Publicada originalmente em 14 de Novembro de 2022
Olá, pessoas! Como vão? Espero que bem!
Sejam bem-vindos a mais uma edição do nosso Boletim de Anelândia e dessa vez quero falar sobre uma coisa que me pego pensando de vez em quando.
E mesmo com o pouco tempo desta newsletter no ar, vocês já sabem que vem uma enxurrada de coisas por aí!
Então, segurem-se que lá vamos nós!
Sejam bem-vindos a mais uma edição do nosso Boletim de Anelândia e dessa vez quero falar sobre uma coisa que me pego pensando de vez em quando.
E mesmo com o pouco tempo desta newsletter no ar, vocês já sabem que vem uma enxurrada de coisas por aí!
Então, segurem-se que lá vamos nós!
A autora que atende as próprias coceiras
Para quem me conhece como autora e me acompanha há mais tempo sabe como os meus livros têm temáticas e gêneros bastante diversificados.
Tem infanto juvenil, fantasia, erótico, young adult… São tantos que nem dá para listar, ainda mais se formos levar os contos da época do café com letra (que posso separar para falar sobre num Edição) e até os do projeto do ano!
E eu, sinceramente, não me sinto uma autora de um gênero só! Meus próprios gostos para a leitura são bastante variados, então por que para escrever seria diferente?
Eu me sinto muito segura e eu mesma enquanto estou escrevendo e a escrita para mim também é uma eterna experimentação.
Muitos dos livros que escrevi foram justamente por que eram para suprir uma necessidade ou uma vontade que me surgiu. Por exemplo, na época em que comecei As Aventuras de Jimmy Wayn havia poucos livros com narradores masculinos em primeira pessoa e era uma coisa que sentia falta e resolvi fazer.
Com O Diário da Escrava Amada foi uma necessidade de ter alguma história erótica com algum plano de fundo, assim como a inspiração, também explorando a escrita de cenas hots.
Com As Super Agentes, foi uma saudade do período anterior, junto com a vontade de escrever coisas com agentes e inspirada nos animes que gostava na época, como Sailor Moon, Saint Seiya e InuYasha. (Porque os poderes elementais dos meninos eram porque eles eram youkais.)
Meu noivo chama esse tipo de coisa de "coçar uma coceira", mas ele usa o termo para relacionar a outras mídias, mas é basicamente é que atendam alguma necessidade inerente nossa. Sabe quando a gente procura uma história de algo muito específico e finalmente encontra? E tipo isso!
Então sim, eu mesma atendo as minhas coceiras como escritora!
Eu feliz atendendo minhas coceiras como autora!
Essa mistura de temática confunde os leitores e/ou públicos?
Eu já ouvi alguns outros autores falarem que essa coisa de escrever histórias tão diferentes pode acabar confundindo os públicos de leitores.
Porque, me usando de exemplo, eu escrevi uma história erótica/dark romance e conquistei um público com ele… Aí vou lá e no ano seguinte e lanço uma história infanto-juvenil ou que é para o extremo oposto de tipo de leitor, seja a idade ou até a frequência.
Sei que muitos autores se focam em escrever um estilo apenas de história e ficar com aquele público, já que essas pessoas que curtem o gênero sempre irão atrás de suas obras. Já tem outros que até arriscam em escrever algo diferente, mas para evitar a confusão dos próprios leitores acaba usando pseudônimos diferentes. Além do claro trabalho que isto dá, porque conversar com audiências opostas é bem complicado, também existe o trabalho de - se é autor engajado em redes sociais - de ter um perfil para divulgar estes livros. Enfim, é um pouco mais de trabalho, mas cada um sabe onde o calo aperta.
Até tem uma autora que eu acompanho que tinha uns 3 pseudônimos - e pouco tempo atrás ela nem divulgava que era ela, só ficava como perfil separado - e cada um tinha o seu tipo de história. Ela administrava três perfis divulgando e claro, escrevia os livros em questão!
Recentemente, ela decidiu juntar tudo num só, já que estava dando muito trabalho!
Enfim, como leitora entendo que os autores podem ter histórias de gêneros diferentes em seu, digamos, currículo!
Por que eu não tenho vontade de ter um pseudônimo para separar os gêneros?
Eu sinceramente, já até pensei em fazer um pseudônimo para separar os gêneros das histórias! Acho que foi por que me sugeriram, num me lembro com exatidão!
Até pensei em usar um segundo nome favorito, como Amélia, e meu outro sobrenome.
Mas, eu já acho bem complicado me divulgar e fazer o meu nome como autora crescer, mesmo escrevendo coisas tão distintas umas das outras. Acho que seria bem mais complicado se eu separasse, porque é meio que começar do zero e bom, na minha carreira não estou mais neste ponto. Até porque eu já lido com um monte de contas em redes sociais, eu estaria louca de criar mais. (E mesmo assim crio, mas isso é detalhe!)
Inclusive, quem me segue e me acompanha sabe muito bem o quanto eu escrevo um pouco de cada coisa e acho que essa é a graça dos meus livros: eles são de gêneros diferentes. Até porque eu como leitora, como falei antes, gosto de gêneros praticamente opostos entre si. E sempre costumo brincar que eu escrevo os livros que eu gostaria de ler.
Enfim, eu poderia ficar horas e mais horas aqui listando os motivos plausíveis para eu não ter um pseudônimo… Mas, eu simplesmente não quero e é isto!
Até pensei em usar um segundo nome favorito, como Amélia, e meu outro sobrenome.
Mas, eu já acho bem complicado me divulgar e fazer o meu nome como autora crescer, mesmo escrevendo coisas tão distintas umas das outras. Acho que seria bem mais complicado se eu separasse, porque é meio que começar do zero e bom, na minha carreira não estou mais neste ponto. Até porque eu já lido com um monte de contas em redes sociais, eu estaria louca de criar mais. (E mesmo assim crio, mas isso é detalhe!)
Inclusive, quem me segue e me acompanha sabe muito bem o quanto eu escrevo um pouco de cada coisa e acho que essa é a graça dos meus livros: eles são de gêneros diferentes. Até porque eu como leitora, como falei antes, gosto de gêneros praticamente opostos entre si. E sempre costumo brincar que eu escrevo os livros que eu gostaria de ler.
Enfim, eu poderia ficar horas e mais horas aqui listando os motivos plausíveis para eu não ter um pseudônimo… Mas, eu simplesmente não quero e é isto!
Meus leitores vendo minhas histórias diferentes e zoneadas.
Se bem que… Eu tenho um pseudônimo!
Vocês agora: Ah, criatura, se decide né?! Ou você tem pseudônimo ou num tem.
Mas, calma, segura na mãozinha que eu vou explicar.
Nos meus tempos áureos de autora do Nyah Fanfiction - quando era mais ativa, no caso - eu cheguei a criar uma segunda conta por lá, que é a do Kyon Hiryu. E até escrevi umas duas coisas usando este nome.
Mas de onde diabos veio isso de Kyon Hiryu? Bom, é basicamente um personagem, que é meio que pseudônimo também. Lá por 2010, criei um blog para esse personagem e usava para falar algumas coisas sobre mim mesma na terceira pessoa. (Quem nunca né?)
Só para explicar, a origem do nome é a mistura do Kyon - de Suzumiya Haruhi no Yuutsu - e do Stider Hiryu - do jogo Strider. Pois é, eu e minhas ideias geniais.
Atualmente, ainda escrevo coisas usando o personagem, mas para falar sobre outras temáticas que gosto, no meu blog Ane-chan’s Shizen?. E confesso que gosto muito de usar essa “identidade”.
Enfim, uma das coisas que escrevi usando esse pseudônimo foi a história ”Mate-me se for capaz”, que é sobre a briga entre a enteada e a madrasta pela herança do pai recém-falecido. Confesso que é daquelas que tenho uma vontade imensa de terminar, porque tem agentes e é isto.
Vou deixar o link para quem quiser ler os dez capítulos que eu publiquei dessa história lá em 2014/2015.
(Vou deixar duas opções para a leitura...)
Mate-me se for capaz | KyonHiryu
Lexi Aspen Donovan é uma garota de seus 19 anos, vive com o pai, a madrasta e o meio-irmão. Perdera sua mãe biológica quando era criança. Seu pai é muito rico e é dono de uma empresa bem sucedida.
A família vivia feliz até pouco depois do 19º aniversário de Lexi, quando a madrasta matou o marido envenenado, pois ela sempre teve interesse pela fortuna dele.
Porém, a leitura do testamento dava maior parte dos bens do falecido a sua filha mais velha. Lexi se tornou o próximo alvo da perversa madrasta. Sem ela no caminho, toda a fortuna seria de seu filho com o falecido.
Lexi sabe bem quem foi que matou seu pai e de todo o perigo que corre, então contrata uma pessoa para protegê-la: Aiden Levi Memphis, um ex-agente secreto.
O dever do rapaz é evitar que Lexi seja assassinada até que a fortuna seja entregue a ela.
Mate-me se for capaz - Kyon Hiryu - Wattpad
Inclusive, fiquem ligados na edição bônus dessa semana, que será sobre a outra história que escrevi usando o nome de Kyon Hiryu.
E só para ilustrar...
E só para ilustrar...
Kyon da Haruhi (Sim, meu husbando!)
Stider Hiryu (A CAPCOM e a arte de fazer boneco gostoso...)
Conclusão desta bagaça
Não vai ser uma conclusão tão incrível, porque eu sou a pessoa/autora que detesta ficar se metendo na escrita dos outros. Aliás, sou uma pessoa que odeia se meter até na vida dos outros.
Então, assim, para mim funciona melhor fazer a mistureba de todos os gêneros para uma autora só do que ficar criando nomes apenas para separar isso. Quem já é de casa - de Anelândia, melhor dizendo - já sabe como a coisa funciona.
Mas, se você é autor e acha melhor criar um pseudônimo… Vai na sua! Você faz o que achar melhor para você!
Quer usar seu nome? Usa! Quer criar pseudônimo? Cria!
Eu costumo dizer que para a escrita não existe regra, o que dá certo para fulano pode não dar para ciclano e este é a vida! Então, cada um faz o que achar melhor.
Não sei se o que eu falei nesta edição acabou fazendo algum sentido, mas é isso ai!
Espero que tenham gostado e nos vemos no próximo Boletim de Anelândia!
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