Olá, pessoal!
Bem-vindos a mais uma edição bônus do Boletim de Anelândia!
Trago hoje a vocês o capítulo de uma história perdido, que deve ser de 2018, que eu dei o nome provisório de Mãe de Aluguel. Mas, é basicamente sobre uma mulher que é barriga de aluguel numa época medieval.
A ideia era para ser uma história curta, de poucos capítulos, mas eu escrevi o prólogo e o uma parte do primeiro capítulo…
Quem sabe numa outra edição bônus não traga o outro capítulo incompleto!
Bem-vindos a mais uma edição bônus do Boletim de Anelândia!
Trago hoje a vocês o capítulo de uma história perdido, que deve ser de 2018, que eu dei o nome provisório de Mãe de Aluguel. Mas, é basicamente sobre uma mulher que é barriga de aluguel numa época medieval.
A ideia era para ser uma história curta, de poucos capítulos, mas eu escrevi o prólogo e o uma parte do primeiro capítulo…
Quem sabe numa outra edição bônus não traga o outro capítulo incompleto!
Prólogo - Um herdeiro para o trono
Aqui estou eu, numa carruagem rumo ao castelo. Fui convocada
por suas majestades, recomendada por uma outra nobre que gostou dos meus
serviços.
E tem menos de três meses que eu tive o último bebê. É
sempre assim! Todos os anos estou grávida, estou carregando uma criança que no
final de tudo não será minha, mas sim de quem está me pagando para tê-la. Sou
uma Ama de barriga, se é que se pode chamar assim. Eu tenho filhos de mulheres
que não podem, carrego filhos de mulheres que não foram abençoadas com graça de
prover uma vida dentro de si.
Eu sigo os passos da minha mãe. Na minha infância, sempre a
via grávida e pensava que teria um irmãozinho como as outras crianças, mas não.
Sempre vinha uma pessoa para buscar meu “irmãozinho” e uns meses depois, lá
estava ela novamente com o estômago alto por conta de outro bebê a caminho. Era
um ciclo sem fim! Era assim desde que papai morreu e isso é uma lembrança muito
remota na minha mente. Ela precisava nos sustentar e foi dessa forma que
conseguiu. E claro, ela me ensinou o seu ofício, assim que me tornei mulher. E
quando ela já não mais podia, quem nos sustentava era eu. Tenho muitos irmãos e
filhos perdidos por este reino.
E foi pelo mesmo motivo que o Rei e a Rainha me chamaram. Há
anos, eles tentam ter um herdeiro para o trono, mas a Rainha é infértil, então,
resolveram me chamar. Tudo em segredo! Fui recebida por um dos empregados do
Rei:
-Bom dia, senhorita Mary Bash. As majestades já a esperam.
Eu sou Emil Madani, sou guarda-costas real. Acompanhe-me.
Agradeci e o segui. O Castelo era bem maior do que parecia
quando visto da cidade. Grandes colunas com o estandarte da família real
estendido, nas cores vermelha e dourada. Eles me aguardavam no gabinete do Rei,
o mesmo lugar onde ele provavelmente traça suas estratégias de guerra, pois vi
uma quantidade enorme de mapas quando adentrei a sala.
- Majestades, aqui está a moça. – me introduziu – Com
licença.
- Obrigado, Emil. – agradeceu o Rei
Na sala havia, além do Rei e da Rainha, outro homem que não
faço ideia de quem seja.
- Sente-se, querida. – disse a Rainha, que trajava um belo
vestido e a sua coroa – Eu sou a Rainha Gorana Lakhdar e este é meu marido, Rei
Igor Lakhdar. E aquele é o conselheiro real: Mirko Bacri.
Fiz o que ela me pediu e o Rei começou a falar:
- Temos um assunto importante para tratar. Eu e minha esposa
desejamos um herdeiro para o trono real, mas o médico real já disse que ela não
é capaz de gerar uma criança. Porém, os súditos não sabem disso. Então, a Lady
Rebecca lhe recomendou, pois recentemente teve um filho que proveio de seu
ventre.
- Sim, tem poucos meses que tive o herdeiro de Lady Rebecca.
Meu corpo já está mais do que pronto para receber o herdeiro real. Minhas
regras já retornaram. – apesar de ser algo até íntimo demais para outras mulheres,
eu já estava acostumada a falar sobre isso, era um detalhe importante para meus
clientes
- Excelente. Mas, temos um pequeno plano. – disse o
conselheiro – Sua gravidez passará despercebida, pois fingiremos que a Rainha
está grávida.
- Entendi. Não será a primeira vez que farei isso. Só
preciso saber quem serão as pessoas de confiança para tudo, especialmente o
parto.
- Resolveremos isto tudo no decorrer dos meses. E não se
preocupe que terá tudo do bom e do melhor e receberá uma boa recompensa pelo
que está fazendo por nós. – completou o Rei
- Já preparamos seus aposentos num canto mais afastado do
palácio. Emil lhe levará. Contudo, você já passará esta noite com o Rei,
queremos esse bebê o mais breve possível. – a Rainha, dessa vez
- Obrigada! – levantei-me e a Rainha me guiou até a saída
Emil aguardava na porta, com minhas bagagens.
Em outra situação, eu levaria uns dias para aceitar ou até
conversaria mais, mas eram os governantes do meu reino, esse trabalho é quase
como uma ordem. Eu estou me sentindo estranha pois logo estarei com o herdeiro
do reino em meu ventre.
Bem, pessoal, é isto! Espero que tenham gostado!
Quem sabe não aproveito essa ideia para alguma outra história?!
Até a próxima edição!
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