A gente sabe plenamente o que se passa na cabeça de uma
pessoa? A gente conhece alguém plenamente mesmo depois de tantos anos?
Uma sabedoria japonesa diz que nos temos basicamente três
facetas: Uma quando estamos com amigos, outra quando estamos com a família e
uma última que nunca mostramos a ninguém nunca, pois é uma que só é vista por
nós mesmos, quando estamos sozinhos. Daria tudo para ser uma mosquinha para ver
o que as pessoas fazem quando estão plenamente sozinhas. Quer dizer que apenas somos nós mesmos quando
estamos na nossa própria companhia.
Acredito que vestimos diversas máscaras diferentes, dependendo
da situação. Não que seja algo relacionado à falsidade, mas sim que nos
comportamos de maneira diferente em cada um dos ciclos sociais que
frequentamos. Até porque os interesses em cada grupo podem ser outros se
comparados entre si.
Não me deixo de pegar pensando em como é uma pessoa fora do
círculo social que a conheço, como em casa, ou até sozinho, que acredito ser as
mais profundas e reais que temos, pois são os mais antigos.
E quando é um “amigo virtual”? Dizem que o anonimato da
internet nos dá uma liberdade e uma coragem que não se tem no cara a cara. A
internet sempre mudando a gente!
E por que estou falando toda essa, digamos, baboseira?
Talvez seja influência do Chidi de Good Place e as benditas aulas de ética que
ele dá para a Eleanor, Jason, Tahani e depois, para o Michael. Em suma, eu tô
filosofando, gente. Dando volta mesmo, porque eu tô sem ideia alguma... E isso,
amigos, foi a quebra da quarta parede. Ou a tentativa de... Porque tá FAIL total
isso aqui. Completamente! Eu tô pensando que isso aqui é tipo vídeo do meu
canal mesmo, então me permita ter a liberdade de escrever quase da forma como
eu falaria.
Eu estou aqui, vestindo a máscara de um personagem, talvez
até assumindo meu lado cronista, que nunca dá muito as caras, porque eu gosto é
de contar histórias e não de falar do dia-a-dia. Porque de bosta já basta a
vida, não é mesmo?
Na verdade, escrever desta forma, doida e até escrachada me
lembra uma pessoa, que é para quem justamente estou escrevendo esta oneshot,
crônica... Chamem como quiser! (Quebrei a oitava parede aqui. Haha)
Serei sincera, é um amigo virtual, daqueles que só está lá
no seu perfil e fala com você de vez em quando sabe? Mas, mesmo sendo alguém
que a nem falamos sempre, temos um apresso por aquele alguém sabe? A gente
curte as publicações um do outros e fica só nisso. Tá lá ocupando espaço, porém
ao mesmo tempo não está – levando em conta que tem gente que dá like das suas
coisas de vez em nunca na vida. E essa pessoa, se sair da sua lista de amigos,
vai fazer falta de alguma forma. Porque é uma pessoa divertida! Claro que ela
não é a única pessoa assim nas minhas redes sociais.
Enfim, é um colega escritor, e que lembro muita vez ter
feito um “honest trailer” num dos comentários que me deixou. Acho que foi o
comentário que mais ri na minha vida e com toda a certeza, vou transformar num
trailer para esta história.
Vocês já devem estar assim: Quem é? Quem é? Conta logo!
Deixa eu vestir uma máscara misteriosa – e de boa escritora
- um pouco, gente. Vou falar mais do meu “amigo oculto”, até porque, isso é por
causa de um amigo oculto né?
Uma pessoa assim, quase da minha idade, que é super fã de
cartoons, como Rick and Morty, Hora de Aventura e Apenas um show. Escritor
assim como eu e que com toda a certeza é apaixonado pelos seus personagens,
pois tem uma dedicação que os autores mais loucos e amorosos com seus “filhos”
têm mesmo. Desenhar os próprios personagens não é para qualquer pessoa ou
sempre se pegar pensando em situações novas para colocar nas histórias. É coisa
de escritor mesmo, que só outro colega vai entender essas minis maluquices.
E bem, acho que uma das outras maneiras em que mostramos
nosso “verdadeiro eu” é quando escrevemos. Pelo menos para mim é assim. Porque
escrevendo mostramos muito das nossas essências, dos nossos sentimentos,
pensamentos. Falamos sobre nós sem citar, ou melhor, falamos sobre nós na
terceira pessoa.
Enfim, foi esse texto, essa maluquice que meus dedos
escreveram. Como muito faço, deixei a imaginação e a inspiração me levar.
Espero que meu amigo oculto goste da maluquice... E se comentar: Só não seja
ingrato, Renato! (Que referência ridícula. BUT FUCK!)
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