quarta-feira, 31 de julho de 2024

Boletim de Anelândia: #25 - Músicas que escrevi para meus livros (Edição especial)


 
Olá, pessoal!
Boas-vindas a mais um “Boletim de Anelândia” e numa edição mais do que especial, pois este é o nosso número 25! *Todos comemora*
E nada mais justo do que falar sobre uns detalhes super especiais dos meus livros - até porque a newsletter tá aqui para isso: as músicas que eu já escrevi para alguns livros meus.
Então, sem mais enrolar... Bora começar!

De onde veio essa ideia maluca de escrever músicas?

Uma coisa é fato: Música é uma das coisas que mais permeia a minha vida. Tanto que em vários momentos – inclusive quando estou escrevendo – acabo por colocar alguma coisa.
Quando era mais nova e até mais criativa e pensava nas minhas histórias quase como uns animes que eu escrevia. (Meu sonho de princesa é receber adaptação de alguma obra minha em versão animada!) Então, era óbvio que o eu adolescente pensava nas aberturas e encerramentos dos benditos. Inclusive, chegava a ter até insert song/chara song (bem otaka fã de seiyuu essa ideia).
Depois de uns anos que as músicas se tornaram mais um recurso narrativo do que qualquer outra coisa. Assim como outros aspectos da minha escrita, ela também evoluiu.  

Algumas delas são...

Mirror Magic (As Super Agentes)

Um hit clássico dentro das terras de Anelândia (brincadeiras à parte). A minha ideia é essa música ser um feat entre a Amélia e a cantora pop Cammy (nome a mudar). Até porque as gatas são bem parecidas e como agente acaba fazendo de tudo um pouco, a nossa Amélia faz ponta de cantora.

Eis um trecho:
"Você consegue ser diferente?
Se olhando no espelho, todo dia
e sempre ver a mesma expressão cansada
Cansada da mesmice
Do mundo, das pessoas, das coisas
Tudo é tão vazio
que este vazio se reflete no seu espelho".

Liberte a Diva em Você (As Super Agentes) 

Outro clássico atemporal em Anelândia! Digamos que essa é a música de debut de nossa queria Cammy, onde a ideia é sobre aquilo que toda adolescente já fez: botou música alta no quarto (ou outro ambiente) e se imaginou cantando num show, até com a escova como microfone.

Eis o trecho:
"Corre, coloca uma roupa
se enfeita toda
Prepara a sala para o seu show
Arrasta coisas aqui e lá.
Escolhe uma música
A escova é o microfone!
É hora!"  

Caído na Magia (MB)

Apenas clássicos nesta edição sobre músicas. A ideia desta é ser a música de abertura do possível (um sonho distante) anime de Mago Belo, onde o menino Dimitri conta sobre como simplesmente do nada ele caiu no mundo mágico.

Eis um trechinho:
"Um dia desses, podia-se dizer
entre aspas: "que eu era normal"
Mas um dia, no meio de um temporal
um raio me atingiu e quando acordei
estava num mundo maluco e bizarro"


Garota Alaranjada (Guilty Angels)

Um mais recente, mas nem por isso menos icônico. Esta é da história que escrevia com minha amiga e leitora Ingrid. Ela é uma homenagem do Niels (o protagonista que eu escrevia) para a Shayera (a personagem que ela escrevia), como o encontro dos dois fez a inspiração
 do garoto voltar.

Um trecho para deleite:
"Andava triste e sozinho
Guardava tudo para mim
Sentimentos selados e agoniantes
Me torturavam diariamente
Eu não tinha inspiração
Não tinha vontade para nada
Pensava em quanto tempo mais iria suportar
Pensava em desistir, deixar tudo para lá
Não havia caminho para seguir"


Claro que tem outras tantas, não vou falar sobre todas para não deixar aqui extenso demais!

 

Um livro onde músicas são importantes...

Apesar de alguns livros meus terem músicas, apenas em uma das minhas histórias ela tem realmente um grande papel, seja para os personagens ou para a história em si. Sim, estou falando de As Aventuras de Jimmy Wayn, onde temos a banda Riot of Hell e eles, de vez em quando ousam escrever algumas músicas.

São elas...

Porque ele é virgem (JV1)

Obviamente, a música que é apenas um resumo da vida do pobre Jimmy. Sabemos que a piada e a zoação foram longe demais... Ainda bem que a situação muda.  

Um trecho:
"Para os garotos virgindade é ruim
É por isso que a perdem mais cedo
Mas existe um cara
que não quer que seja apenas uma coisa carnal.
Ele quer que seja um dia lembrado
para sempre!
Para isso ele deve tentar
achar a garota
a garota perfeita
a pessoa certa
Mas isso é difícil, difícil demais"

O Soldado e a Deusa (JV2)

Representando tudo o que o menino Jimmy sobrevive no segundo livro, resolve escrever essa música inspirada nos sonhos que ele tem como Samira sendo a Afrodite e ele sendo um soldado dela.

Pequeno trecho:
"A Deusa que precisa de proteção
é defendida por um capitão
em meio a uma guerra entre os deuses
Ele se esforçará para cumprir
Sua missão
Seu destino
E sua paixão"

 

Despedida (JV3)

Não posso comentar tanto sobre, pois é um enorme spoiler de um acontecimento do livro. Mas, essa é escrita pela Samira, como uma homenagem a uma pessoa que ela nunca irá conhecer.
Mas, um trecho em primeira mão para vocês:

"Uma dor tão grande
Nem disse olá e devo dizer adeus
Como se despedir de alguém assim?
Mesmo que não queria, é uma despedida!"


Tem letra, mas num tem melodia...

Pois é, agora vocês devem estar se perguntando: E esse tanto de música? Onde posso ouvir?
Então... Lamento informar, mas elas “todas” só existem completas na minha cabecinha maluca.
Eu não sei tocar um acorde e nem uma nota em nenhum instrumento, quando mais montar uma música inteira.
Até tenho uma ideia dos estilos que cada uma delas tem, mas precisaria da ajuda de outras pessoas para poder transformar em uma música mesmo. Quem sabe um dia, nova edição do JV, não tenho a letra cifrada no final né?
O que vale é que eu já tenho essas letras, então é um passo andando para as outras partes. (Se bem que devem rolar umas adaptações para caber e tal, mas nem sei).
Quem sabe um dia tenha elas bonitas e cheirosas e prontinhas para serem ouvidas pelos leitores.
Enquanto isso, vamos ficando apenas com a montagem das playlists
.
E para fechar a edição, deixo para vocês um vídeo super antigo do canal de autora, onde eu pago mico e dou uma palhinha de algumas das músicas (e de outras) que falei aqui.



 
E estou muito feliz de termos alcançado a marca de 25 edições do Boletim de Anelândia. Aos trancos e barrancos, pós uma pausa de quase um ano, mas seguimos. É sempre muito divertido poder falar sobre meus livros, independente do meio, e também colocar alguns
pensamentos meus para fora.

Obrigada por acompanharem até aqui e espero que fiquem para mais!
Até o próximo “Boletim de Anelândia”!

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