terça-feira, 26 de março de 2024

Boletim de Anelândia: #21 - Minha carreira como autora publicada (Autora de antologias)


 
Oie, pessoas! Boas-vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia.
Decidi finalmente comentar sobre onde comecei a publicar minhas histórias de maneira oficial, estando num livro e tudo o mais. Sim, foram nas antologias!
Dá para acreditar que eu já publiquei um bocado de contos desse jeito? Pois é! Já participei e organizei algumas antologias.
Quero aproveitar a edição de hoje para falar sobre esse assunto, como foi minha experiência e se vale a pena.
 

Como virei autora de antologias


Dez anos atrás, lá em 2014, não lembro exatamente como, deve ter sido através dos milhares de grupos de autores que eu participava naquela (quase) finada rede chamada Facebook, mas acabei encontrando os editais de antologias da Editora Andross e depois de ler, decidi participar. O que eu tinha a perder afinal?
O organizador gostou da minha ideia, mas pediu para eu mudar o conto, pois já tinha um outro com a temática parecida. Então, eu transformei o conto, tirando que um dos personagens havia morrido e o outro não. E assim, meu conto foi aprovado!
Então, nos anos seguintes fui me inscrevendo e participando de várias outras, fosse com contos de romance, terror, até de natal.
Isso porque quando eu comecei nas antologias, eu nem tinha descoberto a minha força como autora de contos... Coisa que eu só fui perceber quando comecei a escrever para o Café com Letra. (Que tem uma edição presente no Boletim de Anelândia.) Mesmo que em ambas eu tivesse dificuldade por causa da quantidade de caracteres ou palavras.
Foto do dia que fiz uma mini sessão de autógrafos lá em 2014, quando publiquei na primeira antologia.
 

As antologias que participei


Listando brevemente cada uma das quais eu participei, comentando brevemente também sobre cada um dos contos/textos presentes neles.

Amor nas Entrelinhas (2014)


A ideia era usar alguma coisa escrita dentro do conto, eu escolhi uma carta e um casal perdido no meio do apocalipse zumbi e os dois queriam se reencontrar. (A temática de Zumbis estava forte na época ainda!)

De repente, nós (2015)


A ideia era escrever histórias sobre união ou separação, então escolhi usar de inspiração um casal de dubladores japoneses: Maaya Sakamoto e Suzumura Kenichi. Os personagens eram amigos na escola, acabaram brigando e cada um seguiu para seu lado, até que eles se reencontraram dentro da nova profissão (já que eles são dubladores).

King Edgar Hotel (2015)


A ideia era escrever uma história ambientada dentro de um mesmo hotel, onde todas as histórias aconteciam no mesmo dia. Na minha, duas amigas acabam escolhendo o hotel para fazer uma noite de festa só delas duas, já que uma brigou com o ex-namorado. Contudo, nada sai como esperado.

Poderes (2016)


O próprio nome já diz a premissa, que são pessoas com poderes, tipo super-heróis ou não. Meu conto é inspirado numa das minhas personagens literárias favoritas, que é capaz de alterar a realidade através da escrita e como esse poder pode dar muito ruim se acabar nas mãos erradas. (O conto que eu reescrevi 4 vezes!)

Valquírias (2017)


A ideia aqui era ser uma antologia feminina e de fantasia, porque tem gente que diz que mulher não sabe escrever esse gênero. Meu conto é sobre uma youkai de gelo e sobre como ela percebe as relações humanas.


MMR: Construtoras do Bem (2018)


Todos do Mulheres são mais textos do que contos. Aqui foram dois: Por você mesmo; Sororidade.

MMR: Parceiros Reais (2019)


Mesma coisa da anterior, mas a temática era só parcerias. O mais legal aqui é que eu publiquei junto com meu digníssimo. Meu texto foi: Parceria para a vida. (Também fui organizadora, mas falo sobre abaixo!)

MMR: Encontro do Dom (2019)


Mesma coisa, mas a temática era com crianças e sobre como descobrimos os dons na infância. Tive que homenagear as minhas primogênitas com o texto: Ser sempre uma Super Agente. (Também fui organizadora aqui!)

Aventuras Natalinas (2021)


A premissa era bem simples, sobre histórias de Natal. Aproveitei a temática para fazer o crossover de dois personagens que sempre achei que se dariam muito bem: Magus e Seiyus. O nome do conto é Meu Pequeno Monstrinho: Um Amigo de Natal.

 

Minha experiência como organizadora de antologias


Além de escrever para antologias, também fiquei como organizadora em algumas. Foram duas do Movimento Mundial Mulheres Reais: Parceiros Reais; Encontro do Dom.
Fui convidada pela criadora do projeto e resolvi participar pois achei que seria uma ótima experiência e aprendizado para minha carreira. E bem, foi, mas não de um jeito legal.
Não querendo cuspir no prato que eu comi, mas foi mais um dos meus grandes picos de estresse. Porque acabou que juntou as coisas da antologia com coisas dos meus livros solo. Tudo isso, só para contextualizar, foi lá em 2019, quando publiquei O Diário da Escrava Amada e o 1º livro de As Aventuras de Jimmy Wayn.
Além disso, havia uma desorganização e falta de comprometimento das pessoas que estavam participando. Coisas que dificultavam e muito a minha função de produzir o arquivo do livro diagramado. A falta de envio de material, a falta de cumprimento de prazos e claro, como algumas pessoas acabaram me desrespeitando durante o processo (como se eu fosse funcionária delas).
Como uma pessoa formada em jornalismo e que chegou a trabalhar um tempo como estagiária num jornal... Sei que existe um período de fechamento para uma edição seja de revista, jornal e até livro. Contudo, cada um dos livros chegou a ficar um mês em fechamento. O que na minha visão é muito, mas muito tempo!
Perdi a conta de quantos ajustes eu fiz, mexia coisa para lá e para cá e não acabava nunca! Alguns dias que eu fiquei até acima do meu limite de horário e fui trabalhar no dia seguinte completamente com sono, porque estava mexendo no arquivo do livro que não ficava pronto.
Isso não foi só com um dos projetos, foi com os dois. Nem sei até hoje como que eu sobrevivi a tudo isso, mas sai com um aprendizado de algo que nunca mais quero fazer.
Isso sem contar a falsidade de algumas pessoas de chegarem no dia de lançamento e me abraçarem como se nada tivesse acontecido, mas me xingaram pelas costas e me cobraram de forma desproporcional.
Até viagem eu cheguei a perder porque esse livro levou um século para ficar pronto! (Fiz o livro na viagem e não acabou também.)
Peço perdão pelo desabafo! Não cheguei a comentar muita coisa na época, mas eu fiquei com a saúde mental bem ferrada. (Pode até ser que alguém que era de lá leia isso, mas foi o que eu senti.)
O que ficou de experiência foi algo que não quero que nunca mais se repita. Aconteceu pois não tinha nenhuma organização e muito menos limites. Duas coisas que, com certeza, quando for fazer a antologia da minha editora, vou querer fazer. Tanto que até fiz um vídeo no canal de autora sobre o tema!

 

Vale a pena participar de antologias?


Essa pergunta fica aqui no ar para qualquer outro autor que tenha interesse ou esteja pensando em participar de antologias. Sim, vale super a pena! Só tem, claro, algumas pequenas dificuldades que vou listar.
Primeiro é ler o edital direitinho, pois sempre é importante saber de todas as regras e para cumprir os prazos e mandar o que é pedido certinho. 
Segundo que tem que já ter um pequeno público para poder vender os livros da antologia – se ela for em físico. Pois algumas editoras dão uma cota de livros para os autores venderem.
Terceiro que é bem provável que você tenha que mexer no conto algumas vezes para que ele fique nos conformes. (Isso em qualquer publicação, na real!)
Quarto que é importante lembrar, talvez seu conto seja só mais um no meio de tantos, mas ele ainda é seu. Pode não ser o melhor da antologia, mas te escolheram por algum motivo.
No mais, é super válido para conquistar público, fazer seu nome ser um bocadinho mais reconhecido e até se inserir melhor no mercado editorial.
Antologias são sim uma excelente porta de entrada para os autores novos e que sonha em ter suas histórias publicadas.
 

Bem, pessoal, é isto!
Minha pequena e humilde experiência com as antologias.
Nos vemos no próximo “Boletim de Anelândia”!

quinta-feira, 21 de março de 2024

Boletim de Anelândia: #12 - O Herói Amigo do Sol (Falando sobre a minha editora: Herói)

Publicada originalmente em 10 de Janeiro de 2023.

 
Olá, pessoas!
Mais uma semana e mais uma edição do nosso Boletim de Anelândia no ar!
Dessa vez quero falar um pouco sobre um dos meus grandes projetos, que nem sei se todos conhecem ou sequer sabem. Quis separar a edição de hoje para falar um pouco sobre a minha editora, que é a Herói.
Eu comento bem por cima, mas quero falar os motivos e claro aproveitar para divulgar um pouco o nosso trabalho né?
Então, bora lá!

A ideia de abrir a editora


Confesso que a vontade de abrir uma editora era só uma coisa bastante remota e que achei impossível - e que ia precisar de bastante grana para isso.

Eu estou nessa vida de autora publicada desde 2014 e já passei por alguns bocados nesse caminho, publicando em antologias, participando como organizadora e também acompanhei muitos casos de autores que sofreram na mão de algumas editoras. E bom, por esses motivos, que eu primeiro decidi seguir como autora independente e foi como fiz a publicação dos meus primeiros livros solo.
Depois de participar da Bienal em 2019, numa maratona maluca conciliando meu trabalho formal - onde estava no primeiro ano ainda - junto com participar do evento, eu e meu “conje” decidimos que talvez fosse uma boa que abrissemos a nossa própria editora, pelo menos para começar com meus livros.
E lá em 2020, nós oficialmente abrimos a Herói Editora. 

Quem somos nós?

A editora foi aberta por mim, meu noivo e meu irmão. Vou deixar para vocês um pouco sobre nós!

Anelise Vaz
Gerente de Comunicação e sócia-fundadora

Escritora desde os 11 anos, seus primeiros livros eram suas brincadeiras de infância.
Sempre teve o sonho de publicar seus livros, porém só foi realizar o sonho de ser publicada em 2014, através de um conto em uma antologia.
Pouco depois, em 2016, publicou o primeiro livro na Amazon: As Aventuras de Jimmy Wayn – O Menino Virgem. Em 2019, finalmente publicou seu primeiro físico solo, que foi o próprio Jimmy e pouco depois O Diário da Escrava Amada.
Sua formação é em Letras/Literatura e em Jornalismo.
Além de escritora é Blogueira, Otaku, Fã de dublador japonês, Amante de música japonesa, Fã de Minori Chihara.

Elias Vaz
Diretor de arte e sócio-fundador

Desde pequeno apaixonado por desenhos animados, animes e super heróis, pausando as fitas VHS para replicar os personagens, resolveu criar os próprios aos 7 anos. Daí em diante, não conseguiu parar.
Suas ilustrações viajam pela internet, ganhando reconhecimento até criar a capa de alguns livros.

Marcus Almeida
Editor-chefe e sócio-fundador

Apaixonado por leitura desde que aprendeu a ler. Com tantos anos lendo diversos livros diferentes, desenvolveu um gosto por avaliar escritos.
De vez em quando, trabalha em suas próprias histórias e poesias, mas tem uma timidez para mostrá-las e talvez elas nunca vejam a luz do dia.
Trabalha como roteirista em outros projetos, além de ser revisor, leitor crítico, tradutor e editor de vários livros nacionais, como por exemplo, os da autora Lari Lourenço.
Participou da antologia Mulheres Reais - Parceiros Reais junto com a autora Anelise Vaz.

O mascote e os outros personagens

É uma coisa bastante pessoal de se falar, mas a origem do nome da editora é uma homenagem a um pequeno herói que em sua curta passagem neste mundo salvou uma vida e mudou várias. Seu nome é Ali Ravi, que significa Amigo do Sol. Então, ele é a nossa inspiração e o mascote da editora. E por esse motivo também, um dos nossos símbolos é justamente o Girassol.

Porém, ele não é o único personagem da editora. Temos uma série de tirinhas, onde os personagens são inspirados nos fundadores, em que os personagens seguem como aventureiros de RPG. Cada um com sua função, poderes e claro, as cores. São eles:

Elel Eise é uma bruxa capaz de invocar servos e usar magias de controle de grupo. Seu grimório ancestral carrega seus segredos arcanos e a cada novo aprendizado, uma página se preenche. Está sempre disposta a ajudar e aprender, mesmo não tendo paciência para algumas situações.

Eleeyasvlav Turrs ("Leea" para os íntimos) é o mago residente do grupo. Suas magias são de maior potencial destrutivo e são conjuradas por desenhos feitos pelo seu cajado. Não é de muitas palavras, reservando-se o direito de falar somente o necessário. Seu temperamento frio e indiferente é constantemente colocado à prova pela presença de seus companheiros.

Moku Yo Heiki é o monge da equipe, um especialista em combate corpo-a-corpo. Com auxílio do seu bastão mágico, ele é capaz de derrotar inimigos com um só golpe. Sempre tem um plano na manga, especialmente nas situações periclitantes. É determinado, persistente e perigosamente corajoso, sendo não só a solução, mas a origem dos problemas do grupo.
 

Trabalhando com outros autores nacionais

A primeira ideia da editora era para fazer a publicação dos meus livros, porque a gente quer realmente ir com mais calma e não sair publicando muita coisa de uma vez só. Tudo bem que o período da pandemia influenciou muito isto também.
Só que não significa que nós não trabalhamos com outros autores nacionais. Uma das nossas propostas é justamente ajudar os autores com suas publicações, sejam elas com a gente (que ainda vai ser mais pra frente) ou fazendo de maneira independente.
Por isso, oferecemos pros autores serviços editoriais - e necessários para a publicação do livro - como revisão, leitura crítica, diagramação, capa. Se você que está lendo esta edição do Boletim de Anelândia e é autor que está procurando algum desses serviços, só entrar em contato com a gente viu?
Já temos alguns autores trabalhando conosco e não é porque sou uma das fundadoras, mas todos ficam muito satisfeitos com o nosso trabalho.

A antologia Bravura

Uma das coisas que nós planejamos é fazer a nossa antologia, que também entrou em stand by por causa da pandemia e estamos sem previsão para ela por ora.
A temática dela é Bravura, onde queremos histórias sobre heroísmo.
Já temos a capa, com o nosso mascote Ali e também a sinopse.

Bravura. Coragem. Ímpeto. Valentia.
Atos que desafiam o bom senso em prol de algo maior. Pode resultar numa demonstração de força interna ou externa, mas é certo que culmina no momento em que apesar das chances não estarem a favor e do medo tomar conta, se opta em seguir em frente e enfrentar o perigo.
As histórias presentes aqui representam estes atos, em suas diversas formas e em seus diversos contextos, contadas através das palavras de autores que carregam a bravura em seus corações.


É um projeto que queremos muitos que vá para frente, pois tem bem a cara da editora.
 
 
Bem, pessoal, é isto!
Uma pequena apresentação sobre a minha editora para quem não conhece. Estamos começando devagar, mas estamos indo.
Até a próxima edição do Boletim de Anelândia!

quarta-feira, 20 de março de 2024

Boletim de Anelândia: #11 - Projetos Literários para 2023 (Vem Aí 2023?)

Publicada originalmente em 31 de Janeiro de 2023.


Olá, pessoas! Estou de volta!
Enfim, ano de 2023 começando e nada mais justo do que separa uma edição para falar sobre os projetos literários que pretendo trabalhar durante o ano.
Alguns são a escrita dos ditos cujos, mas é claro que temos uns vem aí!
Enfim, segue a lista!

Terminar As Super Agentes e o livro das magias


Desde 2020 que eu estou trabalhando na reescrita da nova versão do meu primeiro livro. Em 2022, ele acabou ficando um pouco pausado por conta do projeto de contos, que deu super certo.
Tem uma edição do Boletim de Anelândia falando sobre elas, mas em resumo é um livro com agentes, com figuras mitológicas brasileiras e personagens que estão comigo tem mais de 15 anos e eu amo!
O pior de tudo é que eu já escrevi mais de 170 páginas e não cheguei nem na metade da história. Acho que vem um calhamaço por ai!
Tem que planejar os próximos acontecimentos e prosseguir com a escrita. Não tenho certeza se termino este ano.
Bom, quem tiver interesse em conhecer, os primeiros capítulos estão disponíveis para leitura gratuita.


Lançar As Aventuras de Jimmy Wayn 3 + 2º Edição JV1


Esse aqui deste ano não passa! Primeiro porque eu preciso de lançamento para a Bienal Rio e porque o livro está pronto e é bem mais fácil né? Só tenho que digitar o arquivo manuscrito todo. (Pois é, eu escrevi vários livros meus a mão!)
As Aventuras de Jimmy Wayn é uma série de livros young adult, narrado pelo Jimmy, contando sobre sua vida na escola, sua família e até a sua banda. Ainda teremos uma edição do Boletim para falar sobre o menino JV.
E este terceiro livro da série - Reviravolta na Família - ficou comigo durante alguns anos, sendo que eu o terminei lá em 2019 e queria lançar em 2021 - porque 2020 saiu o JV2 - mas por conta de outras coisas não rolou.
É o livro mais complexo da série até então e que eu amei escrever.
E como a primeira edição do primeiro volume - O Menino Virgem - acabou, vou ter que imprimir mais, porque não dá para vender sem o primeiro de tudo.
Então, fiquem ligados para as novidades sobre o JV em breve!
Por enquanto, os dois primeiros livros estão disponíveis para leitura na Amazon.

Publicação Contemporânea Erótica


Esse daqui também era meta de 2022, mas como vocês sabem né, não rolou!
Tivemos uma edição do Boletim sobre essa história que acompanha uma blogueira e uma fotógrafo que se conhecem e se relacionam de uma maneira inusitada.
Eu terminei de publicar o livro nas plataformas digitais e ele está por lá completo por ora!
Mas, vou dar uma revisada, arrumar o que for necessário e ele irá para a Amazon. Ficando só a degustação depois disponível gratuitamente.
E deve rolar também uma versão física dele, mas numa prensagem pequena, para colocar nos eventos e na Bienal também. (Sempre bom ter o livro na mão porque atrai a pessoa para comprar.)


História nova (Sigla DF)


E sim, temos uma história nova! *todos comemoram*
Eu estou pensando nela desde a metade de 2022 e resolvi que finalmente vou escrevê-la.
Mas, como se fosse do meu feito, não quero falar muito sobre ela… Primeiro nem comecei a escrever e segundo é que eu quero fazer um suspense. (Se bem que a minha capacidade de guardar segredo sobre alguma coisa da minha carreira de escritora é de 5 minutos.)
Só para não deixar vocês tão escuro vai seguir uma linha parecida com a Contemporânea Erótica, uma história de romance mais adulta, só que é inspirada num dorama que eu amo e uma mangá que eu amo também.
Inclusive, um dos locais e dos personagens da história já apareceram num dos contos do “12 Meses com Minorin”.
A sigla é DF, que quando sair a edição do Boletim de Anelândia falando só sobre ela, eu direi finalmente o nome.
Quem sabem não solte os primeiros capítulos dela aqui em primeira mão né?
Bem provável que ela vá, assim como outras histórias minhas, ser postada no Nyah, Wattpad e Contos Anê Blog.

Publicação “12 Meses com Minorin”?


Pois é, eu fiz um projeto de contos durante 2022 e acabou o ano e eu não sei o que eu faço com estes contos todos que ficaram.
Não sei se lanço eles separados na Amazon, se lanço todos juntos na Amazon, se faço uma versão física como um livro. Eu realmente não sei, mas eu sei que vai dar um trabalho! Vou ter que ver questão de capa, porque nem posso usar a foto da Minorin e também de revisar e diagramar bonitinho.
Falei melhor sobre aqui também e todos os contos estão disponíveis para leitura gratuita!


Bem, pessoal, é isto! Esta autora está cheia de programações para o ano de 2023, vamos ver se vou conseguir cumprir né?
Até a próxima!

terça-feira, 19 de março de 2024

Boletim de Anelândia: #Bônus 5 - Capítulo da versão antiga de As Super Agentes e o livro das magias

Publicada originalmente em 25 de Janeiro de 2023.

Olá, pessoal!
Trazendo hoje para vocês mais um bônus, dessa vez um capítulo da primeira versão do meu primeiro livro: As Super Agentes e o livro das Magias.
Alguns avisos: Eu escrevi isso com 11 anos de idade e devo ter mexido uma vez ou outra. Então relevem qualquer coisa mais infantil e também a falta de revisão do texto.
Se vocês gostarem, posto até mais um pedacinho.
Espero que se divirtam!

As Super Agentes e o livro das Magias

Como tudo começou

No mundo, o mal e o bem sofrem uma guerra que não tem fim. O bem conta com a ajuda de agentes municipais, estaduais e federais. E o mal com seus vilões maléficos e seus planos diabólicos. Mas o bem sempre arranja novas armas: As Super Agentes.
***
Dia 19/03/1992, nasce Joenize, sua mãe é uma agente do bem, que luta contra o mal que tenta se alastrar.
Dia 27/10/1992, nasce Camilly, sua mãe também é uma agente, que dá a luz no mesmo hospital em que Joenize nasceu.
Dia 30/11/1992, nasce Anelise, sua mãe é outra agente e seu sonho é que sua filha se torne uma agente igual a ela.
***
Aos 6 anos, Camilly e Joenize são separadas de suas mães, porque precisam começar seu treinamento. Já Anelise, com 5 anos, também é separada por ordem da GSAMEF(Grupo Social das Agentes Municipais, Estaduais e Federais), porque quando mais cedo melhor. Elas se encontram no Centro de Treinamento de Agentes e Super Agentes Dias Dourados, e se tornam grande amigas. Anelise é apelidada de Nise, Joenize de Jô e Camilly de Cacá, sua treinadora é Rose, umas das melhores do país e do mundo.
***
O bem conta também com ajuda dos Cavaleiros do Zodíaco que protegem a deusa Athena, Sailor Moon guardada pela lua, luta contra o mal, e Sakura que usa as mágicas cartas Clow.
***
Rose é rigorosa e exigente, faz pobrezinhas das meninas treinarem até desmaiar, elas estão cansadas, mas Rose diz a elas:
- O treinamento só termina às 17h!
São 17h, acabou! Por hoje é só e elas vão dormir pra começar tudo de novo.
***
Passado um tempo de treinamento, chega o dia 18/03/1998, véspera do aniversário de Joenize. Anelise e Camilly preparam uma surpresa, mas quando elas estavam falando sobre a surpresa e Joenize tomava banho, de repente Rose aparece e grita:
- O que vocês duas tanto cochicham aí?!
Elas respondem:
- Nós, Rose? Estamos desabafando! Colocando as fofocas em dia.
- Sim estão! Vão pra cama agora!-diz Rose
Elas saem furiosas do banheiro.
Rose treina 20 garotas, incluindo nossas heroínas, elas dormem no mesmo quarto. As outras 17 garotas, morrem de inveja de Anelise, Camilly e Joenize. Pois Camilly e Joenize são suas vizinhas e suas mães são amigas, elas odeiam a jovem Anelise, pois ela não era conhecida de ninguém, e depois que iniciaram o treinamento no Centro, as duas viraram amigas de Anelise e se esqueceram das outras.
A noite ás 21h, Anelise e Camilly vão dormir, para acordar às 4h para preparar a surpresa rápido, para não serem pegas. As duas correm ao refeitório, com ajuda dos funcionários. Antes de fazerem a surpresa para Joenize, perguntaram a eles, que na hora aceitaram o pedido das meninas.
São 7h, às 7:30 todos irão acordar, tudo está pronto. Os funcionários falam:
- Vão logo, a gente toma conta. E se a Rose descobrir, nós contamos a história pra ela. Ok?
- Sim, obrigada!! - dizem as meninas
São 7:30, Anelise e Camilly estão animadas, mas disfarçam. Enquanto Joenize fica magoada, pois ninguém lhe deu parabéns. Rose aparece e diz:
- Vamos ao refeitório para tomar café e depois começar o treinamento de hoje.
Nesse meio tempo Anelise e Camilly correm para lá. Todos estão a caminho. Joenize acha estranho:
- Onde estão a Nise e a Cacá, em? Não sei!
Todos estão na frente do refeitório, Rose manda pararem e diz:
- Agora vamos tomar um delicioso café?
Todos dizem:
- Sim Rose, um ótimo café!
- Vamos entrar!
Nesse meio tempo Rose abre a porta. Todos olham o refeitório, em questão de segundos, Anelise, Camilly e os funcionários começam a cantar:
- Parabéns pra você...
Joenize corre bem rápido e abraça as amigas e logo diz:
- Obrigada, amigas! Eu adoro vocês.
Rose e as outras garotas fazem cara de que não estão gostando de nada. Anelise vê suas caras e diz:
- Que coisa feia! Hoje, aniversário da minha amiga e vocês com essas caras?! Me poupe! Cruz Credo!
Joenize e Camilly dão uma risada que estressou todo mundo.
Camilly falou sorrindo:
- Venham, vamos comer uns salgados, bolo e se divertir!
Todas correm!
Depois de uma hora e meia de festa, hora de treinar. Até a Rose se divertiu na festa. Agora elas vão treinar muito para serem grandes agentes do bem no futuro.
A noite ocorreu um jantar especial pelo aniversário de Joenize. Foi Rose que mandou fazer para ela, como presente de aniversário.
Os pais de Joenize aparecem, e lhe dão um presente, e Joenize apresenta-os as suas novas amigas.
Na hora de dormir, Joenize pensou em tudo que passou nesse dia e diz:
- Que dia legal!
Agora, boa noite, e até amanhã. Que vai começar tudo de novo.

 
E só para lembrar, eu cheguei a reler e reagir a este capítulo uns anos atrás no meu canal de autora.


Enfim, é isto por hoje!
Até o próximo Boletim de Anelândia!

quinta-feira, 7 de março de 2024

Boletim de Anelândia: #10 - Tanta criatividade para quê? (O problema de conseguir se divulgar nesta internet)

Publicada Originalmente em 14 de Dezembro de 2022.

Olá, pessoas! Como foram de final de ano? Sei que estou um cadinho sumida daqui, mas vou voltar com ritmo para cá. Ainda quero muito que essa newsletter dê certo, então vou continuar com ela por um tempo.
E bom, dessa vez quero falar mais um cadinho sobre os meus pequenos perrengues como autora nesta vida e por que não nesta internet? Eu tento sempre ser bastante criativa para divulgar meus livros, mas nem tudo adianta.
Então, segura que lá vamos nós!

Ser uma autora que tenta se divulgar nessa internet

Vou parecer uma tiazona falando, mas com o surgimento da internet e a explosão das redes sociais, meio que todo mundo hoje quer vender ou oferecer algum serviço.
E também como esta pessoa aqui trabalha com a editora e até os livros dela na Amazon, é óbvio que eu também estou nesse barco de tentar vender algo.
Só que uma coisa que nem todo mundo deve saber - ou talvez perceber - é que as redes sociais mudam o tempo o todo e tem certas coisas que não adianta fazer, porque o bendito do algoritmo ou a própria rede social pode simplesmente não entregar seus posts.
E outra coisa é que como tem muita gente em rede social atualmente, é bastante difícil fazer algo que se destaque no meio dos outros, ainda eu sendo escritora e trabalhando com algo que muita gente sequer valoriza.
Então, sim, é bastante complicado ser uma autora que tenta se divulgar nessa internet, é preciso ser criativa e tentar fazer diferente.
E mesmo com tantos anos tentando e tentando, em alguns poucos momentos que eu consegui algum destaque, numa ou em outra publicação dessa internet afora.
 

Ideias diferentes que eu já tive

Vou citar brevemente algumas coisas um pouquinho diferente para tentar divulgar meus livros, mas deu certo por um tempinho, mas nunca cresceu muito.

Criar o tumblr do Contos Anê

Posso fazer uma edição exclusiva só por este Tumblr, porque toda essa coisa de ter “rede de autora” só começou por causa do Tumblr que eu abri em 2012, para poder colocar alguns trechos e fotos relacionadas com meus livros.
Nesta época, o Tumblr era mais popular, mas o meu sempre foi uma coisa mais por diversão, que na época do auge dava certo. Mas, ai, o Tumblr simplesmente flopou e muita gente parou de usar.
Por incrível que parível, o tumblr do Contos Anê ainda é ativo, porque gosto de manter o acervo por lá, mesmo que ninguém veja.
E na real, algumas coisas que faço até hoje só comecei por causa deste tumblr.
Sim, sou apegada a ele ainda!

Moda Personagem

Ouso dizer que esta é a ideia mais criativa que tive como autora. Não sei se chegaram a ler a edição exclusiva sobre o Moda Personagem, mas eu o criei numa época que mal tinha instagram direito e também nem sonhava em existir o TikTok.
E como falei brincando naquela edição de que eu devia cobrar royalties porque eu comecei com isso na época do tumblr e meio que todo mundo faz isso hoje.
Enfim, foi mais uma ideia criativa, porque eu simplesmente achava polyvore um horror e o num período da minha vida eu queria fazer moda.
Tanto que como vocês sabem, a coisa já tem uma pegada cosplay. Porém, o pessoal que começou a fazer vídeos de look em 2020 tem mais sucesso que eu, batalhando com o Moda Personagem desde 2013.

Gravar vídeos

Sim, o canal do youtube do Contos Anê também surgiu por causa do tumblr. Era uma época em que o youtube ainda estava engatinhando um gatinho, mas muito gente gostava de criar um canal no youtube e tentar ser próximo Felipe Neto ou PC Siqueira.
Gravando com a webcam do notebook que eu até hoje, numa qualidade de imagem e áudio péssimas, mas perdoáveis para a época que eu comecei a gravar alguns vídeos falando sobre meus livros.
No começo mostrei os cadernos, falei sobre as histórias mais antigas. Os vídeos nunca fizeram muito sucesso, o canal tem dez anos, mas fica só como hobby e eu adoro ficar horas falando sobre meus livros nele.
Já fiz todos os tipos de vídeos lá também, como making ofs de Moda Personagem, Tags, Narração de histórias, relendo e reagindo a primeiros capítulos e outras.

O Avental

Acho que essa é a história mais famosa que me envolve. Quem sabe não separe uma edição do Boletim para falar sobre mais detalhes.
Mas, em resumo, eu usei um avental transparente com meus livros nele durante a Bienal Rio 2017, só para tentar divulgar meus livros. Inocentemente - e comprovando a minha teoria de que rede social não faz sentido algum -, compartilhei num grupo de autores no final daquele dia. Da noite para o dia, durante o meu sono, porque eu ia pro estágio no dia seguinte, muita gente ficou me procurando. O pobre do meu celular não despertou, cinco mil pessoas falando de mim do dia para noite, entrevistas, matérias sobre. No final, consegui uma sessão de autógrafos num estande.
Agora pergunta quantos livros eu vendi neste período? Na Amazon não foi nada, contudo eu já tinha um livro lá. Já dos físicos, que só tinha antologia, vendi a mesma quantidade que no meu passeio com avental.
Enfim, se for fazer a edição especial mesmo conto um mais sobre como isso me frustra!

Por que será que é tão difícil?

Eu cheguei até a falar lá em cima, mas é muita informação e muita gente querendo vender alguma coisa em alguma rede social atualmente. As fórmulas e algoritmos mudam o tempo todo!
E sem querer soar clichê, só que a gente sabe muito bem como são os interesses por leitura, principalmente em rede social. Claro que tem o público que lê, mas não deve ser a maioria.
São um monte de achismos meus, obviamente, só que eu sinto que existe e muito uma barreira muito grande com relação a meus livros e o público. Na real, eu sinto essa barreira com qualquer coisa que eu posto na internet e quem me segue, nos meus perfis pessoais.
Outra dificuldade é furar a bolha e claro, tentar ser criativa, porque eu sincera não gostaria de ficar fazendo dancinha e muito menos apontando para textos na tela. Sei que consigo ser mais criativa que isso!
E acho que, como eu, muitos outros autores têm trabalho formal e isso toma um bocado do nosso tempo. Então, o tempo que me sobra prefiro usar para escrever e apenas elaborar uma divulgações simples.
Enfim, por isso que eu acho que é tão difícil.
(Sim, provavelmente estou reclamando, mas quem escreve aqui sou eu e eu POSSO!)

O que dá para fazer para resolver?

Falando isso, me sinto uma analfabeta digital, mas eu sinceramente não sei. Afinal, isso não é uma newsletter sobre dicas de marketing, mas sim de uma autora que muitas vezes acaba falando sobre suas frustrações e sobre seus livros.
Ainda quero parar para fazer um curso de marketing digital e claro, ficar de olho nas tendências. Mas, a internet é muito grande, então pode ser que nem funcione tanto.
Mas, o que aconselho, pelo pouco que eu sei, é ter uma identidade visual legal na sua rede. Eu tentei recriar a minha uns anos atrás, mudando o nome, mas mantive as arrobas porque sou apegada (e já tem muito material de divulgação com ela). E vai dizer que o nome não é simpático né?
Fazer divulgações com trechos, imagens legais, usando também os recursos mais recentes das redes (ainda mais o instagram).
São algumas coisas que dá para resolver esse problema do alcance. Contudo, para mim, é muito uma roleta russa, porque uma postagem do mesmo estilo acaba sendo mais entregue do que outras.
Um exemplo é o Moda Personagem da personagem de Universo Fragmentado (Outubro - 12 Meses 
com Minorin), que não fiz nada de diferente e o instagram resolveu entregar.

 
Se bem dentre as publicações mais curtidas de 2022, a maioria foi de Moda Personagem. O resto foi foto de evento, que sempre pega mais like naturalmente. Mas o de Outubro fez muito a mais!


Acredito que seja um misto de ser criativo e fazer o que rede social pede, mas né, não sou especialista.

Bom, pessoal, é isto! Essa edição foi para darmos uma aquecida no Boletim de Anelândia para este ano de 2023. Obrigada por terem acompanhado o comecinho em 2022, vou tentar trazer mais coisas legais. Por enquanto, estou tirando umas férias da escrita, mas estou com alguns projetos para o ano, que vou falar na próxima edição.
Até logo!

quarta-feira, 6 de março de 2024

Boletim de Anelândia: #9 - A autora que ama lançar coisas no dia do próprio aniversário

Publicada Originalmente em 5 de Dezembro de 2022. 

Olar, pessoas! Como vão? Eu espero que bem!
Mais uma edição da Newsletter no ar e como foi meu aniversário nessa última semana - dia 30 de Novembro para ser exata, nada mais justo do que este ser um dos temas por aqui. Pelo título e no meio do caminho vocês irão entender!

A autora que é fã de J-pop e lança coisa no dia do aniversário

Esta pessoa que vos fala simplesmente ama lançar coisas no dia do próprio aniversário. Em parte é por eu amar este dia e outra é porque eu sou ouvinte e fã de J-pop. E se tem uma coisa que os artistas de J-pop gostam de fazer é lançar single ou álbum no dia do próprio aniversário.
A Minorin já fez isso - tanto que o Re:Contact é de 18 de Novembro -, a Aya Hirano já fez também - Namida (3x) é de 8 de Outubro… Poderia listar diversos, mas isso aqui ia se estender demais!
E já fiz lançamento no dia do meu aniversário mais de uma vez e é sempre uma data marcante e dá para brincar com "o aniversário é da autora, mas o presente é pra vocês". Mas, pelo lado negativo, ainda mais quando a gente tenta divulgar em rede social - especialmente o das caras e livros - ele acaba jogando sua publicação de lançamento lá pra baixo, porque ela prioriza os sei lá quantos parabéns de gente que finge se importa com você neste dia.
Mas, esse lado ruim nem pesa tanto, porque eu adoro fazer aniversário e sempre que possível quero lançar algo para comemorar a data.
Abaixo vou falar sobre algumas das coisas que lancei em 30s de Novembro!

As Aventuras de Jimmy Wayn - O Menino Virgem (JV1)

O primeiro de todos, ou melhor, que eu me lembro, foi o primeiro livro da série de As Aventuras de Jimmy Wayn: O Menino Virgem. No caso, a publicação da versão em e-book, lá em 2016.
Ainda lembro toda a tour que foi para fazer essa publicação na Amazon. Deu tudo errado com a diagramação, que eu tinha feito em outro programa, tive que refazer. E bem, a capa era uma coisa linda maravilhosa de uma foto das minhas pernas com o violão, usando o Moda Personagem do Jimmy.
Já tem uns seis anos que o livro tá lá, mas que carrega muitas das minhas primeiras experiências como autora da Amazon. (E claro que eu mudei a capa e a diagramação desde então, porque eu aprendi a fazer melhor.)
Disclaimer: Ainda teremos uma edição exclusiva do Boletim para falar sobre a série do JV!
A fatídica capa de 2016, que eu gosto mt confesso!

Calliope - Conto

O segundo fez exatamente um ano que foi lançado, no dia do meu 29º aniversário! E é o conto da Calliope, que é uma das minhas personagens de RPG.
Eu escrevi o conto dela para uma antologia originalmente, mas eu perdi o prazo para mandar o conto arrumado - foi o ano novo que passei em Copacabana - e acabou que ficou guardado desde então.
E em Novembro passado, peguei alguns contos desses guardados e lancei na Amazon. O conto da Calliope foi o conto surpresa e especial que saiu no meu aniversário. Claro que eu arrumei o conto e dei um final diferente do que ia para a antologia, dando um final para essa personagem que eu joguei uns três anos.
E esta autora é tão doida, que em pleno calor de 40 graus, eu fiz sim o Moda Personagem dela. (Que ainda vai ter uma versão oficial!)
A capa do conto na Amazon!

E o meu Moda Personagem no calor de Bangu City!
 

Recanto das Almas - Novembro, 12 Meses com Minorin


E por último e também o mais recente e fresquinho, que saiu no último dia 30 de Novembro, o 11º conto do projeto “12 Meses com Minorin”, que se chama Recanto das Almas.
Foi um conto escrito inspirado na minha música favorita da Minorin e também é uma homenagem a todas as pessoas que perdemos na vida, mas em especial para as que perdemos durante a pandemia. É falando sobre o local que recebe as almas depois que elas saem da Terra e cuidam delas até poderem seguir seu caminho.
Foi o conto que escrevi mais rápido no projeto, mas eu amei o resultado, assim como de todos do projeto.
Nada mais justo do que este conto ser um presente de aniversário aos leitores também!

Recanto das Almas - 12 Meses com Minorin: Novembro - Contos Anê Blog

Foto do Moda Personagem do mês de Novembro!

Bem, pessoal, é somente apenas tudo isso por aqui no nosso boletim!
Aproveitem a chance para ler cada uma das histórias que eu indiquei aqui e muitas das outras que eu tenho.
No mais, parabéns para mim!
E até o próximo Boletim de Anelândia!

terça-feira, 5 de março de 2024

Boletim de Anelândia: #8 - A Blogueira e o fotógrafo (Falando sobre Contemporânea Erótica)

Publicada Originalmente em 24 de Novembro de 2022.
 
Olá, pessoas! Como vão? Eu espero que bem!
Mais uma edição do nosso Boletim de Anelândia no ar.
Hoje falarei sobre uma das minhas histórias mais recentes, que me acompanhou no período de 2020/2021.
Uma história mais adulta do que costumo escrever, mas que eu amei trabalhar mesmo assim!
Vou comentar um cadinho sobre ela hoje então. Simbora!

Como surgiu e a inspirações

No comecinho de 2020, naquele período em que pandemia começou e todo mundo ficou em casa, foi uma época em que assisti bastantes animes e entre eles vi alguns hentais curtinhos de uma história bastante questionável! (Tem vezes na vida que vemos coisas do "guilty pleasure".)
Dentre estes estava o XL Joushi, que nada mais é do que a história do chefe que dá uns pegas na funcionária.
O ponto de partida da relação deles é uma encomenda que a protagonista recebe e é o primeiro ponto de enredo para os dois personagens da Contemporânea Erótica se conheçam! Ou melhor, existem duas encomendas que foram trocadas e na hora da troca que eles se conhecem.
Outra inspiração para esta história é o fato da Helena ser blogueira, assim como eu sou há vários anos!
E bom, Gustavo ser fotógrafo veio só do nada mesmo.
Ah, e o nome do blog veio de gerador aleatório mesmo!
E bom, eu estava me coçando para escrever outra história com hot né? Não sou de ferro!

 

O processo de escrita

Só para esclarecer, o enredo é o seguinte: Temos o Gustavo, temos a Helena, ambos vizinhos no condomínio em que moram. Um dia suas encomendas são trocadas e assim ele descobre que ela é a autora de um blog famoso e que ele acompanha. Precisando de grana e para guardar o segredo, ele oferece um acordo de trabalho para ela.
E o processo da escrita dessa história mais adulta e que foi bastante divertida é bem parecido com o que aconteceu até no DEA e no Guilty Angels. Eu alternava os pontos de vista entre os dois personagens.
No caso da Contemporânea Erótica, os capítulos são alternados entre os dois, sendo os capítulos ímpares do Gustavo e os pares da Helena.
E é sempre bastante interessante trabalhar sob este modo, porque em diversos momentos da história os personagens estão separados. E obviamente, escrever em primeira pessoa é sempre uma aventura.
Mas é interessante perceber as nuances entre Gustavo e Helena, cada um com suas questões e inseguranças.
Sem contar que decidi continuar explorando o gênero hot, mas seguindo uma outra ideia que falarei a seguir.
Esse livro também tem aqueles hot delícia que a gente lê e faz esta cara.
 

A dinâmica das cenas hot trabalhadas no Blog da história

Uma das melhores coisas deste livro foi poder trabalhar justamente com algo que conheço bem, que são os blogs. Estou nessa vida de blogueira e nada mais justo do que criar mais uma personagem que tem coisas semelhantes comigo!
E para as partes hot, pelo menos mais no comecinho do livro, decidi fazer como uma coisa que a Helena -ou melhor, a Echii - escreve no blog. Trazendo as cenas hots de uma forma mais leve e até um pouco mais poética. Porque a personagem transforma as transas dela com o Gustavo em diversos contos que ela posta no blog, assim como ela fazia com todos os outros relacionamentos (longos ou não) que teve!
Foi bem legal escrever as cenas quentes da história desta maneira, porque é sempre bem divertido quando experimentamos algo diferente na escrita!
Sem contar que eu super me senti em casa escrevendo, pois blogueira desde 2006.

 

Outros temas que a história aborda

Apesar de ter tecnicamente uma história mais leve, a Contemporânea também tem os seus temas mais sérios sendo falados.
O primeiro, o mais de boas desta lista, é a parte de fotografia - que foi algo que amei fazer na faculdade - e também os perrengues que a nossa geração passa para conseguir a independência financeira, ainda mais o pobre do Gustavo sendo recém-formado.
O segundo é um pouco polêmico, que é justamente o tabu que existe em torno da Helena escreveu um blog erótico. E a maior parte disso vem justamente da sua família e de boa parte das pessoas que conhece. E esse é um dos motivos dela se manter no anonimato, por medo de ser julgada pelo que faz.
O terceiro é um ponto de gatilho até um pouco grande, que é o ex-namorado da Helena, que era super abusivo com ela, porém ela conseguiu sair da relação. Só que o ex não aceita o final do relacionamento e ainda fica atrás dela. E por isso que a Helena acaba sendo bastante insegura em diversas situações!
E até o Gustavo tem as suas questões, de não confiar em si mesmo e até de não achar que mereça a Helena.
Enfim, eles são dois personagens que têm suas próprias nuances.
São temáticas que adorei trabalhar dentro deste livro e espero que quem leia também goste de acompanhar essa história e personagens.
 
XL Joushi, o mangá/anime que foi uma das inspirações.
 

Em breve na Amazon

Por enquanto, o livro está disponível completo e gratuitamente para leitura nas plataformas, como Nyah, Wattpad e o Contos Anê Blog.
Uma das metas para 2023 é revisá-lo e colocá-lo lá na Amazon, assim como fiz com outros livros meus.
E quem sabe, não faça alguns exemplares físicos para vender em alguns eventos por ai? Mas essa parte aqui ainda estou pensando.
Então, aproveitem a chance de conhecerem a obra completa e se apaixonarem pelo Gustavo e pela Helena.

Contos Anê Blog: Contemporânea Erótica
 
Sinopse: Duas entregas que foram ao destinatário errado. Duas caixas trocadas.
Gustavo recebe sua encomenda que fez pela internet, mas ao abrir vê que não é nada daquilo que ele pediu. Logo percebeu a troca e foi ao apartamento da vizinha que devia estar com a caixa e fazer a troca. Tudo isso seria normal, se a caixa de Gustavo não estivesse cheia de produtos eróticos e ainda piora (ou será melhora?) pois ele descobre que sua vizinha Helena é a autora anônima de um blog que ele acompanha, chamado Contemporânea Erótica.
Imediatamente, para não revelar a identidade da blogueira, ele oferece um acordo: Ajudá-la com o blog. Porém, Helena reverte a situação a seu favor e Gustavo acaba virando a cobaia para testar alguns dos produtos que recebeu naquela caixa.
Suas experiências juntos serão transformadas em contos eróticos para o Contemporânea. Mas, tudo isso irá muito além do que simples contos


E somente apenas isso por hoje.
Até o próximo Boletim de Anelândia!
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