Olá, pessoas! Boas-vindas a mais uma edição do nosso querido Boletim de Anelândia.
Continuando a leva de postagens especiais sobre meu aniversário de 20 anos como escritora, trago mais uma edição contando sobre algumas etapas da minha carreira. Também tentando trazer algum aprendizado para quem ainda está começando.
Hoje falarei sobre quando eu finalmente consegui imprimir alguns dos meus livros, ou seja, quando essa autora aqui finalmente teve algum livro em formato físico.
Lembrando que eu falarei da minha experiência como autora independente e também dona da própria editora, o que difere e muito de outros autores.
Enfim, bora lá!
Mas, como uma autora que costuma fazer tudo sozinha, cuido de todas as etapas do processo de preparação de um livro e, com o tempo, acabei aprendendo em cada uma delas; fosse como funciona ou apanhando ao mexer em programas específicos.
A revisão é a mais de boas, porque num editor de texto simples já dá para fazer. Sei que não é o ideal, mas pensando como autora que economiza para focar na impressão, eu mesma revisava o livro. Atualmente, conto com a ajuda de digníssimo nessa etapa.
Depois fazer a capa e a diagramação, tomando cuidado com as margens e fazendo os cálculos certinhos para a capa aberta fique certinha na hora de montar tudo; assim da mesma forma que a diagramação. E claro, escolhendo qual o melhor tamanho para o seu livro, pois existem vários.
Se preocupar com o registro do livro na CBL (Câmara Brasileira do Livro), pagando para gerar o ISBN; depois fazendo a ficha catalográfica (que entra na diagramação) e o código de barras, este que vai no verso do livro.
Pesquisar uma gráfica, puxando orçamento de uma e de outra, comparando preços e ver qual pode oferecer um melhor serviço para a impressão do livro.
Muita coisa né? Pois é! Tem algumas etapas a mais do que na publicação de um ebook, mas ainda assim é bastante trabalhoso e custoso. Eu corto muitos destes custos justamente porque eu tive muita paciência da primeira vez e sai pesquisando de que formas eu poderia cortar alguns gastos destes. Se eu fosse pagar por tudo isso, pode colocar o dobro nesta conta ai!
Depois que eu publiquei que eu finalmente entendi quando outros autores diziam que a parte mais uma fácil é escrever o livro... Isso sem contar que tem gente que ainda acha que você está vendendo o livro “muito caro”.
Lembram que eu falei que precisa de dinheiro? Foi justamente quando eu tive, ou melhor, quando comecei a trabalhar no meu CLT e fui guardando meus primeiros salários com este objetivo (e também para participar da Bienal).
Como era em 2019 – que eu vou contar com mais detalhes logo – acabou que nem me foi tão custoso assim, já que eu quase não tinha outras despesas. Foi caro sim, mas isso eu já tinha uma ideia pois outros autores me falaram.
E desde então, tento ao máximo fazer os livros físicos que eu consigo, mas, desde a pandemia, a coisa mudou muito de figura.
Vou contar, de uma forma bem breve, cada uma destas vezes. Não foram muitas, mas qualquer experiência é válida!
Foi aqui que eu só meti a cara e a coragem, com muita pesquisa e muita vontade de ver meu livro impresso.
O livro do Jimmy foi todo feito por mim, enquanto do DEA, teve aquela história de que eu ganhei a diagramação e capa num sorteio; só que eu ainda quero muito eu mesma fazer uma segunda edição dele. Quem sabe quando acabar a primeira né?
Fiz em duas gráficas diferentes e foram ótimas experiências. E quase que o livro do DEA não chega a tempo da Bienal de 2019, pois eu fiquei atribulada ou melhor, enrolada até o pescoço com um outro projeto que estava fazendo parte (que eu contei numa outra edição).
E adiciona nesta conta ai, que teve promoção de marcadores e de brindes também, para os dois livros. (Sem que os filtro dos sonhos do Jimmy sou eu quem faço manualmente! Cada um deles!)
Continuando a leva de postagens especiais sobre meu aniversário de 20 anos como escritora, trago mais uma edição contando sobre algumas etapas da minha carreira. Também tentando trazer algum aprendizado para quem ainda está começando.
Hoje falarei sobre quando eu finalmente consegui imprimir alguns dos meus livros, ou seja, quando essa autora aqui finalmente teve algum livro em formato físico.
Lembrando que eu falarei da minha experiência como autora independente e também dona da própria editora, o que difere e muito de outros autores.
Enfim, bora lá!
O que realmente precisa?
Primeiro, sem querer iludir ninguém, mas o que se precisa é de dinheiro. Porque pagar impressão em gráfica é bem, mas bem caro! (E ficou muito mais depois da pandemia!)Mas, como uma autora que costuma fazer tudo sozinha, cuido de todas as etapas do processo de preparação de um livro e, com o tempo, acabei aprendendo em cada uma delas; fosse como funciona ou apanhando ao mexer em programas específicos.
A revisão é a mais de boas, porque num editor de texto simples já dá para fazer. Sei que não é o ideal, mas pensando como autora que economiza para focar na impressão, eu mesma revisava o livro. Atualmente, conto com a ajuda de digníssimo nessa etapa.
Depois fazer a capa e a diagramação, tomando cuidado com as margens e fazendo os cálculos certinhos para a capa aberta fique certinha na hora de montar tudo; assim da mesma forma que a diagramação. E claro, escolhendo qual o melhor tamanho para o seu livro, pois existem vários.
Se preocupar com o registro do livro na CBL (Câmara Brasileira do Livro), pagando para gerar o ISBN; depois fazendo a ficha catalográfica (que entra na diagramação) e o código de barras, este que vai no verso do livro.
Pesquisar uma gráfica, puxando orçamento de uma e de outra, comparando preços e ver qual pode oferecer um melhor serviço para a impressão do livro.
Muita coisa né? Pois é! Tem algumas etapas a mais do que na publicação de um ebook, mas ainda assim é bastante trabalhoso e custoso. Eu corto muitos destes custos justamente porque eu tive muita paciência da primeira vez e sai pesquisando de que formas eu poderia cortar alguns gastos destes. Se eu fosse pagar por tudo isso, pode colocar o dobro nesta conta ai!
Depois que eu publiquei que eu finalmente entendi quando outros autores diziam que a parte mais uma fácil é escrever o livro... Isso sem contar que tem gente que ainda acha que você está vendendo o livro “muito caro”.
Quando eu decidi imprimir meus livros
Na verdade, a questão é: Quando eu pude imprimir meus livros...Lembram que eu falei que precisa de dinheiro? Foi justamente quando eu tive, ou melhor, quando comecei a trabalhar no meu CLT e fui guardando meus primeiros salários com este objetivo (e também para participar da Bienal).
Como era em 2019 – que eu vou contar com mais detalhes logo – acabou que nem me foi tão custoso assim, já que eu quase não tinha outras despesas. Foi caro sim, mas isso eu já tinha uma ideia pois outros autores me falaram.
E desde então, tento ao máximo fazer os livros físicos que eu consigo, mas, desde a pandemia, a coisa mudou muito de figura.
Minhas experiências até então
Vou contar, de uma forma bem breve, cada uma destas vezes. Não foram muitas, mas qualquer experiência é válida!
2019: JV1 e DEA
A primeira oficialmente foi a do JV1, sendo a do DEA poucos meses depois, mas que eu considero ter sido junto.Foi aqui que eu só meti a cara e a coragem, com muita pesquisa e muita vontade de ver meu livro impresso.
O livro do Jimmy foi todo feito por mim, enquanto do DEA, teve aquela história de que eu ganhei a diagramação e capa num sorteio; só que eu ainda quero muito eu mesma fazer uma segunda edição dele. Quem sabe quando acabar a primeira né?
Fiz em duas gráficas diferentes e foram ótimas experiências. E quase que o livro do DEA não chega a tempo da Bienal de 2019, pois eu fiquei atribulada ou melhor, enrolada até o pescoço com um outro projeto que estava fazendo parte (que eu contei numa outra edição).
E adiciona nesta conta ai, que teve promoção de marcadores e de brindes também, para os dois livros. (Sem que os filtro dos sonhos do Jimmy sou eu quem faço manualmente! Cada um deles!)
2020: JV2
Já no ano seguinte, na mesma gráfica do primeiro, fiz o segundo volume da série. Não teve muita dificuldade, pois eu já sabia o caminho das pedras e como é uma série, algumas coisas do design acabam por ser fixas, só alterando algumas imagens. O que realmente facilita do que você ter que criar tudo do zero.
Fiz na mesma gráfica do primeiro, bem no meio da pandemia; tanto que fomos buscar o livro de carro, usando de todas as formas de proteção possíveis.
Mudaram algumas coisas de registro nesse meio tempo – foi neste momento em que passou para a CBL – e antes era com a Biblioteca Nacional. E confesso que com a CBL foi bem fácil e prático... Só fiquei revoltada pois na BN, eu paguei o valor para me cadastrar como autora, algo que foi uns 300 reais; só para no ano seguinte mudar tudo.
Foi uma experiência bem tranquila também, pois eu tive toda a paz do mundo para fazer, já que meu trabalho tinha suspendido todas as atividades.
A minha sorte foi que essa impressão foi bem antes dos valores subirem... Se eu esperasse mais alguns meses talvez nem fosse o mesmo valor. (Teve marcador de brinde também!)
Fiz na mesma gráfica do primeiro, bem no meio da pandemia; tanto que fomos buscar o livro de carro, usando de todas as formas de proteção possíveis.
Mudaram algumas coisas de registro nesse meio tempo – foi neste momento em que passou para a CBL – e antes era com a Biblioteca Nacional. E confesso que com a CBL foi bem fácil e prático... Só fiquei revoltada pois na BN, eu paguei o valor para me cadastrar como autora, algo que foi uns 300 reais; só para no ano seguinte mudar tudo.
Foi uma experiência bem tranquila também, pois eu tive toda a paz do mundo para fazer, já que meu trabalho tinha suspendido todas as atividades.
A minha sorte foi que essa impressão foi bem antes dos valores subirem... Se eu esperasse mais alguns meses talvez nem fosse o mesmo valor. (Teve marcador de brinde também!)
2024/2025: JV3
Esta foi a minha última experiência - e que ainda está rolando, na verdade.Vocês já devem saber que tinha uns bons anos – talvez uns dois – que eu queria fazer o lançamento do JV3, porém por muitas razões pessoais, só fui adiando e adiando...
Só que chegou no finalzinho de 2024 e eu falei: Tem que ser agora! Num aguento mais!
Eu já estava com a capa pronta, já tinha feito os marcadores. Só tive que terminar algumas partes do processo, como terminar de digitar o manuscrito - já que o livro foi todo escrito num caderno – revisar, diagramar e tudo o mais.
A coisa começou a dar ruim quando fui procurar uma gráfica! Primeiro que eu sempre faço pesquisas para poder comparar e tudo o mais; juntando com a subida que os valores tiveram, isso era ainda mais necessário.
A minha gráfica de sempre estava mais cara do que eu podia arcar, visto que agora eu tenho bem mais despesas - então, fui na caça de outra mais em conta. Não vou citar os nomes só para evitar a fadiga, mas encontrei uma que fazia bem mais em conta e resolvi testar para poder outras opções. E ai que começou o “Barato que sai caro!”.
Primeiro que eu mandei o livro em meados de Novembro, demorou um tempão para chegar – o que explica o 2025 no título - e bem, confesso que não consegui ficar feliz quando meu livro chegou. Ainda estou tentando resolver – vamos ver se consigo – o problema que teve na impressão, porque senão terei que vender os livros do jeito que estão.
Não quero me alongar muito aqui, pois esta a minha experiência atual e ainda não teve resolução. Quem sabe, quando acabar tudo, eu deixo uma atualização aqui com o que aconteceu. Mas, já me adianto que talvez nem faça com eles de novo, pois ficou bem aquém do que eu sei que posso entregar como autora.
Dicas para autores que querem imprimir seus livros
E para fechar esta edição, a minha pequena dose de conselhos aos autores. Especialmente aqueles que estão começando e ficam cheio de sonhos e vontades e tudo o mais. Não quero estragar as expectativas de vocês, mas preciso falar a dura realidade.A primeira é que ter um livro impresso não deve ser uma grande prioridade, a não ser que você realmente tenha condições para custear e fazer isso. Agora, se você não tiver e tiver que ir atrás de uma editora para fazer isso... Cabe muita pesquisa e o dobro de paciência, porque realmente tem muita editora por aí que não faz só publicação tradicional – que é aquela que você não paga – mas fazem de outra forma, acabando ser tão caro quanto.
Só que, cada autor sabe do seu cada qual; o que melhor para si e para os seus livros.
Eu tinha muita vontade de fazer meus livros em físico, mas sabia que ia fazer isso de forma independente e fiz por onde para que isso acontecesse. Então, se você autora sabe o que quer para o seu livro, faça por ele assim.
Bem, pessoal, terminando por aqui mais uma edição do Boletim de Anelândia.
Nos vemos na próxima! Até!