Publicada originalmente em 3 de Novembro de 2022
Olá, pessoas! Como vão?
Trazendo mais um boletim bônus para vocês e dessa vez é de uma coisa que devo ter escrito no início de 2020, que é uma versão alternativa de O Diário da Escrava Amada, onde imaginei que a primeira gravidez na Kazuko (que acontece lá pelo capítulo 20) segue até o final e ela acaba tendo uma filha, chamada Kimiyo.
Mas, nessa versão tudo dá “errado” e Kazuko e Makoto acabam se afastando e ele se casa com a Kana e é claro que vai dar merda. haha
Enfim, eu escrevi isto de puro fogo no cy e confesso que até fiz uns planejamentos pros capítulos, que seriam 10, mas eu escrevi dois do meio, que foram o 4 e o 5.
E gente, eu fiz cálculo de data e ano que eu não fiz pro livro original…. Eu sou a vergonha da profisson!
Enfim, vou postar um capítulo hoje e em breve posto o outro. Só não quero deixar isso guardado num arquivo de word. E ignorem qualquer erro de revisão viu?
AVISO: TEM CENA 18+ AQUI!
Então, aproveitem!
Trazendo mais um boletim bônus para vocês e dessa vez é de uma coisa que devo ter escrito no início de 2020, que é uma versão alternativa de O Diário da Escrava Amada, onde imaginei que a primeira gravidez na Kazuko (que acontece lá pelo capítulo 20) segue até o final e ela acaba tendo uma filha, chamada Kimiyo.
Mas, nessa versão tudo dá “errado” e Kazuko e Makoto acabam se afastando e ele se casa com a Kana e é claro que vai dar merda. haha
Enfim, eu escrevi isto de puro fogo no cy e confesso que até fiz uns planejamentos pros capítulos, que seriam 10, mas eu escrevi dois do meio, que foram o 4 e o 5.
E gente, eu fiz cálculo de data e ano que eu não fiz pro livro original…. Eu sou a vergonha da profisson!
Enfim, vou postar um capítulo hoje e em breve posto o outro. Só não quero deixar isso guardado num arquivo de word. E ignorem qualquer erro de revisão viu?
AVISO: TEM CENA 18+ AQUI!
Então, aproveitem!
Capítulo 4 – O amor acabou?
Ioma, 22 de Abril de 2255
Diário querido,
Sei que tem muito tempo que não lhe escrevo, mas preciso compartilhar algumas coisas.
Já pouco mais de um ano que o Makoto se casou com a Kana e eles têm vivido a lua de mel deles desde então. Eu passo meus dias apenas cuidando da Kimiyo, que acabou de completar dois anos e está mais esperta do que nunca. Sempre a levo para visitar a minha mãe, que fica muito feliz em nos ver. Também vou passear bastante com Rin e Namie, levando nossas filhas juntas, mesmo que a Shoko seja ainda bem pequena.
Confesso que fico com um pouco de ciúme da Kana com o Makoto, mas não tem nada que eu possa fazer. Eu quem estou nutrindo sentimentos por quem não sente nada além de amizade por mim. Eu só tive a filha dele, mas não sou nada além do que escrava e mãe para ele.
Sempre me pego pensando nas nossas transas, nossos beijos e as carícias que trocamos, bem antes dele se relacionar com a Kana. Sei o quão bem ele cuidou de mim durante a gravidez e sou grata por isso. Não sei se estou confundindo meus sentimentos com algo mais. Mas, é fato que eu sei bem o que eu sinto.
Kana e Makoto estão vivendo na bolha de felicidade deles e já estão pensando em crescer a família e terem um filho. Eu realmente estou ficando de lado e tudo bem pra mim. Eu tenho a minha filha para me preocupar.
Bem, era isso o que eu pensava até poucos dias atrás. Kana e Makoto tiveram uma briga daquelas, que é até incomum de acontecer, porque eles aprenderam a se dar bem, mesmo parecendo que tem horas que Kana quer esganar o Makoto. Os berros e gritos da discussão podiam ser muito bem ouvidos do meu quarto, que fica perto do deles. Não sei sobre o que eles brigavam, mas não me interessava. Estava lendo um livro para ver se pegava no sono e fui surpreendida por Makoto entrando no meu quarto. De sobressalto, perguntei:
- O que houve?
- Nada, só briguei com a Kana.
- Essa parte notei por conta da barulheira essa hora da noite.
- Ele só está estressada porque não engravidou ainda. Tem um tempo que a gente está tentando.
- Eu sei, mas logo vocês conseguem. Ela está fazendo tratamento não está?
- Sim. Mas, não quero falar sobre isso. Eu vim aqui para relaxar.
– Deixa-me pegar um outro travesseiro para você. - levantei, indo em direção ao armário
Disse isso, porque quando eles brigam ou só quando Makoto quer conversar, ele fica no meu quarto, mas nunca chegou a acontecer nada demais. Ficamos apenas conversando até altas horas da noite, enquanto a Kana fica dormindo no quarto deles.
- Não é isso. – ele se aproximou – É outra coisa.
Depois de dizer isso, ele me puxou pela cintura e me beijou. Tinha anos que eu não sentia isso, o gosto dele, os lábios dele, as mãos dele no meu corpo, me desejando. Era uma brisa fresca e relaxante dentro do meu coração e por todos os sentimentos que floresciam ali. Era finalmente o sol nascendo depois de tantos anos de escuridão. Quando nos desvencilhamos, eu suspirei e indaguei:
- O que você está fazendo, Makoto?
- O que um dono faz com uma escrava. Só isso!
- Makoto, eu não sou mais aquela Kazuko boba de antes. Você sabe! Só seja direto comigo.
- Eu quero você essa noite. Como era antes!
- Mas e a Kana? Você é casado com ela.
- Eu não sinto pela Kana o mesmo que por você. E nem nunca vou sentir, tenho certeza!
- Makoto... – mordi meus lábios quando ele beijou meu pescoço – Nós não podemos... - ele estava destruindo minhas defesas
- Você também quer!
- Makoto... – ia protestar
- Eu me resolvo com a Kana depois. – e me apertou contra si, acabei sentindo o volume na calça do pijama
Outro beijo aconteceu e mais outro depois. Suas mãos passeavam por meu corpo e eu estava cada vez mais inclinada a concordar com aquilo, de fazer aquilo. Um último resto de consciência e de bom senso me fazia botar o pé na realidade, enquanto Makoto me puxava pra longe dela. Meu coração pulava dentro do peito, batendo forte e ansioso, um misto de nervosismo e alegria. E eu cedi, não pude mais. Respondi a todos os estímulos dele com vontade. Não queria saber de mais nada, só viver aquele momento o máximo que pudesse.
Atracamo-nos na cama, ainda vestidos. As peças de roupa, que nem eram tantas, foram saindo uma a uma e ficando pelos cantos do quarto, jogadas. Logo estávamos nus, eu deitada e ele de joelhos na cama, Makoto me olhou uma última vez.
- Tem certeza? Você relutou tanto. – só ele para quase acabar com o clima com isso
– Eu quero você!
E de uma vez, ele penetrou e senti meu interior pulsar com aquilo, soltando um gemido sôfrego. Ele fez o movimento de vai e vem e eu sentia cada estocada ir bem fundo. Minha mente estava vazia, não pensava em mais nada, só em Makoto e eu olhava para ele, todo suado, com a franja caindo sobre os olhos. Não mais tão jovem quanto antes, mas sempre o mais bonito. Enlacei minhas pernas nas suas costas, me entregando por inteiro e sempre que ele quisesse. E então, ele finalmente gozou, me dando um beijo daqueles depois.
Saiu de dentro de mim e pegou o travesseiro que ia entregar para ele e que caiu no chão. Pediu um espaço para ele na cama e se deitou do meu lado. Ele olhou para mim e sorriu, o mesmo sorriso que lembro de quando dormíamos juntos na maior parte das noites, os mesmos que ele tem quando está com a Kimiyo e conversando comigo, mas não com a Kana. Ele colocou uma mecha de cabelo minha atrás da orelha e disse, por fim:
- Obrigado por isso. Foi... Muito bom!
- Mais relaxado?
- Sim.
- Agora me conta o que houve. Impossível você querer vir transar comigo do nada e só porque brigaram.
- A Kana tem ciúmes de você. Isso ficou claro hoje. Brigamos por sua causa e da Kimiyo.
- Minha causa? Por quê?
- Ela suspeita que ainda aconteça algo entre nós.
- Bem, depois de hoje, não é mentira.
- E não é só isso. Ela sabe que nutro sentimentos por você.
- Peraí, como é que é? – sentei na cama assustada – Olha, eu sou a mãe da sua filha, claro que sente algo por mim.
- Não isso. É que tem algo mais!
- O que, Makoto? – perguntei, o coração pulando uma batida
- Eu sinto mesmo algo por você.
- Makoto, seja direto. – olhei para ele
- Eu te amo! - se sentou também, ficando próximo demais do meu rosto - É isso que você queria ouvir?
- Se essa for a verdade.
- É a verdade!
Eu não tive pudor algum, só o beijei, deitando ele de volta e ficando por cima.
- Eu também amo você. – soltei por fim
- Eu já sabia disso. – riu – É meio óbvio!
- Eu sou péssima em disfarçar.
- Você disfarça bem! A Kana só percebeu hoje.
- Eu direciono minhas energias pra cuidar da Kimiyo. – confessei – Não quero atrapalhar a felicidade de vocês e nem nunca quis.
- Eu também sei disso. Só pelo seu olhar dá para perceber. Eu sinto muito por tudo o que eu fiz você passar.
- Não se sinta culpado. Eu já perdoei você!
Ele sorriu. Logo, questionei:
- E o que vai falar para Kana?
- A verdade! E propor um acordo.
- De divórcio?
- Não, até porque ela não vai me dar o divórcio. Tenho certeza!
- Continuo casado com ela, mas eu posso vir aqui pro seu quarto de vez em quando.
- Isso quer dizer que eu seria a sua amante? Ótimo! – falei irônica
- Pelas circunstâncias, você já é.
Bufei. Eu estou presa a ele, de dois jeitos, esse era mais um.
- O que eu posso fazer além de concordar? Makoto, você é louco! – reclamei
- Vamos fazer funcionar. Mas, veremos isso amanhã, está bem?
Assenti e fizemos mais uma vez, depois pegamos no sono.
No dia seguinte, levantamos e depois de tomar banho juntos também, descemos para tomar café e lá estava Kana nos esperando.
- Bom dia, amor! Bom dia, escrava! Bom saber que vocês dormiram juntos essa noite. – carregada de ironia e ódio
- Vamos conversar sobre isso depois. Eu vou trabalhar de casa hoje.
E assim aquele assunto morreu por um breve momento. Mais tarde, enquanto brincava com a Kimiyo, Keiko me chamou dizendo que Makoto e Kana me esperavam no escritório. Ela disse que ficaria tomando conta da pequena. Agradeci e fui.
E lá eles estavam me esperando. Makoto disse tudo o que acontecera na noite anterior para Kana e lhe ofereceu o acordo de continuar o casamento, até porque ele ainda gosta muito dela apesar de tudo o que aconteceu, mas o Makoto pode ficar e dormir comigo quando quiser e ela não pode reclamar.
- E quanto ao bebê? – Kana perguntou
- Nós ainda vamos ter um filho. Até dois se você assim quiser. - respondeu
Kana se retirou e ficamos eu e Makoto no recinto. Eu só assistira a tudo de novo. Ele me chamou para perto.
- Bem, não era o que eu queria mas serve.
- Eu realmente achei que estava tudo bem entre vocês.
- Sempre brigamos muito, desde que namoramos na adolescência.
- Por que se casou com ela então?
- Fiquei cego por mais uma paixão por ela e acabou me convencendo a casar. É algo que vai e vem sabe?
- Eu sou sua válvula de escape então? A amante mesmo?
- Você estava distante na época, cuidando da Kimiyo. Então me apoiei na Kana. Eu fiquei muito confuso com relação a você quando ela nasceu. Mas, você nunca foi a segunda para mim. Bem, se ficar nessa situação para ela está bem, quem sou eu para falar algo.
- Também não acho certo. Eu me sinto mal com isso tudo.
- Não sinta. Ela concordou! Ela prefere ter um casamento de mentira do que ser divorciada. Kana se importa e muito com o status.
- Quem dera tivesse a opção de escolher ficar ou não.
- Por que?
- Você sabe que ainda sou sua escrava não é? Pelo menos no papel.
- Não seja por isso. – disse me entregando algo
E ele me entregou o que mais quis: Minha liberdade de volta. Eu imediatamente o abracei e o beijei.
- Obrigada! – sorri
- Era o mínimo que eu podia fazer.
- Desde quando você tem isso?
- Bem, desde a semana passada. Eu não tive coragem de te dar, eu fiquei com medo de você ir embora. Não me odeie, por favor.
- Eu teria ficado independente disso ou não. – sentei em seu colo – Porque eu te amo. Desde bem antes dela nascer!
- Quando percebeu?
- Quando tive ciúmes da Kana.
E nos beijamos. Sorrimos um para o outro no fim.
Sai, pois deixei ele trabalhar e fui ficar com a minha filha. Bem, hoje ele foi ficar com esposa para eles poderem ter um filho.
Eu mesma, a autora, relendo este capítulo!
Esta foi mais uma edição do Boletim de Anelândia!
Até a próxima!
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