quinta-feira, 27 de junho de 2024

Boletim de Anelândia: #24 - O dia do Avental (Como eu viralizei do dia para a noite)


Olá, pessoal! Mais uma edição mensal do Boletim de Anelândia no ar!
Para a edição de hoje resolvi contar uma história dessa minha carreira de autora, que foi um quase ponto de virada e que não consegui aproveitar.
Sim, é sobre o famoso “Dia do Avental! Segurem-se que aí vamos nós!
 

De onde a ideia surgiu?

Essa ideia mirabolante de fazer um avental transparente e expôr os livros nele foi da minha psicológa na época. Era o ano de 2017, quando já estava fazenndo estágio na minha faculdade. Seria a minha primeira vez como autora numa Bienal, mas como o trabalho não era remunerado, nem tinha a possibilidade de eu pensar em ficar em estande.
Levei a ideia para a costureira, comprei os tecidos plásticos necessário e estava pronta a obra de arte.

A experiência do primeiro dia

No dia 3 de Setembro de 2017, eu, meu digníssimo e meu irmão chegamos com uma mala carregada de livros. Entrei na frente, com minha credencial, enquanto os outros dois compravam os ingressos.
Assim que eles entraram, achamos um cantinho e eu vesti o avental, tirei uma foto, postei nas redes de autora e comecei a passear com ele. Eu só me lembro que ele acabou ficando pesado para mim e acabou que meu noivo carregou na maior parte do tempo.
Respeitosamente, só ficamos pelos corredores e não colocamos um pé dentro de nenhum estande.
Logo de cara encontrei minha professora da faculdade e vendi um dos livros - uma das antologias, que era só o que eu tinha - e vendi ainda mais dois livros neste dia. Obviamente, também distribuí um monte de marcadores!
Neste dia, também fui como leitora e fui comprar coisas para mim e até peguei autógrafos!
Como no dia seguinte eu tinha estágio - fui num domingo - voltamos para casa e tudo o mais.
Fiquei cansada, mas muito feliz pelos meros três livros que eu vendi!

A gata virou viral

Antes de dormir, na maior inocência, entrei um grupo num das redes sociais azuis – o Facebook – e coloquei a mesma foto que compartilhei mais cedo. Ainda lembro do que falei no texto: Sobre a primeira vez como autora na bienal e que eu tinha vendido só três livros, mas eu estava muito feliz com isso.
Antes de dormir, cheguei a ver os primeiros comentários e respondi agradecendo. Mas, como já estava ficando tarde, acabei deixando o telefone e fui dormir. Nessa época, eu não desligava a internet quando não estava usando... Eis que acordo na manhã seguinte, um bocado atrasada, porque o meu despertador não tinha tocado. Quando fui olhar as notificações do celular, estava simplesmente explodindo de pessoas comentando e me procurando, num certo desespero.
Basicamente, eram umas 5 mil pessoas me procurando, porque eu postei a foto e fui dormir e trabalhar, como uma pessoa normal.
Corri para o estágio e de lá mesmo fui respondendo as pessoas, agradecendo o carinho e tudo o mais. (Isso sem contar a quantidade de repostagens que fizeram.)
A comoção pela “Menina do Avental e que não tinha estande” foi tamanha que no final daquele dia tinham me oferecido espaço para uma sessão de autógrafos num estande. (Ainda lembro o quanto eu chorei com isso e o quanto minha mãe chorou também quando isso aconteceu.) A própria dona da editora quem o fez!
Conversei com ela e combinamos o dia para eu poder ir. Escolhi o dia em que estaria de volta, na sexta-feira, dia 8 de Setembro.
Chegando lá no dia fui muito bem recebida pelas responsáveis e logo coloquei meus livros na mesa lá na frente e estava oficialmente aberta a minha sessão de autógrafos.
Vendi mais três livros, para três pessoas que sequer sabiam da história que me fez chegar até ali.
Confesso que achei que ia vender um pouco mais, ainda mais por causa da história toda. Mas, melhor do que sair sem vender nada.


Fora ir no evento, foi uma semana um bocado agitada, porque vários portais literários quiseram publicar alguma entrevista comigo. Então foi uma semana boa para a minha visibilidade e para os meus livros também. Em tese, pelo menos!


Os frutos que eu não consegui colher

Aqui vai entrar a parte desabafo e um pouco da frustração que eu tenho com relação a essa história... Talvez vocês pensem que eu seja negativa, mas é só o meu MBTI na sua mais perfeita forma. (Sou INTP – Tipo Lógico - só para constar!)
Primeiro que muitas pessoas – para não dizer todas, pois uma que disse que ia realmente foi – que prometeram de ir no dia da sessão de autógrafos sequer apareceram. Talvez eu tenha escolhido mal o dia ou a maioria das pessoas que viralizaram a minha foto não eram do Rio.
Outra coisa é que não conquistei nenhuma venda de livro a mais, nem do JV1 – que eu já tinha publicado na época - mesmo com tantas pessoas falando que queriam ler algo meu e ficaram interessadas pois viram a minha força de vontade e proatividade de divulgar meus livros.
Na postagem original até cheguei a colocar o link para o JV1, mas não aconteceu nada “e feijoada”!
Até hoje, eu fico me perguntando onde foi parar toda aquela gente... Que simplesmente fizeram a foto mais desfocada e mal tirada do mundo explodir numa bolha; Que fizeram aquele meu moto G2 nunca mais conseguir despertar (o bichinho real desistiu) de tanta notificação.
Uma publicação que eu achei dessa época. O grupo era grande e a comoção também o foi!
 
Talvez elas só tenham seguido para a próxima grande e inspiradora história, já que as coisas na internet têm um prazo de validade muito curto! Enquanto fiquei eu aqui, esperando talvez um pouco mais do que louros e sim, frutos desse acontecimento na minha carreira de autora.
Eu ainda me culpo e me frustro muito, porque eu fico matutando o que eu poderia ter feito de diferente... Mas, ai que tá! Eu não fiz nada diferente ao postar a foto, as pessoas quem tornaram isso algo importante!
Só que por outro lado, acho que nada do que tivesse feito a mais ia mudar isso. Imagino que as pessoas só acharam a coisa mais fofinha do mundo aquela menina (eu tinha 24 anos já, mas a cara sempre de mais nova) com um avental e os livros dela.
E bem, depois deste acontecimento a minha carreira meio que voltou ao estado onde estava... Igual 
estava no primeiro dia que fui naquela bienal de 2017.
 
 

Apesar de tudo, foi um primeiro passo

Para a gente não fechar numa badvibes essa edição e vocês não queiram me matar, pois eu só reclamo 
da vida!
Essa história toda se tornou mesmo um ponto de virada, mas mais pessoalmente e internamente do que qualquer outra coisa. Foi um primeiro passo de uma coisa que se tornou bem maior: eu e minha relação com minha carreira.
Na Bienal de 2019, consegui ir novamente, mas dessa vez com meus livros solo publicados em formato físico - que foram o JV1 e O Diário da Escrava Amada – e fiz duas sessões de autógrafos e vendi mais livros do que eu consegui contar. Sendo uma experiência mais honesta e até realista, do meu humilde ponto de vista.
Com pandemia que as coisas não seguiram da forma que eu gostaria, porém, até hoje, uns bons anos depois, continuo firme e forte na minha carreira de autora. Já publiquei mais algumas coisas extraoficialmente, mas já tenho novas publicações planejadas para 2024 e que vão dar certo!
E cada dia é um dia, são altos e baixos, um ânimo e um desânimo, mas o que importa é seguir em frente e não desistir!
Bem, desde aquele Setembro de 2017 eu não desisti e continuo aqui dando um passo de cada vez e colhendo os frutos do meu trabalho de pouco em pouco.

Bem, pessoal, este foi o Boletim de Anelândia deste mês!
Espero que tenham gostado de conhecer mais alguns dos pormenores dessa história do avental, mesmo que algumas vezes já tenha falado sobre, mas aqui fica finalmente centralizado.
Até o próxima!

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Boletim de Anelândia: #15 - Destinos Florescentes (Falando sobre o projeto futuro)

Publicada Originalmente em 31 de Março de 2023.

 
Olá, pessoas! Sejam bem-vindos a mais uma edição do Boletim de Anelândia e dessa vez vim falar sobre uma das minhas histórias mais recentes, que até então eu estava sem citar o nome, apenas citando a sigla que era DF. Mas, vou revelar finalmente o nome da história, que é Destinos Florescentes.
Então, vou falar um pouquinho hoje sobre essa nova história. Bora lá!

Ideia e inspirações

Essa história é sobre uma menina comum e de uma cidade do interior - que já apareceu em um conto meu - que sem querer acaba se envolvendo com o dono da empresa onde ela trabalho, justamente durante a festa anual da empresa. Só que a relação deles começa com um pequeno escândalo vazado e uma pequena consequência, que vai unir seus destinos para sempre.
Não tenho vergonha de dizer que eu escrevo coisas inspiradas em outras mídias que eu gosto.
E como boa dorameira e otaka que sou, Destinos Florescentes é a mistura de duas coisas: Fated to Love You e Ase to Sekken.
Sempre quis escrever uma versão do primeiro dorama que eu vi, trazendo a ideia bem de novela e bem nacional, mas tirando uns elementos que eu não gosto do original. (O taiwanês, porque já teve umas versões disso, mas eu vi a original mesmo!)
E uma das minhas descobertas da Pandemia foi o mangá Ase to Sekken, que tem um dos casais mais maravilhosos de mangá que eu já li. Natori e Asako são tudo para mim!
Claro que a minha cabeça depois fez a mistura louca e surgiu a ideia da história, que mistura os elementos das duas inspirações.

De onde que veio esse nome?

Os nomes incríveis que eu crio para meus livros né? Brincadeiras à parte!
Mas Destinos Florescentes vem justamente dos dois personagens se cruzarem, misturando suas vidas, seus destinos; e com o fato da empresa da história ser uma de cosméticos, especializada em produção de sabonetes e perfumes… Junto com a cidade da protagonista ser conhecida como a cidade/paraíso das flores. (Isso não lembra alguma coisa a vocês?)
Uma autora criativa né benines?


Os personagens

Bom, vamos falar um cadinho sobre o casal principal dessa história, que são…
(Vou usar trechos do que já escrevi deles!)

Ana Maria Silva Santos

"Ana Maria se mudou de sua cidade natal em Minas Gerais para conseguir um emprego e uma perspectiva melhor de vida, porém a sua formação apenas permitiu que ela fosse auxiliar de contabilidade, realizando pequenas funções e quem sabe logo não fosse promovida. Tinha pouco mais de um ano que ela estava morando e trabalhando na cidade, mas já tinha vivido o suficiente para vinte e cinco anos.
Ana Maria era aquela pessoa que se era apenas mais uma entre tantas, ela passava imperceptível em meio a multidão. Ou seja, ela era comum, com um nome comum e uma vida comum. Tinha os dois sobrenomes mais usados no Brasil: Santos e Silva. Escondia seu rosto num cabelo comprido e óculos de grau forte.”


Dimas Al'Beytar

"Dimas era aquele tipo de pessoa que é sempre lembrada, é a pessoa de quem todos querem estar próximo, talvez por um interesse em seu dinheiro. Ele toca o negócio da família, mas tem a sua formação de perfumaria e antes de ser o CEO foi parte da equipe de produtos e ainda participa ativamente da confecção dos mesmos. Ele é conhecido como a pessoa com o melhor nariz quando se trata de cheiros.
(...) Ele olhou pela janela e viu o céu aberto, unido a faixa de areia com diversos pontos coloridos das cores dos biquínis e guarda-sóis. Uma pena que ele não conseguia dar uma mergulho sem transformar aquilo num evento noticiado.”

Claro que tem muito mais outros personagens, mas vocês vão conhecê-los conforme o avançar da história.
(Fotos do personagem meramente ilustrativas!)

Clichê sim, tenho vergonha não

Só pelo pequeno parágrafo de apresentação dos personagens já deu para perceber a quantidade de clichês que essa história pode ter. (A gata aqui é jardineira, então nada é certeza!)
E não tem nada de errado em se escrever algo clichê, obviamente!
Sem contar que esta pessoa aqui estava sedenta há anos para escrever essa bendita história inspirada no dorama favorito dela né?
Então, sim, vai ter CEO sim, vai ter mocinha bobinha sim, gravidez surpresa sim… Mas, como sempre eu vou querer reverter um pouco esses clichês, por que sou dessas.
A área da empresa não é algo tão usual - pelo que eu vejo - em outros livros, a mocinha vai ter os desejos e nuances dela e nosso CEO não é frio e calculista (se bem que nos otome games é o meu arquétipo favorito, vide Jumin e Victor.)
Enfim, esperem para ver!

Vai ser uma história longa?

Bom, praticamente todos os pontos principais do enredo já estão na minha cabeça.
Assim, eu pretendo que a história não seja grande demais, mas como aqui é a Instituição Anelândia, nunca posso prometer com certeza.
Minha ideia com essa história era fazer capítulos mais longos que o meu habitual para que no final tenhamos menos capítulos.
Porém, a previsão é que eu termine em 20 ou 25 capítulos.
Mas, vejamos como essa árvore vai crescer e se desenvolver, né?

É, mas vou ter que dar uma pausa

Não sei se todos vocês me acompanham nas outras redes sociais já sabem que eu comecei a escrever esta história, mas muitas coisas, tanto da vida pessoal, quanto do próprio desenvolvimento da história, e me fizeram ficar super travada com ela e também muito insatisfeita com o que escrevi até então.
Talvez separe uma edição para falar melhor como que funciona o meu processo de escrever uma história, mas uma das coisas que eu preciso sentir é empolgação com o que estou fazendo… Ainda mais no início. Só que nada disso está acontecendo!
E se tem uma coisa que eu aprendi, com todos os meus anos escrevendo meus livros, é que eu não devo forçar quando a coisa não está fluindo. Porque geralmente sai muito pior do que deveria.
Não significa que não esteja gostando da história, mas é que não peguei a vibe dela ainda… E bem, aqui não é meu blog, mas como disse eu estou muito sobrecarregada, em especial neste mês de Março e não cabe falar sobre aqui.
Por esses motivos, decidi dar uma pausa nessa história. (Devo postar os dois capítulos que terminei no Wattpad e Contos Anê Blog para ver como vai ser a recepção.) Só espero que posso voltar a ela em breve!

Bem, pessoal, é isto! Terminando por aqui mais uma edição do nosso Boletim de Anelândia.
Até a próxima!

terça-feira, 25 de junho de 2024

Boletim de Anelândia: #14 - In Memorian do Tumblr do Contos Anê

Publicada Originalmente em 25 de Março de 2023.
 
Olá, pessoal! Cá estamos nós com mais uma edição do Boletim de Anelândia! Peço perdão pela ausência, mas estou sobrecarregada das minhas coisas pessoais e por conta um pequeno acontecimento acabei trocando o tema dessa edição!
Enfim, bora lá que acho que vai ser longo… De novo!

O que aconteceu

Para quem não se lembra, o Contos Anê e todas as minhas redes de autora começaram no Tumblr. (Não tenho certeza se tem uma edição em específico sobre.)
Enfim, a gente sabe como cada rede social tem as suas políticas de uso!
E bom, no início de março agora, sem aviso prévio algum, o Tumblr do Contos Anê simplesmente foi apagado.
Pior que eu só vi porque eu ia postar o vídeo que fiz do Kaji Yuuki por conta do aniversário do Makoto.
Primeiro achei que fosse algum bug, mas fiz os testes de abrir em outra aba e talz e mesmo assim nem sinal dele.
Após isso, decidi mandar ticket do Tumblr e recebi uma resposta do Tumblr que eu tinha ferido políticas de privacidade por estar fazendo uso de tráfego pago e blogs que infringem essa regra são apagados e não há como reverter.
Claro que eu montei minhas teorias com meu digníssimo e acreditamos que seja justamente por causa nesta newsletter. Porque a nossa plataforma aceita inscrições pagas, mas vocês sabem que por aqui é tudo de graça. Porém, o Tumblr interpretou isso de outra forma e aconteceu o que aconteceu.
(E não tem como ter sido por causa dos livros na Amazon, porque tem anos que botava os links lá e nunca deu em nada. A única coisa diferente foi a Newsletter mesmo!)
E sinceramente, eu tô muito puta e triste de ter perdido um pedaço grande da minha história como autora nessa internet.
 

A história do Tumblr

O Tumblr do Contos Anê surgiu nos tempos áureos de 2012/2013, quando eu era um cadinho viciada nessa rede social, até porque ela estava em alta.
Eu tinha bem menos livros naquela época, mas sempre tive muita coisa para falar sobre eles e com isso em mente que eu criei o Tumblr com URL: Contos-ane.
E pode até parecer bobeira para alguns, mas aquele lugar foi a razão e a origem de muitas coisas que eu faço na internet como autora até hoje.
Algumas coisas que surgiram lá foram: Moda Personagem, Canal do YouTube, Personagens em Dolls Makers, Publicar minhas histórias em Wattpad/Nyah.
Sem contar que várias histórias nasceram e passaram por aquele Tumblr, como o DEA, por exemplo.
Muito, para não dizer tudo, do que me veem fazendo na internet atualmente começou justamente por causa deste Tumblr.
Então, sim, aquele lugar tinha muita história e, ouso dizer, uma ligação emocional comigo.
Ele tinha pouco mais de dez anos com bastantes postagens que fiz relacionadas aos meus livros e personagens e era um ambiente que amava colocar tudo também, mesmo que ninguém use tanto hoje em dia.
Era basicamente um acervo de muita coisa.
E foi muito triste perder todos esses anos de história de uma hora para outra.
Mas, por outro lado, as postagens dele estão espalhadas por aí no Tumblr, então essas memórias ainda estão por aí e com certeza vou recuperá-las de outra maneira.

O que vai ser agora?

Vocês devem estar se perguntando (ou não) sobre como vai ficar essa questão de Tumblr para postar sobre as coisas relacionadas aos meus livros.
Confesso que fiquei alguns dias matutando na cabeça se valeria a pena ou não, porque afinal perdi mais de 10 anos de uma só vez. Porém, decidi que sim, vou continuar tendo a rede de autora dentro do Tumblr. Então, sim o Tumblr do Contos Anê já está de volta.
Reabri oficialmente ontem, compartilhando postagem em todas as redes, como sempre.
Porém, para evitar ter novamente problemas, nenhum link da newsletter vai para lá, porque imagino que tenha sido isso, como falei isso.
Sim, sou cadela e otária mesmo! Contudo, o tumblr não era nada que me desse trabalho a mais, porque as mesmas coisas vão para as outras redes e eu carrego um carinho pelo tumblr, porque sempre foi um espaço que gosto bastante.
Apenas com uma pequena mudança na URL, sendo agora igual a das outras, porque o endereço com tracinho sempre será do amado original.
De alguma forma, vou tentar ir reblogando as postagens do tumblr original neste novo, porque alguns estão no meu pessoal, então devo conseguir algumas coisas. Quanto às outras, vou ter que descobrir um jeito de cavar no tumblr e encontrar (o blog lá costuma sumir, mas as postagens ficam espalhadas por ai, então dá para achar num reblog de alguém sempre).
E vai tudo continuar normalmente por lá, só com essa pequena precaução e eu espero que desta vez fique tudo bem!
Então, fiquem à vontade para acompanhar por lá e ir vendo esse túnel do tempo que vai acontecer por lá nos próximos meses.
Antes de fecharmos essa edição, quero deixar o vídeo que saiu mais cedo no canal de autora, contando sobre essa história também.

É isto! Até o próximo Boletim de Anelândia!


quinta-feira, 20 de junho de 2024

Boletim de Anelândia: Bônus #6 - Capas individuais dos contos do 12 Meses com Minorin

Publicada Originalmente em 6 de Março de 2023.

Olá, pessoas! Como vão?
Uma pequena edição extra do nosso Boletim de Anelândia só para mostrar uma coisinha que eu fiz de fogo e por diversão durante o carnaval!
Sim, as capas pros contos que escrevi no ano passado.
Só explicando que as imagens usadas nas capas estão dentro dos conformes. Usei imagens do Unplash, que é um banco de imagens onde você pode usar gratuitamente as imagens, desde que credite.
A parte mais elaborada de algumas foi justamente a montagem e encaixe das fontes - que eu peguei tudo do Creative Market e tenho licença disso.
Bom, eu amei de resultado de todas elas e só para não deixar desatualizado, vim compartilhar com vocês.

A primeira parte: Janeiro a Junho


 
Jan - Santuário da Luz:🌟
Fev - O Dia que o Tempo Deu:⏰🎁
Mar - Na Mesma Estação: 🚂
Abr - Inimiga do Crime:🦹🏻‍♀️💥
Mai - Cidade dos Sonhos: 🌃🌜
Jun - Chá para dois: ☕️💕

A segunda parte: Julho a Dezembro


 
Jul - A pura nota do girassol: 🌻🎶
Ago - Uma guerreira inesperada: 🗡️👘🌸
Set - O segredo das fadas: 🧚‍♀️🌟
Out - Universo Fragmentado: 🌌🚀
Nov - Recanto das Almas: 🏘️💫
Dez - Etéreo Re:Contato: 🎵💜

Sobre o 12 Meses com Minorin

Para quem não lembra, este foi meu projeto do ano passado, onde todo mês escrevi um conto inspirado na minha cantora favorita: Chihara Minori.
Quem quiser ler cada um desses contos que tomaram do meu 2022, só acessar aqui, porque todos eles estão de graça para a leitura, por ora.

É somente apenas tudo isso por hoje.
Até a próximo Boletim de Anelândia!

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Boletim de Anelândia: #13 - Porque ele é virgem! (Falando sobre As Aventuras de Jimmy Wayn)

Publicada Originalmente em 18 de Fevereiro de 2023.

Olá, pessoas! Como estão? Eu espero que bem!
Mais uma edição do Boletim de Anelândia no ar e finalmente trazendo para vocês talvez uma das edições que vocês quisessem por aqui.
Sim, vamos falar sobre a série As Aventuras de Jimmy Wayn, ou menino JV para os mais íntimos!
Com certeza, este é um dos livros que acabo mais falando e é um dos que mais amo!
Então segura que lá vamos nós!

Origem e inspirações

Acho que a maioria deve saber disso, mas para quem não sabe, a história de As Aventuras de Jimmy Wayn é inspirado na minha época de colégio. Ou seja, alguns personagens presentes no livro são pessoas de verdade.
E tudo isso surgiu porque zoava o Jimmy real de muitas coisas, mas a principal delas era que ele era virgem. (Gente, pelamor, éramos adolescentes, deem um desconto!)
E como eu não valho nada, obviamente que aproveitei a inspiração para escrever um livro novo, porque o que eu mais tinha naquela época era tempo livre, uma mente ociosa e muita criatividade.
Foi dai que nasceu As Aventuras de Jimmy Wayn e o seu primeiro livro: O Menino Virgem.
E a história e os personagens têm os elementos desse tempo, em especial, a Manada Team, o famoso grupo de amigos do Jimmy. E claro que algumas coisas são fictícias, como a banda, a melhor amiga do JV, partes da família. (Que tem pouco tempo que eu descobri que o JV real tem dois irmãos, mas ele é o mais velho e não o do meio como é no livro).
 

A primeira versão rasgada

Essa é uma história engraçada e contei poucas vezes, então sintam-se privilegiados.
No auge do segundo ano, esta pessoa aqui escreveu uma primeira versão do prólogo que eu nem lembro direito, mas o que eu recordo é de que era super zoado. Foi numa folhinha minha de fichário - porque eu usava pequeno - e eu tinha feito escondido. Mas, ai, os amigos viram, começaram a rir, o Jimmy ficou bolado e pegou a folha, rasgou e jogou fora.
Se fosse essa versão, a história ia ser completamente diferente.

Começando a escrever de verdade

Depois da versão da rasgada, a ideia ficou guardada. Então, uns meses depois, num dia que eu fui para o trabalho com a minha mãe, porque teve uma palestra sobre coisa profissional ali por perto. E bem, acabei ganhando aqueles brindes comuns, como caderno, caneta. Como boa amante de escrever à mão, desde sempre, peguei o caderno que ganhei e comecei a escrever o livro finalmente. Foi no finalzinho de 2008 e se não me engano escrevi um capítulo ou dois.
E fiquei escrevendo o primeiro livro até meados de 2009, sendo que foi o livro que me fez perceber que eu queria seguir como escritora nesta vida. Também foi o livro que me fez descobrir que amo usar narrador masculino.
Enfim, todo livro me traz novos aprendizados, mas o JV é um dos mais especiais!
Porque era um tipo de protagonista que queria muito ler nos livros desse período, mas praticamente não tinha, então eu escrevi.

Os livros da série

As Aventuras de Jimmy Wayn obviamente se tornou uma série.
Por enquanto, temos três livros da série escritos e estou pensando em talvez fazer mais um ou dois. Falarei do que temos por ora!
E como deixei claro na Edição #11 do Boletim, JV3 está para ser lançado este ano.
E vocês vão receber em primeira mão, a sinopse do terceiro livro da série.

O Menino Virgem

Jimmy Wayn é um garoto de 16 anos, que sofre de um grande problema, ele ainda é virgem, sendo muito zoado pelos seus inimigos do colégio. Os amigos e família entendem, já que ele deseja que aconteça na hora certa e com a pessoa certa. Ele também tem uma banda que escreveu uma música que conta seu dilema da virgindade. Em forma de diário, Jimmy conta as confusões que apronta com os amigos, além de contar seus sonhos e sentimentos, fazendo que tudo fique bem engraçado.

Confusão na Escola

Agora Jimmy não é mais o "menino virgem" e sua melhor amiga, Samira, é sua namorada.
Logo após as férias de julho, surge um grande evento no colégio: A Feira Escolar. O tema da vez é a Grécia. Um dos projetos é caracterizar alunos como figuras importantes, como uma deusa e um soldado.
Ainda na Feira Escolar, uma banda será escolhida para ser atração! Uma oportunidade dourada para a Riot of Hell conseguir seu primeiro show. Mas nem tudo são rosas, pois JV deve proteger sua amada tanto no mundo real quanto no mundo dos sonhos.
Há muito em jogo! Tudo tem que dar certo e sem perder o rebolado!

Reviravolta na Família

No terceiro livro da série, Jimmy e seus irmãos conhecem o novo namorado de sua mãe, que se mostra muito realizada depois de tantos anos, quando o pai deles foi embora da noite para o dia, pouco depois que a irmã mais nova - Aya - nasceu. Desde então, a mãe cria os três filhos sozinha.
Tudo na vida da família parecia estar indo bem, Jimmy e Samira estão felizes e apaixonados. Jin está com uma namorada nova. Só Aya ainda é muito jovem para esse tipo de coisa.
Porém, a vida sempre reserva surpresas. Um membro há anos desaparecido reaparece na vida da família que levou muito tempo para se acostumar a falta dessa pessoa. E ela volta de forma a mexer com tudo e todos daquela casa.
Além disso, a Riot of Hell participa de um teste para tocar em uma rádio local. É um passo enorme para a carreira da banda caso eles sejam selecionados. Será que vão conseguir?
E mais uma vez, os sonhos como soldado de Afrodite tem um papel importante nisso.

O livro das primeiras vezes

O primeiro volume da série, além de ser o livro em que JV tem a sua primeira vez, também foi o primeiro que eu realmente terminei. Sendo também o que eu terminei mais rápido, levando alguns poucos meses para tal (foram nove, se não me engano).
E também foi o primeiro livro que eu publiquei na Amazon, lá em 2016, totalmente independente, onde eu fiz todas as etapas do processo de publicação. Quem sabe não faça uma edição contando melhor essa história, numa edição futura.
Lá em 2019, As Aventuras de Jimmy Wayn - O Menino Virgem foi o primeiro livro que eu também publiquei em formato físico e que eu lancei na bienal.
Até o primeiro livro da minha editora do o segundo livro da série.
Realmente é o livro que fiz muitas coisas pela primeira vez!
(Abaixo a primeira capa do livro na Amazon!)

Mas, num vai rolar processo não?

Vocês devem ter lido isso até agora e estar se perguntando: O livro é inspirado em uma pessoa de verdade, ela nunca pensou em te processar não?
Por incrível que parível, o Jimmy verdadeiro é super de boa com isso. Ele já falou abertamente comigo, várias vezes, de que posso escrever quantos livros eu quiser. E na última vez que a Manada se encontrou, que foi bem recente, ele comentou com algumas pessoas sobre o livro. Eu nunca escrevi a série escondido, ele sempre soube sobre e ficou de boas!
Claro que eu tomo o cuidado, mas o Jimmy personagem é uma coisa já totalmente diferente do que o que me inspirou e isso faz parte!
Na real, eu estou arrependida de não ter tirado uma foto decente da Manada nessa última vez, porque queria muito uma desculpa para divulgar o livro. Minto, tem uma foto da Manada, melhor que nada!

Bem, pessoal, é isto!
Se deixar eu fico falando aqui muito tempo sobre essa série que eu amo de paixão e é um conforto até para escrever.
Fiquem ligados que em breve teremos mais novidades do JV3, mas ai vai ser na página da editora.
Até a próxima!

terça-feira, 18 de junho de 2024

Boletim de Anelândia: Bônus #4 - Capítulo de uma versão alternativa de O Diário da Escrava Amada (Continuação)

Publicada Originalmente em 21 de Dezembro de 2022

Olá, pessoas! Como estão? Eu espero que bem!
Mais uma edição bônus especialmente e exclusivamente para vocês. Se trata da continuação do Bônus #2, que foi um capítulo de uma versão alternativa da história de O Diário da Escrava Amada, onde a Kazuko não perde o primeiro bebê e apenas dá tudo errado entre ela e o Makoto.
Isso aqui é continuação direta do capítulo que postei antes, então leiam lá primeiro para poder seguir daqui.
Aproveitem a leitura!

Capítulo 5 – Grávida de Novo


Ioma, 30 de junho de 2256

Querido Diário,

Lembra daquela suspeita que lhe falei, sobre eu achar que estou grávida do Makoto de novo?
Ele tem vindo ao meu quarto de vez em quando e a Kana sabe disso. E eu vivo no mesmo teto que eles e sei que a Kana estava querendo engravidar. Sim, estava, mas calma, você vai entender.
Ontem, fui a uma consulta com a Rin para confirmar as minhas suspeitas, depois de ter feito um teste de farmácia ainda de manhã. Como da outra vez, ela colocou aquele instrumento no lugar entre minhas pernas e logo viu o embrião. Imprimiu tudo e me entregou para que pudesse mostrar ao Makoto. Por fim, ela perguntou:
- Você sabe o que vai fazer? Como que a Kana vai encarar isso?
- Eu sinceramente não sei. Mas, estou com muito medo.
- Boa sorte e qualquer coisa, pode contar comigo.
- Obrigada!
Eu ia contar para ele ontem a noite mesmo, porém a Kana resolveu fazer uma surpresa, tanto para Makoto e como para mim também, mesmo que indiretamente. Durante o jantar, ela entregou um presente a ele e pediu para ele abrir.
- O que será que é, papai? – disse Kimiyo com o dedo na boca
Ele abriu a pequena caixa e ali dentro estavam dois sapatinhos azuis, tão pequenos. Eu vi aquilo e imediatamente entendi: ela está grávida também. Makoto, lerdo que só ele, olhou e perguntou:
- Pra que isso?
- Pro nosso filho. Eu estou grávida, Makoto.
- Sério? – e imediatamente a abraçou, pulando de alegria – Não acredito!
E eu sinceramente, fiquei feliz pelos dois e pela Kana especialmente, já que ela quer e muito um bebê. Ela e Makoto completaram dois anos de casados, já era hora. Eu só não esperava que fosse acontecer de novo comigo também.
Kimiyo me olhou, quase que pedindo uma explicação com o olhar e eu falei:
- Você vai ter um irmãozinho. Tia Kana está esperando um neném.
E seu rostinho se acendeu com uma alegria, ela pulou e gritou, abraçou os dois. E eu fiquei ali de lado. A família são eles três, mesmo com a Kimiyo sendo a minha filha, eu não passo de uma agregada.
- Está de quanto tempo, querida? – Makoto indagou
- Fazendo quatro meses hoje. Não quis contar antes para ter certeza de que ia para frente.
- Como conseguiu esconder de mim por tanto tempo?
E eles riram. Depois, desejei parabéns aos dois e subi com minha filha para colocá-la para dormir. Ela perguntou pouco antes de pegar no sono:
- Mamãe, meu irmãozinho vem amanhã? Quero ver ele logo.
- Ah, filha, ainda vai levar uns meses para ele nascer. Ainda está crescendo na barriga da Tia Kana.
- Quero ter meu irmãozinho logo.
- Você vai. Só ter paciência.
Depois lhe contei uma história e lhe desejei boa noite. Fui em direção ao meu quarto e cruzei com Makoto. Era dia dele comigo, mas veio falar comigo:
- Eu vou ficar no meu quarto hoje. Tudo bem?
- Claro, Makoto. E parabéns papai!
- Obrigado. – e sorriu
Eu entrei no quarto, me tranquei e comecei a chorar, em silêncio. Coloquei a mão em meu ventre, e fiquei pensando no que fazer até pegar no sono. E eu decidi que iria contar a Makoto!
A Kana saiu hoje de manhã bem cedo para ir ao médico dela, para fazer mais um dos pré-natais, visto que a gravidez dela já avançou um pouco. Makoto ficou trabalhando no escritório e foi nessa hora em que fui falar com ele, com toda a coragem que consegui juntar.
- Kazuko! – disse ao me ver
- Eu preciso falar com você. – fui entrando e me aproximando
- Sobre?
- Bem... – falei me apoiando na mesa, bem ao lado dele e mostrei o exame – É complicado!
- Eu soube que foi na Rin ontem. – falou pegando no envelope – Aconteceu algo? – preocupado, abriu e logo teve sua resposta – Não me diga que... Você também...
- É verdade! – soltei já segurando o choro – Queria ter contado ontem à noite, mas a surpresa da Kana me pegou também.
- Está de quanto tempo?
- Ela estima que umas seis semanas.
- Que merda! – reclamou colocando as mãos na cabeça – Logo agora.
- Eu também não queria.
- Fico imaginando como a Kana vai reagir quando descobrir.
- Se você quiser que eu tire... – fui direta
- Não. Isso não!
- Então, eu vou embora e tenho esse filho bem longe daqui.
- Também não. Eu não quero que minha filha fique sem a mãe dela.
- Makoto... – já chorando – Você também não ajuda.
Ele colocou a mão em minha barriga e me olhou, com olhos marejados. Pus minha mão sob a dele. Não fazíamos isso desde que a Kimiyo estava dentro de mim.
- Que droga! O que eu faço?
- Ah, mas eu sou uma idiota! – bufei olhando para cima – Por que eu deixei isso acontecer?
Abruptamente tirei a mão dele ele e me afastei, gritando o mais forte que consegui, sentindo as lágrimas percorrerem as minhas bochechas.
- Por que eu deixei isso acontecer?! É tudo culpa minha!
- Kazuko... – tentou, se aproximando de mim
- Eu cedi aos meus caprichos e sentimentos. Eu devia ter te rejeitado naquela noite e em todas as outras que foi me procurar. Por que eu sou tão idiota?
- Kazuko, calma.
- Não tem como eu ter calma. Não agora! Eu... – não consegui completar a frase
Eu me abaixei, abraçando meu ventre em desespero. Era minha culpa que aquilo estava acontecendo. Podia sofrer muito bem pelas consequências dos meus atos.
Makoto apenas me abraçou e só disse:
- Tudo bem, pode chorar.
Levei uns minutos para me acalmar. Ainda bem que a Keiko não ouviu nada lá de baixo. Ele me pôs sentada em sua cadeira, diante do computador, abaixou-se e virou-me para que pudesse vê-lo e começou:
- Vamos encarar e falar com a Kana juntos sobre isso, tudo bem?
- Não. – respondi – Eu não quero que isso respingue em ti, ainda mais agora que vocês vão ter o bebê de vocês.
- Esse bebê dentro de você também é meu. – retrucou
Eis que a Kana finalmente voltara do médico, mais cedo do que se esperava e foi direto ao escritório para falar com o marido e ela nos pegou no flagra.
- O que está acontecendo?
- Kana, estava falando com Makoto e vou informar também a você. – disse me levantando e passando por cima da decisão dele – Eu estou grávida também.
- Como é que é?! – respondeu incrédula – Isso é mentira! Está mentindo!
- Não é mentira. Bem que eu queria que fosse. – peguei o exame e estendi, caminhando em sua direção – Veja você mesma!
Ela pegou o papel e calmamente leu o que estava descrito. Vi a boca dela tremer para esbravejar algo e eu – pelo tempo de convivência - já sabia o que ela ia dizer e me adiantei.
- Não. Não estou fazendo isso para atrapalhar o seu momento, o seu bebê com o Makoto. Não foi para te fazer raiva ficando grávida primeiro, até porque estou só de seis semanas, você já está com dezesseis. Eu não quero estragar nada, eu só vim informar ao Makoto, só isso.
Ela ficou estática enquanto eu falava, com toda a calma que me fosse possível, eu não queria problema. Assim que terminei, ia sair, mas ela me puxou pelo braço e eu já sabia o que vinha e recebi sem censura, foi uma tapa certeira, que me derrubou no chão e o enorme xingamento.
- Sua escrava maldita! Eu te tolerei enquanto mãe da filha do meu marido, enquanto escrava quando ele quis de volta, mas agora, com você carregando outra criança... Nem pensar!
Makoto imediatamente correu para me socorrer, já que ela ia chutar minha barriga. Mandou Kana parar e me ajudou a levantar.
- Sinceramente, não sei o que faço com vocês duas. – disse ele por fim
- Não precisam se preocupar comigo. – soltei – Afinal, meu filho é só o bastardo!
E sai, me trancando no quarto. Ainda bem que a Kimiyo estava brincando lá no quarto de brinquedos e não ouviu nada. Fiquei encostada na porta chorando e chorando, sendo acompanhada pelos gritos da Kana e do Makoto discutindo. Também ouvi a voz da Keiko, que depois de tanta gritaria, veio ver o que estava acontecendo.
Sinceramente, eu nem sei o que vai acontecer. Eu me sinto de novo na mesma situação de quando engravidei da Kimiyo, estou com minhas mãos atadas. A não ser que eu saia correndo!
Deseje sorte e a mim e a minha pequena ervilha.
 
A reação de vocês vendo que eu escrevi isso e acabou aqui e eu nem devo continuar.

Bem, pessoal, esta foi mais uma edição do Boletim de Anelândia!
Até a próxima!
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