Oie, pessoas! Boas-vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia.
Decidi finalmente comentar sobre onde comecei a publicar minhas histórias de maneira oficial, estando num livro e tudo o mais. Sim, foram nas antologias!
Dá para acreditar que eu já publiquei um bocado de contos desse jeito? Pois é! Já participei e organizei algumas antologias.
Quero aproveitar a edição de hoje para falar sobre esse assunto, como foi minha experiência e se vale a pena.
Dez anos atrás, lá em 2014, não lembro exatamente como, deve ter sido através dos milhares de grupos de autores que eu participava naquela (quase) finada rede chamada Facebook, mas acabei encontrando os editais de antologias da Editora Andross e depois de ler, decidi participar. O que eu tinha a perder afinal?
O organizador gostou da minha ideia, mas pediu para eu mudar o conto, pois já tinha um outro com a temática parecida. Então, eu transformei o conto, tirando que um dos personagens havia morrido e o outro não. E assim, meu conto foi aprovado!
Então, nos anos seguintes fui me inscrevendo e participando de várias outras, fosse com contos de romance, terror, até de natal.
Isso porque quando eu comecei nas antologias, eu nem tinha descoberto a minha força como autora de contos... Coisa que eu só fui perceber quando comecei a escrever para o Café com Letra. (Que tem uma edição presente no Boletim de Anelândia.) Mesmo que em ambas eu tivesse dificuldade por causa da quantidade de caracteres ou palavras.
Decidi finalmente comentar sobre onde comecei a publicar minhas histórias de maneira oficial, estando num livro e tudo o mais. Sim, foram nas antologias!
Dá para acreditar que eu já publiquei um bocado de contos desse jeito? Pois é! Já participei e organizei algumas antologias.
Quero aproveitar a edição de hoje para falar sobre esse assunto, como foi minha experiência e se vale a pena.
Como virei autora de antologias
Dez anos atrás, lá em 2014, não lembro exatamente como, deve ter sido através dos milhares de grupos de autores que eu participava naquela (quase) finada rede chamada Facebook, mas acabei encontrando os editais de antologias da Editora Andross e depois de ler, decidi participar. O que eu tinha a perder afinal?
O organizador gostou da minha ideia, mas pediu para eu mudar o conto, pois já tinha um outro com a temática parecida. Então, eu transformei o conto, tirando que um dos personagens havia morrido e o outro não. E assim, meu conto foi aprovado!
Então, nos anos seguintes fui me inscrevendo e participando de várias outras, fosse com contos de romance, terror, até de natal.
Isso porque quando eu comecei nas antologias, eu nem tinha descoberto a minha força como autora de contos... Coisa que eu só fui perceber quando comecei a escrever para o Café com Letra. (Que tem uma edição presente no Boletim de Anelândia.) Mesmo que em ambas eu tivesse dificuldade por causa da quantidade de caracteres ou palavras.
Foto do dia que fiz uma mini sessão de autógrafos lá em 2014, quando publiquei na primeira antologia.
As antologias que participei
Listando brevemente cada uma das quais eu participei, comentando brevemente também sobre cada um dos contos/textos presentes neles.
Amor nas Entrelinhas (2014)
A ideia era usar alguma coisa escrita dentro do conto, eu escolhi uma carta e um casal perdido no meio do apocalipse zumbi e os dois queriam se reencontrar. (A temática de Zumbis estava forte na época ainda!)
De repente, nós (2015)
A ideia era escrever histórias sobre união ou separação, então escolhi usar de inspiração um casal de dubladores japoneses: Maaya Sakamoto e Suzumura Kenichi. Os personagens eram amigos na escola, acabaram brigando e cada um seguiu para seu lado, até que eles se reencontraram dentro da nova profissão (já que eles são dubladores).
King Edgar Hotel (2015)
A ideia era escrever uma história ambientada dentro de um mesmo hotel, onde todas as histórias aconteciam no mesmo dia. Na minha, duas amigas acabam escolhendo o hotel para fazer uma noite de festa só delas duas, já que uma brigou com o ex-namorado. Contudo, nada sai como esperado.
Poderes (2016)
O próprio nome já diz a premissa, que são pessoas com poderes, tipo super-heróis ou não. Meu conto é inspirado numa das minhas personagens literárias favoritas, que é capaz de alterar a realidade através da escrita e como esse poder pode dar muito ruim se acabar nas mãos erradas. (O conto que eu reescrevi 4 vezes!)
Valquírias (2017)
A ideia aqui era ser uma antologia feminina e de fantasia, porque tem gente que diz que mulher não sabe escrever esse gênero. Meu conto é sobre uma youkai de gelo e sobre como ela percebe as relações humanas.
MMR: Construtoras do Bem (2018)
Todos do Mulheres são mais textos do que contos. Aqui foram dois: Por você mesmo; Sororidade.
MMR: Parceiros Reais (2019)
Mesma coisa da anterior, mas a temática era só parcerias. O mais legal aqui é que eu publiquei junto com meu digníssimo. Meu texto foi: Parceria para a vida. (Também fui organizadora, mas falo sobre abaixo!)
MMR: Encontro do Dom (2019)
Mesma coisa, mas a temática era com crianças e sobre como descobrimos os dons na infância. Tive que homenagear as minhas primogênitas com o texto: Ser sempre uma Super Agente. (Também fui organizadora aqui!)
Aventuras Natalinas (2021)
A premissa era bem simples, sobre histórias de Natal. Aproveitei a temática para fazer o crossover de dois personagens que sempre achei que se dariam muito bem: Magus e Seiyus. O nome do conto é Meu Pequeno Monstrinho: Um Amigo de Natal.
Minha experiência como organizadora de antologias
Além de escrever para antologias, também fiquei como organizadora em algumas. Foram duas do Movimento Mundial Mulheres Reais: Parceiros Reais; Encontro do Dom.
Fui convidada pela criadora do projeto e resolvi participar pois achei que seria uma ótima experiência e aprendizado para minha carreira. E bem, foi, mas não de um jeito legal.
Não querendo cuspir no prato que eu comi, mas foi mais um dos meus grandes picos de estresse. Porque acabou que juntou as coisas da antologia com coisas dos meus livros solo. Tudo isso, só para contextualizar, foi lá em 2019, quando publiquei O Diário da Escrava Amada e o 1º livro de As Aventuras de Jimmy Wayn.
Além disso, havia uma desorganização e falta de comprometimento das pessoas que estavam participando. Coisas que dificultavam e muito a minha função de produzir o arquivo do livro diagramado. A falta de envio de material, a falta de cumprimento de prazos e claro, como algumas pessoas acabaram me desrespeitando durante o processo (como se eu fosse funcionária delas).
Como uma pessoa formada em jornalismo e que chegou a trabalhar um tempo como estagiária num jornal... Sei que existe um período de fechamento para uma edição seja de revista, jornal e até livro. Contudo, cada um dos livros chegou a ficar um mês em fechamento. O que na minha visão é muito, mas muito tempo!
Perdi a conta de quantos ajustes eu fiz, mexia coisa para lá e para cá e não acabava nunca! Alguns dias que eu fiquei até acima do meu limite de horário e fui trabalhar no dia seguinte completamente com sono, porque estava mexendo no arquivo do livro que não ficava pronto.
Isso não foi só com um dos projetos, foi com os dois. Nem sei até hoje como que eu sobrevivi a tudo isso, mas sai com um aprendizado de algo que nunca mais quero fazer.
Isso sem contar a falsidade de algumas pessoas de chegarem no dia de lançamento e me abraçarem como se nada tivesse acontecido, mas me xingaram pelas costas e me cobraram de forma desproporcional.
Até viagem eu cheguei a perder porque esse livro levou um século para ficar pronto! (Fiz o livro na viagem e não acabou também.)
Peço perdão pelo desabafo! Não cheguei a comentar muita coisa na época, mas eu fiquei com a saúde mental bem ferrada. (Pode até ser que alguém que era de lá leia isso, mas foi o que eu senti.)
O que ficou de experiência foi algo que não quero que nunca mais se repita. Aconteceu pois não tinha nenhuma organização e muito menos limites. Duas coisas que, com certeza, quando for fazer a antologia da minha editora, vou querer fazer. Tanto que até fiz um vídeo no canal de autora sobre o tema!
Vale a pena participar de antologias?
Essa pergunta fica aqui no ar para qualquer outro autor que tenha interesse ou esteja pensando em participar de antologias. Sim, vale super a pena! Só tem, claro, algumas pequenas dificuldades que vou listar.
Primeiro é ler o edital direitinho, pois sempre é importante saber de todas as regras e para cumprir os prazos e mandar o que é pedido certinho.
Segundo que tem que já ter um pequeno público para poder vender os livros da antologia – se ela for em físico. Pois algumas editoras dão uma cota de livros para os autores venderem.
Terceiro que é bem provável que você tenha que mexer no conto algumas vezes para que ele fique nos conformes. (Isso em qualquer publicação, na real!)
Quarto que é importante lembrar, talvez seu conto seja só mais um no meio de tantos, mas ele ainda é seu. Pode não ser o melhor da antologia, mas te escolheram por algum motivo.
No mais, é super válido para conquistar público, fazer seu nome ser um bocadinho mais reconhecido e até se inserir melhor no mercado editorial.
Antologias são sim uma excelente porta de entrada para os autores novos e que sonha em ter suas histórias publicadas.
Bem, pessoal, é isto!
Minha pequena e humilde experiência com as antologias.
Nos vemos no próximo “Boletim de Anelândia”!
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