E em mais uma noite, toda a Anelândia adormece e eu estou observando
todos.
Uma data importante está chegando e eu preciso mandar um chamado
para eles. Eles devem se preparar. Mas primeiro, eu preciso de um
porta-voz, de um líder, de alguém que possa organizar tudo.
E tenho alguém perfeito para tal. Um dos meus tantos espelhos, mas é
a única que carrega o mesmo nome que eu: Anelise, de As Super
Agentes. Escolhi a maior agente de todos os tempos para organizar a
recepção especial para mim. Afinal, é aniversário do “nosso
mundo”.
Então, primeiro de tudo, eu tinha que falar com ela. E era a melhor
hora. Seria através de um sonho. Ela e o marido dormiam
tranquilamente e bem agarradinhos. Entrei e comecei a lhe dar um belo
sonho.
Caminhando na floresta, até que nos encontramos. Eu não estranhei
ao vê-la, porém ela se assustou. Parecia que via a si mesma. Se
pronunciou primeiro:
-Quem é você?
-Eu sou a sua Deusa.
-Mas você é igualzinha a mim.
-Eu sei disso. Não dizem que os deuses fazem as criaturas a sua
imagem e semelhança?
-Isso é verdade. - ela concordou sorrindo – E o que faz aqui? -
perguntou em seguida
-Tenho uma missão para você.
-Missão? Como assim?
-Não será tão difícil quanto quando salvou o planeta. É algo até
bem simples e que só a minha maior “imagem e semelhança” pode
realizar.
-E o que seria?
-Vamos até a cachoeira e eu te conto com mais detalhes e calma.
Não ficava muito longe de onde estávamos. Fui na frente e ela atrás
de mim.
Dava para perceber que ela estava me admirando. Deve ser por conta
dos longos cabelos castanhos, como os dela eu vestido branco longo.
-O que foi, Nise? Por que me olha tanto?
-É esquisito ver alguém assim... Tão parecido com você. -
respirou fundo – E tão bonita.
-Agradeço o elogio. - respondi
Finalmente chegamos a tal cachoeira, sentamos com os pés na água.
-Então, qual é a missão?
-Sem pressa, agente. - ri – Bem, eu quero fazer uma visita a vocês
e quero que organize uma festa.
-Visita? Vocês quem?
-Sim, uma visita a Anelândia para o povo de Anelândia.
-E por que eu?
-Eu quero que seja você. É a melhor para tal. Sei que vai
conseguir.
-Se diz isso... Tudo bem.
-Não precisa ser algo glamouroso, o mais simples possível. O mais
importante é que todos estejam presentes.
-E quando será?
-Uma data que conhece como “seu aniversário”, mas na verdade é
“nosso aniversário”.
Ela apenas assentiu.
-Agora é hora de ir. Já ocupei muito do seu tempo. - falei me
levantando
-Mas já vai?
-Sim. Até breve, Nise.
Virei-me e comecei a sair. Neste momento o sonho foi interrompido.
Anelise se levantou abruptamente, assustando o marido Seiya.
-O que foi, amor? - indagou preocupado
-Eu tive um sonho e tenho uma missão a cumprir.
Ela saiu da cama e procurou um papel para anotar tudo o que lhe
disse. Escreveu recitando o que punha no papel.
Seiya estranhou aquela atitude tanto quanto eu. Chegou perto dela e
disse tocando-a:
-Anelise, tá tudo bem? - ela se virou – Você acordou assim e
falando essas coisas confusas.
-Desculpe, Seiya. É algo muito importante!
-E o que seria tão importante para você fazer isso?
-A Deusa apareceu e falou comigo.
Ele arregalou os olhos e eu tive que rir. E, pois é, eles me
chamando de deusa. Não me acostumo com isso!
-O que ela disse?
-Que virá nos visitar e quer que eu prepare a recepção para ela.
Também tenho que chamar todos daqui.
-Uma festa com todos de Anelândia?
Festa não, Seiya. Reunião!
-Quase isso. Não se referiu como uma festa.
-Entendo. Eu te ajudarei.
-Achei que ia falar que era maluquice da minha cabeça.
-Sei lá! Só acredito em você... E nela também.
Ai, Seiya, me sinto lisonjeada! Sabia que também poderia contar
contigo.
-Agora, - ele prosseguiu – pode voltar a dormir?
-Claro! - ela sorriu
E os pombinhos voltaram a cama. Uma pena que eles não estavam com
vontade de fazer algo a mais.
No dia seguinte, Nise comentou com as amigas sobre o ocorrido.
-Sério? - perguntou Susi
-Acha que mentiria a esse ponto.
-Não deixa de ser bizarro, Nise. - completou Camilly
-E por que justo você? - questionou Jô
-Eu sei lá! Não sei o que se passa na cabeça dela. Também tô
querendo descobrir o porquê.
Todas essas perguntas serão respondidas no grande dia. E as outras
agentes não tinham acabado o interrogatório ainda.
-E como foi o sonho? - perguntou Susi
-Uma espécie de sonho de mensagem, como se isso fosse uma missão.
Hum... Pode-se dizer que é isso mesmo.
-E o que ela queria? - Cammy dessa vez
-Que preparasse uma recepção para ela. Ou melhor, uma festa! - ela
coçou a cabeça – Não uma super festa, algo bem simples. Ela virá
nos visitar.
-Visitar? Como assim? - disse jô
-Ela é deusa, pode fazer o que quiser. - respondeu Cácá
-E quer ajuda nisso, Nise? - Cammy se meteu
-Claro! Seiya vai me ajudar, mas acho que não daremos conta de tudo.
Assim, todas elas concordaram em ajudar. Ai, gente, como não amar
né? Inclusive os outros maridos também se voluntariam.
Alguns dias depois, eles fizeram uma reunião para decidir, com todos
os detalhes, como seria a festa. E como sei sobre seus pensamentos,
já sabia como seria festa. Padrões de vermelho e branco, com uns
quitutes bem gostosos.
No dia seguinte, as garotas começaram a fazer e enviar os convites.
Eles foram de lugares conhecidos até os mais remotos de Anelândia.
Como souberam se mandaram os convites a todos? Simples! Olharam nos
registros, que estão sempre atualizados. E obviamente, todos via
correio. Também existe correio em Anelândia. E eles funcionam sem
nenhuma atraso. A eficiência é a máxima!
Foram chegando aos seus destinos com o passar de mais alguns dias.
Todos abertos com curiosidade e depois havia alegria.
Enquanto isso, os organizadores viam o espaço, os adereços,
posicionamento de mesas e mais outras coisas que são um bocado
chatas de ficar detalhando.
E todos se preocupavam com a roupa que usariam no grande dia. Afinal,
um encontro com a sua deusa não acontece todo dia.
Anelise, Camilly, Joenize, Susi, Cammy, Lorranah, Natalia, Luciana e
Evelyn foram a uma loja de grife para comprar as melhores roupas.
Todas se divertiam, menos Nise. O sonho que lhe dei ainda martelava
na sua cabeça. “Como ela pode ser a minha cara?” Ela pensava.
Continuava olhando os cabidos meio desinteressada, não tinha chegado
no vermelho ainda. Passava seus dedos por entre os vestidos brancos
até que se deparou com um bem simples e parecido com o do sonho.
Seus olhos se arregalaram, ela pegou o vestido e correu ao provador.
Vestiu-se e ficou se olhando no espelho. Estava tentando me ver nela.
Lorranah abriu a porta do provador.
-Branco, mãe? O que há com você desde que a Deusa falou contigo?
-Este não é para mim, é para ela. É bonito?
-É belíssimo!
-Ótimo! Escolherei o meu agora.
Assim, ela saiu do provador e foi direto para a arara dos vermelhos.
Contudo, o seu desfile até lá parou todos na loja.
Aqui, eu faço cosplay delas. E lá, elas fazem cosplay de mim. Haha
Poucos segundos foram necessários para que encontra-se o vestido
perfeito. No caminho de volta, foi parada pelas amigas.
-Branco? Que vestido é esse, Nise? - pergunta Jô
-Será o meu presente para a Deusa.
-Mas esse vestido ficou lindo em você. - comentou Cammy
-Eu sei. E ficará nela também, tenho certeza. - estendeu o cabide
que carregava – Este é para mim!
Colocou o vermelho e saiu para mostrar. Estava deslumbrante e
poderosa e seguindo a teoria dela, eu ficaria também.
Cada uma delas levou um de sua cor favorita. E eu que nem pedi
presente e vou ganhar um? Não sou fã de vestidos, mas ela escolheu
bem.
E a noite foi mostrar ao marido o que comprou. Seiya ficou
maravilhado, ainda mais com o vestido branco.
-O que achou, amor?
-Linda! Lembra o que usou quando nos casamos.
-Também pensei nisso quando o experimentei. - sorriu se olhando no
espelho e me vendo nela de novo – Mas esse não é para mim.
-Eu sei! - Seiya riu – Você nunca usaria branco. Alias, eu vi o
outro na bolsa e é vermelho.
Anelise colocou a outra roupa e desfilou para ele novamente. Notava o
olhar de admiração dele para ela. Parou diante do espelho e se viu
com aquele belo vestido de novo. Seiya veio atrás e disse:
-Essa cor sempre combina mais com você.
-Então, aprovado para a ocasião? - indagou se virando para o marido
-Claro!
Sorriram e se beijaram. Obvio que aquilo levaria a algo mais, só
pelo fervor do beijo.
-Deixa eu tirar isso aqui antes que o rasgue arrancando-o de mim.
Ele riu e ajudou-a a tirar. Depois fizeram o que interessava.
E assim, mais dias foram passando. Finalmente chegou o “Grande
Dia”, o “nosso aniversário”: 30 de Novembro.
O local da reunião era no “marco zero” de Anelândia, a
gigantesca mansão principal.
No dia anterior, os organizadores já tinham feito a decoração no
salão principal (e da festa). Agora chegavam os quitutes e só. Era
o pouco que faltava a fazer.
O meu maior espelho recebia muita felicitações, afinal, era seu
aniversário.
As horas foram passando e os anelandenses (acabei de inventar isso)
começaram a chegar. Se acomodavam nas mesas, comendo e conversando.
Muitos ali estavam se conhecendo naquele momento. Todos unidos pelo
mesmo motivo: esta que vos fala. E finalmente todo os convidados
estavam presentes.
E o que falta para essa festa ficar perfeita?
Mandei a mensagem que estava chegando para Nise. Ela imediatamente
avisou aos outros que se juntaram em frente ao tapete vermelho, que
levava até um trono. Por que caralhos eles fizeram um trono para
mim?
Fechei os olhos e me transportei. (Pois é, eu também uso o
“Terepoto”.)
Ao abrir os olhos estava diante do portão, do outro lado eles me
aguardavam. Respirei fundo e com a maior força que pude, empurrei. O
ranger das dobradiças chamou a atenção deles. Os olhares se
voltaram para mim. Não gosto disso nem na vida real, imagine aqui.
Comecei a caminhar pelo tapete vermelho e me acompanhavam, só não
sei se porquê era a Deusa deles ou porquê eu vestia camiseta, calça
jeans, tênis e tinha a minha armação de óculos pendurada no
rosto. Cada passo mais eu me aproximava do bendito trono. Olhava para
os lados e respondia aos sorrisos e acenos vindo deles.
E realmente estavam todos presentes. Anelise, Cammilly, Joenize,
Susi, Seiya, Shun, Ikki, Tom, Lorranah, Natalia, Luciana, Evelyn,
Marlin, Jerry, Michirico, Beatriz. Dimitri, Sabrí, Mark, Seiyus,
Robert, Luna, Kitty. Caterine, Will, Eric, Skinir, Julie, Maximillam.
Jimmy, Samira, Ique, Freire, Píter, Isabelle, Dricow, Kimmy, Jin,
Aya. Amora, Carol, Limão, Esquilo, Isa. Mutsu Ike, Kohsaka Ane,
Asami, Steven e Victoria Palvichenko, Hayato. Guinevere, Shigure,
John, Kyohei, Ethan, Gabriela, Agatha. Sasaki, Mitsuki, Atsuko.
Makoto, Kazuko, Takumi, Keiko, Minori, Minami, Shiori, Koichiro.
Amélia, Marc. E alguns outros tantos que são desconhecidos pelo
mundo.
E lá no final estava ela, trajando o seu vestido vermelho, com um
sorriso e os braços abertos. Obviamente, correspondi ao gesto.
Eramos do mesmo tamanho, foi um encaixe. Então, falei com ela:
-Desculpe não ser como imaginou e também por não estar do jeito
certo para a ocasião.
-Não precisa se preocupar com isso, você é linda! Temos uma roupa
e também a única coisa diferente que vejo são os óculos.
Sorri para ela, que chamou as amigas e me puxou para uma sala. Pois
é, ela iriam me arrumar.
Pediram para eu colocar o vestido branco. Obviamente, ele coube
perfeitamente em mim. Também deram-me sapatos adequados.
Sai de onde me troquei e me encontrei com elas. Todas gostaram. Nise
se pronunciou:
-Falta só uma coisinha – e pegou uma fita vermelha, amarrando-a em
minha cintura – Pronto! Perfeito!
-Concordo.
-Falta a maquiagem. - chegou Cammy carregando a necessarie
Elas me colocaram numa cadeira e fizeram algo bem básico.
-Ah, mas os óculos vão esconder tudo. - comentou Jô
-Já peguei algo para resolver isso. - falou Cácá
-Lentes de contato de agente, adaptáveis a qualquer um. - disse eu
-Isso mesmo, Deusa.
-E como te chamamos?
-Ia dizer Nise, mas já tem uma. Pode ser Ane mesmo. - falei rindo
enquanto colocava as lentes – Pronto, coloquei. Então?
-Maravilhosa! - respondeu meu espelho idêntico
-Tá a cara da minha mãe. - se meteu Lorranah, entrando
-Nós já vamos, filha.
E retornamos. Eu me sentei no trono (gente, isso é um pouco
estranho), recebi o microfone após ser anunciada como Ane e todos
fizeram silêncio mortal para eu falar.
Isso é tão horrível aqui quanto na vida real. Senti o coração
dar uma aceleradinha. Respirei fundo e comecei a discursar:
-Primeiro, obrigada por estarem todos aqui. Fico feliz que vieram
aqui só para me conhecer. Segundo, feliz aniversário, Nise.
-Obrigada! E para você também. - ela retrucou
-Alias, é meu aniversário hoje também. Veio um coro de parabéns,
nunca recebi tantos simultaneamente – Obrigada! Mas não é só
aniversário das Anelises hoje, é de todos nós, é aniversário
desse mundo, o mundo de vocês. Não vou ficar aqui fazendo um
discurso muito comprido. Vamos comemorar e nos divertir juntos!
Vieram muitos aplausos e eles se dispersaram.
Passei algum tempo com cada um deles. Perguntei como estavam e mais
um monte de coisas que se fossem detalhadas ficariam chatas para se
contar. E como eu ria. Eles são divertidos do jeito que me lembro. E
olha, comi um bocadinho, estava tudo uma delícia.
Depois chegou a hora do show da maior pop star de Anelândia: Cammy.
E a banda que a acompanhava também era a melhor de Anelândia: Riot
of Hell. E a colaboração entre eles realmente deu muito certo.
Cataram músicas que representavam cada núcleo presente ali.
Todos pularam, dançaram e se divertiram com isso, inclusive eu.
E de repente, Cammy me chamou junto a outra Anelise para cantarmos.
Já sabia bem o que ela ia pedir.
-O que quer que cantemos? - perguntou Nise
-Obviamente: Mirror Magic! - respondeu
Foi um alvoroço depois disso. Pegamos os microfones e uma troca de
olhares bastou. Autorizamos a banda a começar.
Eu nem fazia ideia de que cantava Mirro Magic tão bem. A parte do
final foi a melhor, já perdi as contas de quantas vezes a fiz no
chuveiro.
“Magic... Magic... Mirror... Mirror... Ah!”
Fomos muito aplaudidas.
Veio outra surpresa logo em seguida, chegou um bolo gigante para nó
(Eu e Anelise). Bem, só a outra ficou surpresa, eu já sabia. Acho
que não preciso explicar o porquê.
-Saibam que o parabéns não é só para nós usa. São para todos! -
soltei antes de começarem
Cantamos parabéns, animados. Foi melhor do que qualquer outro
aniversário que tive. Cortamos o bolo e distribuímos.
E geralmente nesta hora que começa a dispersão e vão um a um indo
embora. Porém, parece que ninguém queria. Ainda havia uma última
coisa reservada para o final.
Chamaram todos ao jardim, era uma bela noite estrelada lá fora.
Alguns segundos depois vários fogos de artifício foram subindo e
estourando, colorindo o céu noturno. Foi um outro show a parte!
Quando eles findaram foi a minha deixa. Não sei como, mas recebi um
megafone e pude me despedir de todos ao ser plenamente ouvida.
-Obrigada de novo a todos por virem. Agora eu partirei.
Entreguei o megafone para um dos organizadores e me dirigi mais ao
fundo do jardim da mansão principal, onde ficava o labirinto. Tive
que descer uma colina para tal.
Antes de entrar, dei uma última olhada para trás e pude vê-los
ainda lá reunidos. Acenei e obtive resposta!
Usei o “terepoto” de novo e a roupa que me foi dada para aquele
dia no caminho. Nise pegou depois e deixou em exposição na mansão,
com um manequim digno para se passar por mim. Haha
Cheguei ao meu quarto com as mesmas roupas com que apareci lá.
Peguei o computador e escolhi uma música para ouvir: Joyful Flower
de Minori Chihara.
Enquanto a música tocava acabei me lembrando dos meus filhos
queridos que tinha acabado de ver e os momentos que passamos juntos.
Mesmo sendo poucos foram maravilhosos.
Quem sabe não faça uma visita a eles de novo em breve.
FIM
Ane-flor,
ResponderExcluirEu ri sozinha com seu conto! Pensei em mim e nos personagens que criei… :) Concordo com você sobre ser um mundo próprio. Anelândia, analendenses (rs). Acho que os criamos com tanto carinho que se faz interessante imaginá-los todos juntos, todos provindos da mesma criatividade. Achei legal o seu conto. Você como Deusa, haha. Causando nos personagens.
Parabéns pelo seu aniversário como autora, flor! Espero que venham muitos mais.
Beijos!
http://www.myqueenside.blogspot.com
Ane.
ResponderExcluirPrimeiro parabéns pelos dez anos.
Amei esse contou, muito boa essa sua ideia de criar um mundo para seus personagens e admito que acabei pensando bastante em como seria uma Joannalandia. Acho essa a parte mais linda de ser escritor, criar um mundo seu com todas as suas criações, sendo deusa delas, acho que é a coisa mais lógica de todas. Muito bom mesmo, enlouquecendo todos aparecendo assim, parece que encarou bem essa história de deusa, não?
Aproveite sua terra do nunca e que ela não deixe de existir e que venham mais vinte, trinta, quarenta anos como autora.
Beijos.
http://www.econtosepontos.blogspot.com