terça-feira, 23 de julho de 2024

Boletim de Anelândia: #16 - Esquecidas no churrasco (Histórias inacabadas)

Publicada originalmente em 19 de Abril de 2023.

 
Olá, pessoas! Sejam bem-vindos a mais uma edição do Boletim de Anelândia.
E nosso tema de hoje é sobre algumas das minhas histórias inacabadas, ainda mais da época em que eu escrevia nos meus cadernos.
A maioria delas cheguei até a postar em algum lugar, mas vida e outras coisas fizeram com que eu não as continuasse.
Estão preparados para conhecê-las?
Bora então!

A autora que mais começa do que termina

Nesses meus mais de 15 anos - praticamente 20 no ano que vem - escrevendo minhas histórias e sempre com mais ideias do que tempo ou até disposição, acabou que aconteceu de muitas eu acabar começando e não terminando. Especialmente as que comecei na adolescência e como jovem adulta - lembrem que eu sou uma pessoa com 30 já.
E bom, admito, que no meu começo como escritora, quando era só hobby ou algo que eu fazia mais para diversão, eu não tinha tanto compromisso com o ato de escrever e muito menos de terminar.
Tudo bem que o primeiro livro que eu terminei eu já estava com 16 anos. Contudo, se for levar em conta a quantidade de livros que tenho e ainda estão incompletos, é bem maior do que quantos eu terminei mesmo.
Oficialmente, eu terminei estes aqui:
JV1, 2 e 3; O Diário da Escrava Amada; ASA (Versão 1); A Filha do Conselho; Contemporânea Erótica.

Ou seja, haja fogo no cy para começar, mas para terminar vai acabando. haha
(E lembrando que estou falando aqui sobre livros mesmo, porque se for levar os contos, eu terminei vários mesmo!)

Eu mesma vendo a lista de histórias que eu crio, escrevo e não continuo!


Falando um pouco sobre algumas inacabadas…

Resolvi separar um espacinho para falar um pouquinho sobre histórias que amo bastante, mas que eu ainda não terminei, seja por que motivo for.
Algumas delas só parei porque comecei outra logo depois ou eu perdi o arquivo ou fui atropelada pela vida na época e perdi a vibe… Enfim, muitos motivos!
Espero que gostem de conhecer um pouco sobre elas!

Sasaki, a mulher samurai

Essa aqui foi uma das primeiras que eu postei no Nyah Fanfiction, antes até do DEA.
É sobre uma onna bugeisha - que nada mais é do que mulher samurai, só não conhecia o termo na época - e ela vai contando a história de vida dela. Sobre ser rejeitada pela própria mãe, pois ela é a primogênita da família, só que ela queria um menino.
Ela acaba sendo treinada pelo pai e quando tem idade suficiente ela sai de casa para trabalhar como samurai.
Eu sei que isso nem deve ter tanta relação com o que aconteceu mesmo nesse período no Japão, mas era uma história bem gostosa de escrever.
Na minha cabeça, eu já tenho o final dela, que tá planejado para ser uma desgraceira que só! Por outro lado, preciso talvez mexer muita coisa para continuar.


As Princesas Gêmeas

Em resumo é A Princesa e a Plebeia - sim a da Barbie - misturado com ASA.
Nunca falei isso aqui, mas eu tenho algumas histórias que quando eu imagino na minha cabeça, acabo vendo os personagens desse livro que eu amo muito.

É uma história medieval, com castelos, princesas e claro, uma guerra né?
Nem é tanto spoiler, mas a mãe das gêmeas - que é a rainha - ficou grávida delas antes de ser desposada pelo rei, então ela forjou tudo para se proteger. Porém, o rei ao ver que eram duas meninas, quis se desfazer de uma delas e deu a empregada que teve um natimorto - mas que era um menino. Inventando assim toda uma história para todo mundo!
No seu leito de morte, ambos revelam os segredos e agora a rainha pode procurar a sua filha perdida, porém ela tem que lidar com uma crise no reino.
Sua outra filha, não querendo se casar com o rei de um reino vizinho, simplesmente foge e acaba se encontrando com a sua irmã gêmea e o destino delas finalmente se encontra.
É um enredo um cadinho complexo, mas eu gosto bastante e nos meus planos vai dar é muita treta.
Essa eu parei porque estava num HD antigo e nem sei se vou conseguir recuperar, mas eu estava no comecinho do capítulo 3 nela e eu publiquei 2… Então, não é impossível de continuar!

Entre os punhos e a arena

Essa aqui é uma das loucuras que eu cometo de escrever coisas inspiradas em mim e no meu “conje”. Só que essa chega a ser na cara dura mesmo!
Basicamente, temos a personagem jornalista e o personagem que é lutador. Eles se conhecem na adolescência, enquanto treinavam karatê numa academia. Ela era bem ruim em combate, mas ótima em teoria e ele, um ótimo combatente. A menina era um pouco excluída do grupo e como ele era o aluno, acabaram se tornando companheiros de treino e amigos.
A vontade do garoto era ser o melhor da academia, desafiando assim a pessoa que ocupava o posto no momento. Contando com a ajuda do seu sensei e da amiga, ele treina para tal.
Porém, no dia do grande combate - que se tornou um evento enorme - ela acaba saindo de mudança para outra cidade, por causa de um novo emprego do pai da família.
Assim, eles acabam separados por anos, até se reencontrarem.
Eu sei que o nome dessa história é horroroso, mas ela está nos meus planos de reescrever - deve ser a próxima que vou pegar para mexer - e esse nome vai sair. Fé na deusa!
Só parei ela porque eu me engajei no DEA na época.
Inclusive, vou deixar esse trecho dela aqui, porque é um dos melhores trechos de Anelândia todinha:
 
O toque fez o instinto de defesa dele se ativar. Marc virou o corpo, com o punho fechado. Amélia agarrou o soco. O olhar dele se arregalou, impressionado. A garota falou:
    – Você ainda começa com a direita!


Amor de Verão

Essa aqui é inspirado em música japonesa, de novo! Dessa vez, na Ayumi Hamasaki e em Summer Diary.
É uma história curta, nos meus planos, onde uma garota vai passar um tempo num local de praia e acaba se apaixonando pelo dono da pousada em que fica, se envolvendo com ele e tudo o mais que tem direito.
A ideia era ter cinco capítulos, mas assim como Princesas Gêmeas, está perdida no HD e nem sei se vai dar para recuperar.
Mas, era bem divertido de escrevê-la!


Guilty Angels

Essa aqui é um dos amores da minha vida! E uma exceção, porque esse projeto não era só meu, mas em parceria com a minha amiga (e maior fã): Ingrid.
Eu não lembro de onde surgiu, mas a história é basicamente sobre uma academia de música que forma novos artistas para o mercado. Temos dois protagonistas, que são o Niels e a Shayera. Ele é amante de rock, mas acabou sendo escalado para uma boyband com mais três garotos, que viraram seus amigos. Só que o desejo é ter uma banda e ele não sabe como resolver isso.
Ela é a aluna novata, mas que logo nos primeiros dias acaba revelando um enorme potencial e posteriormente acaba sendo até adiantada de “ano” na academia.
Mas, a história começa porque Shayera perde uma letra de uma música que escreveu, o Niels acaba encontrando e fica em busca da dona da canção.
Era uma história tão divertida de escrever, porque eu amava a dinâmica dos capítulos entre os dois personagens. (Sem contar que eu brinco que o Niels é um JV 2.0.)
O projeto só parou porque a gente parou com ele também! Mas, tem praticamente mais de vinte capítulos dele.
(Inclusive, o nome do primeiro capítulo é “o Bias que queria ser um deus do rock”. Na moral, eu fui luz com esse capítulo!)


Mate-me se for capaz (Pseudônimo Kyon Hiryu)

Lembro de ter falado brevemente sobre esse livro na edição sobre ter pseudônimo, mas ele também entra na leva dos que ficaram inacabados.
A história - que eu tinha pensado numa ideia mais medieval - é sobre uma briga por herança entre a madrasta e a enteada, após o falecimento do pai da família.
É uma história de ação, com aquelas pegadas de agentes, com as duas praticamente e quase se matando por causa de dinheiro (mais a madrasta que a filha).
Essa história ainda tenho salva num drive, eu só não continuei mesmo, de vez em quando não tem um bom motivo.
 
 

Esse daqui eu nunca vou terminar de escrever…

E dentre tantas inacabadas, claro que existe aquelas que realmente desisti e não vou terminar mesmo. E para a sorte de vocês, é só uma e vou falar dela rapidinho.

Sayonara Days

A começar que esse nome é horroroso, num sei o que tinha na cabeça quando pensei nele.
Da forma que o JV foi pensando para homenagear os meninos, pensei nessa história para homenagear as meninas do ensino médio. A ideia era só ser um grande apanhado das nossas histórias reais da época, usando apelidos nos nomes para evitar processo.
Mas, os anos passaram e bem, até tinha um roteiro pros capítulos, mas eu não iria me lembrar sequer da metade dos acontecimentos.
Enfim, fica de lembrança os poucos capítulos que escrevi dela, porque não vou terminar!

 

Tem algum problema em não terminar os livros?

Vocês devem ter chegado nessa altura dessa edição assim: Garota, quanta coisa você nunca terminou né? Tem vergonha não?
Olha, por um lado confesso que até tenho vergonha, não de não terminar, mas talvez pela minha falta de foco e um cadinho da minha afobação adolescente que começou a escrever muita coisa e fazia por diversão.
Mas, escrever é um tipo de arte e é um processo pessoal para cada autor. E bem, eu sou a pessoa que menos julga outros autores seja pelo que eles façam.
Pode ser se comece uma história e depois perca a vibe, perca os arquivos. Enfim, são muitos motivos que causam este abandono!
E realmente ter histórias que começam e não sabemos como terminar e só deixamos para lá mesmo, o que é o caso da última que contei por aqui.


Bem, pessoal, é isto! Espero que tenham gostado da edição de hoje.
Até o próximo Boletim de Anelândia!

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