segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Laços Elementais: Capítulo 2

Mark acompanhou Caille até a casa da garota. Eles foram conversando e rindo, de mãos dadas.

N-Não quer entrar? - Perguntou tímida. "Para de gaguejar!" Pensou, mas quase não conseguia fazer isso.

Acho que isso seria um passo largo demais. - Disse Mark sorrindo e encabulado com a sua própria resposta. - Mas... Se não formos fazer nada demais... Eu entro sim!

O que seria "algo demais" pra você? - Abriu a porta e entrou. Fez sinal para que ele entrasse também.

Algo demais... Seria... Tipo... Fazermos... - tampou a boca em seguida e abafando a voz – Desculpe!

Diga. - Devolveu-lhe a capa e foi em direção ao quarto. - Espere um pouco tá?

Tudo bem.

Sentou-se no sofá, com a capa no colo e ficou esperando Caille. Ele não deixava de transmitir o nervosismo que sentia.

Tomou um banho rápido e vestiu uma camisola simples, afinal já estava ficando tarde e logo ela iria dormir. Quando voltou para sala, notou o nervosismo de Mark. – Não precisa ficar tão nervoso! – Sentou-se ao lado dele sorrindo

É que... - ele não queria dizer - Que bela camisola! - disse completamente tímido.

Eu queria algo para beber. Mas... Primeiro...

Não completou a frase, roubou um beijo de Caille, deixando-a sem ar a e completamente desnorteada.

Correspondeu ao beijo entrelaçando os dedos no cabelo de Mark. - M-Mark... - Mal conseguiu falar, simplesmente o puxou para outro beijo.

Eles conectaram um beijo após o outro. Mark se agarrou a cintura de dela com uma mão, puxando-a para o mais próximo de si. Com a outra, ele puxava e mexia em seus cabelos compridos. De sentados, eles ficaram deitados, com Mark por cima de Caille.

Caille sentia as mãos de Mark descerem de seu rosto, até seus ombros, e assim por diante. Seu interior foi tomado por um calor imenso, seus pensamentos estavam confusos e sua respiração ofegante.

O poder de Kinato de Mark era o que o guiava. Era essa força, essa vontade que se manifestava. Ter Caille em seus braços, ter seus lábios, tê-la toda só para ele.

Foi isso que o sentimento que descobrira a pouco o mostrava. Ele queria e não mediria esforços para conseguir!

Tudo o que Caille queria agora era estar “conectada” com Mark, e ela não ligava pro que teria que fazer para que isso acontecesse. Ambos se sentaram a fim de recuperar o fôlego e ela começou a tirar a camisa de Mark.

Mark olhava para baixo e observava sua camisa ser tirada. Sentiu as mãos pequenas e delicadas de Caille passando por seu peitoral malhado. Fechou os olhos e apenas se concentrou naquelas mãos nele.

Tirou a camisa de Mark e admirou seu abdômen, deitando-o em seguida, ficando por cima dele, pegou suas mãos e as colocou em sua bunda. Voltou a beijá-lo, ao mesmo tempo que ele a apertava.

Mark agora apertava o que tinha visto mais cedo. Se deliciava com duas partes do corpo da sua recém-descoberta amada. Sua mão já queria puxar, arrancar-lhe a camisola. Levantou-se ainda beijando Caille e puxou sua roupa. Ela nada disse, apenas ajudou-o a tirar mais rápido.

Deslizou o corpo para trás, sentindo a protuberância no membro de Mark. Abriu o zíper da calça dele e “retirou” seu membro da cueca, lambendo a glande delicadamente enquanto encarava sedutoramente o rosto de Mark.

Aquela experiência era nova para ambos. Mark sentiu um arrepio em sua espinha, por culpa da boca dela. Ele não conseguia olhar direito para Caille, estava tão sedutora. Caso olhasse mais não iria aguentar!

Colocou parte da extensão na boca, enrolando a língua nele e sugando delicadamente. A esse ponto já não conseguia mais olhar para Mark. Fechou os olhos e continuou o que fazia.

Mark caiu no sofá e soltou um suspiro forte, sentiu um outro arrepio. Seu coração acelerado, sua respiração forte. Agarrou os cabelos de Caille com força.

Continuara a chupar o membro do garoto com vontade, subia e descia a cabeça lentamente ainda enrolando a língua na extensão do membro. Poderia até dizer que tinha certo talento para isso. Voltou a lamber a glande do garoto com delicadeza até que pensou em usar seus seios. Envolveu o membro com seus seios e continuou a lambê-lo, e também voltara a fazer uma expressão sedutora enquanto observava Mark.

Mark passou a olhá-la novamente, decidindo controlar os impulsos. O que ela fazia lhe dava espasmos de prazer. Ele quase não se segurava em seus cotovelos apoiados no sofá. Sabia que não iria aguentar por muito tempo.

Caille, acho que eu vou... Ah...

Mark acabou gozando e com vontade.

Caille encarou Mark com o rosto e os seios cobertos de esperma por alguns segundos, então lambeu o esperma dos seios e o membro do garoto uma última vez, afim de limpá-lo. Levantou o corpo, ainda por cima de Mark e praticamente sentou sobre o membro dele, esfregando-o na superfície úmida da calcinha.

Mark sentiu toda a parte de baixo de Caille. Em mais um impulso, ele se levantou e atacou a boca dela, do mesmo jeito que ela atacara o seu membro.

Depois do beijo, ele disse, ainda enfraquecido pela falta de fôlego:

Eu... Posso... Fazer... Em você também?

S-Sim... - Respondeu tímida. Pensamentos confusos tomaram sua mente, sua respiração ofegava ainda mais e seu rosto corava só de pensar no que ele faria.

Em um pulo, Mark inverteu as posições, ficando ele por cima agora. Brincou um pouco com os seios de Caille, vendo o quanto eles eram macios e não resistiu de não mordê-los. Não demorou muito e foi para a parte de baixo. Tirou a calcinha dela e mexeu na entrada com os dedos, fazendo um vai-e-vem devagar para não machucá-la.

Sentiu os lábios de Mark em seus seios, o que a fez gemer baixinho. Com as mordidas e a brincadeira que ele fazia em sua intimidade, Caille não conseguia pensar direito no que fazer. Arrepiava e ficava mais ofegante toda vez que ele a penetrava, até que por fim gozou, deitando a cabeça sobre o ombro. Deitou-o novamente, ficando por cima de novo. Brincou um pouco com o membro do garoto usando as mãos enquanto beijava seu pescoço.

Mark estava adorando aquelas carícias, mas ele queria ir para os finalmentes de uma vez. Ele pediu para que Caille se ajeitasse. Com carinho e devagar, ele começou a penetrá-la. Era um lugar apertado e inexplorado, a curiosidade e o amor o faziam continuar apesar do incômodo.

Segurava a mão de Mark com cuidado enquanto ele a penetrava. Aos poucos, toda o membro do garoto já estava em seu interior, e quando se acostumaram com aquilo, ambos começaram a se movimentar. Sentia certa dor com aquilo mas não se importava, ofegava e corava ainda mais.

Suas respirações estavam sincronizadas, junto com os seus movimentos. Mark não conseguiu evitar de sorrir ao ver Caille corada. Abraçou-a o mais forte que pode durante a movimentação, ficando com a cabeça na curva do pescoço dela, sentindo o seu cheiro.

Arrepiou ao sentir a respiração do garoto em seu cangote. Não podia mais segurar os gemidos, sentia algo estranho vindo de dentro. Um tipo de calor desconhecido. A dor aumentava aos poucos com os movimentos que ambos faziam e isso começava a penetrar em sua mente, mas saber que o homem que amava estava junto a si afastava esses pensamentos.

Mark respondia aos gemidos de Caille penetrando com mais força. Sentiu que ela se entregara a ele, completamente. Continuou fazendo o vai-e-vem, mas desta vez jogou Caille para trás e ficou por cima dela. Assim ele tinha uma visão privilegiada do rosto e consequentemente do corpo dela também.

Fechou os olhos e abraçou o pescoço do garoto com os braços, puxando-o para mais perto. Tentou segurar os gemidos, mas deixava escapar alguns, notando que isso excitava o garoto cada vez mais.

Mark já não conseguia segurar a sua vontade e acabou gozando. Deixou seu esperma encher todo o interior de Caille. Respirou aliviado e caiu sobre o corpo da garota, exausto.

Gemeu uma ultima vez, juntamente com o garoto, sentindo o esperma dele preenchê-la por completo. Sorriu para ele e lhe deu um selinho rápido.

Te amo sabia?

Eu também te amo, Caille. - disse com a respiração forçada

Desde que te vi, pela primeira vez... – Encostou a testa na dele.

Mark olhou nos olhos dela, sorrindo e falando meio sem graça.

Acho que... Eu também... Só que... Percebi apenas hoje. - Fechou os olhos para não ver a expressão de sua amada

Não conseguiu segurar o riso e se virou, o que acabou fazendo-a cair do sofá.

Opa.

Deixa que eu te ajudo. - chamou-a Mark estendendo a mão

Levantou com ajuda de Mark e vestiu novamente a camisola. – Acho que vou precisar de outro banho! – Sentiu o esperma que antes estava dentro de si escorrer por suas coxas. – Você vem junto?

Mark apenas assentiu e foi puxado para o banheiro. Mark entrou primeiro, ligou a torneira e sentou-se na banheira. Relaxou com a cabeça para trás, de olhos fechados, e ficou ouvindo o som da água.

Caille tirou a camisola novamente e mergulhou na banheira no lado oposto ao que Mark estava. - Está muito cansado? - Perguntou sem graça.

Sim. - disse levantando a cabeça - Desculpe-me! Eu estragando nosso primeiro banho com uma coisa dessas.

E foi para cima de Caille, dando-lhe um beijo. Voltou aonde estava.

Sente-se aqui perto de mim. Quero cheirar você.

O-O que achou , da nossa primeira vez?

Foi maravilhoso, apesar da... Você sabe... A dor!

É, tem essa parte também... Eu ainda sinto um pouco de dor!

Mark sorriu ficando um pouco vermelho, era como se pedisse perdão por toda a dor que causara a Caille. Podia-se ver a cara de culpa que ele carregava.

Mas tem outra coisa... – Abraçou os joelhos. – Foi uma dor boa! Não se culpe por me fazer sentir essa dor!

Ao ouvir essas palavras sinceras de Caille, Mark deixou uma lágrima correr de seus olhos. Era uma maneira da qual ele não se sentia tem muito tempo: amado. Difícil ele ouvir essas palavras de "Não tem problema. Está tudo bem". Estava completo e feliz!

Secou a lágrima de Mark com a mão direita e o beijou na bochecha.

Mark colocou sua mão no rosto de Caille e a puxou para si, juntando seus corpos em um caloroso abraço. Mark mexeu um pouco nos cabelos dela e disse:

Obrigado por me amar, Caille. Você me fez sentir uma coisa que tinha esquecido como era. - o coração de Mark não diminuía o batimento - Fez eu me sentir especial e importante para alguém, como há muito tempo eu não era. Além disso, conheci essa pessoa que é, mesmo te achando estranha no começo. Eu quero você comigo! Te quero perto de mim! Jamais te abandonarei!

Um leve rubor tomou conta de seu rosto, e logo Caille começou a chorar. – E-Eu te amo mais do que qualquer um que eu já tenha conhecido Mark! – Abraçou-o e colocou a cabeça na curva do pescoço dele, como ele havia feito anteriormente nela.

Mark acabou chorando junto com ela. Eles ficaram assim, abraçados, chorando e sem trocar uma palavra.

O tempo passou rápido, e logo Mark teve que ir embora, despedindo-se com um beijo apaixonado e um sorriso fofo da parte de ambos.


Os dois corações ficaram desolados com a despedida, mas uma ponta de ansiedade também porque se veriam no dia seguinte.

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