sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Boletim de Anelândia: #29 - A linda e maravilhosa ordem (falando sobre as histórias antigas)



Olá, pessoal! Boas-vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia!
Nessas edições de final de ano, vou começar um pequeno aquecimento para o meu 20º aniversário como autora. (Que é neste ano, mas nada me impede de comemorar depois, pois a autora aqui é CLT e trabalha.)
Então, hoje falarei sobre algumas histórias mais antigas e que estão comigo desde o meu comecinho, que eu dava o apelido carinhoso de “Maravilhosa Ordem”. Coisa besta da minha eu de vinte e poucos anos.
Vamos lá então!

É só uma ordem cronológica

Era só uma brincadeira que eu fazia das minhas primeiras histórias, como falei antes. Só era mesmo a sequência com a qual elas nasceram, nuns poucos anos ou até meses de distância entre elas.
A brincadeira tomou uma proporção maior por causa do início do meu canal de autora no youtube, com os vídeos que eu falava de uma forma geral e de todas essas histórias, seguindo justamente essa sequência para não me perder.
Não tem nada de especial, mas como eu invento ideia com tudo...

Quais são as histórias, pelo menos as primeiras

Vou aproveitar para citar quais eram as histórias, ou melhor, quais são as histórias, porque elas nunca deixarão de ser as primeiras histórias que eu escrevi.

As Super Agentes

Essa aqui já é velha conhecida tanto aqui no Boletim de Anelândia, quanto de quem me segue em toda a internet. Não vou me estender muito, pois tem uma edição exclusiva sobre elas, as minhas primogênitas!

Mago Belo e o mundo da Magia

Eu falo que gosto de fantasia, mas essa história aqui só é conhecida por quem me acompanha a mais tempo. Tem magos, tem poderes de elementos, profecia, salvar o mundo. Eu escrevi uma boa parte de um primeiro livro.
Temos as lendas de Anelândia: Dimitri, Sabrí, Seiyus, Mark e Robert.

A Filha do Conselho

Esse também é desconhecido, mas tem uma ou outra citação perdida por ai.
Inspirada na coisa mais doida do mundo, na época do lançamento da Turma da Mônica - o primeiro de todos desde sempre – e veio a ideia da história.
Amo Caterine e Will e é sobre! Esse livro ainda merece uma reescrita!

As Aventuras de Jimmy Wayn

Também outro conhecido por todo mundo, pois é uma história que tem já tem volumes (comecei a escrever o quarto). Inspirado em coisas de verdade e no meu ensino médio. Também tem uma edição exclusiva falando sobre ele!

Sayonara Days

Esse eu citei na edição sobre histórias incompletas. Fazendo o paralelo com o irmão mais velho, era inspirado nas minhas amigas e mais histórias do ensino médio... Esqueci da maioria delas e escrevi isso de fogo e não quero terminar!

Mutsu Ike

Esse aqui tem um gostinho do começo da minha faculdade que foi uma das histórias malucas que veio através de um sonho. Até tem um conto do universo lançado, que é A Cura (que tá lá na amazon).
Basicamente é uma história sobre uma doença mortal e universos paralelos.

Super Gata

Esta é mais antiga dentro do mundo das ideias, mas só fui começar a escrever bem. É o grande Mahou Shoujo de Anelândia - se for contar a ideia inicial de ASA também o era. Uma gata falante, uma menina com poderes mágicos e uma cidade inteira de crimes para resolver.
Comentei sobre uma das personagens - a Shigure - na edição de personagens de RPG.

Sasaki, a mulher samurai

Eu nem lembro porque eu comecei a escrever isto, mas lembro que foi uma das primeiras lá no Nyah! Fanfiction.
Alguns anos depois que eu aprendi o termo Onna Bugeisha, que é basicamente o que a personagem dessa história é. Sasaki é a primogênita da família e sempre foi rejeitada pela mãe, então resolveu seguir outros caminhos.
Comentei melhor na edição de histórias inacabadas.

O Diário da Escrava Amada

Apenas um grande clássico de Anelândia, junto com o JV.
Temos uma edição exclusiva falando sobre ela por aqui. Trazendo suas inspirações mais aleatórias possíveis.
 
Bem, estas são só algumas das histórias, claro que tem muitas outras mais.

Já tem tanta história, que até a ordem se perdeu

Vieram muitas outras histórias depois que nem faz mais sentido seguir a ordem, até porque a própria autora já a perdeu.
Tenho mais ou menos uma noção de qual foi o tempo em que as escrevi, mas quem realmente antes do quê, eu realmente perdi.
Histórias curtas, livros maiores, os contos/oneshots; já veio tanta coisa depois que até conta de quantas são eu já perdi.
Eu amava usar ordem nos primeiros vídeos do Contos Anê, naqueles que falava sobre um mesmo tópico de todas. Agora, se eu for fazer isso, vai dar é uma hora de vídeo!

Percebendo a evolução

Outra coisa que é bem possível de se notar com o avançar do tempo é justamente a minha evolução como escritora e o meu amadurecimento de ideias num geral.
As primeiras histórias não conseguiam ser muito desenvolvidas porque eu nem tinha conhecimento para tal, foi algo que adquiri com o tempo.
Claro que a minha escrita ainda não é a perfeição, sempre existe algum ponto a melhorar, mas eu mesma já consigo notar diferenças enormes entre os meus primeiros escritos e como eles foram evoluindo durante os anos, chegando na maneira que eu escrevo hoje.
Alguns outros autores já teriam praticamente queimado todas essas coisas antigas, mas essa autora aqui é besta e gosta de deixar guardado e de vez em quando inventar de ler e fazer até vídeo para o canal.
Vou deixar para vocês aqui, como um extra!







 
Bem, pessoal, é isto! Espero que tenham gostado desta edição do Boletim de Anelândia!
E não esqueçam do lançamento de As Aventuras de Jimmy Wayn - Reviravolta na família, que é amanhã! (E é meu aniversário também!)
Até a próxima!

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Degustação: As Aventuras de Jimmy Wayn - Reviravolta na Família


 As Aventuras de Jimmy Wayn

Reviravolta na Família

 

Prólogo


Aqui é o Jimmy outra vez!
Passei por toda aquela preocupação por causa da Samira. Deu um rolo, uma confusão. Até briguei no colégio. Ganhei o prêmio de ficar em casa. Mas, agora está tudo bem, tudo voltou ao seu normal. Continuo estudando, zoando com a Manada, tocando na banda. E eu e minha namorada? Nunca estivemos melhor! Tão bem que até escrevi uma música para ela, num momento de inspiração: O Soldado e a Deusa. E esta se tornou a segunda música da Riot of Hell.
A banda, depois do show no colégio, está começando a crescer. Já fizemos alguns testes e em breve, quem sabe não lançamos nosso single? Fizemos alguns show em pequenos bares e casas de show. Quem assistiu, aplaudiu bastante. É tão bom quando o nosso trabalho é reconhecido!
Falando em trabalho…
Tiramos um lindo — e mais do que merecido — dez no trabalho de caracterização. Samira gostou tanto daquele vestido que disse que usaria na próxima festa à fantasia que aparecesse e Isabelle concordou com ela. Ela e Píter continuam bem, ainda mais depois do “mêsversário” caliente. Freire e Adriano estão na mesma: encalhados. E Ique nem quer saber de garotas por um tempo, a ex dele lhe deu muita dor de cabeça.
Mas tem duas pessoas da minha família que estão bobas de apaixonadas: Minha mãe e Jin. Meu irmão finalmente se declarou para a menina da sala dele e ela nem pensou duas vezes ao aceitar o pedido de namoro. Minha mãe, depois de anos, resolveu recomeçar a vida amorosa. Essa semana irá apresentar o namorado dela para a gente.
E nós, os filhos, esperamos que seja um cara legal e que ele goste de adolescentes.


Capítulo 1 – O namorado da mamãe

Hoje é sexta-feira. Tão feliz! Hoje também vamos conhecer o namorado da minha mãe. Eu e meus irmãos estamos ansiosos, afinal ele pode ser nosso futuro padrasto. Mamãe organizou um jantar especialmente para apresentá-lo. E o prato será o preferido dele, o que não muda nada, pois eu não sei qual é!
Tive aula normalmente hoje, os trabalhos de grupo deram uma parada. E, como sempre, após o colégio , ocorreu o ensaio da Riot of Hell. Estamos nos preparando para mais um teste e desta vez é tão importante que estamos com mais de um mês de antecedência. Começamos o ensaio puxando para o lado do rock, com Samira no vocal (e meus dedos sangrando). E ela quis começar logo com Trickster da Nana Mizuki. Não sei o que dá na Samira, mas quando ela canta essa música… Fica de um jeito que… Caramba! Eu enlouqueço (E tenho altas fantasias)! Só que eu sou muito bom em disfarçar, por isso, ninguém percebeu. O resto do ensaio foi normal e bem mais fácil para eu me controlar. As duas últimas músicas foram as de nossa autoria. A épica: Porque ele é virgem!; e a mais nova, escrita por mim: O Soldado e a Deusa.
Lembro de quando mostrei a letra para o pessoal… Foi aprovação unânime!
O refrão da música é esse:


“A Deusa que precisa de proteção
é defendida por um capitão
em meio a uma guerra entre os deuses
Ele se esforçará para cumprir
Sua missão
Seu destino
E sua paixão (2x)”


Essa música é inspirada na Samira, mas principalmente (ou literalmente) nos meus sonhos em que sou soldado de Afrodite. E isso é óbvio de se perceber!
Lanchamos todos conversando e imaginando o futuro. Como seriam as capas de CD e os clipes dessas canções. Foi divertido! Após isso, todos partiram. Com exceção de Samira, porque ela ia dormir aqui hoje. A família toda foi se arrumar. Ficamos assistindo televisão esperando o namorado da mamãe chegar. De repente, a campainha tocou e mamãe mandou todos se levantarem. Ela atendeu a porta, do outro lado, estava um homem, parecia um pouco mais velho que ela, com uns fios já grisalhos no cabelo. Ele falou:
— Kimmy, querida!
Sim! Kimmy é o nome da minha mãe.
— Kauã! Que bom que chegou.
Então, olhou para nós.
— Se apresentem. — mamãe pediu
Cumprimos as ordens dela e Kauã respondeu com “muito prazer!” e disse a minha mãe que éramos lindos como ela. Sentamo-nos à mesa e Kimmy foi pegar a comida. Enquanto isso, ele puxou assunto conosco:
— Sua mãe só me falava de vocês, como são filhos maravilhosos!
— Obrigada! Faço o meu melhor. — disse Aya, se gabando — E você, de onde conhece a mamãe?
— Nós estudamos juntos no colégio e acabou que nos reencontramos no trabalho.
— Que legal, vocês trabalham juntos! — disse Jin
— Sim! E também tivemos os mesmos problemas na vida amorosa.
— Como assim? — perguntei eu
— Eu também sou separado. Mas diferente da sua mãe, não tenho filhos.
E ela chegou com a refeição. Era lasanha (Esse cara tem um bom apetite!)! Comemos e fomos fazendo o interrogatório reciprocamente. Fazendo serviço de investigação para o devido serviço de aprovação. Nós contamos sobre a infância e o colégio. Já ele ficou lembrando da época que estudava com a minha mãe. E nem preciso dizer que a lasanha estava uma delícia. Torno as palavras de Kauã as minhas:
— Nossa, Kimmy! Você sabe mesmo fazer lasanha.
Também contamos sobre nossa banda e sobre sermos otakus. Kauã parecia muito empolgado e animado ouvindo sobre nós. Após o jantar, todos foram jogar vídeo game. Durante as rodadas das partidas, eu e Kauã nos sentamos nos sofá. Ele resolveu ter um papo-cabeça comigo e elogiar minha namorada.
— Sua namorada é muito bonita!
— Obrigado!
— Sua mãe disse que vocês já…
— Não acredito que ela te contou isso!
— Não tem nada demais nisso. E posso te dar um conselho?
— Claro, pode falar.
— Tenha muito cuidado e sempre use camisinha, hein rapaz!
— Pode deixar, tomo muito cuidado.
— Assim espero.
E voltamos a prestar atenção no jogo. Depois descobri que ele disse a mesma coisa ao Jin.
Não demorou até que ele fosse embora. E quem partiu para o interrogatório foi a Sra. Kimmy, mas perguntando o que achamos dele. Aya disse que o achou muito simpático e bonito. Samira concordou com ela e acrescentou que ele era divertido. Já eu e Jin dissemos que ele parecia ser uma boa pessoa e realmente sentia algo por minha mãe. Só reclamamos dela ter contado sobre nossa intimidade a ele, o que levou ao “conselho”. Mamãe riu e falou que conversava bastante com ele e achava certo contar esse tipo de coisa.
Na boa, quase nós batemos nela (no sentido figurado). A sorte é que o Kauã agiu normalmente com a situação. Com outras pessoas, poderia haver a reprovação e o repreendimento. Após essa conversa, todos foram se arrumar para dormir.
Samira tomou banho na minha frente e ficou me esperando no quarto. Durante o banho, o “Trickster” veio à minha mente. Ainda bem que vou colocá-lo em ação! Cheguei no quarto tinindo e já fui para cima dela. Apesar do meu desespero (e fogosidade), não me esquecia da minha responsabilidade. Abri a gaveta da cômoda ao lado da cama, onde guardo as camisinhas. E tive uma surpresa: não tinha nenhuma. Vou ter que contentar apenas com a minha fantasia. Fiz uma careta triste e Samira perguntou:
— O que foi, amor?
— Não vamos poder fazer. Não tem camisinha.
Como eu conheço a minha namorada, sei que ela também ficou triste. Nós queríamos aquilo. Ela olhou para mim e disse:
— Não tem problema! Fazemos sem mesmo, eu tomo remédio.
— Tem certeza?
— Certeza!
Sendo assim, parti para o ataque. Quando acabamos falei para Samira:
— Eu compro o remédio para você amanhã. E vou ver você tomando.
— Por que você fica preocupado assim comigo?
— Samira, você sabe.
E beije-lhe a testa e dormimos. Afinal, tínhamos um ensaio puxado no dia seguinte.


Capítulo 2 – Ensaio de sábado

Samira e eu acordamos, tomamos banho, fomos à farmácia e compramos o remédio (Sim, a pílula do dia seguinte). Voltamos para casa e a vi tomar o remédio, como prometi. Eu sinceramente espero que não aconteça nada, se é que me entendem.
Não demorou muito até o pessoal da banda chegar. Fomos à garagem e tivemos um excelente ensaio, já que aos sábados são os mais relax. Em seguida: o famoso lanche. O líder chamou a todos, precisávamos conversar e resolver algumas coisas sobre o nosso teste daqui um mês.
— Pessoal, temos que decidir a música que cantaremos no teste e também quem poderá nos levar até o lugar. É um pouco longe e temos que levar os instrumentos.
A maioria começou a concordar em cantar “Porque ele é virgem”. Mas, meu irmão levantou a mão, queria silêncio para ser ouvido.
— Acho que devemos cantar a nossa nova música: O Soldado e a Deusa. Ela é muito boa!
Começaram a reclamar e disseram que tinha que ser o nosso épico e porque sim! Eu não tinha opinado até o momento, fiquei pensando no que o meu irmão falou. Sabe, em todos os testes que fizemos, que não foram muitos, cantamos esta música. Temos que fazer diferente! Eu levantei a mão e o silêncio se fez:
— Eu concordo com o Jin. Acho que podemos tocar a nossa música nova…
Fui interrompido pela seguinte frase:
— Você está puxando pro seu lado. Escreveu a música e a outra é referência a você. Não está querendo ser zoado!
Soltei um suspiro e falei:
— Não é isso! Não me deixaram terminar. Em todos os testes até agora, nós cantamos “Porque ele é virgem!”. Dessa vez, façamos algo diferente.
— Tá ai, concordo com o Jimmy. - disse o líder, me dando uma moral
Nesse momento, todos colocaram a cabeça para funcionar e começaram a concordar com o que eu disse. No fim, decidimos que tocaremos “O Soldado e a Deusa”.
Quanto ao outro ponto, um pai de um dos membros da banda tem uma van que cabe tudo: nós e os instrumentos. Ele só veria se o pai estaria de folga no dia. Porém, era certo que nos levaria sem reclamar. É um fã da banda! Após isso, quem tinha que ir embora foi. Ficou só a família (Samira é família, tá?). Sentamo-nos na sala e ficamos jogando vídeo game. No sábado não havia muita coisa para fazer além de ficar à toa e zoando. Mais tarde, eu levei Samira para casa. Ao voltar, Jin veio falar comigo.
— Fez sem camisinha ontem?
— Sim. Tinha acabado.
— Era só ir me pedir, gênio. Tô com umas sobrando!
— Eu estava no auge do momento, não ia bater daquele jeito no seu quarto.
— Confira isso antes da próxima vez.
— Sim, sim!
— Samira tomou a pílula?
— Sim. Ela mesma disse que tomaria. E eu vi!
— Pelo menos você é responsável, irmão. Tem uma menina na minha sala que está grávida, não teve cuidado.
— Espero que isso não aconteça comigo e com a Samira.
— E se acontecer?
— Vou ter que me conformar e aceitar, né?
Jin riu e concordou, mas disse que esqueci a parte do amor. Retruquei e disse que isso seria o que sentiria com a possível descoberta. Meu irmão, assim como eu e Samira, esperava que não acontecesse nada.
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