vem alguma nova e que faz explorar alguma coisa que nunca tinha feito antes.
Aprendi que a escrita para mim é além de um local seguro e de conforto, é um local onde eu posso explorar em inventar sem pudor e sem limites. Continuando a me desenvolver em algo que eu (acho) que tenho alguma aptidão.
Olho para trás, com todas as coisas que escrevi nessa minha longa trajetória. Por um lado, sinto até vergonha porque existem coisas realmente muito toscas ou realmente ruins; por outro, eu entendo que era o meu eu daquela época e era o que ela podia fazer com o que tinha, aí eu sinto orgulho de mim. Vendo todas as histórias e personagens que eu criei e que eu tenho um grande carinho, todos eles se desenvolveram enquanto a autora estava se descobrindo em diversas fases da vida.
E acredito que a escrita vá além de algo mecânico para mim. Não é só colocar palavras num papel, de forma fria e artificial. É realmente o momento que coloco muita coisa de mim para fora.
E é interessante observar também não só a evolução das histórias, mas a evolução da própria escritora que me tornei e que eu sou hoje!
É aquele ditado: FOGUETE NÃO DÁ RÉ! (E eu colocando meme do Drag Race Brasil aqui!)

Vídeos que fiz relendo algumas coisa antigas

Vou compartilhar com vocês alguns vídeos que gravei no meu canal de autora, onde acabo por ler algumas das versões antigas das minhas primeiras histórias.
Tenho certeza que vocês vão dar muitas risadas, porque foi uma criança quem escreveu a maioria delas.








Com isso, encerramos a edição do Boletim de Anelândia de hoje!
Nos vemos na próxima!
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