Obs:
Essa história é infantil! Não estranhem se estiver simples ou bobo
demais.
Obs 2: As partes em itálico são da história que a tia lê,
ou seja, A fada e o vampiro.
–Tiia
- pega cobertor e ursinho - Conta uma “histolia” pra mim? - fala
deitando e se enrolando com o dedão na boca.
–Qual
história você quer?
–Da
fadinha e do “vampilo” .
–Hum...
Deixa eu pegar o livro! - Pega o livro e volta ao lado da cama.
Abre
e começa a ler...
Era
uma vez... Em um reino distante, havia um rei muito malvado, que
cuidava muito mal de seu povo. Os deixava mortos de fome e cobrava os
maiores impostos imagináveis.
A
menina abraça o elefante e a observa com atenção.
–Não
gosto desse "lei"! Vou bate nele com ajuda da fadinha! -
falou empolgada
Apenas
se importava com si, raramente ouvia os problemas dos outros, mas
quando ele queria, tinha que ser ouvido e dado a maior atenção.
O
povo e boa parte da corte não aguentava mais os caprichos do rei.
Rezavam para que algo acontecesse e ele pudesse melhorar e se
redimir. E as suas preces foram atendidas...
–Quando
“apalece” a fadinha? - apertou o elefante ainda com o dedo na
boca
–Agora,
calma!
Um
dia, uma mulher muito bonita chegou ao reino. Ela tinha uma presença
quase que mágica e hipnotizante.
O
rei, interesseiro, encantou-se pela beleza dela. Só que ele não
sabia que aquela mulher tinha mais poderes do que imaginava.
Ela
era uma fada. Estava transformada em sua forma humana para poder
ajudar aquele lugar.
–Ela
casa com o “vampilo” né?
–Veremos!
Não adiante a história.
–Tá
bom...
O
rei convidou-a para jantar. Ela aceitou. Durante a noite, desfrutaram
da presença um do outro.
A
fada percebeu o comportamento do rei, como ele tratara todos ao seu
redor, muito mal. Sempre gritando e dando ordens. E com ela... Bem...
Um cortês!
–E
ela dormiu com ele? Eca! - fez carinha de nojo - E o que é um
cortês?
–Não!
A fada não é dessas coisas!... Cortês? Uma pessoa que fala bem e
te trata do mesmo jeito.
–Você
é cortês tia!
–Acho
que não! - falou rindo - Posso continuar?
–Sim!
Então,
eles conversavam na sacada do castelo. A fada resolveu perguntar:
–Majestade,
eu percebi que me trata tão bem, diferente de seus criados. Por quê?
–Ora,
eles são meus servos. Não merecem receber minha educação.
A
fada fez uma careta e prosseguiu:
–Eles
são pessoas como você. Não é que você seja o rei que pode sair
por ai pisando nos outros.
O
rei, sentiu-se atingido e vociferou.
–Vociferou?
–Ele
gritou, mostrou a sua voz de poder.
–Como
é? Quem pensa que é, para chegar aqui e dizer essas coisas? Ainda
mais de mim.
–Ora,
aonde está a educação com a qual me tratou até agora?
–Achei
que fosse digna, mas não é. A senhorita tem uma língua maior que a
boca e fica dizendo coisas sobre os outros.
–Eu
apenas disse a verdade, Majestade. E irritou-se com isso, é porque
realmente é.
–Não
me venha com essas suas asneiras e julgamentos. - O rei olhou fundo
nos olhos da fada - Retire-se do meu reino ou eu mandarei cortar sua
cabeça. O seu belo rosto me enganou!
–E
a fada? Ela se mostrou pra ele?
A
fada, sem nada dizer, apenas se transformou, não mudando de tamanho.
Suas asas se revelaram. O rei, gaguejando, falou:
–O...
O quê... é você?
–Sou
uma fada, Majestade. - respondeu, colocando a mão em seu queixo - E
vim aqui para fazer mudar. Não pode ficar tratando ninguém dessa
forma.
–E
o que fará comigo?
–Infelizmente...
Terei que te amaldiçoar. Transformar-te-ei em um ser imortal que se
alimenta de sangue.
O
rei sabia muito bem o que era, questionou apenas para sua certeza.
–Um
Vampiro? Serei um vampiro?
–Exatamente,
majestade. E só quando se tornar um homem melhor, que não maltrate
e nem rebaixe outrem, será liberto desta maldição.
–Mais
alguma coisa? - sentia-se o medo em sua voz
–Não!
Contudo, caso precise de algo, pode me chamar. Estarei ao seu dispor.
Afinal, quanto mais rápido mudar... Melhor para nós dois!
–Tudo
bem... Estou pronto!
–E...?
A
fada, então, sacudiu a sua varinha e saíram alguns brilhos dela.
Estes rodearam o rei e realizaram uma metamorfose. Ele mudara, mais
por dentro do que por fora.
–Acabou?
–Já!
Agora és um vampiro!
–Não
me sinto nem diferente e nem estranho.
–Sem
dúvidas começa a notar isso amanhã de manhã. Com sua licença,
preciso ir.
Respeitosamente,
curvou-se diante dele. Diminuiu de tamanho e saiu voando. O rei viu-a
afastar-se.
–Ai
amanheceu e ele morreu! Eee - jogou o elefante pra cima e o agarrou
quando ele caiu - Obrigada tia!
–Nada
disso! Faltam algumas páginas.
Então,
ele se deitou. O dia seguinte chegou. Espreguiçou-se na cama e
dirigiu-se para o lado de fora, a fim de aproveitar o sol da manhã.
Nada
aconteceria se fosse normal, porém sentiu o seu corpo queimar.
Correu para dentro, sentindo um alívio. Lembrou-se das restrições
dos vampiros e o Sol era uma delas.
–Vai
ser complicado viver assim.
A
comida do rei chegou em seguida. Ele comeu, contudo não se sentiu
satisfeito. Parecia que ele não havia se alimentado.
–Fada!
Fada!
–Diga,
Majestade. - disse aparecendo a sua frente.
–Estou
com fome, mesmo depois de ter comido.
–Mas
é muito bobo! Esqueceu que tem que beber sangue pra ficar
alimentado.
–Homens!
- gargalhou
–Ora,
esqueceu-se que se alimenta de sangue. Precisa apenas disso. Comida
normal entrará em seu corpo e não terá diferença.
–E
onde vou arrumar sangue?
–Que
tal em pessoas ou animais?-comentou a menina
–Tu
és o monarca, te vira, querido. Pode ser de gente, de animal. Só
não venha ficar de matança.
–Criadoooooo!
- chamou em um berro, o servo veio correndo
–”Te
vira, querido?” - disse rindo
–Esta
fada é engraçada!
–Servo,
quero que me traga carne, bastante e sangrando, pois estou com fome.
O
criado olhou-o estranho e nem podia questionar, apenas atendeu a
ordem.
E
assim vários dias se passaram e o rei se alimentava de sangue e
começaram a ter que matar os animais para isso. E mais um motivo
para os outros sentirem mais raiva dele.
O
rei começou a ver o seu reinado sucumbir. Houve uma revolução que
o retirou do poder. O antes rei ficou sem rumo, perdido em um lugar
próximo. Então, clamou pela fada novamente. Ela o atendeu.
–Diga,
ex-majestade? O que te atormentas?
–Não
seja irônica. Eu não sei o que fazer e estou com fome e... Logo vai
amanhecer.
–Hum...
- olhou ao redor e avistou um casebre – Por que não pede ajuda
ali?
Ele
seguiu o conselho da fada, que o seguiu até a porta. Bateu e um
velho senhor o atendeu e o recebeu muito bem. Deu-lhe comida e
abrigo.
–Está
melhor, meu filho? -perguntou o senhor
–Sim.
Obrigado!
–Quer
comer mais alguma coisa?
–Na
verdade... Comida não me satisfaz.... Serei sincero com você, eu
sou um vampiro! Bem, fui transformado em um.
O
velho fez uma expressão de surpresa e logo comentou:
–Ora...
Não sei o que dizer. Posso te arrumar um pouco de sangue dos meus
animais apenas amanhã.
O
ex-rei sorriu.
–Eu
posso esperar. Obrigado de novo!
A
fada observara toda a cena e se encheu de alegria ao ver como ele
conversava com o outro homem.
Assim,
passou-se mais um tempo. Ele morava com o velho e lhe ajudava em
algumas coisas, pelo menos dentro do casebre. E pouco depois, o velho
adoeceu e faleceu. Deixou seu casebre e sua fazenda a aquele que se
tornara seu amigo e se alimentava de sangue. A ex-majestade ficou
triste com a morte dele e decidiu que continuaria a cuidar do lugar,
em honra a ele, que acolheu um completo estranho. A fada agora fazia
companhia ao antigo rei, auxiliando nos serviços do lado de fora.
Havia
um vilarejo próximo daquela fazenda e a noite, o antigo rei saia
para tomar um ar e se divertia muito com as pessoas da cidade e as
ajudava em qualquer coisa. A fada via tudo isso!
Percebeu
que ele mudara e de verdade... Aquilo custou-lhe a sua posição.
Além de ser bondoso, aprendeu a ser humilde. Ela teria que reverter
a maldição dele. Uma tarde, chamou-o:
–Diga,
fada! - Ele falou sentando-se
–Bem...
Eu vi a mudança em você. Significa que a sua maldição... Bem, eu
tenho que acabar com ela.
–Quer
dizer que serei normal?
–É
e voltará a ser mortal também.
–Mas...
Eu não quero isso!
–Como
é?
–É...
Quero passar a eternidade do lado daquela que mudou a minha vida com
um passe de mágica.
O
homem se apaixonou secretamente pela fada depois que perdeu o reino e
decidiu que viveria com ela. A fada... Bem... Ao ver o que ele se
tronara, também passou a amá-lo.
–Comigo?
- falou meio desacreditada
–Sim!
Você, DONA FADA!
–Mas...
Vai querer continuar vampiro?
–Se
assim puder ficar ao seu lado... Sim!
A
fada não evitou das lágrimas se formarem em seus olhos. Isso não
costuma acontecer, só quando a situação é sentimental demais.
Porém, a ex-majestade não precisaria ficar bebendo sangue para
sempre.
–Você
pode se tornar uma fada que nem eu!
–Achei
que só existissem fadas mulheres.
–Existem
as machos também. - respondeu sorrindo
–E
o que eu preciso fazer?
–Um
treinamento e um teste, aí receberá seus poderes.
–Então,
passarei por tudo isso. Por você, por nós.
Sorrisos
se formaram no rosto de ambos e aconteceu o primeiro beijo deles.
No
dia seguinte, a fada chamou um superior do mundo das fadas e explicou
a situação. O ex-rei começou seus treinamentos e em alguns meses
estava preparado para o teste. E ao fazê-lo, passou. Ganhou suas
asas e seus poderes. Deixou de ser um vampiro e virou uma fada.
A
primeira coisa que fez como fada? COMER!
–Aí...
É tão bom sentir-se satisfeito com comida.
–Sei
que estava com saudade disso. - disse sua amada rindo
Alguns
dias depois, a fada e “o fado” se casaram.
E
viveram a eternidade juntos, ajudando alguns a se tornarem melhores,
assim como aconteceu quando se conheceram.
Ao
terminar a leitura, a menina já estava quase dormindo. Apenas
agradeceu a tia pela história.
A
tia deu-lhe um beijo de boa noite, guardou o livro e saiu do quarto.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Laços Elementais: Capítulo 2
Mark
acompanhou Caille até a casa da garota. Eles foram conversando e
rindo, de mãos dadas.
N-Não
quer entrar? - Perguntou tímida. "Para de gaguejar!"
Pensou, mas quase não conseguia fazer isso.
–Acho
que isso seria um passo largo demais. - Disse Mark sorrindo e
encabulado com a sua própria resposta. - Mas... Se não formos fazer
nada demais... Eu entro sim!
–O
que seria "algo demais" pra você? - Abriu a porta e
entrou. Fez sinal para que ele entrasse também.
–Algo
demais... Seria... Tipo... Fazermos... - tampou a boca em seguida e
abafando a voz – Desculpe!
–Diga.
- Devolveu-lhe a capa e foi em direção ao quarto. - Espere um pouco
tá?
–Tudo
bem.
Sentou-se
no sofá, com a capa no colo e ficou esperando Caille. Ele não
deixava de transmitir o nervosismo que sentia.
Tomou
um banho rápido e vestiu uma camisola simples, afinal já estava
ficando tarde e logo ela iria dormir. Quando voltou para sala, notou
o nervosismo de Mark. – Não precisa ficar tão nervoso! –
Sentou-se ao lado dele sorrindo
–É
que... - ele não queria dizer - Que bela camisola! - disse
completamente tímido.
–Eu
queria algo para beber. Mas... Primeiro...
Não
completou a frase, roubou um beijo de Caille, deixando-a sem ar a e
completamente desnorteada.
Correspondeu
ao beijo entrelaçando os dedos no cabelo de Mark. - M-Mark... - Mal
conseguiu falar, simplesmente o puxou para outro beijo.
Eles
conectaram um beijo após o outro. Mark se agarrou a cintura de dela
com uma mão, puxando-a para o mais próximo de si. Com a outra, ele
puxava e mexia em seus cabelos compridos. De sentados, eles ficaram
deitados, com Mark por cima de Caille.
Caille
sentia as mãos de Mark descerem de seu rosto, até seus ombros, e
assim por diante. Seu interior foi tomado por um calor imenso, seus
pensamentos estavam confusos e sua respiração ofegante.
O
poder de Kinato de Mark era o que o guiava. Era essa força, essa
vontade que se manifestava. Ter Caille em seus braços, ter seus
lábios, tê-la toda só para ele.
Foi
isso que o sentimento que descobrira a pouco o mostrava. Ele queria e
não mediria esforços para conseguir!
Tudo
o que Caille queria agora era estar “conectada” com Mark, e ela
não ligava pro que teria que fazer para que isso acontecesse. Ambos
se sentaram a fim de recuperar o fôlego e ela começou a tirar a
camisa de Mark.
Mark
olhava para baixo e observava sua camisa ser tirada. Sentiu as mãos
pequenas e delicadas de Caille passando por seu peitoral malhado.
Fechou os olhos e apenas se concentrou naquelas mãos nele.
Tirou
a camisa de Mark e admirou seu abdômen, deitando-o em seguida,
ficando por cima dele, pegou suas mãos e as colocou em sua bunda.
Voltou a beijá-lo, ao mesmo tempo que ele a apertava.
Mark
agora apertava o que tinha visto mais cedo. Se deliciava com duas
partes do corpo da sua recém-descoberta amada. Sua mão já queria
puxar, arrancar-lhe a camisola. Levantou-se ainda beijando Caille e
puxou sua roupa. Ela nada disse, apenas ajudou-o a tirar mais rápido.
Deslizou
o corpo para trás, sentindo a protuberância no membro de Mark.
Abriu o zíper da calça dele e “retirou” seu membro da cueca,
lambendo a glande delicadamente enquanto encarava sedutoramente o
rosto de Mark.
Aquela
experiência era nova para ambos. Mark sentiu um arrepio em sua
espinha, por culpa da boca dela. Ele não conseguia olhar direito
para Caille, estava tão sedutora. Caso olhasse mais não iria
aguentar!
Colocou
parte da extensão na boca, enrolando a língua nele e sugando
delicadamente. A esse ponto já não conseguia mais olhar para Mark.
Fechou os olhos e continuou o que fazia.
Mark
caiu no sofá e soltou um suspiro forte, sentiu um outro arrepio. Seu
coração acelerado, sua respiração forte. Agarrou os cabelos de
Caille com força.
Continuara
a chupar o membro do garoto com vontade, subia e descia a cabeça
lentamente ainda enrolando a língua na extensão do membro. Poderia
até dizer que tinha certo talento para isso. Voltou a lamber a
glande do garoto com delicadeza até que pensou em usar seus seios.
Envolveu o membro com seus seios e continuou a lambê-lo, e também
voltara a fazer uma expressão sedutora enquanto observava Mark.
Mark
passou a olhá-la novamente, decidindo controlar os impulsos. O que
ela fazia lhe dava espasmos de prazer. Ele quase não se segurava em
seus cotovelos apoiados no sofá. Sabia que não iria aguentar por
muito tempo.
–Caille,
acho que eu vou... Ah...
Mark
acabou gozando e com vontade.
Caille
encarou Mark com o rosto e os seios cobertos de esperma por alguns
segundos, então lambeu o esperma dos seios e o membro do garoto uma
última vez, afim de limpá-lo. Levantou o corpo, ainda por cima de
Mark e praticamente sentou sobre o membro dele, esfregando-o na
superfície úmida da calcinha.
Mark
sentiu toda a parte de baixo de Caille. Em mais um impulso, ele se
levantou e atacou a boca dela, do mesmo jeito que ela atacara o seu
membro.
Depois
do beijo, ele disse, ainda enfraquecido pela falta de fôlego:
–Eu...
Posso... Fazer... Em você também?
–S-Sim...
- Respondeu tímida. Pensamentos confusos tomaram sua mente, sua
respiração ofegava ainda mais e seu rosto corava só de pensar no
que ele faria.
Em
um pulo, Mark inverteu as posições, ficando ele por cima agora.
Brincou um pouco com os seios de Caille, vendo o quanto eles eram
macios e não resistiu de não mordê-los. Não demorou muito e foi
para a parte de baixo. Tirou a calcinha dela e mexeu na entrada com
os dedos, fazendo um vai-e-vem devagar para não machucá-la.
Sentiu
os lábios de Mark em seus seios, o que a fez gemer baixinho. Com as
mordidas e a brincadeira que ele fazia em sua intimidade, Caille não
conseguia pensar direito no que fazer. Arrepiava e ficava mais
ofegante toda vez que ele a penetrava, até que por fim gozou,
deitando a cabeça sobre o ombro. Deitou-o novamente, ficando por
cima de novo. Brincou um pouco com o membro do garoto usando as mãos
enquanto beijava seu pescoço.
Mark
estava adorando aquelas carícias, mas ele queria ir para os
finalmentes de uma vez. Ele pediu para que Caille se ajeitasse. Com
carinho e devagar, ele começou a penetrá-la. Era um lugar apertado
e inexplorado, a curiosidade e o amor o faziam continuar apesar do
incômodo.
Segurava
a mão de Mark com cuidado enquanto ele a penetrava. Aos poucos, toda
o membro do garoto já estava em seu interior, e quando se
acostumaram com aquilo, ambos começaram a se movimentar. Sentia
certa dor com aquilo mas não se importava, ofegava e corava ainda
mais.
Suas
respirações estavam sincronizadas, junto com os seus movimentos.
Mark não conseguiu evitar de sorrir ao ver Caille corada. Abraçou-a
o mais forte que pode durante a movimentação, ficando com a cabeça
na curva do pescoço dela, sentindo o seu cheiro.
Arrepiou
ao sentir a respiração do garoto em seu cangote. Não podia mais
segurar os gemidos, sentia algo estranho vindo de dentro. Um tipo de
calor desconhecido. A dor aumentava aos poucos com os movimentos que
ambos faziam e isso começava a penetrar em sua mente, mas saber que
o homem que amava estava junto a si afastava esses pensamentos.
Mark
respondia aos gemidos de Caille penetrando com mais força. Sentiu
que ela se entregara a ele, completamente. Continuou fazendo o
vai-e-vem, mas desta vez jogou Caille para trás e ficou por cima
dela. Assim ele tinha uma visão privilegiada do rosto e
consequentemente do corpo dela também.
Fechou
os olhos e abraçou o pescoço do garoto com os braços, puxando-o
para mais perto. Tentou segurar os gemidos, mas deixava escapar
alguns, notando que isso excitava o garoto cada vez mais.
Mark
já não conseguia segurar a sua vontade e acabou gozando. Deixou seu
esperma encher todo o interior de Caille. Respirou aliviado e caiu
sobre o corpo da garota, exausto.
Gemeu
uma ultima vez, juntamente com o garoto, sentindo o esperma dele
preenchê-la por completo. Sorriu para ele e lhe deu um selinho
rápido.
–Te
amo sabia?
–Eu
também te amo, Caille. - disse com a respiração forçada
–Desde
que te vi, pela primeira vez... – Encostou a testa na dele.
Mark
olhou nos olhos dela, sorrindo e falando meio sem graça.
–Acho
que... Eu também... Só que... Percebi apenas hoje. - Fechou os
olhos para não ver a expressão de sua amada
Não
conseguiu segurar o riso e se virou, o que acabou fazendo-a cair do
sofá.
–Opa.
–Deixa
que eu te ajudo. - chamou-a Mark estendendo a mão
Levantou
com ajuda de Mark e vestiu novamente a camisola. – Acho que vou
precisar de outro banho! – Sentiu o esperma que antes estava dentro
de si escorrer por suas coxas. – Você vem junto?
Mark
apenas assentiu e foi puxado para o banheiro. Mark entrou primeiro,
ligou a torneira e sentou-se na banheira. Relaxou com a cabeça para
trás, de olhos fechados, e ficou ouvindo o som da água.
Caille
tirou a camisola novamente e mergulhou na banheira no lado oposto ao
que Mark estava. - Está muito cansado? - Perguntou sem graça.
–Sim.
- disse levantando a cabeça - Desculpe-me! Eu estragando nosso
primeiro banho com uma coisa dessas.
E
foi para cima de Caille, dando-lhe um beijo. Voltou aonde estava.
–Sente-se
aqui perto de mim. Quero cheirar você.
–O-O
que achou , da nossa primeira vez?
–Foi
maravilhoso, apesar da... Você sabe... A dor!
–É,
tem essa parte também... Eu ainda sinto um pouco de dor!
Mark
sorriu ficando um pouco vermelho, era como se pedisse perdão por
toda a dor que causara a Caille. Podia-se ver a cara de culpa que ele
carregava.
–Mas
tem outra coisa... – Abraçou os joelhos. – Foi uma dor boa! Não
se culpe por me fazer sentir essa dor!
Ao
ouvir essas palavras sinceras de Caille, Mark deixou uma lágrima
correr de seus olhos. Era uma maneira da qual ele não se sentia tem
muito tempo: amado. Difícil ele ouvir essas palavras de "Não
tem problema. Está tudo bem". Estava completo e feliz!
Secou
a lágrima de Mark com a mão direita e o beijou na bochecha.
Mark
colocou sua mão no rosto de Caille e a puxou para si, juntando seus
corpos em um caloroso abraço. Mark mexeu um pouco nos cabelos dela e
disse:
–Obrigado
por me amar, Caille. Você me fez sentir uma coisa que tinha
esquecido como era. - o coração de Mark não diminuía o batimento
- Fez eu me sentir especial e importante para alguém, como há muito
tempo eu não era. Além disso, conheci essa pessoa que é, mesmo te
achando estranha no começo. Eu quero você comigo! Te quero perto de
mim! Jamais te abandonarei!
Um
leve rubor tomou conta de seu rosto, e logo Caille começou a chorar.
– E-Eu te amo mais do que qualquer um que eu já tenha conhecido
Mark! – Abraçou-o e colocou a cabeça na curva do pescoço dele,
como ele havia feito anteriormente nela.
Mark
acabou chorando junto com ela. Eles ficaram assim, abraçados,
chorando e sem trocar uma palavra.
O
tempo passou rápido, e logo Mark teve que ir embora, despedindo-se
com um beijo apaixonado e um sorriso fofo da parte de ambos.
Os
dois corações ficaram desolados com a despedida, mas uma ponta de
ansiedade também porque se veriam no dia seguinte.
Laços Elementais: Capítulo 1
Caille
era só uma nova maga do colégio, seu elemento principal era a água
e sua magia era bem forte, principalmente se ela a transformasse em
gelo. Dias se passaram desde sua chegada e seu treinamento continuava
no mesmo nível, até que resolveu chamar algum mago para uma
batalha, e já até sabia quem seria esse... Dimitri!
Dimitri,
um mago que veio da dimensão humana, é um mago grande elemental.
Ele é capaz de canalizar todos os elementos, mas seu principal é o
fogo. Ele ainda está em treinamento, mas tem uma grande força e
potencial.
Poucos
dias se passaram desde sua decisão, a aula já havia acabado, mas
Caille ainda treinava. Sabia que alguém notaria sua falta, ou não...
Dimitri
percebeu que estava faltando alguém na hora da saída. Pediu para
seus amigos irem na frente e retornou a sala de treino, pois ele
sentiu uma energia vinda de lá. Então, encontrou Caille treinando.
–Treinando
até mais tarde de novo, novata?
–Algum
problema com isso veterano? - Falou arrogante, dando ênfase na
última palavra. Parou de treinar e o encarou.
–Problema
algum. Só acho que você se força demais. Sempre que te vejo fora
de aula, está treinando. Não que treino seja algo ruim, mas uma
hora nem sua magia e nem seu corpo aguentam. - disse meio preocupado
com o que ela iria achar
Seu
rosto foi tomado por um rubor aproximado a cor de seu cabelo. - Me
forço demais... - Aquelas palavras rondaram sua mente por alguns
segundos fazendo-a esquecer de seu objetivo. Balançou a cabeça a
fim de tirar isso de sua mente e falou confiante. - Dimitri, e-eu te
desafio!
–Desafio?
Para uma luta deve ser. Ok, eu aceito. - Disse curto e direto
Eles
estavam em cima da arena. Dimitri foi para uma ponta e Caille para a
outra, a fim de começarem o duelo.
Sendo
aquela que deveria fazer o primeiro movimento, então, criou uma
barreira de água que em seguida lançou em Dimitri.
Dimitri,
que estava em postura de luta, olhou a barreira se aproximar dele e
segurou-a e reverteu o ataque de volta a adversária.
Caille
não só esquivara da reversão que Dimitri causara em seu ataque,
como também recuperara o controle da barreira e com um giro, mudou
sua forma para uma fita.
–Uh...
Gostei disso! - disse Dimitri sorrindo
Sem
se mexer, Dimitri usou o chão da arena para conjurar uma mão, cuja
agarrou Caille. Foi uma habilidade normal para ele.
Com
um simples movimento, transformou a fita em um tipo de chicote de
gelo, que usou para cortar a mão que a segurava, fazendo-a voltar ao
que era antes.
Dimitri
ficou perplexo com o que acontecera. Ele subestimara Caille e o todo
o seu poder, era um nível quase ou até maior que o dele. Tudo bem
que, o jovem mago não sabia o histórico dela. Se como ele só
descobriu os poderes na adolescência ou convive com eles desde
criança. Ele consertou o chão e ficou esperando um movimento da
parte dela.
–Parece
que percebeu o resultado dos meus treinos! - Transformou a fita num
bastão e o lançou na direção do garoto.
Dimitri,
rapidamente, rolou para o lado e a lança fincou-se e trincou a
parede. Com a adversária vulnerável, ele jogou uma lufada de fogo
na direção dela e se aproximou. Como o fogo próximo ao rosto,
Caille só soube a posição dele quando este agarrou seu braço.
Porém, ele não desferiu nenhum golpe físico contra ela, apenas
falou:
–Quase
que me pegou em! Sorte que eu sempre tive bons reflexos, diferente de
você.
E
prendeu-a pelo pés com a terra da arena.
–O
qu..? - Quando percebeu, estava presa no chão da arena pela magia de
Dimitri. - Bom. - Uma forte ventania emanou de si, mas não atingiu
Dimitri, simplesmente, deslocou toda a terra que cobria seus pés.
Mas um pequeno descuido a fez tropeçar e cair de cara no chão.
–Ainda
é desajeitada. - Dimitri disse rindo e estendendo a mão para
ajudá-la. - Desculpe rir de você. Vamos voltar a luta!
O
jovem mago deus uns 4 passos para trás e começou a flutuar. Em
seguida, conjurou uma barreira de ar em torno de si. E do mesmo jeito
da primeira vez que a fez, seus cabelo se mexiam rapidamente dentro
dela. Era mais um mecanismo de defesa antecipada e muito boa por
sinal.
Levantou-se
e se posicionou novamente. Abriu os braços e duas fitas de água os
envolveram. Começou a bater na barreira que o outro havia conjurado
a pouco com velocidade.
O
som que as fitas faziam ao bater na barreira ecoavam nos ouvidos de
Dimitri e ele tinha medo que a barreira fosse quebrada. Se esforçava
ao máximo para mantê-la, pois o som o perturbava. Tentou pensar na
meditação que fazia com seu pai e aumentar o poder que emanava.
Isso fez com que ele tomasse uma decisão, assemelhar os elementos.
Transformou a barreira de ar em uma de água.
Recuou
devido a junção de magias que o outro havia feito. - Belo truque. -
As fitas que estavam em seus braços tomaram uma coloração escura e
ela tornou a bater na barreira. Com alguns poucos golpes, os
elementos das fitas e da barreira se misturaram.
Logo
o menino dentro da barreira viu que misturou água com a terra. E uma
ideia de supetão surgiu em sua mente. Então usou passou a absorver
a água daquela lama. Começou secando a sua barreira e se fechando
nela. Com "o poder da imaginação" que Seiyus ensinou, com
o som para guiar, ela também retirou a água das fitas de Caille. No
segundo seguinte, saiu do cásulo de terra seca, explodindo-a.
Antes
que a terra a acertasse, Caille se virou, criando ao mesmo tempo uma
barreira de ar que se juntava a água das fitas em seus braços. Ao
sentir que a terra parava de ser jogada em si, levantou.
Toda
aquela explosão e pedaços de terra voando causou enormes estrondos,
que chamou a atenção do lado exterior. Mark, Sabrí e Seiyus
estavam próximos ao portão da escola. Os três viram-se e Mark,
temendo por seu amigo, resolveu ir até lá. Afinal, ele sentia que
Caille tinha algo escondido e amedrontava-se ao pensar no que seria.
Dimitri
ficou de pé ao sair da barreira e viu que sua rival se defendera
muito bem! Não pode evitar de se sentir satisfeito.
–Acho
que essa luta vai ser bem longa! - Conjurou braços de ar em suas
costas, quase como vetores, que foram na direção de Dimitri. Como
eram quase invisíveis ele não pôde se esquivar. Mas ao contrário
de um golpe, os vetores simplesmente começaram a fazer cócegas no
garoto.
Dimitri
caiu no chão de tanto rir e se debatia. Nem um grande elemental
podia resistir a cócegas. Nesse meio tempo, Mark apareceu e gritou:
–Dimitri,
está tudo bem? - Ele viu Dimitri se batendo e viu Caille parada de
braças cruzados - Caille... O que vocês dois estão fazendo? Eu
ouvi um barulho lá de fora e não pude evitar de não vir para cá.
Caiu
no chão rindo. - Era.. um... desafio! - Falou tomando fôlego. - Aí
não resisti e resolvi fazer cócegas nele .
Mark
arqueou uma sobrancelha para Caille. e pensou: "Ela tem sérios
problemas. Por isso não vou muito com a cara dela."
Enquanto
isso, as cócegas perdiam um pouco o efeito em Dimitri. Ele pediu
"Para e para!". Mas ele ainda não conseguira se livrar das
mãos semi invisíveis.
–Ei,
eu não tenho problemas! – Levantou chateada e desfez a magia.
O
grande elemental se sentiu aliviado pelo fim daquele tormento.
Levantou e agradeceu o amigo por tê-lo acudido. Mark, então, disse:
–Se
o Dimitri estava conseguindo batalhar com você, quer dizer que você
é boa. Que tal um desafio comigo?
O
falso grande elemental adorava uma batalha rotineira, apenas para
esquentar sua magia. Seu poder Kinato fervilhava só de pensar em
quão divertido seria.
Respirou
fundo e o encarou. – Tudo bem.
Mark
poderia até ter uma cara de pacífico e piedoso... E ele era. Mas
ele também era um grande mago que não tinha pena quando não
precisasse.
Dimitri
decidiu descer da arena e sentar-se próximo para assistir a batalha.
Aos seus olhos seria um grande aprendizado.
Preparou-se
mentalmente para a luta, Mark dominava a água, assim como ela, e
isso poderia ser um problema.
Mark
olhou bem para a adversária e para a arena a sua volta. Olhou para
trás e sorriu para o amigo. Fechou os pálpebras! Ele só lutava
assim. Era como se fosse cego e pudesse enxergar sem ser com os
olhos. Foi uma das coisas que aprendeu quando criança, ainda na casa
da família Kinato.
A
garota ficou com certo receio com a ação do moreno mas tentou não
se intimidar. Esperou o ataque do mesmo pacientemente.
Mark
estava sem guarda alguma para se proteger de qualquer coisa. Teve
sorte por poder começar. Ele fez diversas bolhas a sua volta, saindo
de suas mãos e controlou-as até a torno de Caille. Elas ficaram
rondando a garota!
"Acho
que, se eu as tocar elas explodirão..." Pensou. Sorriu de modo
estranho e criou suas próprias bolhas.
As
bolhas deles se misturaram em uma dança. E sem que Caille
percebesse, Mark foi juntando as suas bolhas que passavam por trás
dela e criava uma maior. E de repente, ele posicionou essa bolha na
cabeça dela e ela prendeu a respiração, mas logo começou a se
afogar.
A
única coisa que conseguiu pensar na hora foi "Muita...
água...". Quando conseguiu pensar em um feitiço, estava quase
perdendo os sentidos. Rapidamente, criou uma barreira de ar em volta
de sua cabeça, respirando dentro dela com dificuldade.
O
Arcanum viu que a garota era mais esperta do que pensava. Ele desfez
a bolha e falou:
–Interessante...
Ninguém que foi atacado pela bolha pensou em criar uma barreira de
ar. Nem o Dimitri...
–Ei...
- gritou o jovem mago - Eu não tinha noção de magia né, Mark?
–Estou
apenas citando. - Ele se dirigiu a rival - Recupere o fôlego e
continuemos.
–Bem,
a lógica é, você só respira no ar, só consegui pensar em algo
assim... – Posicionou-se novamente.
–Eu
sei disso. Mas... Quem pensa nisso numa situação semelhante?
Não
era uma pergunta para se responder. Mark então, finalmente, armou
sua postura e em momento algum abrira os olhos.
–Acho
que é sua vez... Não?
–Pode
ser. - Conjurou novamente as fitas, simplesmente amava esse feitiço.
Avançou
no adversário com confiança.
Ela
atacou diretamente Mark, que não se defendeu usando nenhum elemento
mágico, apenas seus braços, já que ele tinha uma ótima forma
física. As fitas o feriram um pouco, mas nada que fosse
insuportável. Deixou-a continuar a sua vez!
Riu
com o pensamento que teve. Ele era bom lutando de olhos fechados
então, teria fazê-lo abrir, então, se aproximou rapidamente e lhe
deu um leve beijo na bochecha, recuando em seguida.
E
deu certo! A surpresa fez Mark abrir os olhos e ele olhou para
Caille, ainda tentando entender o que aconteceu. E seu coração
palpitou diferente... Ele esticou o braço e puxou o punho da garota.
Em
um movimento rápido, beijou Caille. Começou como um selinho e
depois se tornou um beijo calmo e lento. Ao se separarem, Mark
observou os olhos da menina, sorriu e disse, meio sem graça:
–Perdoe-me!
Não sei o que deu em mim... Eu... - Não conseguia continuar
Ela
simplesmente sorriu corada. - Tá tudo bem! O que eu fiz não foi só
pra te fazer abrir os olhos! - E o beijou novamente.
Enquanto
se beijavam, Mark a abraçou. Tinha Caille em seus braços. Desde o
primeiro dia, ele viu que ela tinha algo... Será que era isso?
Dimitri
estava estático, sem reação. Quem apareceu dessa vez foram Sabrí
e Seiyus, pela demora de Mark.
–Dimitri,
está tudo bem? - disse Sabrí entrando e viu a cena - Ai... Caramba!
Caille
somente ignorara quando Sabrí e Seiyus entraram na arena também.
Infelizmente, teria que separar o beijo, e logo isso aconteceu.
Encostou a testa na de Mark e observou seus olhos.
–Estou
boiando tanto quanto vocês. - disse Seiyus - Nunca roubei um beijo
da Kitty assim!
Mark
virou-se para os amigos e estava mais vermelho que o rubi que Dimitri
carrega no pescoço.
–Eu
não sei o que aconteceu, mas acho que... Eu gosto da Caille.
–Só
porque deu um beijo nela, Mark? - reclamou Sabri - Faça-me o favor!
–Não
é nada disso, Sabrí. Quando a vi no primeiro dia dela, vi que havia
algo... Escondido der uma certa forma. Ficava pensando e sentindo
medo e repulsa, mas era isso. Agora eu entendi.
Caille
não pôde deixar de sorrir com o que Mark dissera. Até que se deu
conta que estava toda molhada por causa da bolha, e sua blusa estava
totalmente colada ao corpo, dando bastante destaque à suas curvas. –
Uepa. – Sorriu sem graça.
Sabrí,
Dimitri e Seiyus não evitaram o riso. Já Mark, retirou a sua capa e
deu para Caille se cobrir. Ainda deu uma bela olhada no corpo dela e
gostou.
–Obrigada.
– Falou um tanto envergonhada. De certo modo, não entendeu o
motivo da vergonha, é o homem que ama que estava a sua frente. E
quando duas pessoas se amam... – B-Bem... É melhor eu ir agora,
posso acabar pegando um resfriado se ficar com essa roupa molhada...
–Eu
te acompanho até em casa. Vamos! - Dirigiu-se aos amigos - Pessoal,
vejo vocês amanhã.
–Tudo
bem, Mark. - disse Dimitri franzindo a testa - Até amanhã.
– Até
amanhã pessoal. – Saiu segurando a mão de Mark.
Conto da Manada Team: A escolha do líder
“Eu
tenho meus quatro amigos inseparáveis, formamos nós, os cinco, a
manada team ou só manada.
Ah,
o grupo somos, o Freire, o Píter, Adriano, o Ique e eu. Antes que
perguntem, a ideia do nome foi do Ique. Então por deveras, reclamem
com ele.”
(As
aventuras de Jimmy Wayn – O menino virgem)
Olá!
Quem vos fala sou eu: Jimmy.
Estou
aqui para lhes contar uma coisa pertinente, sobre como a Manada Team
surgiu e como chegamos ao que estamos hoje. Afinal, tenho certeza que
querem saber desta história.
Os
primórdios da Manada são o início do 1° ano. Foi quando eu, Ique
e Freire nos conhecemos e fizemos amizade. Era apenas nós três, o
resto da turma era chato, aprontando as piores merdas possíveis.
E
permaneceu desta maneira até o início do 2° ano. Nessa época é
normal acontecer a chegada de alunos novos. Então, Dricow e Píter
se enturmaram conosco e passamos a ser cinco.
Correu-se
um tempo e nos mantínhamos assim.
Decidimos
finalmente sair da vagabundagem e ser um grupo decente.
Primeiro
escolhemos o nome, que já é conhecido por vocês: Manada Team. A
escolha deste nome foi meio (ou totalmente) por imposição do Ique,
que disse que não queria bando porque “Bando lembra bando de
viado”.
Em
mais um dia, na hora do intervalo, decidimos que o nosso grupo
deveria ter um líder. Se fosse por votação, iria dar empate, cada
um votaria em si mesmo. Com certeza, ficaríamos uma eternidade
nisso.
Conversamos
mais um pouco e tivemos uma das ideias completamente loucas das
nossas vidas: Fazer uma disputa.
Calma!
Eu tenho que explicar uma coisa antes de falar sobre o que era o
desafio.
Eu
e meus amigos precisamos lavar a boca com sabão ou passar pimenta
nela.
Nós
xingamos bastantes palavrões. Sem moderação alguma! Até alguns de
nossos “momentos amizade” tem um aqui e acolá.
Muitos
nos olham ou até reclamam disso. E você acha que ligamos? Óbvio
que não! Porém, nesse dia, decidimos acatar as tais reclamações.
A
disputa para ser o líder da Manada era: Não falar palavrão.
Quem
falasse por último, ou seja, ficasse mais tempo sem xingar, ganhava.
Bateu-me
um nervoso e uma ansiedade. Afinal, quem de nós não queria ganhar?
Ser o líder da Manada Team é uma coisa foda demais! (Sintam o nível
da situação.)
E
demos início ao “teste da manada”.
A
conversa continuou a rolar normalmente, com um autocontrole
impressionante (e bem forçado) de todos. Correram cinco minutos e
passavam algumas meninas por onde estávamos.
Somos
homens e não conseguimos evitar os comentários maliciosos e
engraçados. A sinceridade se mostra nessas horas, tanto para o lado
bom quando o mal.
Mais
um grupo de garotas passou por nós e a última delas, diga-se de
passagem (e perdoem-nos), era um tanto feia. Píter, o mega tarado e
sincero, soltou:
–Caralho,
cara. Que garota feia! Acho que nem bêbado pegava.
Píter
fora da disputa. Eu, Ique e Freire contivemos o riso. Adriano
completou:
–Porra,
concordo com você.
Aí
já era. O risada acabou saindo. Consegui controlar o meu primeiro.
Contudo, o hábito foi mais forte do que eu e meu controle.
–Se
fuderam!... - deu um delay e eu percebi – Merda...
Ique
e Freire, que já estavam escangalhados de tanto rir, acabaram
piorando. Cheguei a ver seus olhos lacrimejarem. Além disso, os dois
que perderam antes de mim também entraram na sinfonia do riso.
Após
as gargalhadas controladas, a guerra pela liderança ficou entre Ique
e Freire. Estava uma briga acirrada! Os dois sempre medindo e
pensando nas palavras que diziam. O que normalmente tinha uns cem
palavrões, caiu para zero. Do modo mais sofrido existente.
O
intervalo logo terminou e voltamos para a aula.
Como
sempre, continuamos a falar as nossas besteiras de
aula/intervalo/qualquer coisa. Eu, Píter e Adriano ficamos mais
relaxados e descontraídos, pois podíamos discursar livremente.
Sentia
a tensão entre os dois guerreiros remanescentes. Aquilo se
prolongava mais e mais. Do lado de fora era engraçado ver toda a
situação. Podia ver as bocas dos dois tremularem com vontade de rir
ou de querer gritar um belo palavrão. Abstinência dessas coisas é
terrível! (risos)
Para
entenderem como estava o nível... Habitualmente seria:
–Cara,
na boa! Esses filhos da puta me estressam para caralho. Vontade de
dar um porrada neles!
E
nesse dia, a mesma frase poderia ser dita assim:
–Cara,
na boa! Esses moleques me irritam demais. Vontade de matar cada um
deles.
Ou
era mais ou menos isso.
Passou-se
o quarto, o quinto e chegou o sexto e último tempo. Nada se decidira
ainda. Talvez tivesse que adiar e fazer o teste de novo. Desse jeito
existiria chance pra este burro ser que vos fala.
Faltavam
apenas trinta minutos para o fim da escola naquele dia. E os dois não
iam desistir nem que custasse suas vidas. Dez minutos depois, que
pareceram uma eternidade, finalmente o vencedor apareceu.
E
sabem bem quem ganhou. Pois é, ele mesmo: Ique!
Tudo
isso porque o Freire perdeu a paciência, não aguentava mais. Ele
perdeu assim:
–Caralho!
Desisto! Senão a gente fica nessa merda para sempre.
No
segundo seguinte, nosso líder comemorou:
–Aê,
ganhei, porra! Sou o líder dessa bagaça!
Nos
minutos restantes nosso vocabulário voltou ao normal. E a rotina
também.
Bem...
Era essa história que eu queria contar-lhes. Sei que não é algo
que mudou a vidas e nem valeu o dia de vocês. Mas, para mim e para a
Manada, é uma coisa engraçada e relevante. (Seria cômico se Ique
fosse líder do “bando de viado”?)
Perdoem-nos
por dermos estes garotos bobos e desbocados.
Afinal,
nosso jeito é assim!
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