sexta-feira, 28 de março de 2014

Capítulo 3 - Trabalho sujo

Mais tarde, ainda no sábado, num momento em que minha esposa foi tomar banho, resolvi continuar a leitura de seu diário.

"Bom dia diário,
passou-se mais um dia e dessa vez estou me sentindo suja. Assim que acabar de contar tudo, vou tomar uma boa ducha. Ontem, depois de escrever, apenas fiquei no meu quarto sem nada para fazer.
Assim que Makoto voltou do seu trabalho, fui jantar com ele. Seguido do jantar, ele me chamou para o quarto. "Coisa boa é que ele não me pedirá". Pensei eu, a caminho do quarto. Ao chegarmos, ele me pediu para tirar as roupas. Assim ele também fez. Diferente do dia anterior, Makoto se deitou primeiro. Fiquei olhando para ele, que me chamou:
–Vem, Kazuko! Você fica por cima hoje.
Aproximei-me e subi em cima dele, mas o pênis dele estava meio estranho, perguntei:
–Por que ele está assim? (Não tem como ele me penetrar desse jeito.)
–Ora, eu não estou excitado. Você vai me fazer ficar.
–Com a boca?
–Exatamente.
Caramba, das histórias que ouvi, essa é a coisa mais horrível que uma escrava faz. Aquela coisa, não muito bonita (e nem saborosa) na sua boca. Ainda tinha que engolir, em alguns casos. Sem contar o fator que eu não tinha a mínima ideia de como se fazia.
–É que eu nunca fiz isso.
–Agora é hora de aprender. O que você fizer, é melhor do que nada.
Fiz uma careta para Makoto, peguei o pênis dele e coloquei na boca, tentando fazer alguma coisa. Em certo momento fui fundo demais e me engasguei. Afastei-o e tossi. Makoto resolveu me aconselhar:
–Imagine que é um sorvete de baunilha, faça como se estivesse comendo um sorvete."

Por que eu falei isso? Esperem que vocês verão!

"Como assim sorvete? E de baunilha? Não tem gosto de baunilha, tem de abacaxi. E EU ODEIO OS DOIS!
E lá fui eu tentar de novo, seguindo o conselho de Makoto. A imagem do sorvete veio a minha mente e fechei os olhos. Comecei a lamber de um lado a outro e a chupar. A coisa dele se mexia, parecia estar dando certo.
Só que... Eu tenho uma mania esquisita com o sorvete. Gosto de sentir o gelado por entre meus dentes, por isso eu "mordo" sorvete. Como faço isso normalmente, fui morder o "sorvete". Mas o sorvete era mais carnudo que o normal, então apliquei mais força. Minha mordida foi seguida de um grito e um puxão que afastou minha cabeça.
–Por que você mordeu?!
–É porque... Eu mordo o sorvete.
–Você não pode morder.
Então, Makoto se levantou e mordeu meu seio esquerdo. Dei um grito de dor e quase acertei um tapa nele, que segurou.
–Isso é para você ter uma ideia do que fez comigo. - Ele se deitou novamente - Apesar da mordida, seu oral funcionou. Vem logo!
Fiquei mais em cima dele, na posição de cavalgada. Makoto me ajudou, ou melhor, ajudou o pênis dele a entrar em mim. Recebi com dor e dei uma relaxada longa para acostumar com ele dentro. Em seguida, inconscientemente e instintivamente, comecei a subir e descer. Olhei para Makoto e ele estava gostando."

Admito que ri desse comentário da baunilha e do abacaxi.
E quanto a mordida... Bem... acho que vocês devem ter imaginado como foi dolorido, ainda mais sem aviso. Kazuko mordeu a parte mais sensível e essencial do corpo masculino. E como isso no corpo dela são os peitos... Expliquei a minha mordida. Precisava saber o que senti.
E que tipo de pessoa morde sorvete? Tento entender essa mania dela até hoje. Pelo menos, ela nunca mais me mordeu.

"-Faça isso um pouco mais rápido.
Precisava de apoio para isso. Apoiei minhas mãos nas costelas de Makoto e fiz o mesmo movimento mais rápido. Com o tempo, eu aumentava a velocidade e podia ouvir a respiração de Makoto bem mais forte e sentir seus batimentos também. Senti-o pulsar dentro de mim.
Depois de diversas caretas (sim, estava olhando para ele), Makoto gozou e respirou de alívio. Parecia satisfeito.
Sai de cima dele e me deitei ao seu lado e ele estava sorrindo. Deu-me boa noite. Respondi e dormimos. No café-da-manhã, ele me falou uma coisa:
–Kazuko, vou te levar ao médico.
–Médico?
–Sim, uma ginecologista. Pra lhe receitar um remédio, não quero filhos agora.
–Tudo bem, Makoto.
Depois do café, Makoto saiu para o trabalho e eu voltei para o quarto.
Agora deixe-me ir, preciso mesmo tomar um banho."

E assim acabou esta anotação.
Nem estranho ela ter nojo de mim, isso é até normal. Transar com um homem que mal conhece e ele ainda faz você chupá-lo? Acho que nem eu ia gostar disso.
Olhei para trás e vi a porta do banheiro da suíte fechada. Como Kazuko geralmente demora em seus banhos, decidi continuar lendo mais um pouco.

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